24/02/2023
Nos primeiros anos de vida, se estabelece um vínculo muito forte entre a criança e as pessoas que cuidam dela. Elas são seu porto seguro e sua referência, por isso, é comum que os pequenos demonstrem ansiedade de separação.
Sabe aqueles choros na porta da escola, por exemplo? É apenas uma das fases da criança e faz parte do desenvolvimento. Contudo, é bom aprender a lidar com essa situação para que isso não se torne algo mais intenso e evolua para um transtorno.
O que é a ansiedade de separação?
Esse sentimento se reflete em um medo excessivo de perder alguém que a criança ama, principalmente quando é um dos responsáveis. Ela sofre com o afastamento, pois acredita que pode ser abandonada.
Após essa turminha passar muito tempo em casa com a família, devido ao período de pandemia, essa ansiedade pode aparecer com o recomeço das atividades presenciais. Por isso, é importante trabalhar toda essa apreensão da maneira mais adequada, pois ela pode afetar o desempenho na escola e dificultar sua interação com outras crianças.
Mesmo que esse medo seja relativamente comum, é bom ficar de olho. Tudo bem ela chorar nos primeiros dias quando começar a ir para a escola. A maioria das crianças se acostuma na primeira semana e logo elas interagem com os coleguinhas.
Mas isso não pode ser permanente. O papel dos pais e familiares é muito importante para levar segurança e tornar a molecada mais confiante.
Quais os sintomas do transtorno de ansiedade de separação?
Além do choro que acontece no momento da separação, há outros sintomas que podem denunciar os sentimentos da criança. Quando ela não quer sair de casa sem os responsáveis, por exemplo, nem para brincar com algum amiguinho, quando não quer dormir sozinha ou tem pesadelos frequentes ligados à separação.
Além desses comportamentos, o sofrimento intenso causado pela ansiedade de separação pode provocar sintomas físicos, como dor de cabeça, dor de barriga, náuseas e até vômito na hora do afastamento.