Psicóloga Lara Diamantino

Psicóloga Lara Diamantino Atendimento Presencial e Online
Psicóloga/Orientação Psicanalítica
Especialista em Psicologia Cl

02/06/2022
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11/01/2021

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27/08/2020

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25/04/2019

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19/02/2019

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29/09/2017

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25/08/2017

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24/05/2017

Bom dia pessoal ☺️

Li hoje um artigo muito interessante e acho importante compartilhar com vocês algumas sugestões de perguntas que pode ser que sejam mais acessíveis para se estabelecer uma conversa com seus filhos sobre seu dia-a-dia. São perguntas mais dinâmicas e digamos "carinhosas", vão além do vago questionamento de "como foi na escola hoje?". Crianças não tem ainda um repertório de palavras para narrarem suas vivências como nós adultos, para elas ainda faltam-lhes palavras para nomear muitas coisas. Porem, vale recordar que elas são cheias de vida, de percepção e sentimentos. Elas observam e captam tudo ao seu redor e precisam de toda nossa clareza, paciência, carinho, atenção e compreensão.

Vamos às perguntinhas cujas respostas falam na verdade sobre o universo interior de seu filho(a):

⭐️O que fez você sorrir hoje?
⭐️Você foi bom com alguém hoje? Ou você viu alguém sendo bom com outra pessoa?
⭐️Você viu alguém fazendo uma coisa que não era legal com outra pessoa?
⭐️Todos os amiguinhos tinham com quem brincar na hora do recreio?
⭐️Sobre o que era o livro que a sua professora leu hoje?
⭐️Alguém fez alguma coisa engraçada na escola, que fez você rir?
⭐️Alguém chorou hoje na escola?
⭐️Você fez alguma coisa criativa hoje?
⭐️Qual é a coisa que todo mundo está adorando brincar no recreio?
⭐️Qual foi a melhor coisa que aconteceu no seu dia?
⭐️Você ajudou alguém hoje?
⭐️Alguém te ajudou? Você falou obrigado?
⭐️Com quem você sentou na hora do almoço/merenda?
⭐️Houve algo na escola que você não entendeu muito bem?
⭐️Quem te inspirou hoje? Alguém fez algo que te causou admiração?
⭐️Qual foi a melhor e a pior coisa do seu dia hoje?
⭐️Alguém se meteu em confusão na escola hoje?
⭐️Alguém levou bronca da professora?
⭐️Dê uma nota para o seu dia de 1 a 10.
⭐️Houve algum momento hoje que você precisou de muita coragem?
⭐️Você gostou da comida na hora do almoço?
⭐️Quais perguntas você fez para a professora hoje?
⭐️Tem alguma coisa que você está querendo que aconteça amanhã?
⭐️Qual foi a regra mais difícil de obedecer hoje a escola?
⭐️Me ensina/mostra alguma coisa que eu não sei.
⭐️Se você pudesse mudar uma coisa no seu dia, o que seria?
⭐️Tem alguma coisa te preocupando que você gostaria de conversar comigo?
⭐️(para crianças mais velhas) Você acha que está preparado para a prova de história amanhã?
⭐️Você dividiu seu lanche com alguém, ou alguém dividiu o lanche com você?
⭐️O que fez sua professora sorrir hoje?
⭐️O que fez sua professora f**ar brava hoje?
⭐️O que fez você se sentir feliz?
⭐️O que fez você se sentir orgulhoso de si mesmo?
⭐️O que fez você se sentir querido?
⭐️Você aprendeu alguma palavra nova hoje/essa semana?
⭐️Se você pudesse mudar de lugar com alguém na escola, com quem seria e por que?
⭐️Qual é o lugar da escola que você mais gosta e menos gosta?
⭐️Se você pudesse ser a professora por um dia, o que você gostaria de ensinar os alunos?
⭐️Você acha que tem algo na escola que poderia ser melhorado?
⭐️Com que você mais gosta de conversar na escola?

