Vinícius Ossada - Fisioterapeuta

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🔍 Nem todo fisioterapeuta está preparado para reabilitação neurológica.Você confiaria sua recuperação a alguém que não é...
26/06/2025

🔍 Nem todo fisioterapeuta está preparado para reabilitação neurológica.
Você confiaria sua recuperação a alguém que não é especialista na área?

👉 A fisioterapia neurofuncional exige muito mais do que boa vontade e anos de prática.
Exige estudo contínuo, conhecimento sobre o cérebro e aplicação de técnicas baseadas em evidências.

💡 Especialização não é um título decorativo — é o que diferencia um atendimento raso de um tratamento que realmente promove mudanças funcionais.

Se você (ou alguém próximo) precisa de reabilitação neurológica, faça a escolha certa.

⚠️ O tempo é precioso demais para ser desperdiçado com abordagens desatualizadas.

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Vinícius Ossada – Fisioterapeuta Neurofuncional

🎓 “Me formei em Fisioterapia… e agora? Qual curso fazer na Neurofuncional?”Essa é uma dúvida super comum entre recém-for...
14/06/2025

🎓 “Me formei em Fisioterapia… e agora? Qual curso fazer na Neurofuncional?”

Essa é uma dúvida super comum entre recém-formados que sonham em trabalhar com reabilitação neurológica.

A verdade é que o caminho da Neurofuncional é desafiador… e as escolhas que você fizer agora vão impactar diretamente na sua carreira.

👉 Algumas opções de cursos de entrada na área:

🔹 Conceito Bobath (Adulto)
✅ Ajuda a entender os princípios do controle motor, a fazer uma avaliação que abrange todos os sistemas corporais e condutas que levam em consideração todas as alterações.
🚩 Porém, é uma abordagem cada vez mais questionada pela falta de evidências robustas

🔹 Terapia Orientada à Tarefa (TOT)
✅ Alta evidência científica
✅ Foco na funcionalidade real do paciente
🚩 Poucos cursos disponíveis no Brasil

🔹 Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)
✅ Boa base para trabalhar padrões motores, melhorar a mão do profissional e a gerar condutas mais desafiadoras.
🚩 Sozinha, não é suficiente para uma abordagem completa.

🔹 Terapia por Contensão Induzida (TCI)
✅ Muito indicada para membro superior pós-AVC
🚩 Exige seleção criteriosa dos pacientes



💡 Dica final:
Escolha cursos que te deem base neurocientífica, raciocínio clínico avançado e que estejam alinhados com a melhor evidência científica disponível.

Se o seu sonho é trabalhar com Neuro, você vai precisar ir além de técnicas… você vai precisar de pensamento crítico e atualização constante!

👉 Me conta aqui nos comentários: Qual desses cursos você tem mais vontade de fazer?

E para tratamento da marcha, existem evidências para seu uso?🎯 Objetivo da RevisãoAvaliar os efeitos da imagética motora...
30/05/2025

E para tratamento da marcha, existem evidências para seu uso?

🎯 Objetivo da Revisão

Avaliar os efeitos da imagética motora (motor imagery – MI) na reabilitação da marcha em pessoas que sofreram AVC, comparando essa intervenção com outras terapias, placebo ou nenhuma intervenção.

📕 Metodologia
• 21 estudos randomizados controlados foram incluídos (n=762 participantes), variando de fase aguda a crônica do AVC.
• Comparações: MI isolada ou combinada com observação de ação e/ou prática física versus outras terapias.
• Principais desfechos: velocidade da marcha, dependência de assistência pessoal, endurance da marcha, função motora, mobilidade funcional e eventos adversos.

🔍 Resultados Principais
• Velocidade da marcha: houve melhora discreta com MI (SMD = 0,44; IC 95%: 0,06 a 0,81), mas com certeza muito baixa da evidência.
• Função motora: diferença pequena e estatisticamente não significativa (MD = 2,24; IC 95%: -1,20 a 5,69).
• Mobilidade funcional: sem diferença relevante (SMD = 0,55; IC 95%: -0,45 a 1,56).
• Endurance da marcha e dependência para caminhar: dados insuficientes para análise robusta.
• Eventos adversos: nenhum relatado, sugerindo que a MI é segura.

