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Dra. Eliza Rocha Neurologista, Juiz de Fora (2025)

19/06/2024

Como Viver até os 100 e os segredos das Zonas Azuis

Embarque em uma jornada fascinante pelo documentário "Como Viver até os 100" e desvende os segredos por trás da longevidade extraordinária das "Zonas Azuis", regiões do mundo onde as pessoas vivem vidas longas e saudáveis.

Descubra os pilares fundamentais para uma vida centenária: alimentação balanceada rica em vegetais, atividade física regular adaptada à idade, convívio social frequente, um propósito de vida que traga significado e realização, práticas para manter uma mente ativa e positiva, gerenciamento de estresse e relacionamentos fortes e duradouros.

O Documentário é um convite para repensar nossos hábitos e uma inspiração com os exemplos que alcançaram uma vida plena e feliz.

12/06/2024

Estudo sugere que mudanças no estilo de vida podem melhorar função cognitiva em Alzheimer

Estudo randomizado testou programa de intervenção em estilo de vida para pessoas com Alzheimer precoce.

O programa incluía (1) uma dieta baseada em alimentos integrais, minimamente processados, à base de plantas, com baixo teor de gorduras saturadas e baixo teor de carboidratos, (2) exercícios de intensidade moderada, (3) técnicas de gerenciamento de estresse e (4) participação em grupos de apoio.

Participantes do programa apresentaram melhora na função cognitiva, além de redução de um biomarcador da doença (a proteína beta-amiloide).

05/06/2024

Conexões sociais fortalecem o cérebro

As conexões sociais, como os laços com amigos, familiares e comunidade, são tão importantes para a saúde do cérebro quanto uma dieta balanceada e exercícios físicos.

Diversos estudos demonstram que o isolamento social pode ter efeitos negativos no funcionamento cognitivo, aumentando o risco de doenças como demência.

Por outro lado, manter uma vida social ativa traz diversos benefícios para o cérebro. Interagir com outras pessoas estimula a produção de neurotransmissores como a oxitocina e a dopamina, que promovem sensação de bem-estar, reduzem o estresse e protegem as células cerebrais. Além disso, as conexões sociais proporcionam oportunidades para aprendizagem, novas experiências e desafios mentais, que contribuem para manter o cérebro ativo e engajado.

Portanto, cuide das suas conexões sociais! Converse com amigos e familiares, participe de atividades em grupo e faça novos conhecidos. O seu cérebro agradecerá!

29/05/2024

A depressão no idoso, muitas vezes subestimada e confundida com os desafios naturais da idade, é um problema de saúde mental que requer atenção e tratamento adequado. Ela se manifesta de diversas maneiras, incluindo:

•⁠ ⁠Sentimentos negativos: Tristeza profunda, desânimo, pessimismo, culpa e inutilidade.

•⁠ ⁠Perda de interesse: Apatia por atividades antes prazerosas, retraimento social e isolamento.

•⁠ ⁠Mudanças no sono e apetite: Dificuldade para dormir ou dormir demais, perda ou aumento do apetite.

•⁠ ⁠Problemas físicos: Dores sem causa aparente, fadiga, cansaço e falta de energia.

•⁠ ⁠Pensamentos negativos: Ideias suicidas e de morte, especialmente em casos graves.

É importante lembrar que a depressão não é um sinal de fraqueza ou um processo normal do envelhecimento. Ela é uma doença real e tratável que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do idoso. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado com terapia, medicações e outras intervenções, são essenciais para auxiliar o paciente a recuperar sua qualidade de vida e bem-estar.

19/05/2024

É comum que idosos com demência se recusem a tomar seus remédios, o que pode gerar frustração e preocupação nos cuidadores.

