Guilherme Trevizan - Psicólogo

Guilherme Trevizan - Psicólogo Psicólogo Guilherme Gabriel Trevizan
CRP-08/25041
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Em Londrina
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Em Rolândia
Rua Santos Dumont, 588.

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Psicólogo Guilherme Gabriel Trevizan
CRP-08/25041
Clínica na Rua Santos Dumont, 606
Centro de Rolândia

O medo de quebrar impede a brincadeira mais interessante. Enquanto o brinquedo continua inteiro, intocado, também está l...
02/06/2021

O medo de quebrar impede a brincadeira mais interessante. Enquanto o brinquedo continua inteiro, intocado, também está lá o desejo não realizado. Só se pode brincar com o brinquedo "desse jeito" e não "daquele".

Mas é o transgressor daquele outro jeito que há de satisfazer o desejo? Daquele jeito dá mais vontade? Me permito sequer a descobrir essa resposta?

O brincar sustentável e pr********vo do brinquedo contrasta com o descuido que pode deixá-lo em frangalhos. O brincar vira então campo de batalha entre a preservação e o desgaste.

O brinquedo está aí para ser brincado, para desgastar e quebrar. Há que se preservar o brinquedo, mas há também que se brincar. O desejo colocado na estante, ainda embalado, lacrado, só satisfaz quem goza sem g***r.

Que brincadeiras você quer fazer com seus brinquedos, mas tem medo de quebrá-los?

Como aquele tio que podia ter feito tudo se tivesse feito algo, que podia ter conquistado se quisesse, que conhecia de c...
31/05/2021

Como aquele tio que podia ter feito tudo se tivesse feito algo, que podia ter conquistado se quisesse, que conhecia de cabo a rabo o caminho não trilhado do sucesso.

Quem sabe o que fazer, na verdade não sabe se sabe ou não. Quem tem a resposta certa só conhece metade da pergunta. Mas é que muitas vezes a metade basta.

E aos que não se bastam com saberes pela metade, com respostas prontas e soluções muito práticas... esses que como eu sentem que não cabem na lógica... a esses: que procurem análise.

Reprimir os impulsos é uma forma bem obsessiva de sofrer. O neurótico obsessivo esconde o desejo, o que há de mais preci...
02/01/2021

Reprimir os impulsos é uma forma bem obsessiva de sofrer. O neurótico obsessivo esconde o desejo, o que há de mais precioso, se esconde atrás do outro, do social, e dos absolutos. O homem que julga saber o que quer e o que precisa para ser feliz, e é o mesmo que esconde esse saber.

Vigora o medo, a insegurança, porque qualquer coisa nova pode corromper suas verdades. E o obsessivo não consegue conceber uma vida longe de suas verdades amigas. O obsessivo deseja um estado sem desejo, um estado análogo ao de morte, tanto para si quanto para o outro, para não pôr em risco suas crenças.

O medo do diferente vem do medo da quebra das suas verdades. Apesar de tê-las como verdades absolutas, o maior medo é que algo as prove falsas. Em suma, o obsessivo sustenta suas verdades pela reafirmação constante, e pela repressão de tudo que possa ser ameaçador de alguma forma.

Papai Noel, o papai que recompensa, o papai que tem a bússola da verdade sobre o bom comportamento. Um papai superior, q...
26/12/2020

Papai Noel, o papai que recompensa, o papai que tem a bússola da verdade sobre o bom comportamento. Um papai superior, que traz presentes, ama de forma muito condicional, e em total acordo com a ética própria do capitalismo.

Na falta de um pai, ou na falta de um amor condicional mais próximo e que molda valores e caráter, temos um substituto trazido direto do marketing para o imaginário infantil. É preciso ser uma boa criança para receber alguma recompensa.

O papai Noel é o representante mais docilizado dessa figura paterna, docilizado para que possa ser convocado na hora de educar (ou adestrar) nossas crianças.

A falta de um pai pede por uma figura dessa. E se trata de uma falta presente em tantos cenários de nossas vidas... De papai Noel a papai do céu, e de professores a chefes... Muitos buscam um pai com uma verdade inquestionável.
Poucos são os dispostos a criar essa verdade por si, aceitando o risco e arriscando o impossível.

