Bruna de Campos - Psicanálise e Terapia Floral

Bruna de Campos - Psicanálise e Terapia Floral Psicanálise online

26/07/2022
16/06/2020

PELA VIDA DAS PESSOAS IDOSAS

O corpo e a mente preservam as marcas que se acumulam ao longo de uma vida inteira. E revelam origens, alegrias, sofrimentos e silêncios que, ao envelhecer, se transformam em sabedoria.

Mas a pessoa idosa também carrega as especificidades desse período da vida que se materializam, entre outras formas, na fragilização de sua saúde física e mental.

Agora, diante do cenário pandêmico da Covid-19, essas e outras vulnerabilidades se tornam maiores e mais desafiadoras. Privadas do convívio social por serem consideradas grupo de risco, sentem com mais intensidade a falta do contato com suas famílias e amigos. Além disso, da mesma forma como outros grupos sociais, tornam-se também mais vulneráveis e, covardemente, vítimas de violência.

No dia de hoje, o Conselho Federal de Psicologia reafirma o compromisso da categoria por uma atuação voltada a potencializar a saúde mental dessa parcela da população, ressaltando a importância de políticas públicas na área.

A vida das pessoas idosas importa!

Card com foto de mulher idosa, com foco nas mãos marcadas pelo tempo. Logotipo do CFP. Texto da imagem: A vida das pessoas idosas importa! "Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão". Estatuto do Idoso - Art. 4º. 15 de Junho. Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.

19/09/2019

A SEDUÇÃO FAZ PARTE DO UNIVERSO DA MULHER,MAS É LEGÍTIMA ATÉ CERTO PONTO.

"É instintivo o fato de que uma mulher queira se parecer da forma com que o homem que ela ama queira vê-la Sustentar a projeção daquilo que a rodeia é,num certo sentido,a essência da feminilidade. Essa é uma reação instintiva que,ao se tornar um hábito,produz o clássico tipo de "mulher anima".
A atitude de sedução é legítima até certo ponto,mas algumas mulheres acabam por abdicar completamente de suas personalidades próprias para desempenhar apenas o papel de anima. Quando as mulheres se submetem a análise com outra mulher,elas usualmente colapsam numa sensação de profundo vazio,já que elas não percebem qualquer substância em si mesmas. Elas nem sabem quem são,nem como devem agir,nem se poderiam ser outra coisa além de simplesmente atuar como a anima de um homem. De certo modo,seu direito de existir mais parece um empréstimo que elas contraem no momento em que assumem o papel de carregadoras de projeção da anima e são aniquiladas quanto à sua própria personalidade feminina. Mas chega o momento em que o homem abusa da situação e a mulher conclui,como qualquer outro ser humano,que é chegada a hora de definir um posicionamento diferente da projeção que recebe do homem que ela ama,mesmo que isso o desaponte ou provoque uma profunda crise no seu relacionamento. Poucas mulheres,contudo, têm o amor,a honestidade,e coragem suficiente para fazê-lo. Esse é o problema por excellence que as mulheres se deparam nas questões do amor,um problema aliás,bastante difícil de ser encarado,já que elas são profundamente amorosas. Devido ao receio de colocar em risco a relação,a mulher prefere desempenhar tal papel,traindo uma verdade instintiva que elas percebem existir dentro de si mesmas. Porém,ao se comportar dessa maneira,ela também mantém o seu homem num estado de inconsciência,pois ele nunca será capaz de se tornar consciente de sua anima nem de recolher sua projeção,já que sua mulher continua a desempenhar essa atividade. Mas,se por ventura ela abdica da tarefa,o homem irá dizer: "Oh,meu Deus,ela é muito diferente daquilo que eu pensava."
Jung disse que essa foi a forma pela qual ele primeiro se deu conta da existência da anima. Ele disse que uma mulher,na qual ele estava muito interessado,subitamente se comportou de modo muito diferente daquela que ele esperava e ele se viu bastante desapontado. Mas,em vez de fugir da situação,como a maioria dos homens neste caso assim o faz,ele foi para casa e se perguntou por que ele havia criado a expectativa de que ela se comportasse de modo diferente. Ele concluiu que havia dentro dele uma imagem da mulher ideal,ou uma imagem de como uma mulher devia ser,mas agora aquela mulher não se comportava como tal. Para ele, este foi um passo em direção `conscientização da figura da anima."

