Kaiane Toldo

Kaiane Toldo Medica com especializacao pela Faculdade de Ciencias Medicas da Santa Casa de Misericordia de Sao Pa

Sempre brinco com meus amigos que a fórmula para viver muito (não necessariamente bem) é ter assuntos pendentes. Concluo...
25/04/2024

Sempre brinco com meus amigos que a fórmula para viver muito (não necessariamente bem) é ter assuntos pendentes. Concluo a brincadeira dizendo coisas como: "garanta sempre um nome sujo ou um boleto para se pagar". 😅

Brincadeiras a parte...
Percebo, tanto profissionalmente, quanto profissionalmente, que objetivos de vida são fundamentais para que a vida continue existindo! Todavia, quanto mais concreto e externo a você for esse objetivo, mais fácil será concluí-lo, fazendo com que a vida perca sua função, podendo haver frustração, fazendo com que não haja mais sentido.
Sem ter pelo quê viver, quaisquer dificuldades encontradas no percurso, sejam elas questões de saúde, dificuldades financeiras, dentre outras, poderão parecer um obstáculo intransponível. Por isso, possuir objetivos internos e com fins abstratos, podem te motivar durante a vida toda, como por exemplo, o desejo em experienciar com a maior frequência possível, sensações, emoções, sabores, visões novas, culturas... vivendo assim, de forma mais presente e consciente a VIDA!

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Gratidão...Tem sido a palavra da moda. Em momentos de sofrimento é difícil conseguir se sentir grato. Quando vivemos o l...
25/12/2020

Gratidão...

Tem sido a palavra da moda. Em momentos de sofrimento é difícil conseguir se sentir grato. Quando vivemos o luto pela perda de alguém ou pela perda da saúde, com a vida financeira nos enforcando.

Há, sempre há pelo que agradecermos.

Vou citar motivos meus pra que você entenda e possa buscar seus motivos para agradecer.

Quando perdemos alguém sentimos raiva, tristeza, medo... Uma porção de sentimentos ruins e parece até maldoso sentir-se grato por algo. Mas se refletirmos que nós só podemos sentir dor porquê em algum momento da nossa vida tivemos a oportunidade de partilhar uma relação com aquela pessoa que partiu, pudemos viver algum tempo juntos e ela construiu em nós uma morada. A única forma de não sentirmos essa partida é se a chegada dessa pessoa querida nunca tivesse acontecido. Então sou grata por cada pessoa que faz e fará morada em meu coração, mesmo sabendo que um dia, talvez, terei que viver a dor de sua partida.

A doença é outro momento em "ingrato" da vida. Adoecer vai acontecer pra TODOS nós, estar doente é um processo de estar vivo. E aí podemos pensar na gratidão de estar vivo, de termos a escolha de nos tratar, percebermos que há quem se preocupe conosco. Se estamos doentes é porque VIVEMOS até esse momento, construímos nossa história e que daqui pra frente contará sim com esse episódio, assim como passamos por tantos outros em nossa valiosa vida. A doença pode nos mostrar sobre quem somos, o quanto tudo na nossa vida pode ser valioso (como um simples comprimido ou uma oração, um pensamento positivo vindo de alguém que nos ama).

Estar endividado é um dos motivos mais comuns de ansiedade e insônia. Contudo também pode ser um bom momento pra repensarmos nossas REAIS necessidades, de identificar qual planejamento falhou ou não foi feito (e fazer), de reconhecer fontes de ajuda. Agradecer por termos pessoas que ficaram ao nosso lado mesmo não tendo muito ou quase nada de material pra ofertar. Sua vida financeira não se restabelecerá com suas reclamações, mas terá grandes chances com reflexão, pensamentos mais otimistas e atitude!

E você?

É grato pelo quê?

Em quais momentos negativos você consegue encontrar pelo que agradecer?

Olá,  o Halloween já passou, mas o monstrinho da INVEJA veio te visitar.Nos últimos  anos temos nos cobrado cada dia mai...
29/11/2020

Olá, o Halloween já passou, mas o monstrinho da INVEJA veio te visitar.

Nos últimos anos temos nos cobrado cada dia mais e, principalmente, nos comparado cada vez mais com os outros, em geral, com a rede social do outro.

Contudo, muito antes das rede mundial de computadores já sentíamos inveja do que o outro tinha, fazia, parecia...

Não é de hoje que dizemos que "a grama do vizinho é sempre mais verde"

Não achamos bonito sentir inveja, assim como sentir raiva, rancor, desanimo... mas não achar bonito não nos protege de senti-los.

