Casa da Spyller - A Alquimista Espalhadora - Psicologia Junguiana

Casa da Spyller - A Alquimista Espalhadora - Psicologia Junguiana Na Casa da Spyller os convidados ouvirão sobre lendas brasileiras, contos de fadas, mitologia, sonhos, arte, filmes Tudo com uma pitada do olhar junguiano.

A Spyller os convida a conhecer seu universo imaginário. Ela adora conhecer os mundos e há muitos mundos no mundo. Em cada canto da casa vocês encontrarão um pensamento ou uma análise feita através dos olhos da Spyller, a alquimista espalhadora. Cada cômodo (álbum) uma surpresa. Divirtam-se.

ORFEU - A POSSIBILIDADE DA MUSICA IDILICA link na Bio
30/03/2025

ORFEU - A POSSIBILIDADE DA MUSICA IDILICA
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30/03/2025

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12/11/2024

Spyller - Quando a casa f**a feliz

Spyller veio de volta do arco-iris que pairava numa terra muito, muito distante.

No caminho seu caldeirão espalhava cintilantes susbstâncias de intensidade e a cada vez que borbulhava, o caldeirão pulava, ribombava, rodopiava e saia da rota que logo era corrigida pela sua colher de pau com a qual ia remando pelo céu.

Taipã a viu de longe com seu olhar de águia e cheirando o ar disse ao morcego do radar: Sebastian está chegando visita, vamos nos preparar!

Sebastian imediatamente colocou seus óculos. Sem eles Sebastian não enxerga nadinha de nada. Taipã foi à frente e preparou uma clareira com balanço. Sabia que Spyller adorava.

O morcego Sebastian colheu flores e frutas para a conversa se animar.

Spyller pousou com seu caldeirão e logo foi se balançar, rindo muito com o frio na barriga quando alcançava uma grande altura, enquanto Sebastian fazia volteios por sobre a sua cabeça.

Vou lhes contar uma história, anunciou Spyller.

Era o que todos estavam esperando.
E começou assim:

Era uma vez e não era uma vez, eu estava numa casa com muitas pessoas alegres, tristes, cansadas, animadas, risonhas e choronas. Vejam vocês!

Uma delas, em especial, me chamou muito a atenção. Ela não tinha rosto, era invisível.
Só sabíamos que estava ali devido suas roupas que não eram, como ela, invisíveis.

Ela estava retocando sua maquiagem junto ao espelho quando alguém chegou dizendo-lhe que seu sobrinho havia aceitado seu convite para o jogo de xadrez e que a esperava na sala.

Olhou para mim e me disse como quem diz a si mesmo:
- Não gostaria que meu sobrinho me visse invisível, mas eu o amo tanto, não posso deixar de ir recebê-lo.

Assim dizendo foi correndo para a sala, ao se virar para o menino que ainda estava à porta, sorriu com muito carinho e, nesse exato instante, deixou de ser invisível!

Quando sai de lá, ambos, tia e sobrinho, conversavam animadamente.

E essa é uma história de muita gente contente. Muita gente descontente. Muita gente rica. Muita gente pobre. Muuuiiitaaaa gente de longe e de perto.

Sebastian, rindo um hihihihihihiiii, comentou que o menino tem poder sobre ela.

Taipã, mais velho, mais sábio, mais desprovido de defesas deu o fecho de ouro à história de Spyller, dizendo simplesmente assim:

“Ela não existe sem o afeto.”

E foi assim e devido a isso que toda a casa se alegrou.

Lunardon Vaz

07/06/2024
E assim o menino se fez forte
07/11/2023

E assim o menino se fez forte

Adônis, o deus da beleza e do desejoO rei da Síria, Téias, tinha uma filha de nome Mirra que desejou competir por sua be...
26/05/2022