O A**O DE OURO >>>>>>>> Marie Louise Von Franz.

03/09/2019

“Dr. Jung: [...] E se lembrarmos que Nietzsche sofria muito de insônia e sempre tinha que usar dr**as para dormir, compreenderemos que secreta paixão é revelada neste capítulo. Ele foi às aulas daquele famoso professor do bom dormir, porque ele mesmo delas muito necessitava. Há então uma possível explicação psicológica para a insônia de Nietzsche. Qual seria?

Miss Hannah: Ele se identificou com o espírito, que não necessita de nenhum sono.

Dr. Jung: Esta seria a consequência; não seria a causa psicológica. Embora, evidentemente, possamos nos identificar com a falta de sono do espírito, sendo que isto nos levaria a ideia de que não necessitamos de sono. Existem tais tolos. Eles pensam que as pessoas no futuro, através de dietas e treinamentos, chegarão à condição na qual poderão prescindir do sono. Pensam que isto seria um sinal de progresso para o homem. Treinam para ter apenas duas ou três horas de sono, ou preferivelmente uma hora, mas quando chegarem a hora nenhuma estarão mortos. Essa é a identificação com o espírito. Mas qual seria a verdadeira causa da insônia?

Mrs. Stutz: Ela vem do inconsciente.

Dr. Jung: Claro. Uma das causas mais comuns da insônia é a agitação do inconsciente; é como um mar tempestuoso.

Mr. Baumann: Ele não realizou o que estava escrevendo, assim o inconsciente ficou sobrecarregado.

Dr. Jung: Esta poderia ser a causa primária; quando mobilizado como estava ao escrever Zarathustra, seu inconsciente deveria estar fervendo. Além disso, se ele dá ouvidos ao seu, inconsciente, se é mais e mais forçado a prestar atenção às coisas que continuamente de lá emergem, irá associar-se intimamente com o inconsciente. E então há sempre, o perigo, quando a parede entre o consciente e o inconsciente se adelgaça, com buracos lá e cá, que então não haja mais uma real defesa contra esse movimento. O inconsciente pode assim irromper através desses buracos e causar condições peculiares no consciente. Verifica-se comumente em pessoas que entram numa espécie de colisão com o inconsciente coletivo sem saberem o que está acontecendo com elas, que eles têm um furo na parede liminar através do qual irrompe o inconsciente, como um mar que sobe e desce. E naturalmente elas não sabem o que é isso. Aconteceu com Nietzsche porque ele não sabia o que era; ele tentou apreender, mas foi apreendido, e a evidência disso é sua, identificação com Zarathustra.

Mr. Baumann: Isto acontece com os pacientes de análise?

Dr.Jung: Oh, sim, este é um perigo especial da análise, que não pode ser subestimado. Se tocamos um inconsciente que está cheio e prestes a estourar, podemos causar a mais terrível explosão - realmente a insanidade. Onde quer que encontremos traços de um inconsciente em tais condições, faz-se necessário tratar o caso com o máximo cuidado. E extremamente perigoso.

Mr.Baumann: Recordo-me que o professor Heyer mostrou uma imagem de tal explosão.

