17/09/2025
Desde os primeiros momentos da vida, começamos a nos construir como pessoas.
As experiências da gestação, da infância e das relações com nossos cuidadores deixam marcas profundas em nossa história. A forma como fomos educados, cuidados e acolhidos influencia quem nos tornamos e como nos relacionamos com o mundo.
➙ E aqui não falamos de “certo” ou “errado”, mas de como cada configuração nos afeta de maneira singular. Por exemplo, para uns, a separação dos pais pode ter sido sentida como um trauma, mas para outros, dentro da sua dinâmica familiar, pode ter significado paz e alívio.
O significado de cada coisa é construído e sentido de forma diferente para cada um.
A dor de cada um é única. O que fere você pode não ter o mesmo efeito em outra pessoa, e o que para o outro é insuportável, talvez não lhe cause o mesmo impacto. Cada sujeito tem sua história, suas marcas, sua forma de sentir. É importante que possamos reconhecer e acolher o sofrimento, sem comparações ou julgamentos. Invalidar a dor do outro, também pode ser uma forma de violência.
✦ Neste mês de atenção ao cuidado em saúde mental, queremos chamar atenção para o cuidado com sigo mesmo e com outro. Validar a dor do outro é também um gesto de cuidado e humanidade.
