30/06/2025
As conquistas, a leveza, a paz, a prosperidade...
não estão disponíveis para todos.
E não é por falta de merecimento.
É porque nem todos estão prontos para pagar o preço da mudança.
A mente humana tende a buscar o conhecido mesmo que o conhecido doa.
O sofrimento, muitas vezes, é a forma mais segura de permanecer pertencente.
A mudança assusta.
Porque exige responsabilidade.
Porque rompe com o controle.
Porque nos afasta das velhas lealdades invisíveis.
E principalmente... porque nos convida a crescer.
Nem todo mundo quer abrir mão do conforto emocional da queixa.
Nem todo mundo está disposto a ser feliz sem a aprovação do sistema.
A repetição de padrão é uma forma inconsciente de tentar resolver aquilo que um dia feriu.
Na constelação familiar, compreendemos que seguir adiante pode provocar culpa, como se viver plenamente fosse uma traição aos que vieram antes.
Mas a verdadeira maturidade começa quando você escolhe a sua vida e diz: “Eu honro tudo o que veio antes, e sigo.”
Como dizia Bert Hellinger:
“A felicidade é muitas vezes sentida como perigosa porque traz solidão. No problema, temos companhia. Na dor, pertencimento. Mas a solução e a felicidade pedem coragem para enfrentar a culpa.”
Culpa por ir além.
Culpa por fazer diferente.
Culpa por se permitir viver o que os seus talvez não puderam.
Por isso, muitos preferem ficar, mesmo que doendo, porque mudar exige mais do que força... exige consciência.
A dor que você sente não é o fim, é o empurrão que a vida te dá para você assumir o que deseja.
Quer mudar?
Vai precisar pagar o frete.
O frete da coragem.
O preço da autenticidade.
A taxa do pertencimento maduro, aquele que não aprisiona, liberta.
Porque, no fim, a vida que você tanto deseja está depois da decisão que você tem evitado tomar.
Tá pronta?!
bora??
Estou te esperando.
Camila Copatti