Psicóloga Amanda Oliveira de Morais

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Psicóloga Amanda Oliveira de Morais Docente na Universidade Estadual de Londrina, doutoranda e mestra em Análise do Comportamento (UEL).

Quando se fala sobre violência sexual uma das formas mais negligenciadas é a exploração sexual. Vocês já pararam para pe...
28/08/2020

Quando se fala sobre violência sexual uma das formas mais negligenciadas é a exploração sexual. Vocês já pararam para pensar como funciona a exploração sexual infantil no Brasil, por exemplo? E o tal do "turismo sexual"?
Mas porque preparamos essa live com o tema prostituição e não exploração sexual? Então, vem descobrir junto comigo o que essas mulheres incríveis tem a dizer sobre suas vivências em coletivos e organizações que lutam contra violações dos direitos das mulheres em situação de prostituição.
.
Quando comecei a estudar sobre violência sexual me deparei com muitas "polêmicas" em torno desse tema. Então, nada melhor que ouvir para começar a amadurecer nossa compreensão sobre essa realidade!

Organização: Andressa Stefano
Arte: Dara Ruffino

Gostaria de convidar todas as pessoas vinculadas a UEL para participarem desta fase da minha pesquisa de doutorado. Sei ...
26/08/2020

Gostaria de convidar todas as pessoas vinculadas a UEL para participarem desta fase da minha pesquisa de doutorado. Sei o quanto este tema pode ser difícil, por isso preciso muito da colaboração de todos e todas!

Podem participar alunos, alunas e alunes da graduação e pós-graduação, docentes efetivos e temporários e agentes universitários técnicos e do setor administrativo em todos os níveis.

Se você é 𝐃𝐈𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓𝐄 acesse este link:
https://forms.gle/HkoZTR6vgncS5VCm9

Se você é 𝐃𝐎𝐂𝐄𝐍𝐓𝐄 acesse este link:
https://forms.gle/QVQDG11oheH6Sxuf9

Se você é 𝐀𝐆𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐔𝐍𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐓Á𝐑𝐈𝐎 acesse este link:
https://forms.gle/QxwkgG8KgPyumKrK6

Muito obrigada pela participação e pela colaboração na divulgação do estudo!
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Pesquisadora responsável – Amanda Oliveira de Morais
Orientadora – Carolina Laurenti
Pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Análise do Comportamento (UEL)
Para mais informações: violenciasexualuniversidade@gmail.com

Neste momento de ensino remoto o volume de atividades on-line aumentou drasticamente!!  Pensando nisso, pensei em soltar...
21/08/2020

Neste momento de ensino remoto o volume de atividades on-line aumentou drasticamente!! Pensando nisso, pensei em soltar este indicativo para que quem se interesse em participar não p**e ou ignore e-mails com essa temática.
O link para participação será enviado nos e-mails institucionais ou vinculados as listas da UEL. O objetivo desta fase do estudo é alcançar o maior número de participantes possível para que possamos estimar como a violência sexual acontece na nossa universidade!!
Agradeço todo mundo que se disponibilizar a construir estes dados ♡

25/03/2019
A violência psicológica é entendida como qualquer conduta que ➡️cause dano emocional e diminuição da autoestima ➡️prejud...
19/12/2018

A violência psicológica é entendida como qualquer conduta que
➡️cause dano emocional e diminuição da autoestima
➡️prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento
➡️degrade ou controle suas ações, comportamentos, crenças e decisões
As ações do autor da violência que podem gerar tais danos são:
🚫ameaçar
🚫constranger
🚫humilhar
🚫manipular
🚫isolar
🚫vigiar constante
🚫perseguir
🚫insultar
🚫chantagear
🚫ridicularizar
🚫explorar
🚫limitar do direito de ir e vir
🚫qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação*
Por ser algo que geralmente acontece no ambiente privado e, por ser naturalizado por muitos, a violência psicológica pode perdurar por anos limitando o desenvolvimento da autoestima, autoconfiança, autonomia. Pode também levar ao desenvolvimento de diversos quadros clínicos como depressão, ansiedade e dores e mal-estar físicos.
É muito doloroso se reconhecer em uma situação de violência psicológica, mas, por mais difícil que pareça, procure ajuda!
Alguns serviços que podem te ajudar nesse processo:
📌Psicoterapia: ver post “Medo de psicoterapia” sobre serviços psicológicos na página: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1165925973543027&id=1160661517402806
📌CAM – Centro de referência e atendimento à mulher (Londrina) - (43) 3378-0132
📌NUMAPE - Núcleo Maria da Penha: Estudo e defesa dos direitos da mulher vítima de violência doméstica - (43) 3344-0929
📌Ligue 180 – Central de atendimento à mulher