E invejar o outro, assim como sentir raiva ou desânimo, até mesmo o rancor (que serve para nos mostrar que ainda não elaboramos bem o que passou e ainda precisamos refletir sobre), ter inveja faz parte de admirar o que o outro tem e desejar também aquilo pra si mesmo. Pode até nos motivar ou nos inspirar a fazer algo diferente, a sair da nossa zona de conforto. Alguns podem dizer que isso é apenas admiração ou inspiração, contudo nós sabemos que invejamos o que é alheio, mas foi alcançado por nossos pares.

E assim como fazemos com a raiva ou outros sentimentos feinhos não podemos nos deixar dominar por tal sentimento, nem tomar atitudes motivadas por ele. Quando reconhecemos o que estamos sentindo é mais fácil pra transformar isso em algo bom e produtivo pra nós e pro outro.

Caso você esteja se magoando pela inveja ou, de novo, outros sentimentos "feios", se afaste, ao menos por um tempo, da fonte desse sentimento, coloque-os pra fora (na terapia, escrevendo, meditando), organize-os e reassuma o comando, afinal você é dono(a) de todos eles.

Deixe que o monstro da inveja te visite de vez em quando, tudo bem, você é só humano(a), mas não permita que ele faça morada ou de cria. Sentir inveja o tempo todo vai torna-lo frustrado e infeliz com o que conquistou.

LutoÉ uma complexa combinação de sentimos que podem ser vividos em fases isoladas ou conjuntamente.Esse período da vida ...
12/11/2020

Luto

É uma complexa combinação de sentimos que podem ser vividos em fases isoladas ou conjuntamente.

Esse período da vida de qualquer ser humano é didaticamente dividido em fases: negação, raiva, barganha, depressão (tristeza) e finalmente a aceitação.

A primeira vista pode parecer que só é possível vivenciar o luto com a morte de alguém. No entanto, em geral, vivemos algum tipo de luto todos os dias, como, com que sofrimento e por quanto tempo vamos carregar o enlutamento por cada assunto vai depender de como era o relacionamento do indivíduo com o que causou o luto.

Por exemplo passamos pelo luto de deixar a infância para trás, da perda de um emprego, do fim de um relacionamento, do distanciamento de uma amizade, o luto pela perda da saúde quando somos diagnosticados com uma doença de curso prolongado/crônico ou grave, o luto pela perda de idealizações que fizemos - por exemplo quando crescemos "perdemos" os pais heróis/ideais para "conhecermos" os pais reais, mais próximos de quem eles realmente são -, também podemos passar pelo luto de perder a hora de manhã ou de deixarmos comida estragar. É claro que passamos pelo luto da perda de alguém querido.

Cada perda e cada luto vai ter seu tempo e sua intensidade considerado "normal" para ser vivenciado, como por exemplo por perder hora de manhã um luto de alguns minutos para passar por todas as etapas e seguir em frente é bastante adequado "ah não acredito! Perdi hora que raiva! Se eu não tivesse dormido tarde ontem. (Ou será que seu não tomar banho/ ou dizer pro meu chefe que estou com dor de barriga?). Aí que chato😔… Tem que levantar, ok"

Já a perda de alguém pode gerar um luto mais complexo, onde as fases se misturam, não seguem uma ordem e podem se prolongar.

Contudo se o luto tem sido mais difícil que o esperado ou tem muito mais intensidade do que o que o causou você pode procurar ajuda de um profissional em saúde mental (médico ou psicólogo).

ANSIEDADE. Sentir-se ansioso é um processo natural para qualquer indivíduo. A ansiedade era o sentimento que nos fazia r...
04/10/2020

