
11/05/2025
Mãe é solo fértil, é ventre que abriga o invisível até que floresça.
É água que embala, alimento que nutre,
é tempo que espera e mão que afaga.
Ser mãe (humana, terra, tempo)
é bordar o mundo com fios de cuidado.
É plantar com fé mesmo quando o chão parece seco, é confiar na vida, mesmo sem garantias.
Mãe é corpo que acolhe, mesmo cansado, mesmo em silêncio.
É morada de um amor que não mede,
não cobra, não se cansa de ofertar.
No coração da mãe, cabe o mundo inteiro e ainda sobra espaço para uma canção de ninar, um prato quente, um colo no meio da tempestade.
É no fazer com amor, que a mãe transforma a rotina em ritual,
o dia comum em semente de eternidade.
Mãe é presença, é ciclo, é ritmo.
É a primeira escola da escuta,
o primeiro espelho do afeto,
a primeira dança da confiança.
Neste dia, celebramos todas as mães:
as que geram, as que cuidam, as que sonham, as que sustentam a vida com mãos invisíveis, as que, como a Mãe Terra, nos ensinam que cuidar é um gesto de amor radical.
Que possamos devolver a elas e ao planeta a reverência de um toque leve,
a beleza de um gesto simples, o conforto de uma respiração inteira.
Feliz Dia das Mães.
Ao corpo que sustenta a vida: nosso amor e nossa gratidão.
Com amor
Priscilla