Marco Correa Leite - Psicanálise

Marco Correa Leite - Psicanálise Sócio proprietário do Instituto ESPE (Ensino Superior em Psicologia e Educação). Psicanalista e Supervisor Clínico do Instituto Lalangue.

Coordenador da Especialização em Fundamentos da Psicanálise da mesma Instituição. Gruaduado em Psicologia pela UEL. Mestre em Psicologia pela UEM. Psicanalista e Supervisor Clínico. Autor dos livros "Queime Antes de Ler" e "Ainda há Amor?" Atualmente é coordenador e docente do curso de Pós-Graduação em Fundamentos da Psicanálise pelo Instituto ESPE Brasil.

PRÉ-VENDA Alguns exemplares no valor com 15% de desconto + frete. Os livros sairão daqui de casa e vão autografados para...
28/08/2025

PRÉ-VENDA

Alguns exemplares no valor com 15% de desconto + frete. Os livros sairão daqui de casa e vão autografados para quem adquirir agora na pré venda ok?

O que vc vai ter neste livro:

Prefácio de Ana Suy Sesarino Kuss.

Comentário de Eduardo Lucas Andrade.

Posfácio de Alexandre Patrício.

São quase 200 páginas divididas em 5 capítulos falando sobre psicanálise SEM LACANES! Sim, textos com aquela responsabilidade que vocês que já seguem meu trabalho conhecem. Ética, rigor teórico, elementos clínicos, recortes de casos e de sessões, tudo com linguagem acessível tanto para quem está começando para quem quer se aprofundar em alguns dos temas propostos nos capítulos.

Capítulo 1 - trabalhei sobre a formação em psicanálise diferenciando a formação verdadeira que produz um psicanalista da formação falsa que produz qualquer outra coisa. Seguindo na perspectiva de diversos textos de Freud, Lacan e documentos históricos, retomamos a discussão a um nível que QUALQUER PESSOA há de entender. Pode não concordar, aí é outra coisa ;)

Capítulos 2, 3 e 4 - uma decisão super contemporânea sobre psicanálise, psicoterapia, evidências, neurociências e muito mais. Três capítulos que eles mesmos poderiam ser um livro a parte. Pesquisas super atuais, algumas em junho de 2025, para mostrar as diferenças entre as práticas tanto na perspectiva do objeto, do objetivo, método e, por último, da ética de nosso ofício.

E no último capítulo, uma discussão riquíssima a partir do método clínico. O percurso de uma análise do início do tratamento, desde as entrevistas preliminares, a entrada em análise e passagem ao divã, até o fim do tratamento, seu objetivo e os efeitos que devemos esperar de uma psicanálise verdadeira.

Gostou da proposta?

Entre em contato via direct que passamos mais informações.

E a pedra…Havia uma pedra em meu rim… Tinha um rim com uma pedraHavia um rim e havia uma pedraHavia pedra, ficou o rim.L...
27/08/2025

E a pedra…

Havia uma pedra em meu rim…
Tinha um rim com uma pedra
Havia um rim e havia uma pedra
Havia pedra, ficou o rim.

Longe de brincar com seriedade da questão e da poesia, o que há de perda na vida, e o que há de pedra no caminho?

Tem vezes que a gente mantém a pedra para não sofrer. A pedra, a gente sabe que está lá. Não é possível negar sua existência, embora possamos fingir que ela não exista, até que a dor volte ainda com mais força.

Há que tirar a pedra, mas já passou do tempo de ser apenas uma questão de dieta, muita água e exercício físico. É o tempo de uma intervenção. Também na saúde mental tem um tempo que é possível cuidar de pequenas pedras com dieta, boa higiene de sono e exercícios físicos. Mas há pedras e já pedras…

4mm era o tamanho da pedra que enroscou onde ela deveria passar. Deveria, se fosse outro corpo, se fosse outra pessoa, talvez se fosse outra pedra. Enroscou, foi preciso ir para a cirurgia, retiraram minha pedra e fiquei com um cateter por alguns dias. Todo o sofrimento de antes da retirada da pedra até o alívio do dia seguinte desapareciam a cada ida ao banheiro. O luto da pedra que se foi era marcado na carne a cada vez que ia mijar. E a necessidade de mijar aumentava com o cateter e com a quantidade de água que tinha que tomar.

