
12/08/2025
Ela é a mulher do ‘eu dou conta’. Aquela que, de tanto dar ao mundo, esqueceu
de se dar a si mesma.
Chega ao consultório com a alma cansada: ‘Estou perdida’, ‘Não sei o que
quero’. Essa desconexão não é só mental; ela reverbera em cada célula, uma
história guardada que o corpo teimosamente expressa. Aprendeu a silenciar
seus anseios, a não ser ‘demais’, e essa crença, muitas vezes vinda de uma
infância sem espaço para o “ser”, deixou marcas profundas.
Essa ‘salvadora’ incansável ofereceu sua essência a todos, menos a si. Sua
disponibilidade ilimitada corroeu seu próprio valor, e agora, na metade da vida,
vê padrões se repetindo, atraindo situações que espelham sua falta de auto
apreciação. Ela se orgulha de sua ‘força’, mas a raiva silenciada explode em
descontrole, e o autoabandono a mantém estagnada.
É aqui que a Microfisioterapia se revela como um respiro, um
reencontro.
Não deciframos palavras, mas escutamos o corpo. Através de toques suaves,
acessamos as memórias celulares ,registros invisíveis de traumas, palavras não ditas. A Microfisioterapia age como uma chave, permitindo ao
organismo liberar essas ‘cicatrizes’ profundas que impedem o fluxo da vida.
É um convite para o seu corpo liberar o que não serve mais. Não é sobre ser forte, mas
sobre a liberdade que a liberação traz. É dar ao seu corpo a chance de
reescrever sua história, transformando o autoabandono em autocuidado e
permitindo que ela finalmente possa SER.
Permita-se escutar o que seu corpo tem a dizer. Ele carrega a sabedoria para retomar a saúde física e emocional.