27/11/2025
O bullying é uma forma de violência repetida e intencional que tem um impacto destrutivo no desenvolvimento emocional e acadêmico da criança. Para os pais, a identificação precoce é fundamental. É preciso estar atento a mudanças súbitas no comportamento: a criança pode desenvolver um medo intenso de ir à escola, manifestado por queixas de dores de cabeça ou de estômago nas manhãs (doenças psicossomáticas), ou apresentar um repentino isolamento social, evitando amigos e atividades. Outros sinais incluem irritabilidade, tristeza, queda no rendimento escolar, perda de interesse por hobbies e baixa autoestima. No aspecto físico, procure por lesões, hematomas ou roupas danificadas que não têm explicação clara, ou a perda constante de materiais escolares.
Ao identificar esses sinais, a intervenção deve ser imediata e baseada em apoio incondicional. A primeira atitude é estabelecer uma comunicação segura. Quando seu filho decidir falar, escute ativamente, valide a dor dele e jamais minimize ou culpe a vítima. Deixe claro: “Eu acredito em você e vou te ajudar.” Em seguida, aja em parceria com a escola. Documente os fatos (datas, locais e ocorrências) e procure a coordenação para exigir um plano de ação claro que garanta a segurança da criança. Por fim, o fortalecimento psicológico é crucial.
O acompanhamento psicológico (terapia) é essencial para ajudar a criança a processar o trauma e recuperar a autoconfiança. Incentive-a a participar de atividades fora da escola, como esportes ou artes, para construir novas amizades e experiências de sucesso. Seu papel é ser o pilar de apoio e o agente de mudança para que seu filho recupere a alegria e a segurança no ambiente escolar.
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