E talvez a felicidade seja viver não o sintoma, mas sim a produção sublimada, artística, e cultural. Felicidade vem de u...
19/12/2020

E talvez a felicidade seja viver não o sintoma, mas sim a produção sublimada, artística, e cultural. Felicidade vem de uma postura ativa para com a vida, e não reativa! Que não se confunda felicidade com estado de êxtase e descargas de dopamina.

Se pensarmos a felicidade como a capacidade de viver de acordo com o próprio desejo, podemos dizer que isso se dá através de uma aposta na produção, ou uma aposta numa espécie de solução artística.

Viver reagindo é viver o sintoma, uma fuga do desejo do outro pra onde não podemos escolher nada. Viver assim é estar preso dentro de si mesmo e dentro do inferno que é o outro.

Se há algo que pode ser chamado felicidade, ela passa por uma postura ativa, criativa, sublimatoria, e assintomática. Talvez não sendo totalmente livre dos sintomas, mas certamente não sendo escravo deles.

A autoeatima é esse delírio que envolve o que o outro pensa, ou melhor, o que nós pensamos que o outro pensa. Não import...
06/12/2020

A autoeatima é esse delírio que envolve o que o outro pensa, ou melhor, o que nós pensamos que o outro pensa. Não importa o factual, não importa se o outro pensa. Importa só o que eu penso que o outro pensa.

Alguns pesos não dá pra carregar.
27/11/2020

Alguns pesos não dá pra carregar.

O tempo que passa e o tempo que não passa. O tempo que não vai embora e o tempo que não chega nunca. O passado está pres...
25/11/2020

O tempo que passa e o tempo que não passa. O tempo que não vai embora e o tempo que não chega nunca. O passado está presente em forma de trauma, que se repete ou é evitado. O futuro está presente em forma de medo, esperança, ansiedade e desespero.

O presente está aqui como obrigação, estresse, imposição, urgência e instante. No presente se deve viver o agora, estar presente. Vivemos o imperativo do "se você pode g***r de algo, goze imediatamente!"

O tempo que antes parecia corre num só sentido agora se condensa, dá voltas e nós. O passado não é fixo, ele ainda está em construção. Assim como o futuro já existe pré determinado e rígido. Já o presente, parece que nem existe, que se esvai.

O tempo agora é uma mistura de tempos, fatos que se sobrepõem, atemporais, anacrônicos, reprimidos e inventados. O tempo está mais bagunçado, e organizar esse tempo é uma tarefa cada vez mais difícil. Daí a importância da criação do próprio tempo, tarefa desempenhada dentro da análise .

Desprender as asas é só o começo. É preciso depois vencer a atrofia, ganhar coragem, treinar suas habilidades, e correr ...
16/11/2020

Desprender as asas é só o começo. É preciso depois vencer a atrofia, ganhar coragem, treinar suas habilidades, e correr o risco de estar errado no final.

São muitos processos, e que trazem a perplexidade e a sensação de impotência. Obviamente não é fácil. Não basta desprender. Não basta ter coragem. Não basta ter habilidade

Cada passo é sem sentido em si mesmo. O sentido estará no final. A vida é vivida pra frente, mas entendida pra trás. Desprender as asas não tem sentido, se não fizer todo o resto.

E quem está no controle?
11/11/2020

E quem está no controle?

Encontre a chave da liberdade.
10/11/2020

Encontre a chave da liberdade.

A atitude é livre, mas o desejo é opressor. Eis a angústia sobre a liberdade. Ela é angustiante porque só se aplica às a...
09/11/2020

A atitude é livre, mas o desejo é opressor. Eis a angústia sobre a liberdade. Ela é angustiante porque só se aplica às ações, e não ao desejo. O desejo se impõe, é coercitivo, e quando não é atendido e nem compreendido, vira sintoma.

O desejo é complexo, e geralmente não se pode atendê-lo de forma crua. Mas o desejo pode ser refinado, trabalhado e em última instância sublimado. Há muitas vias de realização do desejo!

A experiência analítica é em primeiro momento a apreensão e aceitação do desejo, para um posterior trabalho no sentido de sua realização. Mas uma realização do desejo em conformidade com meio, minimizando o sofrimento.

