10/04/2025
Sim… eu tô feliz.
Com minha vida, minha maternidade , com minha profissão, com o que venho construindo…
Mas também tô cansada.
Emocionalmente cansada.
E não é só o cansaço físico — é o emocional também.
O peso de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo,
a necessidade de dar conta, de estar presente,
de amar direito, de (co)responder a tudo,
de cuidar de mim e dos outros.
E não é porque tá tudo errado —
é porque eu tô dando tudo de mim.
Felicidade não é a ausência de cansaço — às vezes é até consequência dele.
É aquela sensação de estar fazendo o que importa, mesmo quando é difícil.
E é um paradoxo lindo, na verdade.
Porque mostra que eu não tô afundada — eu tô viva.
Tô sentindo as duas coisas ao mesmo tempo:
cansaço e alegria, peso e gratidão, limites e amor.
Não é uma felicidade rasa, plastificada.
É uma felicidade de mulher real —
que sente tudo com profundidade,
que ama de verdade,
que cuida de si e dos outros,
e que também tem dor.
Não tô em colapso.
Tô em movimento.
Mesmo cansada, tô inteira.
E isso, pra mim, já é força