Depois passou, retirou o cateter e vida normal. O luto que a gente passa quando precisa extirpar algo de nossas vidas na análise é sim muito dolorido. Sofremos mas, passa. E depois, vida normal.

Como nem tudo são flores, eram duas pedras. Uma em cada rim, uma saiu, a outra, é outra história.

Assim é um pouco da análise. Quais são e quantas são as pedras que temos que deixar pelo caminho?

Não é por que são pedras que não sofremos sua perda…

Não é de hoje que pessoas se utilizam dos diagnósticos no campo da saúde mental para se “defender” contra acusações de c...
25/08/2025

Não é de hoje que pessoas se utilizam dos diagnósticos no campo da saúde mental para se “defender” contra acusações de crimes.

Recentemente tivemos alegações que vão desde a psicose, passando pelo autismo, depressão e síndrome do pânico e ansiedade.

Fato é que os transtornos mentais existem. No entanto, não deveriam ser atenuantes para os crimes cometidos. Ao contrário, sabendo que há um problema e não seguindo o tratamento correto, isso deveria aumentar ainda mais a gravidade do ato. Mas as coisas não são tão simples assim.

Historicamente não havia diferença entre criminosos e os denominados loucos. Os asilos e presídios retiravam da sociedade qualquer um que não estivesse dentro dos padrões esperados pela moral e pela cultura.

Foi apenas com a assunção da psiquiatria e dos estudos sobre a loucura que algumas pessoas passaram de criminosos para pacientes e, posteriormente, para alguém cuja existência nunca deveria ter sido nem tipificada no código penal, muito menos nos DSM e CID da vida.

Em todos os pacientes que atendi, nunca tive alguém que cometesse um crime por causa de um “transtorno mental”. Parece-me precisamente o contrário. Os transtornos mentais são mais da ordem de sintomas que denunciam os conflitos entre a pulsão e a civilização do que algo que vai contra a lei e a vida do outro ou de si mesmo.

Enquanto não tivermos clareza na definição do diagnóstico e das causalidades dos transtornos mentais, muita gente ainda se utilizará dessa narrativa para atenuar sua pena. Por isso é tão importante o capítulo 4 de meu livro “Psicanálise: formação, tratamento e cura” em que discuto a causalidade dos transtornos mentais a partir de recentes pesquisas no campo das neurociências, da psiquiatria e da psicanálise.

A pandemia ajudou a gente a entender um pouco que este móvel da sala do psicanalista, que pode ser substituído por um bo...
20/08/2025

A pandemia ajudou a gente a entender um pouco que este móvel da sala do psicanalista, que pode ser substituído por um bom sofá, é uma ferramenta a mais que possibilita auxiliar o processo analítico quando bem utilizado. Infelizmente, desde as imagens que vemos na internet, até muitos cursos que são vendidos por aí, o que se ensina é uma aberração.

Lembro-me quando fui dar aula em uma universidade e na hora de ser apresentado à clínica o diretor clínico me disse que, como não tinha divã, a gente podia simplesmente virar a cadeira e deixar o paciente de costas para gente. Na cabeça dele, tudo certo. Na minha, uma pergunta que escuto em quase todas as aulas sobre a técnica psicanalítica que costumo dar na pós do ESPE: afinal, qual a função, para que serve o divã?

O divã é este móvel que intuitivamente marca a passagem de paciente à categoria de analisante. O que de fato não passa nem perto disso. Que eu saiba, até o momento, ouvi poucos analistas trabalharem com esta dimensão de marcar o tempo prévio à análise em que acolhemos e atendemos o paciente 5para, com nosso trabalho, produzir o analisante como efeito de alguém que produz uma demanda analítica. Só existe analisante quando há alguém que consegue exercer a função de analista.

O divã é uma ferramenta, dentre outras, que nos auxilia no percurso de análise e não um marcador. Não será ele que determinará se alguém está ou não análise. Seria impossível a análise online se fosse assim. Também durante a ditadura na Argentina, quando os analistas foram perseguidos e os atendimentos ocorriam no carro em movimento pela cidade, aquilo que acontecia, e que formou tantos psicanalistas em uma geração, não poderia ser tomado como análise.