ANSIEDADE. Sentir-se ansioso é um processo natural para qualquer indivíduo. A ansiedade era o sentimento que nos fazia responder ao medo de um predador e fugir ou diante da preocupação de ficar sem alimento, água ou abrigo e buscá-los mesmo cansado, doente ou ferido. Ela é modulada por diversos marcadores químicos no nosso corpo e com isso quero dizer que nossa alimentação, sono, exercício físico, exposição ao estresse físico, mental ou emocional podem alterar a quantidade de ansiedade que vamos expressar e como vamos conseguir lidar com ela. Hoje, que não precisamos, literalmente, correr de predadores, a nossa ansiedade em manter nossos empregos, em trazer dinheiro pra casa, em manter nossos filhos cuidados e alimentados nos faz levantar da cama mesmo no melhor do nosso sono. Contudo se temos pouquíssima ansiedade, não encontramos motivação para sair da cama ou não temos um bom funcionamento no nosso dia - doença como a depressão pode estar ligada a essa baixa motivação. Já o oposto uma ansiedade gigantesca pode nos deixar paralisados, incapazes ou com funcionamento/rendimento reduzido, como mostrado no gráfico acima - essa quantidade de ansiedade que causa prejuízo no dia a dia pode estar ligado a algum dos transtornos do espectro ansioso. A conclusão é que estar ansioso faz parte do funcionamento humano e é pela "ansiedade" em resolver problemas que a humanidade consegue encontrar solução para grandes e pequenos problemas. Quando não mantemos essa ansiedade dentro desse limite que nos motiva começamos a apresentar prejuízo. Ir a terapia ou o uso da medicação para tratamento da ansiedade não é para que sua ansiedade deixe de existir, mas para evitar os prejuízos de uma ansiedade disfuncional. Conviver com ela e "controla-la" advém de aprendizagem e autoconhecimento e a cada desafio, a cada fase da vida será necessária uma nova aprendizagem. Se o seu nível de ansiedade tem atrapalhado seu dia a dia, te trazido sofrimento, impedido que você cumpra com seu desempenho habitual procure um profissional (psicólogo e/ou psiquiatra). Não se esqueça que a diferença remédio e veneno é a dose, se está na dúvida procure um profissional.

Todas as emoções têm uma função, que se não exercida nos traz tanto prejuízo quanto quando elas se manifestam em excesso...
28/09/2020

Todas as emoções têm uma função, que se não exercida nos traz tanto prejuízo quanto quando elas se manifestam em excesso. Saber o quanto e quando cada uma precisa estar mais aflorada para que o equilíbrio entre elas nos beneficie depende de autoconhecimento, de conseguirmos olhar para dentro de nós, entendermos os sinais que nosso corpo, nossa mente e nosso coração nos dá. Se você está com dificuldade de se enxerga de verdade dentro de um turbilhão de sentimentos procure um bom terapeuta, retome atividades que antes você se identificava e se sentia em paz. Você tem esse equilíbrio, mas precisamos praticá-lo, não aparece magicamente. Ame todas as suas emoções, perceba o que seus sentimentos estão lhe dizendo quando estão em desequilíbrio. 💛

MEDO... De todos os sentimos medo talvez seja o sentimos do qual mais fugimos (no duplo sentido mesmo) de sentir. E dife...
22/09/2020

MEDO... De todos os sentimos medo talvez seja o sentimos do qual mais fugimos (no duplo sentido mesmo) de sentir. E diferente de outros sentimentos "feios" fugimos dele nem tanto por termos vergonha de admitir ou por ser socialmente repreendido. Afinal é fácil sentir empatia pelo medo, muitos de nós compartilhamos os mesmos medos (em intensidades diferentes). Mas esse tal medo nos causa o maior desconforto, uma angústia, um sentimento de impotência, o medo muitas vezes nos paralisa. Contudo é justamente ele que nos protege, de por a mão em uma panela quente, de uma situação de perigo, é o medo de estarmos doente que nos faz procurar um médico, é o medo de não podermos demonstrar amor amanhã que nos faz amar hoje. Ter medo traz um desconforto, mas estar desconfortável com algo é um sinal de que precisamos nos "mover", fazer diferente. Entendo que existem medos paralisantes, que sufocam, que nos tiram até o desejo de viver e esse medo também está lhe dizendo algo, "procure ajuda". Façamos as pazes com os nossos sentimentos "bons" ou "maus" eles estão nos acompanhando e precisamos cuidar deles assim como eles de nós.

Esta personagem☝️ é chamada de "Nojinho" e seria no filme "Divertidamente" a "parte" do cérebro responsável pela autopre...
18/09/2020