✅ Conclusões dos Autores
• A imagética motora pode melhorar levemente a velocidade da marcha no curto prazo, mas os resultados são inconclusivos e pouco confiáveis.
• Não há evidências suficientes para afirmar que MI melhora função motora, mobilidade ou autonomia após o AVC.
• São necessários ensaios clínicos com melhor qualidade metodológica, maiores amostras e acompanhamento de longo prazo para confirmar qualquer benefício da MI na reabilitação da marcha.



Implicações Clínicas
• Embora promissora, a MI ainda não pode ser recomendada como intervenção principal ou isolada na reabilitação da marcha pós-AVC.
• Pode ser considerada como complemento terapêutico, principalmente por sua natureza segura e acessível, mas com cautela diante das limitações da evidência atual.

Imagética Motora na Reabilitação Pós-AVC: Evidências Atuais1. IM Combinada com Estimulação Cerebral Não InvasivaUma meta...
27/05/2025

Imagética Motora na Reabilitação Pós-AVC: Evidências Atuais

1. IM Combinada com Estimulação Cerebral Não Invasiva

Uma meta-análise recente avaliou a eficácia da combinação de IM com técnicas de estimulação cerebral não invasiva, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) e a estimulação magnética transcraniana repetitiva (rTMS). Os resultados mostraram que essa combinação pode melhorar a função motora dos membros superiores e as AVDs em pacientes com AVC, especialmente na fase aguda e subaguda .

2. IM Associada a Terapias Convencionais

Estudos demonstraram que a IM, quando integrada a programas de reabilitação convencionais, pode promover melhorias significativas na função motora dos membros superiores. Por exemplo, a combinação de IM com fisioterapia tradicional mostrou-se eficaz na recuperação funcional de pacientes com hemiplegia .

3. IM com Interface Cérebro-Máquina (BCI)

Pesquisas indicam que a integração da IM com tecnologias de interface cérebro-computador (BCI) pode potencializar a reabilitação motora. Um estudo recente demonstrou que a combinação de IM com BCI e tDCS resultou em melhorias significativas na função dos membros superiores em pacientes na fase subaguda do AVC .

✅ Conclusão
As evidências atuais sugerem que a imagética motora é uma intervenção promissora na reabilitação dos membros superiores após o AVC. Sua eficácia é potencializada quando combinada com outras terapias, como estimulação cerebral não invasiva e tecnologias de interface cérebro-computador. No entanto, é importante considerar a individualização dos protocolos e a necessidade de mais pesquisas para padronizar as intervenções e otimizar os resultados clínicos.

Na oferecemos tratamentos com a tDCS e BCI associados a imagética motora 🎯

Imagética motora (MI) é um processo mental no qual a pessoa imaginativamente simula um movimento, sem executá-lo fisicam...
26/05/2025

Imagética motora (MI) é um processo mental no qual a pessoa imaginativamente simula um movimento, sem executá-lo fisicamente. Trata-se de uma representação mental de uma ação motora, vivenciada de forma visual (ver-se realizando o movimento) ou cinestésica (sentir o movimento sem realizá-lo).

Durante a MI, as áreas cerebrais envolvidas no planejamento e controle do movimento real são ativadas, como o córtex motor, pré-motor e parietal, o que favorece a neuroplasticidade, especialmente após lesões como o AVC.



Aplicação Clínica na Reabilitação Pós-AVC:

A MI é utilizada como um recurso terapêutico complementar, especialmente quando o paciente tem limitações físicas severas. Pode ser aplicada de forma isolada ou combinada com fisioterapia convencional. Os treinos geralmente incluem:
• Sessões guiadas com foco em tarefas funcionais (ex: imaginar caminhar, segurar objetos, alcançar).
• Repetição regular para promover reorganização cortical.

