psi.carlafernanda

psi.carlafernanda Psicóloga Clínica de adolescentes ,adultos e idosos, através da abordagem psicanalítica.

16/07/2025
Será que precisamos mesmo entender tudo ou “só” começar a viver?Viver é apostar.A gente aposta quando escolhe amar, quan...
10/07/2025

Será que precisamos mesmo entender tudo ou “só” começar a viver?
Viver é apostar.
A gente aposta quando escolhe amar, quando decide mudar de cidade, quando t**a um novo trabalho, quando diz sim… ou quando finalmente aprende a dizer não. A vida não vem com garantias, vem com riscos. E é no risco que o desejo se move. Vejo isso na clínica quanto o medo de errar paralisa!! Mas o que paralisa, também adoece.. logo, precisamos viver e seguir apostando…

Junho foi um desses meses que marcam. Frio,, cheio de cafezinhos, de silêncios e escutas, de palavras ditas e pensadas. ...
02/07/2025

Junho foi um desses meses que marcam. Frio,, cheio de cafezinhos, de silêncios e escutas, de palavras ditas e pensadas. Um mês em que eu fiz coisas pela primeira vez.

Teve aula na Unifil, onde falei sobre psicosomática e o corpo que carrega aquilo que a alma não deu conta de dizer. Teve entrevista na televisão falando sobre a solidão. Falar sobre ela sem sensacionalismo, com cuidado, com escuta, com psicanálise.
E sim, eu fui com medo, mas foi um medo elaborado, acolhido. Rs

Eu fui pronta para estar, do meu jeito.

Teve também exaustão, porque viver com intensidade cansa. Mas teve felicidade também. Não essa felicidade de comercial, mas aquela que a música da Amelinha fala tão bem: “felicidade é questão de ser”. E eu fui. Fui sendo. Um pouco mais minha, um pouco mais inteira.

Deixo aqui alguns recortes desse mês que passou, mas ficou um tanto dentro de mim…

Um retrato do meu espaço terapêutico.Entre o presencial e o remoto,a escuta permanece inteira. 🤎
25/06/2025

Um retrato do meu espaço terapêutico.
Entre o presencial e o remoto,
a escuta permanece inteira. 🤎

Essa semana estudando me apareceu o tema sobre o ego, e a ferida narcísica:  Diante da dor, o sujeito muitas vezes busca...
09/04/2025

Essa semana estudando me apareceu o tema sobre o ego, e a ferida narcísica:

Diante da dor, o sujeito muitas vezes busca no outro um alívio — como se o reconhecimento externo pudesse restaurar algo abalado por dentro. É o que se chama de ferida narcísica: quando o ego é tocado e o valor próprio parece escorrer.

Nem sempre se busca a pessoa em si, mas a função que ela ocupava: espelho, medida, regulador do valor.

Quando esse reflexo falha, a dor se intensifica.

Nos últimos dias, uma imagem me veio a mente: a de um espelho quebrado. Ela simboliza bem a ruptura dessa construção idealizada ou do valor de si através do olhar do outro.

A virada acontece quando se reconhece que a falta não será preenchida — e talvez nem precise ser. Porque é no silêncio da escuta de si, e não no olhar do outro, que o sujeito pode se reencontrar.

minha galeria divida entre a clínica física e a online, o lugar é sempre o encontro com o outro, ou algo. O encontro de ...
24/01/2025

minha galeria divida entre a clínica física e a online, o lugar é sempre o encontro com o outro, ou algo.
O encontro de histórias que atravessam e deixam marcas, seja no sofá, na tela ou no coração.
Como dizia Drummond, ‘há muitos caminhos, mas todos passam por dentro’ – e é nesse dentro que a clínica por aqui acontece.

Encerrando a semana de atendimentos e o ano de 2024, refleti muito sobre o preço do recalque, aquele processo inconscien...
13/12/2024

Encerrando a semana de atendimentos e o ano de 2024, refleti muito sobre o preço do recalque, aquele processo inconsciente que reprime os desejos, as emoções e a expressão genuína do “eu”.