Esta personagem☝️ é chamada de "Nojinho" e seria no filme "Divertidamente" a "parte" do cérebro responsável pela autopreservação, seja em evitar comer algo desagradável ou passar algum constrangimento em seu meio social. Infelizmente nós não somos tão simples assim e precisamos nos cuidar pessoalmente. Isso exige amor próprio, autoconhecimento, saber se perdoar, reconhecer nossos erros, acertos e por muitas vezes levarmos a sério os históricos anteriores. Sim se alguma rua é mal falada a evitamos, se uma empresa é conhecida como mal pagadora ou por não respeitar os funcionários não nos propomos a trabalhar com ela, se alguém pratica alguma violência com você precisa encontrar uma forma pra que isso não mais ocorra. É preciso muita autoconsciência e muito muito amor direcionado a nós mesmos pra evitarmos esses machucados. Por vezes na vida nos relacionamos com outras coisas (cigarro, atividade física bebida alcoólica, café, dr**as ilícitas - "crack", maconha, lança-perfume, etc - comida, trabalho, uma lista infinita) de uma maneira que nos faz muito mal sem perceber, sem que nos preservar e até achamos que está tudo bem. Em muitas outras vezes em nossa história somos condicionados a buscar aprovação desesperadamente, a tentarmos evitar abandonos (perda do emprego, ruptura de relações, compromissos desmarcados, perdas) ou fazemos tudo ao contrário e nos esquecemos da tal "autopreservação". Por isso que para cuidarmos de nós mesmos é preciso que cada um se conheça bem, que entenda sua própria história um pouco melhor, que consiga enxergar o que deve manter em si e em sua vida para preservar boa saúde física, mental e emocional. 😼

RAIVA! A raiva é outro dos sentimentos "feios", que somos "convencidos" socialmente a não sentir, não viver, não admiti-...
12/09/2020

RAIVA! A raiva é outro dos sentimentos "feios", que somos "convencidos" socialmente a não sentir, não viver, não admiti-lo. Contudo vivemos, sentimos e admitir é apenas parte da nossa humanidade. Sentir raiva nem de longe é o problema, como lidamos com essa sensação pode ser. Se ao sentir-se irritado você explode, magoa pessoas, ameaça, comete alguma violência (verbal, física), isso traz prejuízos pra você, pras suas relações e pras outras pessoas, como a perda de um emprego, o rompimento, afastamento ou fragilização de uma relação, a tristeza e medo causado a outra pessoa, por exemplo. Se essas respostas acima são prejudiciais, porém guardar a raiva dentro de nós também é um resposta que em nada ajuda, não nos protege de possíveis injustiças, ficamos com a angústia e nas próximas situações provavelmente ficaremos na defensiva. Concluindo, devemos sim vivenciar a raiva e cada um de nós vai ter que encontrar sua forma mais saudável de lidar com ela. Na próxima vez que a raiva te deixar desconfortável entre em contato com ela, descubra sua origem/fonte, comece a entender como lidar com ela (uma conversa, gasto da energia/adrenalina, usar a agressividade gerada pela raiva para algo produtivo, meditar... Algumas sugestões... Cada um encontra a sua) Enfureça-se sem perder a ternura jamais.♥️

O CHORO! Nós nascemos chorando (e quanto maior o choro mais alta a nota/o apgar que recebemos do pediatra) porque chorar...
12/09/2020

O CHORO! Nós nascemos chorando (e quanto maior o choro mais alta a nota/o apgar que recebemos do pediatra) porque chorar é um instinto, que nós seres humanos, assim como outros animais, temos e utilizamos pra nos comunicar, comunicar uma sensação que está em excesso, que pode ser desconforto físico ou emocional. E sorrir é uma demonstração de afeto APRENDIDO, tanto que crianças só vão desenvolver o que chamamos de sorriso social aos 3 meses e crianças que têm pais com afeto retraído (normalmente por alguma patologia) ou estão institucionalizadas demoram muito mais pra aprender.
Então quando estamos nos desenvolvemos começamos a escutar coisa como "engole esse choro menino!" "Tá chorando por quê? Vou aí te dar um motivo pra chorar de verdade." Ou impedimos que alguém chore no período de luto ou mesmo nos impedimos de chorar porque "aquele motivo não vale uma lágrima minha". O motivo pode não valer, contudo chorar é a maneira de me expressar, de comunicar um sentimento, uma angústia, um incômodo, um EXCESSO. O choro é catártico, pode levar consigo pensamentos mais negativos, a desesperança, o desamparo. Pode ser reconfortante. Chorar em excesso pode ser um sinal de alguma coisa a mais não está bem e que talvez seja hora de procurar ajuda (converse com alguém em quem confie ou procure um serviço de saúde). Porém NUNCA chorar quer dizer que uma das reações mais naturais da vida está SUFOCANDO...🤔

Outra viagem onde a história da Saúde Mental invadiu a minha história, Barbacena. Impossível, após tantas denúncias docu...
01/02/2020