*Lei nº 11.340/2006

17/12/2018

A violência psicológica é a forma mais comum de agressão entre parceiros íntimos e também a mais “invisível” e “sutil”. Além disso, a violência psicológica geralmente precede as outras formas e dificilmente a violência física e sexual não são também acompanhadas desse tipo de agressão. A personagem Raquel, da série La Casa de Papel, descreve a sutileza de como se iniciam as ações de controle sobre o comportamento da mulher. Quando os xingamentos e gritos são frequentes e explícitos é mais comum identificar a violência, mas e quando não é assim?
Como identificar, então?
Preste atenção se:
✔você oculta coisas por medo da reação depreciativa ou desproporcionada do outro
✔você teme contradizê-lo(a)
✔deixa que ele(a) tome decisões no seu lugar
✔aceita fazer s**o sem ter vontade
✔evita opinar em público diante dele(a)
✔observa que ele(a) minimiza seus feitos e lhe culpa pelos erros
✔obseva que ele(a) ocupa o papel de uma mãe ou pai que sabe o que é bom para você
✔ele(a) organiza seu tempo livre sem lhe consultar
✔vasculha o seu celular
✔provoca tensão ou medo de errar
✔julga o que você faz, diz ou veste
✔responsabiliza você pelo estado de ânimo dele(a) mesmo(a)
✔faz você se afastar pouco a pouco das relações que são só suas (amigos, família)*

Vamos falar mais sobre isso? Acompanhe os próximos posts e Stories!



*Carmora, O. (2017). Como reconhecer os maus-tratos psicológicos no casal. Recuperado de https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/30/ciencia/1490879725_914376.html

06/12/2018
👉 Indicação de livro 📖O livro "Libertando-se de namoros violentos" é uma ótima ferramenta para auxiliar jovens a interro...
30/11/2018

👉 Indicação de livro 📖
O livro "Libertando-se de namoros violentos" é uma ótima ferramenta para auxiliar jovens a interromper relações violentas!
A pós-doutora Sheila Murta e colaboradoras(es) construíram um guia sobre o abandono de relações abusivas abrangendo os cinco estágios do processo:
1° Estágio - pré-contemplação
2° Estágio - contemplação
3° Estágio - preparação
4° Estágio - ação
5° Estágio - manutenção
O livro é organizado em unidades que apresentam exercícios, planejamentos e estratégias de identificação e de intervenção para o relacionamento abusivo.
Terminar relações violentas entre jovens e prevenir novos namoros com as mesmas características é essencial para interrupção da transmissão transgeracional da violência. Isso mesmo! Um dos fatores de risco para envolvimento em relações abusivas é o modelo dos pais ou cuidadores. Evitando que novos casais se relacionem dessa forma, evitamos que os futuros filhos presenciem esse tipo de interação e reproduzam esses comportamentos no futuro! ♡
Lembre-se: o processo pode ser muito mais seguro com o acompanhamento psicoter**eutico adequado. Não hesite em procurar ajuda!
Para saber mais sobre os estágios, fatores de risco, identificação dessas relações e sobre como deixá-las acompanhe as próximas postagens e stories 👀

Consideramos violentos ou abusivos os relacionamentos nos quais há presença de qualquer forma de violência. ⬜Tendemos a ...
28/11/2018

Consideramos violentos ou abusivos os relacionamentos nos quais há presença de qualquer forma de violência.

Tendemos a ver como violentas apenas as agressões físicas como, empurrar, esbofetear, agredir com armas e/ou objetos. Mas, há outras formas. ➡️ A violência psicóloga compreende, por exemplo, xingamentos, humilhações e controle da parceira por “ciúme excessivo”. ➡️A violência moral inclui difamação, calúnia, divulgação de conteúdo privado – como fotos intimas. ➡️Outra forma de violência é a patrimonial, que engloba, por exemplo, uso indevido do cartão de crédito da parceira e destruição de seus pertences ou propriedades (carro, arquivos, fotos, agenda, celular, casa etc.). ➡️Forçar contato íntimo (beijo, s**o etc.) usando a força física, coação, chantagem ou posição de poder, são formas de violência sexual.