Referência: Barclay, R. E., Stevenson, T. J., Poluha, W., Ripat, J., Nett, C., & Law, M. (2017). Motor Imagery Training After Stroke: A Systematic Review and Meta-analysis of Randomized Controlled Trials. Journal of Neurologic Physical Therapy, 41(4), 205–214.

R$1.725 por 20h semanais.Esse é o valor oferecido para preceptores de graduação em fisioterapia.Uma função que exige exp...
24/05/2025

R$1.725 por 20h semanais.

Esse é o valor oferecido para preceptores de graduação em fisioterapia.
Uma função que exige experiência clínica, didática, responsabilidade com vidas e formação de futuros profissionais.

Revoltante ainda é saber que existem colegas que aceitam esse valor.
Enquanto aceitarmos migalhas, seremos tratados como descartáveis.
A culpa não é só de quem oferece. É também de quem t**a.

Por que continuam pagando tão pouco? Porque ainda tem quem aceite.

Chegou a hora de romper esse ciclo.
Valorizar nossa profissão começa por nós.
Dizer “não” a propostas indignas é o primeiro passo para sermos respeitados como merecemos.

E você? Vai continuar aceitando ser desvalorizado? Ou vai ser parte da mudança?

TRATAMENTOS: 1. Psicoterapia • Terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem bons resultados • Intervenções com foco em ada...
22/05/2025

TRATAMENTOS:

1. Psicoterapia
• Terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem bons resultados
• Intervenções com foco em adaptação à nova realidade funcional

2. Medicamentos antidepressivos
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) como sertralina, fluoxetina e escitalopram são os mais usados
• Estudos sugerem que fluoxetina pode também favorecer a neuroplasticidade (mas com cautela, pois também pode aumentar risco de quedas e convulsões em alguns casos)

3. Atividade física supervisionada
• Melhora o humor e a função cognitiva
• Reduz sintomas de ansiedade e depressão

4. Engajamento familiar e social
• Apoio da rede de suporte é crucial
• Evitar isolamento social e promover interações positivas



PREVENÇÃO

• Triagem precoce para sintomas depressivos já nas primeiras semanas após o AVC
• Promoção de suporte emocional desde a internação
• Estimular autonomia e pequenos ganhos funcionais

A depressão pós-AVC é uma das complicações mais comuns e impactantes após um acidente vascular cerebral. Segundo as dire...
21/05/2025

A depressão pós-AVC é uma das complicações mais comuns e impactantes após um acidente vascular cerebral. Segundo as diretrizes da American Heart Association/American Stroke Association, ela afeta aproximadamente 33% dos sobreviventes e está associada a piores desfechos funcionais, maior risco de morte, menor adesão à reabilitação e menor qualidade de vida .



Causas e fatores de risco

A depressão pós-AVC é multifatorial. Entre os principais fatores, destacam-se:
• Alterações neuroquímicas e estruturais no cérebro causadas pela lesão (ex: disfunções nos circuitos serotoninérgicos e dopaminérgicos)
• Perda funcional e autonomia
• Isolamento social e dificuldades na comunicação
• Histórico prévio de depressão
• S**o feminino
• AVCs mais graves ou com déficits cognitivos associados



Sintomas mais frequentes
• Humor deprimido persistente
• Perda de interesse por atividades
• Cansaço exagerado
• Irritabilidade ou apatia
• Alterações no apetite e sono
• Ideias de inutilidade, culpa ou até suicídio
• Piora na participação nas terapias de reabilitação

As evidências mais atuais sobre o tratamento do ombro doloroso pós-AVC estão bem sintetizadas nas Diretrizes Brasileiras...
20/05/2025

As evidências mais atuais sobre o tratamento do ombro doloroso pós-AVC estão bem sintetizadas nas Diretrizes Brasileiras para Reabilitação do AVC – Parte I (2022).