Você é muito único para aceitar qualquer receita pronta. Seu problema é exclusivamente seu, e só você terá a resposta. O...
08/11/2020

Você é muito único para aceitar qualquer receita pronta. Seu problema é exclusivamente seu, e só você terá a resposta. O certo e o errado não estão prontos e esperando para serem descobertos. A solução, o certo, e o melhor estão sempre em construção. Nunca prontos.

Não há receita, nem dieta, nem prática ou religião que sirva para todo mundo. Não há certo absoluto. Há só o seu certo, que pode mudar, e que PRECISA mudar, porque o mundo muda. Do contrário estará vivendo nos moldes de outra pessoa, ou nos moldes do passado, que já não existe mais.

Respostas prontas não devem te servir, nem te satisfazer. Só servirão aquelas que construir por si mesmo. E esse sim é o trabalho da terapia. A terapia serve para todos na medida em que o objetivo é terminar, encerrar, e não precisar mais dela. A terapia de verdade se torna desnecessária com o tempo.

Entender a própria ignorância e aceitar os limites das próprias capacidades. É só assim que pode melhorar. O "sabe tudo"...
05/11/2020

Entender a própria ignorância e aceitar os limites das próprias capacidades. É só assim que pode melhorar. O "sabe tudo" não aprende nada. A aceitação da própria idiotice é parte fundamental da cura.

Homens são os mais cobrados a darem soluções e apresentar resultados. É uma questão que vai além de uma simples exigência. É uma questão que limita toda a possibilidade de existência do homem a um resultado objetivo que indica sucesso.

A existência do homem também tem suas limitações em função da nossa organização social. Isso significa que o fracasso em conseguir resultados que podem ser mensurados de forma objetiva é o fracasso do homem todo. Como se não houvesse outra possibilidade de existência para o homem que não a do resultado.

Essa relação funda a forma de pensar de que o homem deve saber, deve dar jeito, e não pode se mostrar fraco e inseguro, muito menos ignorante e incapaz. Porém só o homem que aceita e assume suas impotências consegue alcançar também seu grande potencial.

Sofrimento masculino começa na adolescência. O adolescente necessariamente se afasta dos pais, e precisa se afastar para...
03/11/2020

Sofrimento masculino começa na adolescência. O adolescente necessariamente se afasta dos pais, e precisa se afastar para se diferenciar deles. O adolescente precisa de uma identidade própria e por isso nesta fase existem também apelidos e mudanças drásticas na aparência e comportamento.

O afastamento do família aliado à busca paranoica por segurança faz com que os adolescentes não tenham tanto contato social. Dentro de uma sociedade que não estimula o homem ao contato social, isso pode ser extremamente tóxico para os meninos.

O afastamento da adolescência se exacerba com o fato de que dos homens se cobra sucesso financeiro e profissional acima de tudo. Mulheres, na nossa cultura, têm mais oportunidades de contato social só por serem mulheres. Enquanto os homens são a maioria dos marginalizados.

É uma desigualdade da qual não se fala muito. Os homens podem ser a maioria dos que têm mais poder, mas também são a maioria dos excluídos socialmente. E essa exclusão começa na adolescência.

A escolha de uma máscara, de uma fantasia, ou mesmo de uma persona diz muito mais sobre o sujeito do que o próprio rosto...
31/10/2020

A escolha de uma máscara, de uma fantasia, ou mesmo de uma persona diz muito mais sobre o sujeito do que o próprio rosto pode dizer. Aquilo que se busca vivem na fantasia é algo reprimido, mas não pelo outro, e sim algo do que o próprio indivíduo reprime em si mesmo.

Nossas fantasias mostram de nós, e é impossível ser diferente. Aquilo que desejamos ser e viver vai se mostrar de alguma forma. Mesmo que seja muito reprimido, cedo ou tarde, escapa.

A terapia não é uma forma de controle, a terapia é uma forma de guiar o simbólico da fantasia para uma via de expressão saudável. Porque a expressão do desejo é inevitável, mas a forma de expressão é possível de se guiar.
*Frase de Oscar Wilde.

São o que há de reprimido em nós.
30/10/2020

São o que há de reprimido em nós.

Você compra liberdade com dinheiro, mas não se esqueça que vendeu sua liberdade por ele também.
23/10/2020

Você compra liberdade com dinheiro, mas não se esqueça que vendeu sua liberdade por ele também.

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