21/04/2017

Texto sensacional da psicanalista Ana Suy sobre o jogo Baleia azul:

BALEIA AZUL

Toda pessoa viva já pensou na morte. Pensar na morte faz parte da vida. O que diferencia alguém vivo de alguém morto é que o vivo ainda não morreu. Vida e morte são coisas claramente separadas, apenas nas palavras. Viver é morrer um pouco a cada dia. Morrer é parar de morrer.

Uma vez, uma aluna minha, do curso de psicologia, disse que o “problema da vida” é que a gente já nasce morrendo. Assim, pensar na morte, faz parte da nossa constituição psíquica. É normal, não tem nada de errado com quem pensa na morte.

Porém, a gente não pensa na morte de modo uniforme, ao longo de toda a vida. Se tem um tempo onde é mais comum pensar na morte, esse tempo, certamente, é a adolescência.

Isso porque, na primeira infância, a gente vive como se fosse objeto do outro. “Sou da mamãe”, “sou do papai”, “sou da dinda”, dizem os bordados nos macacões e babadores que os bebês usam. Quer dizer, somos do outro.

É no fim da infância e no começo da adolescência que vamos tomando posse do nosso corpo. É só aí que vamos entendendo, (inconscientemente, porque geralmente não percebemos que pensamos nisso) que nós pertencemos a nós mesmos.

Se por um lado isso pode ser libertador, pois “se sou de mim mesmo, posso fazer o que eu quiser da minha vida” – por outro lado, isso pode ser vivido como pura angústia: “não sou de ninguém, então, não há ninguém por mim”.

O encontro com essa descoberta em torno da liberdade/solidão, próprio da adolescência, pode levar vários jovens a imaginarem como seria a sua morte, como seria a reação das pessoas diante da morte dele. E pode levar os jovens ao desejo de morte – não como quem quer morrer, mas como quem quer levar o outro a sentir sua falta.

No texto “Luto e melancolia” Freud diz que ninguém tem energia suficiente para tirar a própria vida, a não ser que entenda que, tirando a própria vida, está matando alguém em si. Nesse sentido, f**a fácil entender como algumas pessoas podem tentar ou até mesmo conseguir tirar a própria vida. Nada parece mais ef**az para fazer falta no outro do que a eternização de uma falta.

Assim, é comum na adolescência, certa melancolia. Os sentidos que os pais deram aos seus filhos para a vida, até então, demonstram falir.

Até que os adolescentes encontrem seus próprios motivos para viver, por meio dos amigos, das causas e dos amores, um luto pode advir. É preciso que o adolescente possa expressar sua tristeza, porque vai descobrindo que seu modo de ver a vida, não é exatamente o mesmo que o dos pais.

É por aí que ideias suicidas podem aparecer, e é bem aí que o jogo a baleia azul pode “cair como uma luva”. Um desastre.

Se o adolescente consegue elaborar sua tristeza dizendo do que o incomoda, isso é uma coisa – e tem solução. Mas se ele não pode elaborar isso, se ele não encontra palavras para falar dessa tristeza, e então, se depara com o jogo da "baleia azul", então temos um problema de solução mais difícil, bem mais difícil.

Um adolescente que levava a ferro e fogo as palavras dos pais, diante da falência das palavras deles, pode encontrar no jogo da "baleia azul", algo que substitua o que os pais disseram. É aí que mora o perigo.

Por isso, pais, é de extrema importância que a gente fale com nossos filhos adolescentes. Não sobre o jogo da baleia azul, ou sobre o GTA (que é aquele video-game super agressivo que deixa muita gente de cabelo em pé) ou sobre o 13 reasons why, mas sobre as coisas da vida. Sobre a vida do vizinho, sobre a matéria do jornal, sobre o filme que passou na tevê, sobre propagandas, trivialidades, sobre qualquer coisa.

O desejo de morrer, ou as fantasias sobre a morte, que esses jovens nos trazem, não devem nos assustar e assim nos levar a apressadamente a calá-los - mas deve nos convocar a escutá-los, deve nos levar ao convite para falarem mais disso.

A palavra é o único modo de elaborarmos. Com aquilo que vira palavra podemos fazer algo. Mas aquilo que não vira palavra, nos faz refém dos acontecimentos.

Endereço

Lorena, SP

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