Dr. Jung: Sim, aqueles fogosos touros rompendo através de uma barreira. Ele estava tão assustado que não percebeu o fato de que haviam sinais muito positivos que mostravam que a coisa poderia ser reconstituída. Mas se conhece o perigo, um homem pode perder o sangue-frio. E uma experiência aniquiladora. Nunca tive um caso assim, felizmente (batendo na madeira). O inconsciente irrompe e nós não podemos detê-lo; é terrível, só fugindo. Tentei segurar um tal caso, que vinha sendo atendido por um inexperiente analista de divã; eu me deparei com algo assim como um abscesso que escapava, e finalmente o homem se suicidou. Não pude detê-lo. Outra vez uma jovem doutora veio a mim desesperada, pedindo se eu poderia assumir um paciente como se eu tivesse analisado o caso, de modo a liberá-la da responsabilidade para que as pessoas pensassem que ele enlouquecera sob meus cuidados. Pesamos as consequências e decidi que minhas costas eram largas o bastante para suportar, assim o colocamos num asilo para lunáticos, depois de certo tempo, e salvei a reputação daquela mulher. Ela apenas começava seu trabalho profissional e isto causaria um grande escândalo. Foi, é claro, sem muito cuidado que ela analisou o caso, pois era necessário muito conhecimento psiquiátrico para reconhecer a situação. Vejam, o analista está capacitado para carregar tal responsabilidade, ele pode dizer que o paciente já era louco quando veio, apenas não sabia disso. É um preconceito generalizado que a análise faz enlouquecer às pessoas. Mande um paciente para o Burgholzli e o leigo irá presumir que os médicos de lá o enlouqueceram - ou até que ele foi para lá com o propósito de ser enlouquecido. A insônia, então, tem sua causa no inconsciente anormalmente agitado que está excitado por novas ideias. É claro que isto não acontecerá a uma pessoa que seja obtusa às experiências de seu tempo. Tal inconsciente seria apenas suavemente agitado, e bem acalmado por muitos copos de vinho, ou qualquer outra bobagem. Porém, Nietzsche era excessivamente sensível ao espírito do tempo; percebeu muito claramente que agora estamos vivendo num tempo quando novos valores devem ser descobertos, porque os velhos estão decaindo. Pois assim que uma dúvida se torna óbvia, o símbolo se esvai. Se apenas um homem ousa confrontar a igreja, argumentar com sua autoridade, uma pessoa sensível está acabada se não pode refutar seu argumento. Ela percebe de imediato que todo o sistema ruiu, pois há um pequeno rombo na sua autoridade. Se o sistema não funciona, então Deus tornou-se vulnerável, e toda a vida saiu dele. Nietzsche sentiu isso e naturalmente, de imediato, todo o processo simbólico que havia chegado a um fim do lado de fora, principiava dentro dele. Daí que ele tivesse aquele terrivelmente tensionado e ameaçador inconsciente, que começou a desgastar a parede de separação, e irromper aqui e ali. E isto, é claro, atrapalha o sono. Então naturalmente ele olha para trás com um certo lamento pelo tempo em que podia dormir, quando,' não estava perturbado.

Certa vez discuti com um professor alguns problemas psicológicos, era um bom católico e dizia: ‘Não vejo porque preocupar-se com tais coisas. Se algo é duvidoso ou problemático, eu simplesmente pergunto ao meu bispo e ele me diz tudo sobre o assunto, e se por acaso ele o desconhecer, escreverá a Roma, onde lhe dirão o que deve pensar. Lá eles têm a autoridade. Por dois mil anos as cabeças mais inteligentes no mundo estudaram estes problemas. Então, por que devo imaginar que posso resolvê-los? Não sou um especialista.’ E assim ele tinha, estou certo, um excelente sono e uma ótima digestão; ele não é perturbado porque não há o menor furo na autoridade. Mas não foi assim com o pobre homem Nietzsche.”

C. G. JUNG - SEMINÁRIOS SOBRE O ZARATUSTRA DE NIETZSCHE

ARTISTA: EDVARD MUNCH

(Post concedido pela pág. Arte em Leitura).