Abaixo, algumas dicas para lidar com a recusa de medicação:
•⁠ ⁠A recusa do paciente não é um ato de rebeldia ou má vontade. É resultado da confusão e desorientação causadas pela demência.
•⁠ ⁠Utilize linguagem simples e direta para explicar ao paciente a importância da medicação e seus benefícios.
•⁠ ⁠Ofereça o medicamento em um local calmo e livre de distrações. Nesse momento é importante manter a TV desligada, evitar barulho e muitas pessoas.
•⁠ ⁠Algumas medicações podem ser maceradas para facilitar a administração. Converse com o médico assistente para mudar para apresentações em gotas ou que possam ser trituradas.
•⁠ ⁠Tente ofertar as medicações junto com alimentos que o idoso goste.
•⁠ ⁠Caso o paciente insista que não vai tomar, tente novamente mais tarde. Evite entrar em conflito com o paciente, isso seria muito estressante para ele e o deixaria ainda mais irritado.

15/05/2024

Ansiedade na Terceira Idade

A ansiedade, muitas vezes confundida com o envelhecimento natural, é um problema comum entre os idosos, afetando cerca de 10% dessa faixa populacional. Ela se manifesta de diversas formas, como preocupação excessiva, inquietação, pensamentos negativos e sintomas físicos como sudorese, tremores e palpitações.

É importante estar atento aos sinais, pois a ansiedade pode prejudicar significativamente a qualidade de vida do idoso, interferindo em suas atividades diárias, relacionamentos e sono.
Felizmente, com o diagnóstico e tratamento adequados, geralmente através de terapia e/ou medicação, a ansiedade pode ser controlada e permitir que o idoso viva uma vida mais plena e feliz.

08/05/2024

O ambiente calmo e seguro em casa, reduz a agitação do paciente idoso com demência.

O mundo pode ser confuso para quem tem demência. Por isso, a gente precisa criar um cantinho tranquilo e seguro em casa para nossos idosos se sentirem bem! O contrário também ocorre. Ambientes estressores, agitam o idoso com demência.

Aqui vão algumas dicas para um ambiente calmo e seguro em casa:

Silêncio:
•⁠ ⁠Abaixe o som da TV e outros aparelhos.
•⁠ ⁠Desligue quando não os estiver usando.
•⁠ ⁠Vidros duplos ajudam contra barulho da rua.

Luz suave:
•⁠ ⁠Luzes fortes agitam.
•⁠ ⁠⁠Use lâmpadas amarelas ou abajur. ️
•⁠ ⁠Luz natural é ótima! Abra as cortinas durante o dia.

Rotina: ️
•⁠ ⁠Crie horários fixos para comer, dormir e se banhar. ️
Isso ajuda a evitar confusão e ansiedade.

Comunicação: ️
•⁠ ⁠Fale com calma e clareza, olhando nos olhos.
•⁠ ⁠Evite gritar ou discutir.

Segurança:
•⁠ ⁠Tire tapetes soltos, fios e objetos pontiagudos.
•⁠ ⁠Ilumine bem o ambiente, principalmente à noite.
•⁠ ⁠Use luzes noturnas nos corredores, quartos e banheiro.

Lembre-se cada idoso é único. O que funciona para um pode não funcionar para outro. O importante é observar as necessidades e preferências do seu familiar e adaptar o ambiente de acordo.

05/05/2024

É comum idosos com demência coçarem e até machucar sua pele.

Isso frequentemente está associado a:
•⁠ ⁠pele mais seca e frágil, o que pode causar coceira e irritação
•⁠ ⁠idosos com demência podem ter alucinações de insetos ou outros pequenos animais na pele, o que os leva a coçar e se machucar
•⁠ ⁠efeitos adversos de medicamentos
•⁠ ⁠e comumente, pode estar relacionado a um comportamento impulsivo e repetitivo, que ocorre de forma involuntária e pode estar relacionado a ansiedade.

Cuidados para reduzir o impacto desse comportamento são:
•⁠ ⁠Manter as unhas bem cortadas
•⁠ ⁠⁠hidratar a pele com cremes preferencialmente sem cor e fragrância
•⁠ ⁠⁠estimular hidratação oral
•⁠ ⁠⁠tentar mudar o foco da atenção do paciente com atividades cognitivas ou físicas
•⁠ ⁠avaliar indicação de tratamento medicamentoso para controle dos sintomas ansiosos.

