11/05/2025
Meu corpo mudou, meus dias ganharam outro ritmo, minhas emoções transbordaram... e, no meio disso tudo, nasceu uma versão mais inteira de mim. A maternidade me distorceu, mas me ampliou.
Ser mãe é se despir das próprias certezas, é caminhar rumo ao desconhecido com o coração vulnerável mas cheio de amor.
Ser mãe é sentir culpa mesmo quando está fazendo o melhor. É se questionar, se cobrar, se doar. Mas também é aprender a se perdoar.
É desejar construir um mundo melhor só porque, de repente, um pequeno ser se torna o centro de tudo.
É chorar no banho e sorrir no colo. É dormir mal, comer frio, amar quente. É encontrar força em meio ao cansaço. Ser mãe é humano.
É olhar para o futuro com olhos mais doces e braços eternamente abertos.
A maternidade real é feita de verdade, afeto e conexão.
Nesses 30 dias de maternidade enfrentei momentos intensos, doces e desafiadores. Descobri uma força que eu nem sabia que existia em mim. Decifrar choros, confiar nos instintos e acolher o cansaço, celebrando cada pequeno avanço – uma ma**da completa, um olhar demorado ou um soninho tranquilo (mesmo que raro rsrs).
Tem sido tempos de entrega total, de noites em claro, de colo sem relógio, de amor que cresce mesmo quando parece que não existe mais espaço. Entendi que ser mãe é estar inteira, mesmo quando estamos em pedaços.
Perfeição não existe na maternidade real, mas presença SIM. E presença também cansa, também falta, também precisa de cuidado. Mas é isso que tenho buscado ser PRESENTE. Com todo meu coração, com todo meu corpo, com todo meu amor.
Parabéns para nós, mães!!!