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Endocrino - Instituto De Endocrinologia E Diabetes De Londrina

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Brasil
Londrina, PR
Endocrino - Instituto De Endocrinologia E Diabetes De Londrina

Uma das primeiras clínicas especializadas em Endocrinologia do país, pronta para atender muito bem tanto adultos quanto crianças.

10/07/2025

Muitas vezes nos deparamos com pacientes com quadro de obesidade que apresentam resultado de exames laboratoriais normais. Entretanto, vale lembrar que são muitas as condições influenciadas pela adiposidade e que cada uma deve ser avaliada com cuidado!

🔹 Síndrome da apneia obstrutiva do sono - apneias e hipopneias durante o sono, sono pouco reparador, sonolência durante o dia;

🔹 Hipoventilação - falta de ar ou sibilos pela redução da complacência pulmonar;

🔹 Insuficiência cardíaca - falta de ar aos esforços ou edema devido a alteração ventricular;

🔹 Trombose;

🔹 Hipertensão;

🔹 Alterações na glicemia;

🔹 Alterações nos níveis de Colesterol;

🔹 Doença hepática gordurosa;

🔹 Alterações renais (taxa de filtração e microalbuminúria);

🔹 Incontinência urinária;

🔹 Síndrome dos ovários policísticos;

🔹 Hipogonadismo masculino;

🔹 Dor crônica e severa em joelhos ou quadril associada à rigidez articular e redução da amplitude de movimento;

🔹 Linfedema;

🔹 Limitação das atividades diárias pela redução da mobilidade;

A avaliação do quadro de obesidade vai além de resultado de exames laboratoriais, ela engloba a qualidade de vida como um todo! Por isso a importância de uma avaliação antes de iniciar qualquer terapia.

Dra Isabela Maeoka
CRM/PR 43.627 | RQE 34.434
@‌endocrino.isabelamaeoka

08/07/2025

A obesidade é uma condição de saúde importantíssima que afeta mais de 800 milhões de pessoas no mundo e contribui para o surgimento de diversas doenças metabólicas, cardiovasculares e musculoesqueléticas.
Anteriormente a obesidade era definida pelo Índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m2. Entretanto, cada vez mais tem se valorizado uma avaliação mais completa, incluindo outros parâmetros que nos ajudam a avaliar o excesso de adiposidade.
A fim de uma avaliação mais completa e atualizada, o “The Lancet Diabetes & Endocrinology” propôs uma nova maneira de enxergar o quadro de obesidade.

Diagnóstico de obesidade

Além do IMC acima de 30kg/m2 o paciente deve ter um nível de adiposidade aumentado, que pode ser comprovado por meio de:

✨ Medidas antropométricas:

🔸relação cintura-quadril

🔸circunferência abdominal

🔸relação cintura-altura

✨ Mensuração direta de massa de gordura:

🔸bioimpedância

🔸densitometria corporal

👉🏻Diferença entre obesidade pré-clínica e clínica

A obesidade pré-clínica é quando há o diagnóstico de obesidade, porém a função dos órgãos e a função física está preservada

Já a obesidade clínica requer o diagnóstico de obesidade e um dos critérios:
🔹 redução de funcionalidade orgânica/tecidual em decorrência da obesidade
🔹 limitações significativas nas atividades diárias devido a obesidade.

Essa sugestão de novos parâmetros para avaliação da obesidade é muito importante para enxergarmos as diferenças e individualidades de cada paciente. E, assim, poderemos realizar um tratamento mais específico e adequado para cada um.

Dra Isabela Maeoka
CRM/PR 43.627 | RQE 34.434
@‌endocrino.isabelamaeoka

04/07/2025

A obesidade é um importante problema de saúde pública mundial com estimativa de afetar aproximadamente 19% de mulheres e 14% de homens a nível global e está associada a diversas comorbidades.

Muitos guidelines recomendam a terapia farmacológica em associação a medidas de mudança do estilo de vida como forma de tratamento para obesidade.

Os medicamentos aprovados para obesidade no Brasil são:

🔹 Tirzepatida (Mounjaro)

🔹 Semaglutida (Ozempic, Wegovy e Rybelsus)

🔹 Liraglutida (Victoza e Saxenda)

🔹 Sibutramina

🔹 Orlistate

O objetivo do tratamento da obesidade não é reduzir o número da balança e sim as consequências dessa redução: melhora das doenças associadas e qualidade de vida

Dra. Viviane Caroline Paes - Endocrinologista
CRM/PR 25.766 RQE 2.961
@‌vivianepaes_endocrino

03/07/2025

Muitos sintomas comuns como falta de energia, falta de desejo sexual, desânimo são atribuídos a uma possível falta de testosterona em homens.