Adônis, o deus da beleza e do desejo

O rei da Síria, Téias, tinha uma filha de nome Mirra que desejou competir por sua beleza com a deusa Afrodite. E como todos os deuses são loucos, Afrodite rogou uma maldição sobre Mirra. Por haver afrontado a deusa agora teria uma paixão pelo próprio pai. Mirra totalmente possuída pela maldição, concebeu um plano junto com sua aia Hipólita de modo a conseguir enganar Téias unido-se a ele durante doze noites consecutivas.
Na derradeira noite, o rei descobriu o engodo e a perseguiu para matá-la. Os deuses dela se apiedaram e a transformaram na árvore que hoje possui o seu nome, Mirra. Meses depois, a arvore começou a inchar, no decimo mês ela se abriu nascendo Adônis, tão belo e tão singelo que a própria Afrodite, tocada por sua radiante beleza, o recolheu e secretamente o levou ao Hades para que Perséfone, a guia das almas, o cuidasse. Depois de ter se tornado um jovem, Perséfone se negou a devolvê-lo para a deusa do amor. A luta entre as duas deusas foi arbitrada pelo deus do Olimpo que estipulou que Adônis passaria um período do ano com Afrodite e outro período com Perséfone tendo também um tempo do ano só para si.
A jovem Ártemis, deusa da caça e da Lua, e não se sabe bem o porque, lançou contra ele a fúria de um javali que o matou.
A pedido de Afrodite, o jovem de rara beleza foi transformado por Zeus na flor da primavera de nome anêmona que até hoje simboliza o amor intenso, mas frágil ou mesmo ameaçado.

Evidentemente o mito se prende aos ritos sagrados da vegetação. Até mesmo o embate entre ambas as deusas, Afrodite que é a vida da planta e Perséfone que é sua morte nas entranhas da terra reclamam o simbolismo da vegetação primaveril, a estação do ano celebrada como a mais linda e a mais apelativa ao s**o instintual da procriação e da contemplação do amor.

No afã de salvar seu amor das presas do javali, Afrodite pisou num espinho e seu sangue coloriu a rosa branca que ali se encontrava. O poeta grego da época, Bíon do fim do século IV a.C., relata que de cada gota de sangue de Adônis nascia uma anêmona e de cada lágrima de Afrodite nascia uma rosa branca depois tingida de vermelho pelo sangue da dor e do desfalecimento.

Aos olhos do amante sua amada é a mais bela, aos olhos da amada seu amante é o mais belo, o amor e o desejo transfiguram a pessoa de cada um. E entre seus olhares, quando um olha profundamente nos olhos do outro existe o convite para que ela e ele transfigurem o mundo de ordinário e corriqueiro em uma aventura de delícias e belezas.

Quando esse encontro acontece signif**a que vislumbraram um mundo em esplendor, cheio de cores, sol, vida, acasalamentos e voos de pássaros a cantar a liberdade que ora vivem contra o encarceramento do ordinário material da sua existência. Agora torna-se impossível viver dentro daquele sistema que lhe foi imposto.

A beleza é por si só revolucionária. Somente um javali para lhe tirar a vida. Um animal, embora belo, conservador da instintividade rude e brutal.

Rude e brutal está a ocupação de nossa existência. Rude e brutal estão nossas palavras. Despersonalizado do olhar pungente estão nossas casas e nossos trabalhos. Rude e brutal estão nossas relações com os impares, pois que só se admite belo aquilo que lhe é par. O espelho qualif**a o egoismo.

A pujança do amor, da beleza e do desejo incontrolável, está presente nas construções e produções de intensidade e de leveza primaveril que muitos ainda ousam retratar, contemplar, fazer!

A fúria do javali atinge essa pujança de modo fatal, mas a anêmona e a rosa continuam a desabrochar em todos os jardins dispostos a cultivá-las.

Lunardon Vaz
10.05.2022

Neto é tudo de bom ! ❤️🧡💙
16/05/2022

Neto é tudo de bom ! ❤️🧡💙

http://www.uelfm.uel.br/audios/35406-13-05-22_-__MITOS_DA_ATUALIDADE_-_A_ALQUIMIA_NAS_RELACOES.mp3A Alquimia nas relaçõe...
13/05/2022

http://www.uelfm.uel.br/audios/35406-13-05-22_-__MITOS_DA_ATUALIDADE_-_A_ALQUIMIA_NAS_RELACOES.mp3

A Alquimia nas relações

O estudo da alquimia nos chega como uma metáfora para o desenvolvimento do humano e de suas relações.
Verif**ada a luz do elemento simbólico é, em particular, do interesse analítico na transformação da personalidade como também na transformação social e coletiva.
Os alquimistas dos séculos XV e XVI tinham como objetivo transformar as matérias básicas em ouro ou em um elixir universal como também em libertar a alma de sua prisão corpórea numa transformação transcendental.

