23/08/2020
Depois que me formei em Psicologia, me especializei em Psicopedagogia Clínica e Institucional, que ampliou meu conhecimento acerca do aprendizado como um todo, mas especialmente da criança.
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Nesse mesmo período trabalhei em uma escola, na Educação Infantil, mas não como psicóloga. Isso me permitiu conhecer mais a fundo o comportamento da criança, seus vínculos, as formas de se relacionar, sua linguagem, compreensão, e tantas outras coisas. Foi um tempo de muito aprendizado, muito conhecimento adquirido e experiência. Seguia cada vez mais encantada com a criança, principalmente da primeira infância, período no qual muitas dificuldades podem ser prevenidas.
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Na minha vivência como psicóloga sentia falta do afeto, ou melhor, da demonstração do afeto durante os atendimentos (não que fosse proibida disso, mas não me sentia permitida nem à vontade para tal comportamento). Eu precisava saber como mudar isso!
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Estes questionamentos e outras situações me fizeram buscar algo mais, algo que fosse mais significativo, que pudesse mostrar para a criança que eu, mesmo adulta, estava lá para ela, que ela era compreendida e aceita.
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Dessa forma cheguei à Psicomotricidade Relacional, que me fez aprofundar a visão do ser, do estar, do sentir, permitir, facilitar. Aprendi a fazer parte da relação, aprendi a ficar no nível da criança sem deixar de ser o adulto da relação.
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