13/08/2019

"Se entendemos então que o mal habita a natureza humana independentemente de nossa vontade e que ele não pode ser evitado, o mal entra na cena psicológica como o lado oposto e inevitável do bem. Essa compreensão nos leva de imediato ao dualismo que, de maneira inconsciente, se encontra prefigurado na cisão política do mundo e na dissociação do homem moderno. O dualismo não advém da compreensão. Nós é que nos encontramos diante de um estado dissociado. Todavia, seria extremamente difícil pensar que teríamos que assumir pessoalmente esta culpa. Assim, preferimos localizar o mal em alguns criminosos isolados ou em um grupo, lavando as próprias mãos, e ignorando a propensão geral para o mal. A inocência, porém, a longo prazo não será capaz de se manter porque, como nos mostra a experiência, a origem do mal está no próprio homem e não constitui um princípio metafísico como supõe a visão cristã. Esta visão possui a vantagem de retirar esta dura responsabilidade da consciência moral humana, descolando-a para o diabo a partir do justo entendimento que o homem é bem mais uma vítima da sua constituição psíquica do que o seu voluntário criador. Considerando que o mal em nossa época lança tudo que já atormentou a humanidade num mar de sombras, torna-se, de fato, necessário levantar a questão de sua origem e seu modo de ser na medida em que, mesmo nos progressos mais benéficos feitos pela aplicação do poder legal, da medicina e da técnica, os homens se valem de instrumentos de destruição impressionantes, capazes de culminar de uma hora para outra na sua destruição total."

Carl Jung, Presente e Futuro, pp.573, pág. 45. Editora Vozes, Petrópolis - RJ, 1988.

(Texto enviado pelo amigo Vitor Pordeus).

Boa tarde,e  uma reflexão pra todos nós.
26/06/2019

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06/05/2019

Poucos sabem que os Alcóolicos Anônimos foram criados por inspiração de Carl G. Jung. E que o psiquiatra suíço considerava que alguns casos de alcoolismo eram na verdade um tipo de busca espiritual que não havia encontrado apoio na educação para a espiritualidade, numa forma superior de des...

29/04/2019
26/04/2019

QUANDO OS PROBLEMAS SÃO CONVERTIDOS PARA O CORPO

Alguns dias atrás uma mulher veio a mim para uma consulta. Ela foi uma paciente minha
quinze anos atrás. Foi um caso difícil porque ela não veria certas coisas, não jogaria o jogo,
ela queria permanecer uma criança. Certas pessoas não podem levar a vida a sério, como se nascessem crianças eternas. Se um caso vem a mim com diabetes e o paciente não presta atenção a seus sintomas ou aceita meu conselho, não há nada que eu possa fazer. Há alguns dias eu vi minha paciente novamente. Ela parecia terrível e eu fiquei chocado. Ela percebeu e disse: "Sim, é muito mau, mas eu já não tenho problemas". Ela queria que eu dissesse ao marido dela que ela já não era mais histérica, e era verdade que ela não tinha problemas, nem perturbações: ela os havia sugado para o interior, convertera-os para seu corpo. Em tais casos o coração dispara por razões psicológicas, e o resultado é uma neurose comparável a uma neurose de guerra. Sobressalta-se com qualquer coisa e não se tem controle das ações. Quando os problemas são convertidos para o corpo, os problemas externos se vão, mas o corpo padece. Se a neurose foi profundamente aos processos psicológicos, um tremendo flagelo é
necessário, talvez um risco de vida em si mesmo. Geralmente um alçapão se fecha para
sempre. Heráclito, o Obscuro, o mais inteligente dos velhos filósofos, disse: "Para a alma, é morte tornar-se água". É morte para a alma tornar-se inconsciente. As pessoas morrem antes que haja a morte do corpo, porque há morte na alma. São sanguessugas, semelhantes a máscaras, perambulando como espectros, mortos, mas sugando. É um tipo de morte. Eu vi um homem que havia convertido sua mente em pasta. Vocês podem ter sucesso em afastar-se de seus problemas, vocês precisam somente olhar para longe deles, o suficiente. Vocês podem escapar, mas é a morte da alma.
C.G. Jung, Seminários Sobre Análise de Sonhos

26/04/2019

O que move você apazígua ou te faz g***r?

25/03/2019

Sara Lazar foi uma das primeiras cientistas a aceitar as subjetivas reinvindicações a respeito dos benefícios da meditação e atenção plena e a testa-los com o uso de tomógrafos computadorizados.

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25/03/2019

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Você não é responsável pelo que te acontece, mas sim pela forma com que decide se sentir a respeito disso. Parece confuso? Hoje, a pós-doutora em neurociênci...

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28/01/2019

Meditação pode e deve ser uma parte importante da terapia.
Já meditou hoje? Existem diversos estudos científicos comprovando os benefícios da meditação.

07/01/2019

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