Débora Lopes - Psicóloga - CRP 06/69296

Débora Lopes - Psicóloga - CRP 06/69296 "O primeiro fato que nos interessa, como psicólogos, é que o pensamento entre em cena.

Willian James"

Pós Graduada em Obesidade e Emagrecimento

Pós Graduada em Acupuntura

02/01/2022
Embora esteja disseminado em nossa sociedade que a depressão é uma doença (e logo deveria ser tratado como outras patolo...
24/08/2021

Embora esteja disseminado em nossa sociedade que a depressão é uma doença (e logo deveria ser tratado como outras patologias) muitos ainda têm dúvidas do que é bom para a depressão. Terapia? Medicamentos? Força de vontade? O que realmente constitui a cura para essa condição? A fórmula é a mesma para todas as idades?
Esse assunto, na verdade, não é tão complicado quanto parece!
Você já se perguntou como tratar a depressão sozinho? Ou se isso é realmente possível? Como algumas pessoas acreditam que esse transtorno mental é, na verdade, excesso de tristeza, pensam que é possível combatê-lo sem a ajuda de um profissional.
A tristeza é uma emoção passageira. Embora seja considerada desagradável e muitos tentem evitá-la, é uma reação normal a diversas situações, como a morte de um ente querido, falhar em um projeto pessoal e terminar um relacionamento. As pessoas conseguem encontrar co***lo na tristeza e aprender lições que as tornam mais fortes para encarar a vida.
A depressão, por outro lado, não é passageira. Ela envolve as pessoas em desespero, apatia e desesperança. Elas passam a ignorar seus sentimentos, transferir feridas emocionais para terceiros, não ter energia para concluir atividades comuns do dia a dia e tentar preencher o vazio interior com elementos pouco saudáveis.
A depressão é diferente da tristeza, logo a ajuda do psicólogo e/ou psiquiatra é necessária. Alguns indivíduos podem requerer um tratamento multidisciplinar com medicamentos psiquiátricos para suavizar os sintomas depressivos e a psicoterapia para recobrar o bem-estar psicológico. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), em particular, apresenta bons resultados no combate à depressão.
Mas outras atividades podem contribuir para o tratamento! Atividades que você pode fazer em casa, também podem ajudar.
Sendo assim, a resposta para a perguntar “como tratar a depressão?” é a seguinte: não é possível curar a depressão totalmente sozinho. Afinal, quando estamos doentes, devemos procurar um médico, certo? É o mesmo com a depressão. O psicólogo deve ser procurado. É possível, apesar disso, enriquecer o tratamento com hábitos e atividades saudáveis, maximizando os seus benefícios.

Um gatilho na psicologia é um estímulo como cheiro, som ou visão, que desencadeia sentimentos ou acionam novos comportam...
08/07/2021

Um gatilho na psicologia é um estímulo como cheiro, som ou visão, que desencadeia sentimentos ou acionam novos comportamentos. Eles acontecem o tempo todo, por exemplo: Um anúncio de comida que pode despertar a sua fome. Porém, as pessoas geralmente usam esse termo ao descrever o estresse pós-traumático. Da mesma maneira que registramos os bons momentos e os transformamos em memórias afetivas, os momentos difíceis também f**am registrados através dos sentidos. Um gatilho é um lembrete de uma dor emocional ou até mesmo de um trauma passado, que pode levar uma pessoa a sentir tristeza, raiva, medo, ansiedade ou pânico. Uma das teorias sobre como os gatilhos funcionam, é quando uma pessoa está em uma situação ameaçadora, ela pode se envolver em uma resposta de luta ou fuga. O corpo f**a em alerta máximo, priorizando todos os seus recursos para reagir à situação. Uma das funções negligenciadas durante essa situação é a formação de memória de curto prazo. Em alguns casos, o cérebro de uma pessoa pode interpretar mal o evento traumático em seu armazenamento de memória e em vez de ser armazenada como um evento passado, a situação é rotulada como uma ameaça ainda presente e sempre que pessoa é lembrada do trauma, seu corpo age como se o evento estivesse acontecendo, retornando ao modo de luta ou fuga. O gatilho sensorial também pode causar uma reação emocional antes que uma pessoa perceba por que está chateada. Os sentidos também desempenham um papel importante na memória, e podem desencadear os gatilhos. A formação de hábitos também desempenha um papel importante no desencadeamento. As pessoas tendem a fazer as mesmas coisas da mesma maneira. Seguir os mesmos padrões evita que o cérebro precise tomar decisões. Por exemplo: Uma pessoa que sempre fuma enquanto está tomando um café. Quando essa pessoa serve um café, seu cérebro espera que ela siga a mesma rotina e acenda um cigarro.
Os gatilhos são úteis em alguns casos, mas evitar os gatilhos não tratará as preocupações subjacentes à saúde mental. Na psicoterapia, as pessoas podem processar as emoções relacionadas ao seu passado e entender como lidar com ataques de pânico e enfrentar seus gatilhos com menos angústia.

