10/09/2024
Sucesso é uma coisa tão individual, né? O que eu posso considerar sucesso pode não ser o mesmo que vc considera e só a gente sabe, lá no fundo, o que viveu, as dificuldades que precisou superar e o que dá a sensação de satisfação por já ter alcançado.
Eu me sinto imensamente feliz por estar buscando o que acredito. Sempre quis entregar para o mundo o “meu melhor”: minha gentileza, meu amor e o meu respeito (eu digo para o mundo pq entrego amor às pessoas e à natureza tb, tenho fascinação pela vida e pela conexão entre os seres). Sigo me realizando com cada aprendizado que vem surgindo ao longo do processo, feliz com cada “tijolinho” no lugar, no “meu sucesso”…
Para mim, foi muito importante me conhecer antes de estabelecer o meu caminho e, me conhecendo, fui percebendo que sou um ser que se move, principalmente, pelo coração e percebia que se o coração vibrava por algo, era um sinal de que o caminho era por ali… todo mundo que me conhece sabe que o coração sempre foi a minha “bússola”. Quando eu estudava um assunto e que me dava vontade de ler mais e mais e não parar de falar daquilo, de alguma forma ia buscar ver como colocar aquilo na minha vida. E, dentro da medicina, primeiro entendi que era neurologia a minha área quando me deparei com uma paciente ficando paraplégica e me angustiei muito buscando, com todas as minhas forças, ajudá-la.
Mais adiante, percebi era a minha “causa maior” seria atender pacientes com dor de cabeça, porque observei enquanto estudante, que o que a maioria dos médicos oferecia a estes pacientes não era o que eu gostaria de receber. Isso me incomodou muito, e desde a residência de neurologia decidi, dentro de mim, que iria fazer diferente e acolher melhor aquelas pessoas, com suas dores invisíveis… queria entregar a eles o que acredito, buscando fazer a diferença na vida de cada um que chegasse até mim. Depois veio o conhecimento pela neuromodulação e me deslumbrei com as possibilidades de tratamento, fiquei simplesmente fascinada com a possibilidade de influenciar o cérebro a se recuperar de um dano (seja dor crônica, depressão, AVC, entre outros), sem os efeitos colaterais dos medicamentos.
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