Quem está de fora da relação - amigas(os) e familiares – pode não presenciar essas agressões, mas existem sinais de que algo não está bem:
✔Isolamento
✔Baixa autoestima
✔Perda de interesse em coisas que antes eram prazerosas
✔Ansiedade ou medo constante (parece sempre estar em sinal de alerta)
✔Crises de choro
✔Faltas no trabalho/atividades importantes
✔Desculpas constantes sobre marcas no corpo ou sobre sua ausência
Quando coisas assim começam a acontecer depois do inicio de um relacionamento 👉 estar atento e criar situação para que a pessoa se sinta à vontade para te contar o que está acontecendo.

Lembre-se: nem sempre ela tem consciência de que está vivendo um relacionamento abusivo! Forçá-la a aceitar isso ou obrigá-la a sair da relação pode te afastar dela e prejudicar uma possibilidade futura de ajuda.

👭🏿O que você pode fazer?👭🏿
✅ouvir sem julgar, culpar ou impor uma solução
✅estar presente e se mostrar disponível
✅prender-se aos fatos para ajudá-la a enxergar a realidade
✅indicar terapia
✅salientar as qualidades e forças da amiga
✅ajudar em momentos de entretenimento e prazer para demonstrar que se pode viver bem sem o agressor
✅fazer crer que se é “dona da própria vida”

Você também pode fazer uma denúncia pelo disk 180, principalmente se a mulher estiver em risco ⚠️

“Por causa de você não uso mais batom,Rasguei meu short curto,Diminui meu tomTroquei os meus amigosPor alguém que só me ...
26/11/2018

“Por causa de você não uso mais batom,
Rasguei meu short curto,
Diminui meu tom
Troquei os meus amigos
Por alguém que só me arrasa” – Kelly Key
🚫
Parece ser uma simples música adolescente, mas descreve sinais de um relacionamento abusivo/violento. É comum não reconhecermos como violência o controle sob aspectos da vida (ex. não deixar trabalhar ou estudar) ou personalidade (ex. e brigar com a namorada por ela ser extrovertida) da parceira. Existe a crença, construída durante nossa história cultural, de que ao parceiro é permitido exigir condutas da mulher, como o tipo de roupa que deve vestir e com quem deve ter ou não amizade. Ao não conseguir identificar o que nos faz sofrer dentro de um relacionamento, torna-se muito difícil reconhecer que a relação é abusiva. Além disso, os relacionamentos violentos, geralmente, não iniciam com as formas de violências mais explicitas e reconhecidas (como um tapa na cara) - o que torna esse reconhecimento ainda mais complicado. Com o tempo, as agressões se tornam mais frequentes e mais graves. Quanto maior a duração da relação, mais complicações a mulher encontra para deixar o parceiro.
🚫
Em uma pesquisa realizada com 2.285 jovens de 14 a 24 anos foram identificadas altas porcentagens de situações abusivas nos relacionamentos. Na imagem, vemos os dados de respostas positivas das garotas e mulheres a algumas perguntas.(1)
A violência nas relações pode levar ao desenvolvimento de transtorno de estresse pós-traumático, depressão, abuso de substâncias e está envolvida com maiores chances de maus-tratos infantis (quando o casal tem filhos) e de faltas no trabalho. Aprender a identificar os sinais de um relacionamento abusivo é essencial para interromper a violência o mais rápido possível!

Durante essa semana conversaremos um pouco mais sobre esse tema!
Tem dúvidas ou pergunta sobre o assunto? Deixe nos comentários ou mande inbox 😊
(1) Énois Inteligência Jovem, Instituto Vladimir Herzog & Instituto Patrícia Galvão. (2015). . Como o machismo e a violência contra a mulher afetam a vida das jovens das classes C, D e E?