Quando sentimos que fatores externos estão fora de controle, concentramos em coisas que achamos que podemos controlar, c...
15/06/2021

Quando sentimos que fatores externos estão fora de controle, concentramos em coisas que achamos que podemos controlar, como exercício, peso e comida. Tudo mudou e, a atividade que mantemos regularmente, não é seguramente a mesma que tínhamos. Nesta altura da pandemia e de home office, a realidade é que a cozinha está à 1 ou 2 passos e o estresse pode criar falta de apetite, mas também a necessidade de driblar as várias tentações calóricas. Além disso, todas as desculpas são boas para esticar as pernas e ir até a cozinha. É compreensível que o coronavírus esteja causando muito estresse e ansiedade, e sabemos que tudo é muito incerto ainda. O sofrimento físico ou emocional aumenta a ingestão de alimentos ricos em gordura, açúcar ou ambos e embora a cultura de dieta nas redes sociais certamente não seja novidade, ela torna-se mais impactante quando associada aos gatilhos adicionais de isolamento e incerteza que nos acompanham desde o início da pandemia. E enquanto algumas pessoas conseguem tirar o melhor proveito disso, usando o tempo em casa para reorganizar, comer alimentos mais saudáveis ou ter tempo extra para se exercitar, para outras, estas mensagens constantes podem levá-los a cair em hábitos prejudiciais. As perturbações do comportamento alimentar ADORAM isolamento (gostam de se esconder do mundo exterior devido à vergonha ou culpa) e tudo o que tenha a ver com regras. A perturbação alimentar também inclui pensamentos obsessivos sobre comida, peso ou exercício. O isolamento e a perda de rotina podem exacerbar a perturbação do comportamento alimentar que habitualmente tendem a ser mais rígidas e têm problemas com a flexibilidade. Trabalhar e estudar em casa, pode dar alguma estrutura, mas é preciso não esquecer que as condições são “anormais”. E para todos! Os sinais mais habituais e que são característicos deste período que vivemos de estresse são: alterações de sono e apetite, impaciência e irritabilidade, tensão muscular, preocupação e baixos níveis motivacionais. Pode-se fazer muito para regular o estresse e a ansiedade e gerir estes tempos difíceis, mas se não conseguir fazê-lo sozinho é importante pedir ajuda especializada dos profissionais de saúde.

Os transtornos da comunicação incluem o transtorno da linguagem, o transtorno da fala, o transtorno da comunicação socia...
25/05/2021

Os transtornos da comunicação incluem o transtorno da linguagem, o transtorno da fala, o transtorno da comunicação social (pragmática) e o transtorno da fluência com início na infância (gagueira). Os três primeiros transtornos, caracterizam-se pelos déficits no desenvolvimento e no uso da linguagem, da fala, da comunicação social, respectivamente. O transtorno da fluência com início na infância é caracterizado por perturbações da fluência normal e da produção motora da fala, incluindo sons ou repetição das silabas, prolongamentos de sons de consoantes ou vogais, interrupção das palavras, bloqueio ou palavras pronunciadas com tensão física excessiva. Os transtornos da comunicação iniciam-se precocemente e podem acarretar prejuízos funcionais durante a toda vida.