Tratamentos com Forte Evidência (Recomendação Classe I)

1. Bandagem funcional
• Reduz a dor, melhora função e reduz subluxação.
• Recomendação: Classe I – Evidência A.

2. Toxina botulínica (em músculos peitoral e subescapular)
• Eficaz quando há espasticidade associada.
• Recomendação: Classe I – Evidência A.

Tratamentos com Evidência Moderada (Classe IIa)

3. Estimulação elétrica funcional
• Melhora AVDs e reduz dor.
• Recomendação: Classe IIa – Evidência A.

4. Mobilização suave com alinhamento articular
• Inclui abdução e rotação externa.
• Recomendação: Classe IIa – Evidência B.

5. Analgésicos comuns (paracetamol, ibuprofeno) e neuromoduladores
• Para alívio sintomático.
• Recomendação: Classe IIa – Evidência A.

Referência: Minelli, C., Bazan, R., Pedatella, M. T. A., et al. (2022). Brazilian Academy of Neurology practice guidelines for stroke rehabilitation: part I. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 80(6), 634–652.

Segundo as Diretrizes Brasileiras para Reabilitação do AVC (2022), o ombro doloroso pós-AVC é definido como uma condição...
19/05/2025

Segundo as Diretrizes Brasileiras para Reabilitação do AVC (2022), o ombro doloroso pós-AVC é definido como uma condição comum caracterizada por dor no ombro do lado afetado, geralmente associada a déficits motores e sensoriais decorrentes do AVC.

▫️Apresenta etiologia multifatorial, frequentemente associada a:
• Espasticidade;
• Subluxação glenoumeral;
• Capsulite adesiva (ombro congelado);
• Lesões tendíneas e inflamações articulares;
• Mobilização inadequada ou ausência de suporte do membro parético.

▫️Frequência e período de surgimento:
• Incidência: 9% a 73% dos casos, dependendo dos critérios diagnósticos.
• É mais comum entre a segunda e a quarta semana pós-AVC, mas pode ocorrer até o quarto mês.

Atualmente, as abordagens mais eficazes para reabilitação após um AVC são baseadas em intervenções baseadas em evidência...
15/05/2025

Atualmente, as abordagens mais eficazes para reabilitação após um AVC são baseadas em intervenções baseadas em evidências científicas que estimulam a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de se reorganizar e recuperar funções. As principais técnicas modernas com mais evidências são:

1. Treinamento orientado à tarefa (task-specific training)
• Foco em atividades funcionais reais (como caminhar, vestir-se, subir degraus).
• Baseado em repetição intensiva e prática significativa.
• Grande base científica comprovando eficácia.

2. Terapia de Restrição e Indução de Movimento (CIMT) ou Terapia por Contensão Induzida (TCI)
• Indicada para hemiparesia de membros superiores.
• Restringe o lado não afetado para forçar o uso do lado afetado.
• Melhora força, uso funcional e controle motor.

3. Exercícios aeróbicos e de fortalecimento
• Caminhadas, ciclismo, esteira.
• Aumentam a aptidão cardiovascular, reduzem risco de novo AVC e melhoram cognição e mobilidade.

4. Estimulação elétrica funcional (FES)
• Estimula músculos paralisados para executar movimentos funcionais (como dorsiflexão no andar).
• Pode ajudar na recuperação motora e prevenção de atrofia.

5. Realidade virtual e robótica
• Utilizada para aumentar engajamento e intensidade da reabilitação.
• Melhora o controle motor e a motivação do paciente.
• Evidência crescente, especialmente em combinação com terapia convencional.

6. Técnicas de feedback visual e espelho
• Favorecem a reativação de áreas motoras e percepção do corpo.
• Úteis principalmente no início da reabilitação.



IMPORTANTE: técnicas como o método Bobath vêm sendo progressivamente deixadas de lado por falta de evidências robustas, apesar de ainda serem muito usadas por inércia na prática clínica.

Endereço

Londrina, PR

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