Beatriz Bassalobre

Beatriz Bassalobre AUTOCONHECIMENTO FEMININO através da conexão V***A + ÚTERO + HORMÔNIOS + PSIQUE + MULHER SELVAGEM
Psicóloga Beatriz Bassalobre CRP- 08/20723

🎶 eu vacilei na primeira regra do rolê, fiquei doidão e liguei pra vocêêê 🎤E quando a combinação complexa de fatores bio...
14/03/2025

🎶 eu vacilei na primeira regra do rolê, fiquei doidão e liguei pra vocêêê 🎤

E quando a combinação complexa de fatores biológicos, emocionais e sociais nos faz dar um vacilo desses porque o desejo veio com força? A neurociência explica isso?

Quando estamos bêbadas, o cérebro reduz inibições e aumenta a impulsividade. Isso signif**a que sentimentos ou desejos que normalmente seriam ( ou deveriam ser 🥲) reprimidos emergem com mais facilidade. Além disso, ele ativa o sistema de recompensa, tornando o prazer e a busca por conforto mais intensos.

Ao ingerir álcool, há uma diminuição na atividade do córtex pré-frontal, região responsável pelo controle de impulsos e pelo julgamento crítico. Essa redução facilita a expressão de sentimentos reprimidos.

A carência emocional se mistura à desinibição e faz com que a ideia de reviver algo familiar pareça ótima, mesmo que, no dia seguinte, a gente nem entenda direito por que teve aquela vontade 😵‍💫.

No fundo, o desejo por um remember quando estamos bêbadas não é necessariamente sobre a outra pessoa ou o que você ainda sente por ela, muitas vezes, é sobre a fantasia criada pelo seu cérebro de que aquela experiência passada vá fazer você sentir coisas boas novamente.

A mulher deseja, quando sente.É como um rio que corre livre quando não é aprisionado pelas exigências, pelo solo árido d...
10/03/2025

A mulher deseja, quando sente.
É como um rio que corre livre quando não é aprisionado pelas exigências, pelo solo árido da função constante, da utilidade incessante, do servir sem pausa.
O desejo precisa de espaço para respirar, de momentos onde a mulher não é ponte, nem alicerce, nem engrenagem, mas apenas si mesma, inteira, sentida, desejada sem a condição de antes ter dado tudo de si.

O cérebro feminino, moldado por séculos de expectativas, aprendeu a associar descanso ao merecimento, prazer à tarefa cumprida. Mas a neurociência revela o contrário: o prazer nasce quando a mente sai do estado de alerta, quando a amígdala (sentinela do perigo) se acalma e permite que o corpo se abra à experiência sensorial sem medo, sem pressa, sem culpa.

O toque é diferente quando não é mais um dever. O olhar se aprofunda quando não há a obrigação de sustentar o mundo. A pele responde mais quando não carrega o peso de tantas demandas. A dopamina do prazer não se mistura à adrenalina da exaustão; a oxitocina do vínculo não floresce em um corpo que só aprendeu a dar, nunca a receber.

Por isso, o desejo renasce quando há espaço para o “inútil”, para o descanso, para a arte sem propósito, para a música que não embala a rotina, mas a alma. Para o toque que não pede nada, apenas percorre, apenas descobre. Para a presença que não exige desempenho, apenas te convida a existir sem servir.

**o

Você pode estar com uma pessoa só, mas é essencial compreender que os desejos e as fantasias podem não ser monogâmicos. ...
06/03/2025

Você pode estar com uma pessoa só, mas é essencial compreender que os desejos e as fantasias podem não ser monogâmicos. E precisamos falar sobre isso! Enquanto a realização dos desejos pode ter contornos, acordos e limites, a fantasia é um território sem cercas, um campo livre onde a imaginação dança sem restrições. E tudo bem.

Fantasias não precisam ser consumadas para terem seu valor. Muitas vezes, apenas compartilhar o que pulsa na mente já traz frescor à relação. Dizer, com a voz suave, o que se passa no imaginário é um convite ao parceiro para adentrar esse mundo íntimo. Não é sobre impor, mas sobre abrir as portas da conversa, deixando que o desejo se expresse na segurança do afeto.

Trazer esse tema para a relação não precisa ser um confronto, mas sim um convite. É possível falar sobre fantasias de uma maneira leve, sensual e gostosa. Que tal criar momentos onde o diálogo seja tão estimulante quanto o toque? Um olhar profundo, uma pergunta sussurrada no ouvido, um espaço seguro onde nenhum desejo é julgado.

