
13/08/2023
Primeiro eu olhava para ele apaixonada, pensava que se não fosse ele, eu não seria ninguém no mundo. ( e no fundo ntinha razão kkkk)
Depois passei a adorar estar com ele, participar da suas festas, brincadeiras, aventuras.
Mas o tempo foi passando, e comecei a não achar mais tanta graça… aliás ele estava ficando chato em muitos momentos.
Até que começou a implicar comigo, brigar e, às vezes eu me perguntava: Para onde foi aquele super-herói, que eu admirava tanto?
Será que virou um “carrasco”?
Estava difícil de engolir..
O tempo foi passando e em alguns momentos comecei acreditar que ele estava ficando defasado, até que em um determinado momento me dei conta de que “defasada” era eu por chegar a pensar uma coisa desta.
Como um pessoa que veio antes de mim, que viveu tantas experiências, que se relacionou com tantas pessoas ao longo da vida, que apesar de ter sido, super-herói, vilão, chato, encrenqueira, birrento, brabo, nunca deixou de ser uma pessoa amorosa, carinhosa, de um coração imenso, que queria controlar e dominar tudo sim, queria todo mundo por perto sim é as vezes sufucavabe fazia “chantagens para conseguir o que queria…., como uma pessoa destas poderia estar defasada?
Sim ele era tudo isto, todas estas partes, e só quando eu entendi, que ele era tudo isto e não estava desafado, é que eu pude tomar ele por inteiro dentro de mim. E hoje eu passei a entender que apesar de toda a doença no final de sua vida, ele chegou aos 80 anos, portanto ele não foi uma pessoa de “alto risco” como eu pensava, mas sim…foi uma pessoa “alta resistência”, nosso Pai, foi apenas um pai que não queria sair de perto da família.
E eu sou imensamente grata por ter tido este pai na minha vida.
Gratidão Dr. Adair Rodrigues, por ter sido este pai, o melhor pai.!
Te amo para sempre.
Parabéns a todos os papais.