
05/06/2025
O homeschooling é frequentemente visto com desconfiança por aqueles que acreditam que a escola deve ser o principal agente de transformação social. Para essa visão, educar em casa seria um ato de resistência conservadora que impede o avanço de ideais progressistas, como igualdade de gênero, diversidade cultural e justiça social, geralmente promovidos dentro do ambiente escolar. A escola, nesse caso, não é apenas espaço de ensino, mas instrumento de engenharia social, e sua função estaria em moldar novas mentalidades, mesmo que isso signifique confrontar ou suprimir a influência da família.
Diante disso, o ensino domiciliar é facilmente demonizado como um retrocesso ou até como uma forma de isolamento ideológico. No entanto, essa leitura é profundamente ideológica e reducionista. Ela ignora o fato de que muitas famílias homeschoolers recorrem à educação domiciliar não para fugir do mundo, mas para responder a lacunas reais do sistema escolar: violência, ideologização, ineficiência, perda de sentido formativo e desrespeito às convicções familiares. Para esses pais, educar em casa é um ato de responsabilidade e amor, e não de alienação.
A demonização do homeschooling revela, assim, uma tentativa de monopolizar a educação por meio do Estado, negando à família sua primazia natural e constitucional como primeira educadora. Em vez de reconhecer a diversidade de modos legítimos de educar, esse projeto busca desqualificar qualquer alternativa que fuja da escola oficial — mesmo que essa escola falhe em garantir aquilo que promete: aprendizado, formação humana e justiça.
📣 E você, acredita que o Estado deve ser o único responsável pela educação formal? Ou considera legítimo que as famílias escolham formas alternativas como o homeschooling? Vamos conversar!