29/03/2025
Descrevo a insegurança dos passos, o caminho escasso
Cheio de ódio, ossos em pedaços,
Vendo os desejos que tiveram ano passado
Esse ano a roda vai virar
Sistema do meu corpo me mata, me bato, me destruo
Preciso pensar mais no próximo, pensar mais em mim
Não ser egoísta, mas não esquecer do amor próprio
Percebo medo nos seus olhos, não é de propósito
Tem medo do fracasso e não percebe que o sucesso está mais próximo
Isso te faz mal e como mudar? Você quer ajuda
Não quer pedir porque acha que é sua a culpa
Insônia, má alimentação, preocupação continua
Olhar estranho no espelho, baixa autoestima
Uma dor no peito , cabeça quase explodindo
Por dentro chorando, por fora sorrindo
O ar para, só respira nervosismo
O corpo treme, e as coisas pioram quando olha para o lado
A pressão social te machuca mais do que agressão
Mas não seria essa pressão também agressão?
Como borboletas vivemos em metamorfose
Respeite seu tempo, relógio é armadilha camuflada
Você está camuflando suas dores, só que a ferida continua aberta
Carregamos flechas que disparamos contra nós mesmos
Mas muitas delas já vieram cravadas em nossa pele
E elas são mais poderosas que você pensa
Não tenha vergonha de procurar ajuda para se ajudar
E não ser refém da sua cabeça