Explorar as fantasias no campo da palavra, do jogo, da imaginação, pode ser um jeito de aumentar a intimidade sem ultrapassar os acordos do relacionamento. Às vezes, só de nomear o desejo, o corpo já responde. O mistério das palavras dita ao pé do ouvido, a brincadeira de contar um segredo, o arrepio que vem sem aviso.

O desejo em estar com uma pessoa só na vida real não exclui o universo complexo e intenso das fantasias. Escolher estar com uma pessoa só, não precisa ser sinônimo de silêncio. Quando o desejo encontra espaço para ser dito, a relação ganha novos ritmos. E, assim, o amor se mantém vivo, sempre em movimento, sempre curioso pelo que o outro guarda no maior órgão sexual humano: a mente.

Imagem: .stars.collector

A pornografia nos afasta de experiências mais genuínas e profundas do prazer. O sistema de recompensa (sistema límbico) ...
27/02/2025

A pornografia nos afasta de experiências mais genuínas e profundas do prazer. O sistema de recompensa (sistema límbico) funciona como uma grande e delicada orquestra. A dopamina rege a melodia do desejo e da satisfação. Por isso, quando experimentamos algo prazeroso, como o toque de quem desejamos muito, uma risada gostosa ou o calor de um abraço, a dopamina é liberada. Ela também dança no nosso corpo quando nos encantamos com o cheiro de uma roupa de cama limpa, com a estética agradável de algum lugar, com momentos leves e descontraídos. E se juntar isso com s**o então 😮‍💨🫠🤤🥵🔥!!

A pornografia, com seus estímulos artificiais e intensos, acaba bagunçando e matando toda essa orquestra. Com o tempo, o cérebro f**a anestesiado, precisando de doses cada vez maiores de estímulo para sentir o mesmo prazer. Nisso, perdemos o encanto pelo real, pelo toque, pelo olhar que nos atravessa e, acabamos tendo cada vez mais encontros se***is performáticos, rasos com menos conexão e profundidade.
O que gera um grande problema de autoestima, confiança, tolerância a frustração, capacidade em lidar com as mudanças da vida nas pessoas e nas relações.

A boa notícia é que existem formas mais saudáveis e naturais de liberar dopamina e até ocitocina, o famoso “hormônio do amor”. Sabe aquele quarto arejado, com cheirinho gostoso e uma luz suave? Isso já é um convite ✨. Gestos simples, como preparar um ambiente acolhedor, dedicar tempo para trocar carinhos e estar verdadeiramente presente, fazem nosso cérebro brilhar de satisfação.
O prazer íntimo mora nesses detalhes, na construção de algo invisível que não precisa de exagero, mas de verdade.

Ao deixar de lado os gatilhos artificiais e abraçar o caminho da presença e do afeto, fortalecemos não só nosso vínculo com o outro, mas também nossa relação com o nosso corpo, nosso desejo e nossas fantasias.
Imagem da

Amar é também se despedir. O luto de um relacionamento é um mergulho em águas escuras, profundas, onde as lembranças flu...
24/02/2025

Amar é também se despedir. O luto de um relacionamento é um mergulho em águas escuras, profundas, onde as lembranças flutuam e a saudade puxa para o fundo. Às vezes, o fim é inevitável. Ciclos precisam se encerrar para que novos possam nascer. É a dança da vida, o velho morre para que o novo floresça.

🤍

O gemido é a música do desejo, a voz do corpo que fala sem medo. É entrega, é liberdade, é a resposta sincera ao toque. ...
21/02/2025

O gemido é a música do desejo, a voz do corpo que fala sem medo. É entrega, é liberdade, é a resposta sincera ao toque. Tem tesão também no silêncio denso dos olhares que se encontram, no respiro entrecortado que carrega o peso da antecipação, na linguagem secreta da fantasia.

Demonstrar o que se sente (gemer, sussurrar, dizer ao outro o que ele desperta em você) não é um detalhe, é um elo. A intimidade cresce quando o prazer é partilhado sem contenção, quando cada reação se torna um convite para ir além. Palavras que despem, um elogio que escorre, um desejo que confessa ou um simples “assim” que guia o outro pelo caminho certo, amplia a conexão e fortalece o laço.

Mas e os homens? Por que o silêncio masculino ainda é tão comum na cama? A ideia de que o homem deve ser contido na fala, que gemer o torna vulnerável, que expressar prazer é um sinal de fraqueza, é um reflexo de uma masculinidade frágil e reprimida.

