02/07/2020
Quem de vocês se identif**a com essa frase da imagem?
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Os celulares, tablets, computadores e vídeo games são objetos que naturalmente vêm ganhando cada vez mais espaço na nossa rotina e principalmente na das crianças e adolescentes.
Com a situação da pandemia e distanciamento social, os eletrônicos tornaram-se indispensáveis, pois são ferramentas de comunicação e que estão possibilitando a execução de inúmeras tarefas que antes fazíamos presencialmente, como por exemplo trabalhar, estudar, conversar com familiares e amigos. Além disso, nos fornece entretenimento sem que tenhamos esforço.
Antes de falarmos das crianças e adolescentes, vamos olhar para nós: em vários momentos já me peguei completamente “abduzida” pelo celular. E vocês?
Em muitos casos as crianças começam a utilizar o celular ou iPad como ferramenta de apoio para o adulto, ou seja, os pais precisam que a criança pare de chorar, que fique quieta, que almoce logo... situações nas quais demandaria do adulto tempo, disposição, paciência ⍤
A criança, então, facilmente cria o hábito de brincar com esse tipo de eletrônico que não exige empenho, esforço, criatividade e que oferece conteúdos rápidos, coloridos, musicais.
Mas por qual razão devemos limitar o acesso da criança a essa ferramenta incrível?
⋟ Ocupa espaço de outras atividades de estimulação da criança;
⋟ Conteúdos pouco selecionável por indicação de idade;
⋟ Sono de má qualidade, uma vez que a luz emitida pelo visor reduz a produção de melatonina, hormônio indutor do sono;
⋟ Falta de interação social, a qual dificulta o desenvolvimento de habilidades interacionais necessárias para a vida em sociedade;
⋟ Alterações motoras, já que é limitado o tipo de estimulação motora que a criança recebe;
⋟Redução de atividades físicas e brincadeiras ao ar livre.
⍤ Enfim, sabemos que uso excessivo de telas na infância e adolescência pode causar prejuízos à saúde física e mental.
Compreendendo todos esses prejuízos, te convido a pensarmos juntos, na próxima postagem, formas alternativas para viabilizar a diminuição dos aparelhos na rotina das crianças e adolescentes. ッ
Psicóloga Tayla Manccini | CRP 08/21503