O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual é caracterizado por limitações nas habilidades me...
20/05/2021

O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual é caracterizado por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras. A inteligência é avaliada por meio do Quociente de Inteligência (QI) obtido por te**es padronizados. A prevalência é maior no s**o masculino, tanto nas populações de adultos quanto de crianças e adolescentes. As taxas variam conforme a renda. a maior prevalência ocorre em países de baixa e média renda onde as taxas são quase duas vezes maiores que nos países de alta renda. Indivíduos com Deficiência Intelectual apresentam funcionamento intelectual signif**ativamente inferior à média. Possuem limitações signif**ativas nas áreas de habilidades como: - Aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, controle do próprio comportamento e organização em tarefas escolares e profissionais. – Comunicação e habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio, conhecimento, memória. Habilidades sociais/interpessoais (habilidades ligadas à consciência das experiências alheias, empatia, habilidades com amizades, julgamento social e autorregulação). A pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. A Deficiência Intelectual não é uma doença, e sim uma limitação; deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. As limitações podem ser superadas por meio da estimulação sistemática do desenvolvimento, adequações em situações pessoais, escolares, profissionais e sociais, além de oportunidades de inclusão social. Instituições como a APAE realizam trabalhos eficientes no sentido de promover o diagnóstico, a prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou autismo, refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com ha...
18/05/2021

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou autismo, refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal. O termo “espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com autismo. O autismo é apenas um dos transtornos que integram o quadro de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA foi definido pela última edição do DSM-V como uma série de quadros (que podem variar quanto à intensidade dos sintomas e prejuízo gerados na rotina do indivíduo). Outros exemplos de transtornos que fazem parte do espectro e que anteriormente eram considerados diagnósticos distintos são: a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento. Institutos de controle e prevenção de doenças americanos, como o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), estimam a prevalência do Transtorno do Espectro Autista como 1 em 68 crianças nos Estados Unidos. Isso inclui 1 em 42 meninos e 1 em 189 meninas. Extrapolando esses números, estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas somente no estado de São Paulo. Alguns problemas médicos e de saúde mental frequentemente acompanham o autismo, eles incluem: convulsões, distúrbios do sono, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.
Não há “cura” para o Autismo, no entanto, há uma série de estratégias e abordagens úteis para melhores condições de vida. O tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O recomendado é que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares de cada indivíduo. Dentre alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar: psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. O principal objetivo do tratamento é maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança por meio da redução dos sintomas do autismo e do suporte ao desenvolvimento e aprendizado.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de base genética bastante relevante. Trata-s...
14/05/2021

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de base genética bastante relevante. Trata-se de um transtorno de neurodesenvolvimento. Está relacionada com a regulação de um determinado conjunto de funções cerebrais e comportamentos relacionados. É caracterizado por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento. Pesquisas apontam que aproximadamente 5% dos adultos têm TDAH. Isso representa mais de 10 milhões de pessoas no Brasil. Ocorre em homens e mulheres e, na maioria dos casos, persiste ao longo da vida, não estando limitado a crianças. Uma vez que o TDAH é uma condição neuro comportamental, não há cura e a maioria não supera. Aproximadamente dois terços ou mais de crianças com TDAH continuam a ter sintomas e desafios na idade adulta que requerem tratamento. O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas: desatenção e hiperatividade/impulsividade. Na infância em geral, se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “distraídas” apresentando problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória. São inquietos e impulsivos e têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e o quanto isto afeta os demais à sua volta.
Os tratamentos incluem psicoterapia e em alguns casos o uso de medicamentos.

A Dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldad...
13/05/2021

A Dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodif**ação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. A dislexia é caracterizada por dificuldades de reconhecimento de palavras, de soletração, decodif**ação, lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de memorização. O fracasso do desenvolvimento da leitura fluente (capacidade de ler um texto não somente com precisão, mas com rapidez e expressão adequada) também é uma característica do distúrbio que persiste na adolescência e idade adulta. Trata-se de uma condição hereditária, com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Cerca de 2 a 10% da população tem dislexia; 48% dos alunos com necessidades educativas especiais têm dislexia.
Os sintomas incluem fala tardia, aprendizagem lenta de novas palavras e atraso na aprendizagem da leitura. Na cognição há dificuldade de memorização, dificuldade em pensar e compreender ou dificuldade ortográf**a. No desenvolvimento existe atraso de fala ou dificuldade de aprendizagem. Também é comum o atraso na habilidade de leitura, comprometimento da fala ou dor de cabeça. O tratamento precisa ser realizado com uma equipe multidisciplinar que deve realizar trabalhos como: intervenção educativa individualizada, reabilitação neuropsicológica, terapia ocupacional e intervenção psicológica. Quando a dislexia é diagnosticada e tratada precocemente, os impactos emocionais e comportamentais são evitados e a criança consegue suprir suas dificuldades e prosseguir no processo de alfabetização. Uma intervenção bem-sucedida depende de uma avaliação criteriosa e multidisciplinar ou interdisciplinar (neurologia, otorrinolaringologia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia ou psicopedagogia clínica).