O encontro íntimo e potente pede fala. É no sussurro quente que arrepia a pele, no silêncio carregado de intenção, no gemido que se permite escapar, no olhar que implora por mais. O s**o não é apenas o encontro dos corpos, mas também das vozes, dos fluidos, dos sons, daquilo que se diz e daquilo que se compreende sem precisar de palavras.

Imagem da perfeita:

Conversar é tocar o outro com as palavras — que, às vezes, saem perdidas, confusas, vomitadas, evaporando, pesadas, rápi...
20/02/2025

Conversar é tocar o outro com as palavras — que, às vezes, saem perdidas, confusas, vomitadas, evaporando, pesadas, rápidas ou mudas. As conversas difíceis carregam o peso da verdade e a leveza de quem deseja continuar ali, na relação. Não há profundidade sem a coragem de nomear o que incomoda, de expor o que pulsa por dentro, mesmo quando as palavras ardem na garganta. Essas conversas são cheias de emoção: às vezes de choro, de raiva, de tristeza, de medo.

Mas é tão importante não poupar o outro da verdade, porque, ao fazer isso, você o envolve em um véu de proteção que, na tentativa de acolher, acaba sufocando. É segurar o braço de quem precisa nadar, infantilizando suas capacidades e nos colocando em um pedestal. Não somos deuses, ninguém é. Manter uma relação viva exige esse trabalho delicado e diário de manutenção, onde o diálogo é a ferramenta mais poderosa — uma espécie de jardinagem da alma, onde cada conversa é um cuidado, uma poda, um regar.

Conversas difíceis não são conversas violentas. Elas têm emoção, podem parecer intensas, cheias de erros e deslizes, mas há algo que é respeitado: o limite do outro. Quando ele é acionado, ambas as partes se olham e acatam o sinal. O objetivo de conversar é construir, não demolir. Há uma diferença gigante entre expor o que se sente e despejar ressentimentos como pedras.

Relações profundas exigem maturidade para entender que o desconforto também pode ser caminho. Que ouvir o que não queremos é abrir espaço para o novo, para o ajuste das rotas, para o encontro genuíno. E que, ao falar o que se sente, não estamos impondo uma verdade absoluta, mas oferecendo uma parte de nós, estendendo a mão para encontrar o outro no meio do caminho.

Porque, no fim, o amor precisa da verdade para ser livre. E só na troca verdadeira, na conversa que acolhe e confronta, as relações encontram solo fértil para florescer, como jardins que não temem as podas, mas sabem que é ali, no corte, que nasce o recomeço.

S**o é presença. É um encontro que vai além da pele, um mergulho no outro, uma fusão de olhares que se entendem sem pala...
17/02/2025

S**o é presença. É um encontro que vai além da pele, um mergulho no outro, uma fusão de olhares que se entendem sem palavras, de silêncios que gritam, de suspiros que confessam segredos. É uma dança invisível, onde o desejo conduz e a entrega segue, desenhando no ar movimentos que só dois corpos em sintonia podem reconhecer. Estar inteiro ali, sem máscaras, sem pressa, sentindo não apenas com as mãos, mas com a alma desperta.

Como uma obra de arte em criação, cada toque é um traço, cada sussurro uma cor. Sem roteiro, apenas o improviso de quem se permite sentir. Mas tantas vezes nos retraímos, aprisionados pelo medo, envergonhados do que pulsa dentro de nós. Reprimimos o desejo como quem esconde um pedaço de si, temendo ser demais ou não ser o suficiente. Nos habituamos ao amor apressado, ao toque distraído, às metades entregues por medo de transbordar.

Será que sabemos lidar com a inteira presença de si mesmo e do outro?

Talvez sim, se estivermos dispostos a soltar as defesas e permitir que o instante nos atravesse sem resistência. Se entendermos que desejo não é sobre desempenho, mas sobre entrega. Se aceitarmos que o outro não vem para preencher nossos vazios, mas para compartilhar sua inteireza.

Mas talvez não. Porque a presença assusta, expõe, desnuda nossas fragilidades. Porque olhar o outro nos obriga a nos enxergar também, sem fugas, sem disfarces.

O prazer nasce quando ousamos existir inteiros. Quando permitimos que o corpo fale sua própria língua, sem medo do som que ela emite. Quando aceitamos o convite para o desconhecido, para o território onde o outro nos encontra, e juntos nos tornamos algo novo.