Em Psicologia Analítica, os instintos contam como matéria básica a serem transformados em ouro, o que signif**a, após todo o processo alquímico, que os instintos passam a ser respeitos e acolhidos pelo ego sem que esse se deixe tomar por eles, numa perfeita gestão dos afetos e dos sentimentos.

Libertar a alma, que signif**a psique, de sua prisão corpórea, não é vista como uma tarefa religiosa, mas antes como a tarefa de educar a psique para que essa possa pensar a si mesma de modo ético e temperado de acordo com todas as suas contradições, até abandonar a dicotomia ao perceber a si e ao mundo como uma totalidade que abarca todas as diferenças.

Seria, em suma, a restauração do ser humano, uma nova evolução em seu estado como humano.

Desde Demócrito, a meta da Alquimia tem como lema o princípio de origem pagã: “A natureza alegra-se com a natureza, a natureza triunfa sobre a natureza, e a natureza governa a natureza”.

A natureza é a própria transformação que não tem a tendencia ao isolamento, ao contrário, tende para a união, para a festa nupcial, seguida de morte e de renascimento em seu desdobramento finito e infinito.

É no relacionamento amoroso que encontramos a Grande Obra alquímica ao promover no casal o encontro que modif**a ambas as personalidades envolvidas e a partir daí, o crescimento interno que por si só procura estabelecer vínculos duradouros e transformativos.

Nessa alquimia, a consciência se desprende do seu objeto afetivo se dissolvendo em contemplação donde tal objeto afetivo não é mais a razão ou o objetivo de seu poder, mas a beleza etérea do amor.

A energia psíquica se livra do pensamento que busca encadeamentos externos e internos para se concentrar no momento presente sem anular a existência da finitude.

Quando o relacionamento se fixa num padrão tóxico, pela lei alquímica, é o momento do reconhecimento do sombrio num esforço de compreender o mundo arquetípico da psique, compreender o perigo da fascinação que ameaça o lado racional, proceder à separação dos metais vis dos metais nobres, e com os vis metais dar continuidade à Grande Obra, através da putrefação, depois da mortif**ação e finalmente da conjunção.

Esse é o relacionamento que mais define a iniciação do neófito em termos espirituais e o caminho da individuação nos termos da psicologia arquetípica, pois que é o fio da navalha, desconcertante, perigoso e único caminho que se apresenta; andar no fio da navalha sem incorrer em quedas fatais para a psique.

Entendendo que depressão, fixação no objeto amoroso, negação de finitude, euforia sexual e social, determinam as quedas fatais pós termino de relacionamento e durante ele qualquer dependência ao estado alterado de consciência produzido por racionalização, por negação, por substancias licitas ou ilícitas, são fatais para a queda livre.

Daí, ser o fio da navalha o único caminho apresentado ao neófito ou neófita, compreendendo que o fio da navalha requer o confronto com o seu próprio lado sombrio.

Com certeza, a maioria que me ouve se pergunta para onde estamos indo em termos de civilização já que o que se apresenta no momento são perspectivas sombrias. Os estudos da Psicologia Arquetípica também se pergunta e investiga.

Como já nos alertou o filósofo alemão Nietzsche, essa é uma era de transvaloração dos valores, e parece que tudo está determinado a putrefação moral e ética. A decadência humana parece ainda não haver chegado ao fundo do poço. É porque os processos alquímicos de toda uma civilização tem o seu tempo que para o indivíduo transcorre de modo lento e parece jamais chegar.

Se para uma única pessoa essa transformação leva alguns anos de trabalho e vigília de si mesmo, imagine quanto tempo será necessário para toda uma civilização? Não podemos esperar que aconteça em 50 e talvez nem mesmo em 100 anos.

O panorama é escuro feito breu, porem enquanto ocorre a decadência surge também a ascendência pois que os opostos estão sempre presentes. De modo que nesse quadro pintado de escuridão está brotando as sementes que posteriormente trarão flores alienígenas de tão diferentes do que hoje se nos apresenta como humanos.

A transformação coletiva de individuação irá acontecer tal e qual como tantas outras já ocorreram, por exemplo, com a descoberta do fogo tudo mudou e posteriormente e mais próximo de nossa memória, quando a função racional veio se juntar à psique instintual, a mudança foi tão intensa que até hoje estamos nos debatendo para fazer uma composição entre ambas.

Que as belas flores alienígenas continuem a germinar e a florescer independentemente dessa escuridão passageira.