Outra viagem onde a história da Saúde Mental invadiu a minha história, Barbacena. Impossível, após tantas denúncias documentadas sobre a loucura DOS HOMENS QUE NOS GOVERNAM e não visitar esse campo de concentração. Sim, campo de concentração, como foram os nazistas, talvez ainda pior, porque se arrastou por muitas e muitas décadas, ninguém tinha a chance de sair, se morria a míngua, pouca comida, má higiene, contaminações, super lotação, epidemias (piolho, sarna), estupros, tratamentos como ECT (Eletroconvulsoterapia) usados como punição por mau comportamento (sim ECT é um tratamento eficaz e humano, se eu tivesse um caso onde a melhor resposta fosse ECT pra mim ou um familiar faria com certeza), banhos suecos (água fria, usada em alta pressão como punição), ausência de talheres (pois eram considerados incapazes de manusear um talher sem pôr a si ou ao outro em risco, segundo um diretor da época também não tinham dentes então sempre recebiam papa/sopa, não precisavam de talher), sem roupas (já que se despiam ou estavam sujos não precisavam de roupas). A dignidade dentro dos pavilhões do Hospital Colônia de Barbacena não era uma opção, estar lá também não, aliais nem era necessário ter algum transtorno mental para ser levado para dentro, bastava não ser desejado pela sociedade. 70%dos seus moradores não apresentavam qualquer alteração de funcionamento mental, podiam ser alcoólatra, morador de rua, mãe solteira, ter perdido a cabeça com alguém importante, estar um pouco triste ou enlutado. Quando nos anos 80 iniciou seu processo fechamento, o Colônia tinha aproximadamente 5mil internos, em media há mais de 5 ou 10 anos lá, num espeço onde apenas caberiam 200. Também já não tinham mais família, profissões, até mesmo nome. Eles não passavam de conteúdos dentro de um muro. Com a reforma psiquiátrica a quem foi encontrado a família teve a chance de estar em família, outros puderam voltar a sociedade através das residências terapêuticas (em outro momento podemos explicar sobre), também puderam escolher um nome e alguns com comprometimentos mais importantes devido a institucionalização prolongada permaneceram em cuidados médicos assistido. Manicômio nunca mais. @ Museu Da Loucura

Pode ser uma visão viciada ou a humanidade está mesmo voltada as questões de Saúde Mental. Desde que estou na Psiquiatri...
05/01/2020

Pode ser uma visão viciada ou a humanidade está mesmo voltada as questões de Saúde Mental. Desde que estou na Psiquiatria, em todas as viagens que fiz, de alguma forma impactante a temática surge - contarei outras.
Bom, estávamos fazendo um trekking ao Volcano San José, quando a guia nos contou a história sobre o Tunel el Tinoco, história ferroviária, dos escaladores e a história sobre um rapaz que se suicidou e agora era tido como capaz de realizar pedidos, por isso algumas pessoas deixam agradecimentos a ele naquele local. Ela nos pergunta se queríamos ver e andar pelo túnel, topamos! Evitei mais perguntas afim de não evidenciar pontos ainda mais negativos da história.
Intrigada, fui procurar a verdade.
W***y, como era chamado Guilhermo António Rojas Reis, era (relatos da internet) de muitos amigos, bom ouvinte, grande atleta, bom aluno, com boa relação familiar, querido e ativo na comunidade.
Em 1998, esse jovem rapaz, que havia entrado na faculdade de Engenharia, um aluno promissor, mas W***y já não vinha bem. Sofria de depressão que se agravava (não há relatos de tratamento ou de busca de ajuda). Sabe-se também que naquele ano ele passou por uma desilusão amorosa - que ocorre na vida de muitos jovens, também ocorre na vida de quem está deprimido, mas quem está deprimido pode ter mais dificuldade de enxergar expectativas boas quando algo difícil acontece. Então em julho/98 W***y foi até o túnel do Tinoco e tirou a própria vida.
Sua família e amigos dicidiram, lidar com esta dor transformando o local em um culto a vida e a natureza - como W***y havia levado a vida. "Para nosotros W***y habla através de los remolinos, por favor no lo callen. Sus padres". Viajantes passaram a também deixar cataventos azuis, como símbolo de esperança e de vida. Num certo momento passaram a pedir proteção e providência para viagem que seguia, como as providências eram atendidas, passaram a agradece-las. O mito de W***y passou a atrair pessoas que necessitavam de curar câncer ou se salvar da falência e dizem de graças alcançadas. Em realidade, a fé surgiu através dos aspectos positivos em torno da vida de W***y e não de sua morte. O suicidio é um SINTOMA sem cura do adoecimento. @ Tunel Ferroviario El Tinoco

Endereço

Rua Doutor Hegg, 492, Vila Arens
Jundiaí, SP

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