Os transtornos do neurodesenvolvimento  são um grupo de condições que tipicamente se manifestam cedo no desenvolvimento ...
12/05/2021

Os transtornos do neurodesenvolvimento são um grupo de condições que tipicamente se manifestam cedo no desenvolvimento do indivíduo. Em geral antes de a criança ingressar na escola, sendo caracterizados por déficits no desenvolvimento que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional. Os déficits de desenvolvimento variam desde limitações muito específ**as na aprendizagem ou no controle de funções executivas até prejuízos globais em habilidades sociais ou inteligência. É frequente a ocorrência de mais de um transtorno do neurodesenvolvimento, por exemplo, indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem apresentar deficiência intelectual (DI). Algumas crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam também um transtorno específico da aprendizagem. Nas próximas postagens, vamos falar mais sobre eles.

A característica essencial do Transtorno de Escoriação (skin-picking) é o beliscar recorrente da própria pele. Os locais...
10/05/2021

A característica essencial do Transtorno de Escoriação (skin-picking) é o beliscar recorrente da própria pele. Os locais mais comuns beliscados são rosto, braços e mãos, porém muitos indivíduos beliscam múltiplas partes do corpo. Podem beliscar pele saudável, irregularidades menores na pele, lesões como espinhas ou calosidades ou cascas de lesões anteriores. A maioria das pessoas belisca com as unhas, embora muitas usem pinças, alfinetes ou outros objetos. Além de beliscar a pele, pode haver comportamentos de esfregar, espremer e morder. O indivíduo age de maneira compulsiva com frequência e intensidade suficientes para causar prejuízos compatíveis com um transtorno psiquiátrico. Em outras palavras, quando há sofrimento, dano tecidual visível (formação de feridas), incapacitação, deficiência ou alguma perda de liberdade, passa a ser considerado um distúrbio emocional. A prevalência da doença é estimada em 2% da população geral, sendo mais comum nas mulheres. Indivíduos com transtorno de escoriação frequentemente passam quantidades signif**ativas de tempo em seu comportamento de beliscar, às vezes várias horas por dia, e esse comportamento pode durar meses ou anos. Comportamentos como tocar, coçar, cutucar, arranhar, furar ou escoriar determinadas regiões da pele, de modo tão intenso ou repetitivo que acaba provocando feridas, cicatrizes, descolorações na pele. O paciente pode passar horas examinando a pele, procurando pequenas imperfeições, bolinhas, espinhas, cravos, pedacinhos de pele, pelos e arrancando, coçando, cutucando e furando. Raramente, os indivíduos que apresentam este transtorno buscam tratamento psiquiátrico, psicológico ou dermatológico. A resistência, provavelmente, ocorre devido ao constrangimento social, desconhecimento sobre tratamentos viáveis e, até mesmo, a crença de que o comportamento não é prejudicial. Por isso, com o aparecimento frequente dos sintomas, é importante procurar ajuda de um psiquiatra, psicólogo e um médico dermatologista.

No transtorno dismórfico corporal (TDC), o indivíduo é excessivamente envolvido e preocupado com um defeito percebido em...
05/05/2021

No transtorno dismórfico corporal (TDC), o indivíduo é excessivamente envolvido e preocupado com um defeito percebido em suas características físicas. É caracterizado pela preocupação exagerada com a aparência física ou defeitos pequenos corporais, muitas vezes imperceptíveis, mas que assumem dimensões muito grandes para a pessoa. O distúrbio se manifesta em um comportamento compulsivo pela aparência e causa muito sofrimento. Alguns estudos indicaram que cerca de 0,7% da população mundial é portadora desse transtorno e é comum os sintomas começarem na adolescência. Estima-se que 15% das pessoas que desejam fazer cirurgia plástica têm transtorno dismórfico corporal. Indivíduos com esse transtorno com frequência comparam sua aparência com outras pessoas. Eles também tendem a passar um longo tempo na frente de um espelho, e em outras vezes evitar espelhos completamente. Pessoas com TDC costumam evitar situações sociais ou fotos, experimentar muitos procedimentos estéticos ou se exercitar em excesso. As pessoas também podem apresentar ansiedade, descontentamento geral, pensamentos indesejados, comportamento compulsivo ou depressão. Transtorno dismórfico corporal é um transtorno psicológico grave, e por vezes subdiagnosticado na prática clínica. O tratamento inclui o acompanhamento psicológico e psiquiátrico, com sessões de psicoterapia e medicação. A variante delirante do TDC não responde ao tratamento com dr**as antipsicóticas, mas a alguns medicamentos antidepressivos: os Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) Uma das abordagens psicológicas mais buscadas para o TDC é a terapia cognitivo-comportamental (TCC).
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A tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) é caracterizada pelo comportamento recorrente de arrancar os próprios...
29/04/2021

A tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) é caracterizada pelo comportamento recorrente de arrancar os próprios cabelos resultando em perda de cabelo e tentativas repetidas de reduzir ou parar de arrancá-los. Trata-se de um impulso urgente e irreprimível da pessoa arrancar o próprio cabelo ou pelos, seja do couro cabeludo, sobrancelhas ou outras partes do corpo. É um tipo de transtorno compulsivo, como o transtorno obsessivo compulsivo (TOC). A pessoa sabe que o que está fazendo não é certo, mas não consegue se controlar e continua puxando e arrancando fios de cabelo. De acordo com o Manual Merck, entre 1 e 2% da população tem tricotilomania, e 90% das pessoas afetadas são mulheres. No entanto, talvez isso ocorra porque elas tendem a procurar mais ajuda médica do que os homens, pois na infância, meninas e meninos parecem igualmente afetados. Em geral, o hábito de puxar e arrancar fios de cabelo começa logo antes ou depois da puberdade.
Principais sintomas:
1. Puxar repetidamente fios do couro cabeludo, sobrancelhas ou cílios, entre outras áreas do corpo;
2. Sentir um aumento das tensões antes de puxar o cabelo ou ao tentar resistir à vontade de puxar;
3. Sentir prazer ou alívio ao arrancar um fio de cabelo;
4. Apresentar áreas com menos fios de cabelos ou mesmo sem nenhum;
5. Mastigar, morder, engolir ou enrolar os fios arrancados. É comum que pessoas com tricotilomania também tenham outros comportamentos compulsivos, como roer unhas, mastigar os lábios ou mesmo machucar a própria pele.
Uma das abordagens mais usadas para o tratamento psicoterapêutico da tricotilomania é o treinamento de reversão de hábitos, método da terapia cognitiva comportamental. Ele atua ensinando como reconhecer situações em que você provavelmente arrancaria fios de cabelo e como substituir esse hábito por outros. Dependendo da gravidade, o tratamento medicamentoso pode ser recomendado, principalmente utilizando os inibidores seletivos da recaptação de serotonina.

Trata-se de uma psicopatologia caracterizada pela aquisição compulsiva de objetos desnecessários, dificuldade em desfaze...
28/04/2021

Trata-se de uma psicopatologia caracterizada pela aquisição compulsiva de objetos desnecessários, dificuldade em desfazer-se dessas posses mesmo que estas não apresentem mais utilidade ou causem desorganização, e desorganização do ambiente de convívio. Pacientes com TA tendem a guardar e armazenar itens aleatórios, acreditando que esses objetos poderão ter utilidade futuramente e apresentar algum valor financeiro ou afetivo, sentindo-se mais seguros ao guardá-los. Na maioria das vezes, o comportamento de acumular prejudica diversos aspectos da vida cotidiana, como o âmbito social e ocupacional, dificultando o convívio com esses indivíduos. Por isso, pessoas com características de TA podem acabar se isolando e, normalmente, relatam não se sentir confortáveis quando outros sujeitos frequentam sua residência.
O transtorno de acumulação se diferencia do colecionar normal. Por exemplo, os sintomas do transtorno de acumulação resultam na acumulação de inúmeros pertences que congestionam e obstruem áreas em uso até o ponto em que o uso pretendido é substancialmente comprometido. A forma de aquisição excessiva do transtorno de acumulação, que caracteriza a maioria, mas não todos os indivíduos com o transtorno, consiste no acúmulo excessivo, compra ou roubo de itens que não são necessários ou para os quais não há espaço disponível.
Pesquisas relatam que 4% da população mundial apresenta esse transtorno, sendo conhecida, equivocadamente e muitas vezes, como doença de pessoas idosas. Acomete, porém, indivíduos de ambos os s**os, de todas as classes sociais, mas também adultos e jovens, associados a um determinado diagnóstico neuro psicopatológico, apontando para um forte declínio cognitivo, social, físico e funcional. O transtorno de acumulação se diferencia do colecionar normal. Por exemplo, os sintomas do transtorno de acumulação resultam na acumulação de inúmeros pertences que congestionam e obstruem áreas em uso até o ponto em que o uso pretendido é substancialmente comprometido. A forma de aquisição excessiva do transtorno de acumulação, que caracteriza a maioria, mas não todos os indivíduos com o transtorno, consiste no acúmulo excessivo, compra ou roubo de itens que não são necessários ou para os quais não há espaço disponível.
A psicoterapia concentra-se em localizar as causas da acumulação compulsiva, nomeadamente as raízes da ansiedade. Ao fazê-lo, é possível mudar aos poucos a mentalidade da pessoa afetada. O tratamento geralmente inclui uma combinação da psicoterapia com medicação.