O hipogonadismo masculino funcional (quando o corpo não produz testosterona suficiente) é decorrente de causas secundárias:

🔹 Obesidade

🔹 Diabetes mellitus (DM)

🔹 Uso abusivo de anabolizantes e opioides

🔹 Exercício físico extenuante

Níveis normais de testosterona variam de 300 a 1000ng/dL, dependendo da idade e laboratório utilizado e as dosagens devem ser realizadas mais de uma vez para garantir um resultado mais acurado.

Estudos demonstram relação de queda de testosterona em cerca de 25 a 40% dos homens com diabetes mellitus tipo 2, chegando a 50% quando a obesidade é associada.

A perda de peso, alcançada através de mudanças no estilo de vida, dieta e exercícios, pode levar à melhora ou resolução do hipogonadismo em muitos casos. A terapia de reposição de testosterona pode ser considerada em casos selecionados, especialmente quando há sintomas persistentes e níveis baixos de testosterona.

Dra. Viviane Caroline Paes - Endocrinologista
CRM/PR 25.766 RQE 2.961
@‌vivianepaes_endocrino

01/07/2025

Uma nova análise publicada em 2025 sugere que sim — pode ajudar!

O que o estudo mostrou:
🔹 Revisou dados de 10 estudos clínicos com 4.478 adultos com pré-diabetes.
🔹 Todos tomaram vitamina D oral por no mínimo 6 meses.
🔹 Resultado: 27% mais chance de voltar aos níveis normais de glicose no sangue (normoglicemia) em quem suplementou, comparado ao grupo placebo.
🔹 O efeito foi mais evidente em quem tinha níveis baixos de vitamina D.

Mas atenção!
🔸 A maioria dos estudos não foi feita para avaliar essa reversão como objetivo principal — e isso enfraquece um pouco a força da evidência.
🔸 Também houve muita variação nas doses usadas e na definição do que é “glicose normal”.
🔸 Por isso, não dá pra recomendar vitamina D como tratamento padrão para reverter o pré-diabetes.

A boa notícia é que a suplementação foi segura e bem tolerada na maioria dos casos.

Converse com seu médico antes de começar qualquer suplemento. A vitamina D pode ser uma aliada, mas precisa ser usada com critério!

Dra Jéssika Canhada
CRM/PR 40.535 RQE 34.531
@‌jessika.endocrino

Philip M Kretschmer, Ethan M Balk, Anastassios G Pittas, Effect of Vitamin D on Regression to Normal Glucose Regulation in Adults With Prediabetes, Journal of the Endocrine Society, Volume 9, Issue 5, May 2025

23/06/2025

[Repost ] A partir do dia 23 de junho, entra em vigor a nova regra de retenção de receita para agonistas do receptor de GLP-1. A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) visa manter um controle mais rigoroso com relação à liberação desses medicamentos, que incluem medicações como semaglutida, liraglutida e tirzepatida.

A prescrição da receita deverá ser feita em duas vias, com retenção da primeira, na farmácia. O documento deve estar legível e sem rasura e com validade de 90 dias. Esse período de 90 dias pode ser estendido, dependendo da posologia ou do período indicado pelo médico.

A receita deve conter, além da identificação do paciente, o nome comercial do medicamento com posologia, a dose, concentração, forma farmacêutica e quantidade.

A SBEM apoia a decisão da ANVISA e reforça que a medida é essencial para uso racional e ético dessas dr**as. Essas medicações são um grande avanço no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade, mas que, como qualquer outra classe terapêutica, apresentam contraindicações e potenciais efeitos colaterais, o que torna imprescindível o acompanhamento médico.

18/06/2025

Conheça os benefícios cardiometabólicos da Tirzepatida.

Dra. Natália Boareto Herculano
CRM/PR 44.207 RQE 30.192
@‌nataliaboareto.endocrino

13/06/2025

A adiposidade visceral é a gordura que se acumula dentro do abdome, nos órgãos internos como fígado e pâncreas. É diferente da gordura subcutânea, que é a gordura logo abaixo da pele.
Por que precisamos combatê-la?
O excesso de gordura visceral está relacionada a aumento do risco de doenças do coração, derrame e doenças metabólicas como resistência a insulina e diabetes mellitus tipo 2, assim como aumento de mortalidade.