01/05/2024

Mudar de hábitos, mesmo quando sabemos que são importantes para nossa saúde e bem-estar, pode ser um desafio. Isso porque os hábitos se formam através da repetição e se tornam automáticos, dificultando a sua modificação.

Além disso, muitas vezes os hábitos que queremos mudar estão relacionados a recompensas imediatas, como o prazer de comer uma comida gostosa ou o relaxamento de assistir TV.
Já as mudanças de hábito geralmente levam tempo para trazer resultados visíveis, o que pode desmotivar as pessoas.

Mesmo com essas dificuldades, é importante lembrar que mudar de hábitos é possível.

E como fazer?
•⁠ ⁠Comece pequeno: escolha um hábito por vez;
•⁠ ⁠Metas realistas: defina metas desafiadoras, mas alcançáveis;
•⁠ ⁠Crie um plano: defina como você vai alcançar seus objetivos;
•⁠ ⁠Seja paciente: mudança leva tempo, persista!;
•⁠ ⁠Apoio: converse com amigos, familiares ou um profissional;
•⁠ ⁠Comemore os sucessos: reconheça suas conquistas;
•⁠ ⁠Não desista: se tropeçar, levante-se e continue!

28/04/2024

O que é o sistema glinfático?
Imagine um sistema de limpeza incansável trabalhando nos bastidores do seu cérebro, eliminando resíduos e toxinas para manter tudo funcionando perfeitamente. Esse é o papel crucial do sistema glinfático, um sistema de limpeza do nosso sistema nervoso central, recentemente descoberto.

O sistema glinfático se vale de um mecanismo único: os espaços perivasculares. Esses espaços microscópicos, que circundam os vasos sanguíneos no cérebro, servem como canais para o fluxo do fluido cerebrospinal, que carrega consigo os detritos celulares e outras substâncias indesejáveis, ou seja, as toxinas que acumulamos no nosso cérebro.

Durante o sono, o sistema glinfático entra em ação de forma mais intensa. Com o cérebro relaxado, os espaços perivasculares se expandem e o fluxo do fluido cerebrospinal se intensifica, permitindo uma limpeza profunda do tecido cerebral. Essa "lavagem" noturna é crucial para a saúde cerebral, pois previne o acúmulo de toxinas que podem levar a doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.

Em resumo, o sistema glinfático é um sistema de transporte de toxinas essencial para a saúde do cérebro, prevenindo assim o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

24/04/2024

Espasmos musculares durante o sono: O que são e quando se preocupar?

É comum sentir alguns espasmos musculares durante o sono, principalmente ao adormecer. Esses espasmos, também chamados de mioclonia do sono, são geralmente inofensivos e afetam a maioria das pessoas em algum momento da vida.

No entanto, se os espasmos forem frequentes ou intensos, acompanhados de outros sintomas como sonolência diurna, fraqueza muscular ou alterações na fala, é importante uma consulta com neurologista para descartar outras causas possíveis, como distúrbios neurológicos ou do sono.

21/04/2024

Estresse e Insônia: Uma Dupla Problemática

O estresse e a insônia são duas condições que frequentemente se alimentam uma à outra, criando um ciclo prejudicial à saúde. O estresse libera hormônios como cortisol e adrenalina, que interferem no sono ao aumentar a frequência cardíaca, a respiração e a atividade mental.

Isso torna difícil adormecer e permanecer dormindo, levando à fadiga, irritabilidade e dificuldade de concentração. A privação do sono, por sua vez, aumenta os níveis de estresse, perpetuando o ciclo.

É importante buscar formas de gerenciar o estresse, como exercícios físicos, técnicas de relaxamento, terapia e as vezes tratamento medicamentoso, para quebrar esse ciclo e melhorar a qualidade do sono.

Dra. Eliza Rocha Neurologista

19/06/2024

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