Lunardon Vaz

07.05.2021

19/04/2022

CARONTE – O barqueiro

O velho barqueiro Caronte, que transporta as almas dos mortos até o Hades, a última morada, nasceu de Nix, a deusa da noite e de Érebo, deus da obscuridade e das sombras. Nasceu num tempo tão antigo que não existe memória possível de recordar.

Conta-se que o nome Caronte signif**a literalmente “brilho intenso”. Em alusão ao seu nome, dizem que as pessoas, um segundo antes de morrer, apresentam no olhar um brilho particular, também conhecido como sendo um olhar de fogo em que brilha de uma só vez a consciência que talvez não tivessem cultivado no decorrer de sua existência.

O lugar onde Caronte permanece é no rio Aqueronte, o rio da dor e que possui a forma do numero oito, uma alusão à infinidade do tanto que em vida há de se morrer seja pela dor, seja pelas paixões.

Por assim dizer, Caronte tem o direito de navegar por outros rios do inframundo como o Cogito, o rio dos lamentos; por Flegeton, o rio do Fogo; por Lete, o rio do esquecimento e pelo rio Estige , o rio do ódio.

Suas irmãs, as Moiras, o invocam quando alguém está prestes a morrer,é então que Caronte chega às margens do rio, porem nem todos podem fazer a travessia, somente aqueles que trazem junto de si uma moeda pra o pagamento de tal percurso. Se os mortos não possuir esse pagamento terá de vagar a beira do rio por 100 anos. Passado esse tempo, Caronte lhes permite cruzar o rio sem pagar.

Alguns personagens da mitologia grega entraram e saíram de Hades: Perséfone quis ali permanecer e se tornou a Guia das Almas; Por amor Orfeu encantou o Inferno com sua musica e Psique cumpriu de ir e vir tornando-se um simbolo da caminhada psicológica.

Adentrar aos infernos da alma e deles retornar requer muita energia psíquica. O conhecimento custa caro, ele não é gratuito. Não se vai em vida aos infernos somente uma vez porque como disse Heráclito: "Você não vai encontrar os limites da alma, mesmo andando por todos os caminhos; tal é a sua profundidade.”

A Barca é o simbolo de uma travessia seja pelos vivos, seja pelos mortos. Sendo que a vida presente também é perigosa, navegar numa barca é navegar de modo adequado, ainda mais quando se tem um barqueiro experiente e conhecedor da morte e da vida para nos guiar.

Ocupamos os lugares nessa barca a fim de vencer as ciladas desse mundo e as tempestades das paixões. Navegar possui precisão, tem bússola, tem instrumentos de navegação para orientação. Ao contrário, viver não possui nenhum instrumental de precisão. Nossa bússola é o barqueiro Caronte, o brilho intenso que provem da nossa alma, da nossa morada, da nossa psique.

O ataúde nem de longe é nossa primeira barca! Antes disso, viajamos por mares e rios ora calmos e serenos, ora tempestuosos, agitados e perigosos. Nos deixar guiar por Caronte, deitar aos seus pés o pagamento, é uma atitude não apenas corajosa, é uma atitude permeada pelo desejo de aprender e de viver.

Não sabemos sobre o percurso desses rios e mares, ora apreciaremos a paisagem, ora não. Sabemos que estamos indo ao inferno tal e qual as almas perdidas de suas vidas. Sabemos também, que a infelicidade e a felicidade do humano são indestrutíveis. E Caronte nos guiará na viagem de volta para a segurança da outra margem desse rio. Após visitar os infernos, essa pessoa não será a mesma que embarcou na ida. Voltou com sua alma fortalecida ou então, a deixou lá no inferno.

A aquisição de conhecimento é dispendiosa! É necessário o brilho intenso da energia psíquica e mais necessário ainda é se dispor a empregá-la nessa jornada.

Lunardon Vaz
23.03.2022

19/04/2022

DE ÉDIPO a ELECTRA - o incesto não é natural

Laio e Jocasta eram reis de Tebas, antes de contraírem matrimonio o Oraculo de Delfos vaticinou que o filho que teriam mataria o pai e depois casaria com a mãe. Depois do nascimento de seu filho Édipo, Laio o abandona aos perigos da floresta. Foi então adotado pelos reis de Corinto. Já adulto soube da profecia e fugiu do reino com medo e asco de que assim acontecesse com os pais que amava, os únicos que conhecia. No caminho de sua fuga, entra em discussão com a comitiva do rei de Tebas. Édipo mata a todos. Já na cidade de Tebas resolve um enigma proposto pela Esfinge, como premio Édipo recebe a mão da viúva e rainha do lugar, tornando-se rei de Tebas e marido de sua mãe.