Exames que avaliam composição corporal, como a densitometria de corpo inteiro, podem ajudar a identificar a presença de gordura visceral. No entanto a medida de circunferência abdominal feito no momento da consulta médica já é de grande valor. De acordo com dados da literatura, homens com medida da circunferência abdominal acima de 94 cm e mulheres acima de 88 cm já representa um alerta importante.

Dra Anna Catarina Gatzk de Arruda
CRM/PR 33.958 RQE 24.856

12/06/2025

A Síndrome Metabólica é um conjunto de condições que quando presentes em um mesmo indivíduo aumentam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular encefálico (AVC).

Na década de 80, um pesquisador chamado Reaven, observou que doenças frequentes como hipertensão, alterações na glicose e no colesterol estavam, muitas vezes, associadas à obesidade e a resistência insulínica. E observou-se que a associação desses fatores estava intimamente relacionado com doença cardiovascular.

Quando presente, a Síndrome Metabólica está relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior.

Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão presentes três dos cinco critérios abaixo:

🔹️Obesidade central – circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;

🔹️Hipertensão Arterial – pressão arterial sistólica > 130 e/ou pressão arterial diatólica > 85 mmHg;

🔹️Glicemia alterada (glicemia > 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;

🔹️Triglicerídeos > 150 mg/dl;

🔹️HDL colesterol < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres

A prevenção e o tratamento da síndrome metabólica envolvem melhora alimentar, atividade física, controle de estresse, evitar álcool e tabagismo, controle de peso.

Mudar pequenos hábitos faz diferença!

fonte: Síndrome Metabólica - SBEM
https://www.endocrino.org.br/sindrome-metabolica/

Dra Anna Catarina Gatzk de Arruda
CRM/PR 33.958 RQE 24.856

11/06/2025

Aprovada desde 2023 para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2, a ANVISA aprovou nesta segunda-feira o uso de Tirzepatida (Mounjaro) também para o tratamento da obesidade. Com isso, o país passa a contar com seis medicamentos aprovados para essa finalidade.

Considerada o tratamento mais eficaz na perda de peso em âmbito mundial até o momento, a aprovação da Tirzepatida para esta doença representa um avanço significativo no enfrentamento da obesidade, uma condição crônica que afeta milhões de brasileiros.

Dra. Natália Boareto Herculano
CRM/PR 44.207 RQE 30.192
@‌nataliaboareto.endocrino

05/06/2025

Medicamentos como liraglutida, semaglutida e tirzepatida têm revolucionado o tratamento da obesidade, ajudando muitas pessoas a perder peso de forma significativa.

Mas um ponto importante que poucos comentam: a perda de peso tende a regredir se o tratamento for interrompido, mesmo quando a dieta e a atividade física são mantidas.

Uma metanálise recente, que reuniu dados de mais de 2.300 pessoas, mostrou o seguinte:

🔹️🔹️Liraglutida (uso médio: ~12 semanas):🔹️🔹️

✔️Perda média de peso inicial: 2,7 a 9,3 kg

✔️Reganho médio após parar o medicamento: 2,2 kg

✔️Aumento médio da circunferência abdominal: 1,37 cm

✔️Aumento médio do IMC: 0,73 kg/m²

🔹️🔹️Semaglutida e tirzepatida (uso médio: ~20 semanas):🔹️🔹️

✔️Perda média de peso inicial: 11,1 a 21,1 kg

✔️Reganho médio após descontinuação: 9,7 kg

✔️Aumento médio da circunferência abdominal: 5,78 cm

✔️Aumento médio do IMC: 3,59 kg/m²

⏳ Quando ocorre o reganho?
O ganho de peso significativo foi observado geralmente entre 3 a 6 meses após a interrupção do tratamento.

Por que isso importa?
Mesmo com orientação para manter dieta hipocalórica e 150 minutos semanais de atividade física, o reganho foi expressivo. Isso mostra que o efeito do medicamento é essencial para manter os resultados.

🔑 A mensagem principal:
O tratamento com agonistas do receptor GLP-1 deve ser encarado como um cuidado crônico, semelhante ao controle do diabetes ou da pressão alta. Parar o medicamento pode levar à recuperação do peso perdido.

Por isso, a decisão sobre iniciar, manter ou interromper esse tipo de tratamento deve ser sempre feita com acompanhamento médico, considerando o contexto individual.

Dra Jéssika Canhada
CRM/PR 40.535 RQE 34.531
@‌jessika.endocrino

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Londrina, PR
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