Observo diariamente o quanto custa não sustentar a subjetividade. Não dizer que ama, não chorar, não ser quem se é — tudo isso configura uma cisão entre o sujeito e seu desejo, levando àquilo que Lacan chamaria de alienação no Outro.

A psicanálise nos convida a refletir que a falta de acesso à própria verdade psíquica — por mais dolorosa que seja — aprisiona o sujeito em sintomas, sofrimento e, muitas vezes, em um vazio existencial. A máscara que “custa caro demais” é justamente o falso self, um conceito winnicottiano que representa essa defesa construída para sobreviver, mas que, ao mesmo tempo, sufoca o verdadeiro self.

Talvez o espaço da análise seja uma busca por equilíbrio: sustentar a subjetividade como uma tentativa de devolver ao sujeito uma conexão mais plena com sua singularidade e com aquilo que o move.

Em última instância, penso que é na reconciliação com o desejo que o sujeito pode, de fato, existir como um ser falante, desejante e humano. Que possamos sempre sustentar o nosso EU.

Na escuta do psicólogo, o afeto é ponteonde a palavra encontra abrigo e a alma repousa. Feliz dia do psicólogo!
27/08/2024

Na escuta do psicólogo, o afeto é ponte
onde a palavra encontra abrigo e a alma repousa.
Feliz dia do psicólogo!

Sobre o valor do não-dito..
14/08/2024

Sobre o valor do não-dito..

Entre silêncios e palavras não ditas nesse ambiente navego desvendando as paisagens ocultas,onde a alma se revela.A clín...
04/08/2024

Entre silêncios e palavras não ditas nesse ambiente
navego desvendando as paisagens ocultas,
onde a alma se revela.

A clínica, onde o inconsciente sussurra segredos,
e na escuta atenta e dedicada,
desfaz-se o nó dos medos.

Com empatia, ilumina os escuros da mente,
dando voz à dor contida,
e à angústia silente.

nós, artesão da escuta, num ato de amor indescritível. Meu lugar.

Cheguei ao  ontem e fiquei observando esse corredor enorme e lindo, pensando nessas portas, nas pessoas que entram e sae...
28/06/2024

Cheguei ao ontem e fiquei observando esse corredor enorme e lindo, pensando nessas portas, nas pessoas que entram e saem dessas salas e no que acontece quando se passa por essas portas.

Essas portas se abrem, portas se fecham, e elas são sempre um convite ao desconhecido ou um adeus. Cada uma guarda segredos, sonhos e vivências, escondendo e revelando mundos a explorar.

Em algumas portas, guardam-se memórias e ecos do passado. Em cada chave que gira, um novo caminho, um destino.

Há portas que convidam ao aconchego e acolhem com calor e ternura. Há portas que separam e protegem, guardando segredos, preservando a moldura.

Algumas portas levam a novos começos, onde há oportunidades que esperam do outro lado. Portas que nos ensinam que, às vezes, é preciso fechar para seguir adiante, desamarrado.

Simbolizam mudança, passagem, transição, e ao cruzá-las, deixamos algo para trás, para que o novo possa encontrar seu lugar no coração.

E talvez esse corredor me diz sobre a vida, rs.

Psicóloga Carla Fernanda

Achei essa imagem no insta  e salvei. Fiquei aqui pensando sobre o poder das palavras. E logo me vem, a associação livre...
02/02/2024

Achei essa imagem no insta e salvei.

Fiquei aqui pensando sobre o poder das palavras. E logo me vem, a associação livre que é o tratamento psíquico, da alma, afirma Freud em 1890: é possível por meio das palavras, e desde que se devolva a elas o seu feitiço originário.

Me recordo também de uma poesia de Manoel de Barros:

“Carrego meus primórdios num andor.
Minha voz tem um vício de fontes.
Eu queria avançar para o começo.
Chegar ao criançamento das palavras.
Lá onde elas urinam na perna...”

Enfim: palavras, expressões, pronunciamentos, conversas - que sejam sempre ditas.

Endereço

Rua Paranaguá, 1255, Sala 31
Londrina, PR

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