Nossa História
A vida plena acontece no limiar do caos. Nenhum sistema vivo evolui de forma linear. Não há figuras geométricas euclidianas na natureza, apenas aproximações raras ou efêmeras. As formas naturais são muito mais irregulares e fractais em sua essência. Não há fenômenos lineares na vida. As equações de linha reta que aprendemos na escola são semelhantes aos movimentos ideais que aprendemos nos primeiros anos de Física no Ensino Médio: esses são ideais e, na prática, não existem a não ser em espaços diminutos e por breves instantes. O que existem são os padrões irregulares, no espaço e no tempo, com os quais precisamos aprender a conviver. Assim fazendo, conhecemos mais a natureza e o divino nela presente. A Nova Ciência desenvolvida a partir do século XX veio nos trazer a consciência de que a vida é incerta, imprevisível, cheia de altos e baixos como se fosse muito mais espelhada num batimento cardíaco do que numa linha reta. A incerteza é uma das figuras dominantes na Física Quântica e na Teoria do Caos. Em termos de saúde, muito mais que aprender sobre um mal ou uma doença, precisamos aprender sobre padrões saudáveis e não saudáveis do nosso corpo-mente-espírito em si mesmo e em relação. Ao mesmo tempo, essa mesma vida incontida em definições racionais e cartesianas, porque não previsível, é rica de novas possibilidades a cada instante. Aprendemos que temos o poder criativo do Efeito Borboleta em nossas mãos para mudar muito da nossa vida e pararmos de ser escravos ou totalmente dependentes de algo externo, seja o que for. Não podemos tudo, mas podemos muito mais do que os defensores da vida linear ou plana nos dizem. Somos observadores que interferem na realidade observada. Quando entendemos um pouco mais dessa dinâmica complexa que forma a teia da vida, nos tornamos aptos a agir melhor e nos posicionarmos de maneira mais adequada e coerente nesse fluxo infinito de idas e vindas. Sabemos que precisamos estar em sintonia com essa vida que flui de maneira complexa e que inclui inúmeros ciclos de todos os tipos. Aí entram os ciclos planetários e os arquétipos que apontam o que carregamos em nossa consciência individual e coletiva, em nossa psique, em nosso campo de família. Aprendemos igualmente pelos arquétipos que nos regem que não há evolução sem dor, não há luz verdadeira sem que se tenha passado por períodos de escuridão. Somente esses períodos escuros é que conseguem fazer, de tempos em tempos, as purif**ações que todos precisamos para seguir na senda da evolução. O arquétipo apontado pelos três dias de escuridão do profeta Jonas no ventre do grande peixe mostrado no Antigo Testamento da Bíblia e um período semelhante de escuridão passado pelo Mestre Jesus no ventre da terra entre sua morte e ressurreição no Novo Testamento são, muito mais que fatos, sinais claros da necessidade do ser humano entender esses processos arquetípicos a que estamos, todos, submetidos. Não há dia sem noite, tudo é ciclicamente necessário e contraposto na natureza. Torna-se mister, portanto, entender, respeitar e entrar em sintonia com os ciclos da natureza. Só assim estaremos mais próximos do divino. Estamos, pois, aqui, Julie e Ivan, neste momento de evolução cósmica que já aponta os sinais de entrada da terceira década do século XXI. São novos e, como sempre, desafiadores tempos. Somos pai e filha que, ao menos um tanto, aprendemos sobre esses períodos de dificuldades maiores na vida e queremos aqui compartilhar ideias, conhecimentos, tratamentos e técnicas com aqueles e aquelas que quiserem e estiverem prontos para tanto. Ir sempre mais longe é nosso objetivo. Nossos conhecimentos e práticas integrativas precisam se somar às outras que os indivíduos e grupos coerentes estão oferecendo nestes tempos. Nada se exclui nesta abordagem transdisciplinar que oferecemos e nenhuma visão, terapia ou tratamento tem preferência sobre outra. Na diversidade, o respeito é essencial para a convivência mútua. Aprendemos por experiências vivenciadas que é só depois das tempestades que vêm as bonanças: a fala popular faz todo sentido! E essas tempestades podem ser menores ou maiores conforme a fase que passamos, envolvendo tudo que temos e somos: a matéria, o corpo, as emoções, os pensamentos, as dimensões sagradas e espirituais da vida. Com Julie já tendo passado de seu primeiro ciclo de Saturno e Ivan tendo passado por seu segundo, estamos convidando a todos a seguir no fluxo maravilhoso da vida. Aos indivíduos responsáveis, porém ousados e imbuídos de um espírito prometeico que queiram nos seguir, sugerimos uma mentalização contínua, cada vez mais clara e nítida de novos céus e novas terras. Precisamos de indivíduos realistas, porém otimistas para esta jornada. Estamos empenhados com muita alegria e confiança em, conforme sugere o livro sagrado, a fazer novas todas as coisas.