* A publicação tem um caráter informativo e não substitui qualquer tipo de atendimento psicológico/médico.

Quais são os benefícios de ir ao psicólogo se você tiver uma doença crônica?Sob o conceito de "doença crônica" é possíve...
27/04/2021

Quais são os benefícios de ir ao psicólogo se você tiver uma doença crônica?
Sob o conceito de "doença crônica" é possível encontrar uma grande diversidade de patologias. Embora costumemos associar este termo a graves alterações de saúde, não podemos esquecer que existem doenças crônicas com sintomas leves ou que dificilmente prejudicam a qualidade de vida das pessoas, e há até casos em que estas desaparecem após alguns meses ou anos. As vantagens de combinar o tratamento com a psicoterapia nos casos de doenças crônicas podem ser classif**adas em duas categorias principais:
- Intervenção em comportamentos que reforçam ou enfraquecem a doença,
- Intervenção na forma como o paciente vivencia a doença
Esses dois grandes focos de intervenção psicológica refletem a maneira como a psicoterapia atua tanto sobre as causas ou desencadeadores da doença quanto sobre suas consequências. Por um lado, não devemos esquecer que o que participa na manutenção e evolução das patologias não é apenas de natureza biológica, mas também comportamental (nossos hábitos de vida e padrões de comportamento influenciam a patologia), e por outro lado, a experiência de ter essa doença pode variar muito, dependendo de como processamos as emoções e pensamentos relacionados a ela.
Indo além dessa distinção básica entre áreas de intervenção, podemos especif**ar vários benefícios que a psicoterapia traz para os pacientes com doenças crônicas. São os seguintes:

1. Permite adotar um estilo de vida adaptado à realidade da doença
Tanto comportar-se como se a doença crônica não existisse quanto supor que ela anule totalmente a pessoa que a sofre são alternativas prejudiciais. Por isso, na psicoterapia o paciente é "educado" em padrões de comportamento associados a hábitos que auxiliam na adaptação à doença, sem agregar ou diminuir sua importância. Além disso, o psicólogo pode trabalhar de forma coordenada com os familiares do paciente para fazê-los entender o que está acontecendo e apoiar a pessoa na internalização dessas rotinas.
2. Ajuda a compreender a origem do desconforto
As doenças crônicas, por serem, estão associadas a um maior ou menor grau de desconforto, que pode ocorrer em vários graus de intensidade. No entanto, o simples fato de ter desenvolvido uma dessas patologias não implica um bom entendimento dos aspectos dela que produzem desconforto signif**ativo. Na psicoterapia, o paciente é ajudado a olhar além do conceito abstrato de “doença crônica” e a compreender quais são as experiências concretas que causam desconforto subjetivo.
3. Ele intervém no duelo
Ser diagnosticado com uma doença crônica pode ser um golpe emocional severo. Isso está associado a um sentimento de perda, neste caso de perda da saúde ou mesmo da própria identidade.
4. Permite manter fontes de motivação e incentivos
Tão importante quanto controlar e limitar o impacto emocional negativo da doença crônica é ajudar a pessoa a encontrar maneiras de ser feliz, de manter uma vida com a capacidade de oferecer experiências emocionantes. Por isso, na psicoterapia, técnicas de autoconhecimento e desenvolvimento da automotivação são utilizadas na detecção de interesses compatíveis com a patologia e que proporcionem incentivos a médio e longo prazo.
5. O aparecimento de distúrbios psicológicos é evitado
A terapia também funciona para que um gerenciamento incorreto das emoções leve a pessoa com uma doença crônica a desenvolver transtornos como depressão, distimia, transtorno alimentar etc.