Em Psicologia, Freud deu o nome de Complexo de Édipo à fixação afetiva do filho pela mãe, em alusão ao caráter incestuoso de ambos.

O Complexo de Electra, correspondente a fixação afetiva da filha pelo pai, foi sugerido por Jung, contemporâneo a Freud.

Nessa tragédia, Electra era filha de Agamenon de Micenas e de Clitemnestra sua esposa. O rei Agamenon, lutou na batalha de T***a e quando de sua volta foi assassinado pela sua esposa e seu amante Egisto.
Electra convence seu irmão Orestes a se vingarem pela morte do pai e presencia a morte da mãe e de seu amante quando ambos estão justamente visitando a tumba de seu pai.

Na primeira situação entre Édipo e Jocasta, evidentemente o incesto acontece de maneira absolutamente inconsciente. Na segunda situação, entre Electra e Agamenon, o incesto f**a tão somente subentendido, pois a filha tomou para si as dores da traição pela qual o pai sofreu e determinada a se vingar deu cabo aos assassinos tornando-se ela mesma em assassina, evidenciando sua rivalidade em relação a sua mãe.

O incesto não é natural, o instinto afetivo não se ajusta com a passagem do limite entre sentir amor afetuoso e sentir desejo sexual pela criança. Isso corresponde a uma confusão afetiva imatura por parte do adulto abusador.

Sabemos pela Biologia que se praticarmos o incesto a especie humana se enfraquece a ponto de se extinguir e que o cruzamento inter-racial é o que mais fortalece nossa especie.
Sabemos também, através de pesquisas regionais, que o incesto é uma das causas primeiras de rebaixamento de inteligência.

O mito de Édipo demonstra que o incesto foi praticado a revelia de seu conhecimento. É o que acontece com muitos e muitos rapazes. Muitas mães, as vezes por sua licenciosidade na maneira de tratar seus filhos, talvez por ser agressiva porque a criança entende agressão como violação, inclusive com falsas memórias, sem conhecimento e sem orientação essas mães estão abusando de seus filhos. Consequentemente eles terão dificuldades afetivas e de socialização.

Geralmente os pedófilos afirmam que as crianças gostam! O que não buscam compreender é que as crianças ainda estão vivenciando o seu mundo instintual por excelência! Os preceitos racionais ainda não faz parte de sua maturidade psicológica que somente mais tarde poderão alcançar e quando alcançam essas lembranças tornam-se carga pesada a ponto de muitas chegarem ao suicídio.

Não se pode esquecer que as dr**as lícitas e ilícitas, produzem um estado alterado de consciência, um retorno temporário ao útero materno, de volta a situação do incesto. A origem é o escopo maternal, o mundo do feminino, do mundo ainda indiferenciado, sem distinção de fronteiras.

Quanto a Electra, é notório a mulher dar sempre razão ao homem em todos e qualquer conflito. Infelizmente isso acontece com frequência até mesmo nos consultórios. A Electra é quase que incapaz de ver um homem sem se penalizar e ilusoriamente um dia, através de seu amor e dedicação, resgatá-lo de sua dor e fazer florescer o homem maravilhoso que ela enxerga no fundo dessa pessoa sofredora.

A rivalidade entre mãe e filha acontece bem cedo, é quando o papai resolve que sua filhinha é a sua namoradinha. A mamãe perde o status de mulher para a filha que, as vezes, nem se quer saiu das fraldas. À principio a mamãe pode até comungar com isso, afinal ele ama sua filhinha. Mas, com o tempo, chega a adolescência da filha e o inicio da velhice da mãe. Essas coisas podem mexer muito com o psiquismo materno. Ter um amante pode ser um reviver de sua juventude e do se sentir desejada como mulher. Mas, a namorada do pai, não irá perdoar e sempre haverá um motivo para rivalizar com a mamãe e até mesmo de se autoagredir.

Na realidade psiquica, o incesto é o anseio da alma por si mesma.

Lunardon Vaz
31.03.2021

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Londrina, PR
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