Indicação de filme🎥🎬Para finalizar nosso assunto da semana sobre as relações entre o trabalho doméstico, saúde da mulher...
16/03/2018

Indicação de filme
🎥🎬

Para finalizar nosso assunto da semana sobre as relações entre o trabalho doméstico, saúde da mulher e justiça social, deixo a indicação do filme Histórias Cruzadas [The Help - título original].
🎬
Além de uma história inspiradora, o filme, baseado no livro de mesmo título, permite o debate dos lugares reservados a mulher estadunidense nos anos 60.
🎬
As intersecções apresentadas no drama colocam em evidência o papel da mulher como responsável pelo lar, e, principalmente, como o racismo marginaliza mulheres negras, produzindo medo até mesmo de expressar suas histórias.
________

A forma hierarquizada das nossas relações sociais tem um passado que nos afeta até hoje e continua a produzir efeitos em como nos comportamos uns com os outros. Aprender a observar e identificar isso é necessário!

O trabalho doméstico, além de ser realizado majoritariamente por mulheres, é desvalorizado, na nossa sociedade. Geralmen...
14/03/2018

O trabalho doméstico, além de ser realizado majoritariamente por mulheres, é desvalorizado, na nossa sociedade. Geralmente só nos damos conta de que alguém, limpa, cozinha e cuida quando esse trabalho não está sendo feito.
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Além de ser, na maior parte das vezes, um trabalho não remunerado, muitas teorias econômicas desconsideram essas funções como produtivas. Essa visão, compartilhada culturalmente, tem impacto nas relações de poder dentro de uma família.
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“Quando alguém, como os economistas de Chicago, supõe que uma casa funciona com tarefas separadas, todos os conflitos dentro dessa família se tornam invisíveis. Na realidade, a renda obtida fora de casa pode ter um impacto nas relações de poder dentro da família e, por sua vez, influênciar as escolhas. A mamãe tem menos poder de decisão porque o papai paga as contas.”*
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A valorização do trabalho domético é de extrema relevância para diminuição da desigualdade de poder entre quem recebe e quem não recebe por seu trabalho. Um estratégia pode ser quantificar o valor desse trabalho.
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“A agência de estatísticas nacional do Canadá, tentou medir o valor do trabalho não remunerado [doméstico]. Descobriu que correspondia a algo entre 30,6 e 41,4 por cento do PIB. O primeiro número é calculado com base em quanto custaria substituir o trabalho não remunerado por trabalho remunerado. O segundo é baseado em quanto uma pessoa ganharia se estivesse recebendo um salário enquanto faz o trabalho doméstico.” *
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Entretanto, isso não basta! Precisamos oportunizar que homens e mulheres aprendam a realizar as funções de limpeza, cozinha e cuidado, entre outras, para alcançarmos uma sociedade na qual ambos tenham as mesmas oportunidades!

* O lado invisível da economia – Katrine Marçal

Nos comportamos diferencialmente em relação a homens e mulheres. Essa diferença começa desde cedo e faz parecer que cert...
14/03/2018

Nos comportamos diferencialmente em relação a homens e mulheres. Essa diferença começa desde cedo e faz parecer que certas habilidades são naturalmente masculinas ou femininas.
🚻
Essas diferenças afetam a sobrecarga de trabalho da mulher na sociedade. Segundo uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro - pelo Núcleo de Estudos sobre Desigualdades e Relações de Gênero - homens solteiros dedicam quase 13 horas semanais aos cuidados domésticos e passam a dedicar 12 quando casam, enquanto as mulheres deixam de trabalhar 19 horas em casa para trabalhar 29 após o casamento.
🚻
A sobrecarga de duplas e triplas jornadas de trabalho da mulher está relacionada à menores chances de ascenção na carreira, bem como ao estresse e outros problemas psicológicos.
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A divisão do trabalho doméstico faz parte dos objetivos da agenda de igualdade de gênero em diversos países, e consequentemente tem impactos na saúde mental da mulher!
💃

Imagem origial retirada de: http://oficinadeimagens.org.br/o-que-e-ser-menina-no-brasil-desigualdade-de-genero-desde-a-infancia/

INDICAÇÕES DE LEITURANa live de ontem comentei sobre alguns livros. Deixo aqui uma lista com as referências que foram ci...
09/03/2018

INDICAÇÕES DE LEITURA

Na live de ontem comentei sobre alguns livros. Deixo aqui uma lista com as referências que foram citadas e outros, também pertinentes, que acabei não nomeando.

