
02/09/2019
SETEMBRO AMARELO
Estima-se que a cada 40 segundos uma pessoa se mate ao redor do mundo. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% dos casos poderiam ser prevenidos.
A materialidade do suicídio é perversa, pois a morte representa a possibilidade última diante da resolução de um problema. Entretanto, o livre exercício da sexualidade não pode ser considerado um problema. Vivemos numa sociedade intolerante e preconceituosa, e o efeito deste conservadorismo mata.
Diversas campanhas estão alertando para a necessidade de falar sobre o sofrimento, mas não podemos apenas responsabilizar a pessoa, é preciso que a sociedade também reflita sobre o silenciamento dos diversos modos de ser e viver, sobretudo, da população LGBTI.
Os profissionais do campo da saúde também precisam garantir o cuidado e uma escuta que considere a diversidade. Trata-se de democratizar as práticas clínicas e sanitárias em defesa da vida.
Tod@s nós precisamos falar sobre o sofrimento e sobre o suicídio.
Neste setembro, precisamos defender a vida, a individual e a coletiva.