Gostou do trecho do livro “Psicanálise: formação, tratamento e cura”?
Comenta aqui embaixo o que achou e compartilhe no seu perfil ;)

Para quem está chegando agora e não tem ideia do que é uma formação verdadeira em Psicanálise, poderia indicar que leiam...
18/08/2025

Para quem está chegando agora e não tem ideia do que é uma formação verdadeira em Psicanálise, poderia indicar que leiam os textos de Freud, de Lacan, os documentos da IPA, os textos de Ferenczi, Reik, Tausk, entre outros. Ninguém vai encontrar nestas referências que um curso forma um psicanalista, não obstante vendem-se cursos; creio, também, podem ser fontes importantes quanto ao que encontramos de conteúdo que fala sobre a verdadeira Psicanálise.

O que acontece, no entanto, é precisamente o contrário. Ao venderem cursos de formação, em que os alunos saem psicanalistas, o que se faz é colocar a carroça na frente dos bois, joga-se fora todo o cuidado que gerações inteiras de psicanalistas tiveram ao debaterem e estabelecerem algumas possibilidades de formação mais coerentes com nossa prática.

Este texto não vai ser um compilado de citações comprovando os pontos que vou discutir aqui. Nem por isso espero que me sigam cegamente ou que acreditem no que estão nestas linhas sem um certo tipo de senso crítico necessário a todo psicanalista e, por que não, a todos que se metem a fazer qualquer coisa nesta vida. Se há algo que a formação do analista nos proporciona é uma certa capacidade de aprender a pensar por si, mas sempre muito bem amparados sobre alicerces que os outros nos trazem.

Neste livro, mais do que denunciar os graves desvios como cursos, graduações, etc que pretendem formar psicanalistas, apresento o que em quase 15 anos de estudos e clínica pude organizar até aqui do que é de fato uma verdadeira e única formação em psicanálise.

Trecho do livro “Psicanálise: formação, tratamento e cura” (Leite, M. 2025).

Você tem fome de que?Psicanálise e saúde mentalHoje as 19h um bate papo ao vivo com a nutricionista Prof. Dra. Loriane G...
13/08/2025

Você tem fome de que?

Psicanálise e saúde mental

Hoje as 19h um bate papo ao vivo com a nutricionista Prof. Dra. Loriane Godinho e o psicanalista Me. Marco Leite para falar sobre saúde mental, nutrição e muita psicanálise.

Vem com a gente, acesse o link disponível nos histories a partir das 19h.

11/08/2025
O que é que nós podemos nomear de psicanalista? Sim, o que é o analista e não quem!Se em Psicanálise Clínica: primeiros ...
05/08/2025

O que é que nós podemos nomear de psicanalista? Sim, o que é o analista e não quem!

Se em Psicanálise Clínica: primeiros passos (2022), trabalhei com a temática da formação mostrando os impasses resgatando os problemas históricos e as críticas que trouxeram o modelo baseado no tripé até os dias atuais, aqui pretendo fazer um outro percurso. Vamos explorar mais detidamente o analista como produto, como efeito de um tratamento levado até suas últimas consequências.

Para quem está chegando agora e não tem ideia do que é uma formação verdadeira em Psicanálise, poderia indicar que leiam os textos de Freud, de Lacan, os documentos da IPA, os textos de Ferenczi, Reik, Tausk, entre outros. Ninguém vai encontrar nestas referências que um curso forma um psicanalista, não obstante vendem-se cursos; creio, também, podem ser fontes importantes quanto ao que encontramos de conteúdo que fala sobre a verdadeira Psicanálise. O que acontece, no entanto, é precisamente o contrário. Ao venderem cursos de formação, em que os alunos saem psicanalistas, o que se faz é colocar a carroça na frente dos bois, joga-se fora todo o cuidado que gerações inteiras de psicanalistas tiveram ao debaterem e estabelecerem algumas possibilidades de formação mais coerentes com nossa prática.