📖 Livros

➡ As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres - Ana Isabel Álvarez González
📚
➡ Backlash: O contra ataque na guerra não declarada contra as mulheres - Susan Faludi
📚
➡ Breve História do Feminismo – Carla Cristina Garcia
📚
➡ Genero, Patriarcado, Violência - Heleieth Saffioti
📚
➡Mulheres, raça e classe - Angela Davis
📚
➡ O lado invisível da Economia: um olhar feminista – Katrine Marçal
📚
➡ Transforming a r**e culture – Emilie Buchwald, Pamela R. Fletcher e Martha Roth
📚
➡ Radical Feminism Today - Denise Thompson
📚
➡ Sabina Spielrein: The Woman and the Myth – Angela M. Sells
📚
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Para quem quer se aprofundar mais nos estudos sobre Análise do Comportamento e Feminismo, indico o artigo abaixo que revisa a produção nessa área. Nele vocês encontrarão todas as referências do que já foi produzido 😉
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Artigo:
Feminismo e análise do comportamento: caminhos para o diálogo - Aline Guimarães Couto e Alexandre Dittrich
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• Amanda Oliveira de Morais •
• Psicóloga • CRP 08/20696 •

Gostaria de convidar vocês para um bate-papo no Instragram!Vamos conversar sobre o dia internacional da mulher, e, princ...
07/03/2018

Gostaria de convidar vocês para um bate-papo no Instragram!

Vamos conversar sobre o dia internacional da mulher, e, principalmente, sobre a relação entre certas práticas culturais e a saúde mental da mulher.

Relacionamentos abusivos, violência doméstica e contra a mulher, diferenças salariais e outros preconceitos na área do trabalho, maternidade compulsória, responsabilização da mulher pelas tarefas domésticas e cuidados em geral, serão assuntos da nossa live!

O atendimento clínico é apenas uma parte do trabalho de psicoter**eutas. Cada caso exige formulação, estudos, planejamen...
03/03/2018

O atendimento clínico é apenas uma parte do trabalho de psicoter**eutas.

Cada caso exige formulação, estudos, planejamento e muitas vezes supervisão.

A supervisão de casos é uma oportunidade para aprimorar os conhecimentos clínicos e também as habilidades terapêuticas na própria relação entre supervisor(a)-supervisionada(o).

"A relação supervisor-supervisionando é um ambiente de vivência intensa em que os diferentes comportamentos que determinam o trabalho terapêutico do supervisionando podem ocorrer e assim podem ser influenciados ao vivo." (Sousa & Vandenberghe, 2007)

Amanda Oliveira de Morais
CRP 08/20697
Contato: 43 9 96012560
amandaomorais@gmail.com



Sousa, A. C. A., & Vandenberghe, L. (2007). Possibilidades da FAP como método de supervisão de ter**eutas com clientes boderlines. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 9(1), 1-11.

Angélica Freitas, poeta, escreveu três poemas com auxílio do google*. Usando as frases sugeridas a partir da expressão "...
02/03/2018

Angélica Freitas, poeta, escreveu três poemas com auxílio do google*. Usando as frases sugeridas a partir da expressão "a mulher pensa", Freitas expõe as ideias, regras e mitos usuais sobre a mulher, na nossa cultura.

O dia 8 de março se aproxima e uma enxurrada de promoções, produtos e homenagens começam a aparecer no comércio e nas redes sociais. Como em muitas datas comemorativas, a lógica empregada não é a da discussão sobre o que a data representa, mas sim a lógica do lucro. Ainda mais pernicioso, essas ações, geralmente fortalecem estereótipos sobre a mulher ou se apropriam de discursos de lutas das mulheres reproduzindo práticas culturais que prejudicam todas as mulheres, por exemplo, os padrões de beleza.

Podemos pensar que tudo isso não nos afeta. Porém, interagimos com essas regras e padrões desde que nascemos. Aprendemos como nos vestir, como devemos pensar, o que gostar, como devemos nos comportar desde muito cedo. Tudo isso, que na vida adulta parece naruralizado, frequentemente tem impacto na saúde das mulheres. Vamos discutir mais sobre isso nos próximos dias.

Comente aqui ou inbox se tiver sugestões de assuntos, dicas, dúvidas ou experiências que queira compartilhar.

* Livro: Um útero é do tamanho de um punho de Angélica Freitas.