O prazer não está na pressa, mas na demora. No arrepio que se espalha devagar, na troca de olhares que antecede o toque, na respiração que se sincroniza, no desejo que cresce até que já não se sabe onde um começa e o outro termina.

Sentir, criar e se perder — para então se encontrar.

Imagem: 💓
**o **o

Dentro de cada mãe, ainda dança uma mulher selvagem. Ela caminha descalça pelos instantes roubados do dia, sopra desejos...
12/02/2025

Dentro de cada mãe, ainda dança uma mulher selvagem. Ela caminha descalça pelos instantes roubados do dia, sopra desejos esquecidos sobre a pele e canta canções antigas à luz da lua. Mas, tantas vezes, é silenciada. Dizem que ser mãe é se dobrar, que o corpo que gera não pode mais desejar, que o ventre que nutre não pode mais arder. Mas a mulher selvagem sabe: ser mãe não é apagar-se, é incendiar-se de novas formas.

- a pele se lembra
O corpo se expande, se abre, se entrega ao milagre de criar. Ele se faz abrigo, terra fértil, casa sagrada. E, depois, busca se reconhecer no reflexo do espelho, entre marcas, curvas e memórias. Ainda é seu. Ainda pulsa. Ainda deseja.

O toque pode ter se tornado cuidadoso, a respiração, apressada, os dias, cheios de outras urgências. Mas a pele lembra. O prazer não é um caminho esquecido, é uma estrada que pode ser reencontrada.

- o instinto que pulsa
A mulher selvagem dentro da mãe não morreu. Ela dorme sob a superfície do cansaço, esperando ser chamada pelo próprio nome. Ela vive nos olhos que brilham quando a risada escapa, nos pés que ainda sabem dançar, no ventre que sussurra que a criação não termina no nascimento. Criar um filho é também recriar-se, reinventar o amor próprio, resgatar a si mesma dentro do caos doce da maternidade.

Porque amar o outro não precisa signif**ar esquecer de si. O corpo que acolhe também merece ser acolhido. O coração que bate por tantos também merece ser ouvido. O desejo não é egoísmo, é uma lembrança de que estar viva é sentir – na carne, na alma, na pele que arrepia ao menor sussurro de vida.

- a chama que ainda acende
E um dia, talvez entre uma noite mal dormida e um banho demorado, a mãe se olha no espelho e sorri. Ela reconhece ali não apenas a mãe, mas a mulher. A selvagem. A que deseja. A que cuida, mas também se permite ser cuidada. A que ama o outro, mas também se ama.
Ela se lembra que ser mãe não é se perder. É apenas mais uma forma de se encontrar.

foto 1: Um prefácio para Olívia Guerra - Liane Ferrazoutras fotos: A corda que sai do útero - Ana Suy
05/02/2025

foto 1: Um prefácio para Olívia Guerra - Liane Ferraz
outras fotos: A corda que sai do útero - Ana Suy

eu nasci. disseram que eu era menina.e eu lá sabia o que era isso.depois de muitos anos descobri.a vida não é tão simple...
27/12/2024

eu nasci. disseram que eu era menina.
e eu lá sabia o que era isso.
depois de muitos anos descobri.
a vida não é tão simples pra quem é menina.
daí deu vontade de ser menino.
mas também, não qualquer menino, porque se você for um sensível, criativo e amoroso também tava errado.
foi assim que, fui percebendo que a vida não é
n a d a
simples
pra quem quer festejar o corpo que tem.

enfim.
daí disseram que eu não aguentaria muita coisa.
meninas não dão conta.
do trabalho pesado.
mas minhas avós sustentaram no braço a comida na boca da família inteira.
elas não receberam
n a d a
por isso.
fizeram por amor, me contavam.
achei confuso a gente não poder ser valorizada por
A M A R
tão B E M !

o tempo foi passando.
me vi mulher.
não sei direito quando começou.
ah.
acho que foi quando aprendi a odiar o meu corpo e sentir vergonha de viver em mim.
porque pra ser boa de verdade alguém precisava me validar como uma.
boa garota.

n u n c a
fui.

e foi não aguentando muita coisa que aguentei tudo.
e foi não aguentando muita coisa que diferente das minhas avós, mas graças a elas e minha mãe, que hoje aguento
os meus próprios
d e s e j o s.

ao invés de violência e abuso
p r a z e r
ao invés de custar a alma
o r g a s m o

de tudo mais sofrido
hoje, me custa só

s a u d a d e s
ou
r a i v a.

melhor contar sim! 💓
11/11/2024

melhor contar sim! 💓

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Londrina, PR
86060000

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