Este texto não vai ser um compilado de citações comprovando os pontos que vou discutir aqui. Nem por isso espero que me sigam cegamente ou que acreditem no que estão nestas linhas sem um certo tipo de senso crítico necessário a todo psicanalista e, por que não, a todos que se metem a fazer qualquer coisa nesta vida. Se há algo que a formação do analista nos proporciona é uma certa capacidade de aprender a pensar por si, mas sempre muito bem amparados sobre alicerces que os outros nos trazem.

Trecho do livro “Psicanálise: Formação, tratamento e cura” que estará em breve nas livraria de todo o país.

Interessados fiquem atentos que ainda neste mês começaremos com a pré-venda do livro.

Apenas o suficiente para que uma análise possa acontecer. Isso não quer dizer fazer silêncio o tempo todo ou não convers...
29/07/2025

Apenas o suficiente para que uma análise possa acontecer.

Isso não quer dizer fazer silêncio o tempo todo ou não conversar com os pacientes. Ainda mais nas primeiras sessões.

O problema é que o analista não está ali para si mesmo, está ali para o paciente.

Falar o necessário envolve todo um trabalho prévio sobre si mesmo mesmo na análise pessoal. Deixar cair os excessos para poder suportar ficar neste lugar tão excêntrico de não ser para que o outro possa vir a ser.

Não falar sobre si mesmo, sobre suas questões, sobre o que acha ou sobre o que pensa. Isso tem uma razão. É para que o paciente possa formular suas questões, fazer seu caminho e produzir suas respostas. Sim, produzir.

As respostas não estão já dadas em algum lugar escondido na mente das pessoas. O trabalho de análise não é esse. O analista não é um adivinho. O analisa intervém para que através da própria fala, se escutando, o analisaste possa perceber que algo foi produzido por ele. Algo próprio, algo particularmente único.

Mais do que um caminho, uma análise tende a produzir uma vida inteira.

Trecho do livro “Psicanálise: formação, tratamento e… cura?” Lacan (2003), em “A psicanálise verdadeira, e a falsa”, um ...
11/07/2025

Trecho do livro “Psicanálise: formação, tratamento e… cura?”

Lacan (2003), em “A psicanálise verdadeira, e a falsa”, um breve texto de 1958, nos diz claramente “Que o substrato biológico do sujeito esteja implicado na análise até o fundo não resulta, em absoluto, que a causalidade que ela descobre seja redutível ao biológico”. (P.174).

Falar de corpo em psicanálise não é o mesmo que falar de corpo em medicina. Corpo para a psicanálise, é mais uma questão do que um fato. Sensível com propriedades organolépticas organizadas e limitadas por significantes da linguagem e pelos limites que o imaginário impõe determinando o sentido, a direção, os nomes de determinada parte, órgão, ou conjunto de células.

Nos últimos anos, muitas pesquisas tem sido publicadas comprovando empiricamente as modificações no corpo como consequência direta e indireta do tratamento psicanalítico. Estas pesquisas mais do que verificar empiricamente os efeitos do tratamento psicanalítico, devolvem a questão aos médicos, psicólogos, filósofos e, por que não, aos próprios psicanalistas.

O que é o corpo, afinal?

Corpo pulsional, corpo de linguagem, corpo vivo, substância viva, corpo do erótico, corpo do desejo, corpo sexual, corpo do amor, corpo de uma empresa, o corpo da Igreja, todos estes corpos nunca foram resumidos ao biológico. Por que diabos pensar em corpo nos dias de hoje é automaticamente produzir um reducionismo a uma bioquímica celular?

“Não sou eu, meu cérebro funciona assim”… “10 maneiras de hackear teu cérebro e vencer a procrastinação”… “Você não é viciado em chocolate, teu cérebro que demanda dopamina”… isso é um absurdo em pleno ano de 2025.

O corpo é fundamentalmente efeito, destino, não causa.

Endereço

Londrina, PR

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Marco Correa Leite - Psicanálise posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Marco Correa Leite - Psicanálise:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Convite:

"Do princípio ao fim da análise: A Psicanálise hoje".

Seminário Clínico com Marco Correa Leite (Instituto Lalangue).

Convidamos a todos os interessados a estarem conosco nesta discussão essencial sobre a psicanálise nos dias atuais.

Lacan nos interroga: "Quem analisa hoje?" Esta pergunta pode ser