Ter receio de procurar uma psicóloga, expor sua história, seus problemas, seus desejos, suas fragilidades mais íntimas é...
01/03/2018

Ter receio de procurar uma psicóloga, expor sua história, seus problemas, seus desejos, suas fragilidades mais íntimas é algo muito comentado e também estudado. É verdade que todos nós podemos sentir ansiedade antes de enfrentar uma situação assim com um desconhecido. Também é verdade que esse medo não é algo que deve ser tratado como irracional ou como característica de quem não quer resolver seus problemas. É preciso compreender o que produz o medo e a ansiedade. Certamente quem está sofrendo, ou com alguma dificuldade em uma área da vida já fez diversas tentativas para mudar o que está acontecendo.
Mas, também é sabido que o processo psicoterapêutico é guiado por conhecimentos e técnicas específicas e reconhecidas como eficazes para abordar uma série de problemas humanos relacionados ao que chamamos de saúde mental ou emocional. Então, o que pode tornar tão difícil o acesso de mais pessoas a esse serviço?
Certamente, cada pessoa tem diversos motivos particulares para não fazer psicoterapia. Porém, o que gostaria de discutir hoje é algo não tão comentado como fator decisivo para uma grande parcela da população: o preço.
Claro que muitas pessoas com poder aquisitivo elevado podem usar o preço como uma forma de esquivar do processo, o que esconderia outras razões – por vezes desconhecidas até pela própria pessoa. Entretanto, vamos olhar um pouquinho para a realidade. Na cidade de Londrina, na qual atendo, 36,4% das pessoas que residem no município tem renda inferior a R$ 510,00 e aproximadamente 68% , inferior a R$ 1020,00 (IBGE, 2010). Dentro de um orçamento que inclui água, luz, alimentação, gás, educação, saúde, vestimentas e muitas vezes aluguel e condomínio, sem contar o direito ao lazer, como quase 70% da população poderia pagar uma psicoterapia particular? Aliado a isso, sabemos que as mulheres são as que mais procuram atendimento psicológico e no Brasil, chegam a ganhar 30% a menos que os homens.
O acesso a serviços de saúde mental é um direito de todas e todos, mas ainda não é uma realidade. A inserção da psicologia nas políticas públicas de saúde, assistência social e educação é recente em relação a história da psicologia. Para tentar equilibrar um grãozinho na balança da desigualdade, ajudem, sempre que possível, a divulgar serviços públicos ou de outras fontes gratuitas.
Nas unidades básicas de saúde (UBS), famosos postinhos, há atendimentos psicológicos individual ou em grupo. Quando não há, os profissionais destes local podem te encaminhar para outros serviços que disponham desses atendimentos. Neste site você encontra os telefones das UBSs que você pode ligar e se informar sobre isso: http://www.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=93&Itemid=618
As universidades com cursos de psicologia também oferecem serviços psicológicos nas suas clínicas escolas. Deixo uma lista com telefone das clínicas escola que conheço na região.
Londrina:
Universidade Estadual de Londrina (UEL) (43) 3371-4237

UniFil: (43) 3375-7552/(43) 3375-7551

Unopar: (43) 3371-7969

Faculdade Pitágoras (43) 3373-7359

Maringá:

Universidade Estadual de Maringá (UEM) (44) 3011-9070

Unicesumar (44) 3027-6360 | Ramal: 1150

Além desses locais, diversas clínicas, institutos e profissionais de psicologia oferecem atendimentos sociais (me incluo nessa categoria). Você pode procurar por indicações de projetos e atendimentos assim. Se você possui plano de saúde, busque se informar sobre a oferta de psicoterapia.

Mesmo com essas opções, ainda é difícil atender todo contingente de pessoas que precisam de atendimento psicológico. Nossa profissão não se valorizará apenas com a diminuição do preconceito de fazer terapia. A valorização da nossa profissão passa pela luta diária da democratização do acesso aos nossos serviços. Isso não quer dizer que devemos trabalhar de graça ou por salários precarizados, mas sim ter uma postura atuante quanto a melhorias nas condições de vida das brasileiras e brasileiros além de maior valorização e inserção da psicologia nas políticas públicas.

Se você conhece algum serviço que não consta neste post, comente e deixe sugestões para ampliarmos nossa rede! Já teve alguma experiência com essa questão? Comente aqui também ;)

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