Burnout tem sido uma preocupação cada vez mais frequente em termos de saúde mental relacionada ao trabalho. Recentemente...
26/04/2021

Burnout tem sido uma preocupação cada vez mais frequente em termos de saúde mental relacionada ao trabalho. Recentemente a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu a Síndrome de Burnout na lista da 11ª Revisão da Classif**ação Internacional de Doenças (CID-11), que passará a vigorar em janeiro de 2022, como um “fenômeno ocupacional”.
Apesar de ainda não ser considerada uma doença tal qual a depressão, ao inserir o Burnout na lista da CID-11 caracterizando como “problema associado ao emprego ou desemprego”, a OMS dá maior visibilidade a esse mal, reconhecendo o trabalho como um fator que influencia o estado de saúde do indivíduo.
O esgotamento é uma síndrome conceituada como resultado do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. É caracterizada por três dimensões: 1) sentimentos de esgotamento ou exaustão de energia; 2) aumento da distância mental do trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho; e 3) eficácia profissional reduzida. O esgotamento refere-se especif**amente a fenômenos no contexto ocupacional e não deve ser aplicado para descrever experiências em outras áreas da vida. Ou seja, a Síndrome de Burnout é uma condição de estafa mental estritamente ligada ao estresse, seja ele provocado pelo ambiente laboral ou em razão dele. Porém, as dimensões apontadas na descrição dão margem para diversos sintomas que apontam para o problema.
- Prevenir é melhor que remediar!
Ficar cansado depois de uma semana intensa de trabalho é completamente normal. Assim também é com o estresse causado pela rotina atribulada e problemas rotineiros com os quais todos temos de lidar. No entanto, ignorar por completo essas sensações pode ser perigoso. Dar atenção aos sinais da mente e do corpo, principalmente quando todo o cansaço e estresse parecem piorar no ambiente de trabalho, é fundamental para evitar que um problema ainda maior, como é o caso do Burnout.
Muitas pessoas hiper conectadas sofrem a idealização de um mundo que, na maioria das vezes, não é real. Vivem desejando a viagem que o colega posta no Instagram ou os objetos comprados por algum amigo próximo. Essa comparação diária pode levar também ao Burnout, uma vez que acaba desencadeando um “desejo” pela vida do outro, fazendo com que o indivíduo trabalhe ainda mais para cumprir metas, receber bônus ou ser promovido mais rapidamente.
- Ambiente de trabalho mais saudável
Se há uma série de recursos para promover a saúde mental fora do ambiente de trabalho, nele também precisamos estabelecer algumas rotinas para preservar nosso equilíbrio emocional.
Afinal, o Burnout é produto desse ambiente quando deixamos de estabelecer limites, para nós e para as pessoas à nossa volta. A seguir, uma lista de ações para tornar o local de trabalho menos estressante:
- Procure estabelecer limites nas relações dentro da empresa, para que a amizade não seja usada como desculpa para que lhe transfiram mais trabalho e responsabilidade do que você pode assumir;
- Sempre que possível, evite ler e-mails e mensagens do trabalho fora do expediente, incluindo seu horário de almoço e intervalos;
- Crie relacionamentos baseados em confiança e honestidade, inclusive com a chefia;
- Não abra mão das férias: esse é um período fundamental para “recarregar as baterias”.
Praticar o autoconhecimento através da psicoterapia ajuda a lidar com as emoções e contornar os problemas. No entanto, muitas vezes é preciso ir além e buscar ajuda médica de um psiquiatra e/ou psicólogo para tratar os sintomas físicos. Desse modo, o uso de antidepressivos não está descartado para tratar um quadro de Síndrome de Burnout. Porém, além da medicação e da psicoterapia, outras terapias alternativas como a acupuntura, por exemplo, podem contribuir bastante para diminuir a tensão e a estafa mental causados pelo problema.

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