Redes Vivas

17/10/2024

A parte que falta é uma obra escrita e ilustrada por Shel Silverstein originalmente em 1976.
Fábulas tem esse poder de promover reflexões de forma simples e acessível, esta é simples e fala tanto sem dizer muito 😅.

Para o público infantil é muito rico para interpretações e trocas com os adultos, porque eu ele gera questionamentos e diversas interpretações. E, para os adultos? Opa, nada melhor do que ler com os nossos filhos leituras que nos remetem a reflexões.

O que falta? Que busca incessante é essa pela parte que falta? E, não, não estamos falamos tão somente da parte que falta relacionada a pessoa ou o amor romântico que falta, mas, sobretudo, fala sobre a incompletude da vida.

A simplicidade do livro amplia esse poder de interpretação. O que você busca? Por que estamos sempre buscando algo? O ser circular faz uma viagem, mas a melhor viagem é para dentro de nós.

Nada de spoiler. Até porque, existe um mundo de interpretações te esperando.

Aos que não podem comprar a obra, você encontra disponível em PDF na internet.

Ah, quer saber, leiam 😅 Leiam para seus filhos, mostrando as imagens e ampliando as interpretações.

Com amor,

Viviane Verçosa
Psicóloga, educadora perinatal e parental e mãe ✊️ ❣️

10/10/2024

Já falei sobre isso aqui e vou continuar fomentando essa reflexão, e o farei sempre.
A disputa materna pode ser uma armadilha. A comparação é tão prejudicial nas nossas relações, na maternidade pode ser desolador.
Se a minha criança come salada, se não toma refrigerante, se é calma, se sabe se portar em ambientes sociais, se faz balé ou artes marciais e é a número 1 em tudo, se começou a falar com 5 dias, se andou com 2 meses. Comparações que apontam para o desenvolvimento das nossas crianças, e avisa: eu "sou uma mãe dedicada e minha criança é muito (talvez a mais) esperta".
Vamos nos fortalecer, deixa para a sociedade que não ampara as mães em suas dificuldades diante do maternar fazer esse tipo de papel, já carregamos tantas.
Uma mãe fortalece e ajuda a outra mãe.
Não compare sua forma de maternar, cada uma tem a sua forma, mesmo não sendo a melhor ou mais adequada.
Seja colo que acolhe, não dedo que aponta.
Comparar crianças é tão nocivo para as mães quanto para as próprias crianças.

Fomentar que mães disputam enfraquece um rede que está diariamente em busca de melhorias, para si e para os seus filhos.

Nos fortalecer é lutar contra o sistema patriarcal que nos aflige diariamente. Uma mulher apoia a outra, uma mãe ampara a outra.

Você está dando o seu melhor, e a outra mãe também.

Com amor,

Viviane Verçosa
Psicóloga, educadora perinatal e parental e mãe ✊️❤️

11/08/2024

19/07/2024

A incapacidade de acolher o choro, as lágrimas, o momento, a tristeza, o vazio, a confusão e tantas outras situações que nos fazem falar frases como essas só mostram o quanto precisamos, devemos e podemos melhorar.

Aqui, falamos de crianças, bebês, gestação, famílias, relações parentais, mas podemos falar das nossas vivências, o quanto nos foi ensinado que o choro é sinal de fraqueza, sendo ele apenas um desaguar das emoções e sentimentos.

Querer a criança ou o adulto naquele momento não tão bom é sinal de intimidade e amor, ninguém é só alegrias, momentos bons e sorrisos. E, se você não consegue acolher a dor e o choro, isso diz muito mais da sua incapacidade do que da "fraqueza" do outro.

Que possamos aprender a acolher nossas dores, em primeiro lugar, aprender que a dor, o luto, o choro, a tristeza, todos e mais alguns outros desconfortos vão surgir ao longo da vida, e se evitamos, isso vai nos adoecendo, física e emocionalmente. Não tem bom para quem "engole o choro".

É claro que não queremos que as pessoas que amamos sofram, chorem ou tenham raiva, e isso pode parecer um incômodo para nós, mas acredite, não é evitando, silenciando ou desaprovando que os sentimentos vão sumir. Podem até acalmar e se refugiar num lugar que mais adiante pode ser perigoso para a saúde mental e a vida.

Quando somos acolhidos, maior é a chance de adotarmos uma visão otimista em relação aos sentimentos, e que tudo passa.

Menosprezar os sentimentos das crianças, ao longo do tempo, possivelmente ela não compartilhará com você aquilo que está sentindo.

Que possamos ser colo para nossas crianças, acolher não é mimar, é fortalecer e amar, é abraçar com sabedoria.

Com amor,

Viviane Verçosa
Psicóloga, educadora perinatal e parental e mãe ✊️❤️

17/07/2024

A convite da Prof. Fabiana Mânica, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Amazonas-UFAM e coordenadora do .ufam, estive no dia 03.06.2024 na Unidade de Saúde da Família Parque das Tribos, para participar do Projeto 'Bom parto', numa roda de conversa com gestantes para falarmos sobre ansiedade e as emoções que são desencadeadas nesse período tão singular e cheio de desafios para muitas mulheres. Por isso, é tão importante criarmos espaços seguros para que as gestantes possam falar e serem efetivamente ouvidas. Como psicóloga, educadora perinatal e parental, defensora do Sistema Único de Saúde, sonho com o dia que todas as gestantes que necessitam possam ter acesso a Lei 14.721, que foi sancionada em novembro de 2023 garantindo atendimento psicológico às gestantes pelo SUS e amplia o direito de assistência psicológica às mulheres antes, durante e após o parto por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Foi uma roda rica de compartilhamentos!

23/02/2024

Tivemos no Parque das Tribos no último dia 21.02.24 para lançamento do livro intitulado A Saúde Indígena nas cidades: redes de atenção, cuidado tradicional e intercultural. Compartilho o segundo capítulo, fruto da primeira etapa da minha pesquisa. Na ocasião, foi realizado o encerramento do Projeto Manaós e visita à USF Parque das Tribos. Conhecer aquela unidade de saúde deixou o coração quente e esperançoso, além de ter me deixado fortemente nostálgica lembrando dos 5 anos de saúde indígena.
Mais um ciclo que se fecha para o novo chegar, aliás, seja sempre bem-vindo.
Ah, e Viva o SUS!

01/01/2024

Que possamos esperançar muito em 2024!
Feliz novas oportunidades! Feliz ano novo!

28/12/2023

15/12/2023

Concluímos mais uma etapa na caminhada da vida! Chegar até aqui com você é um presente, daqueles que não tem preço, mas tem um valor imensurável.

Lembrei de quando voltei à terapia esse ano e chorei por 40m consecutivos, sim, psicólogos (as) choram, vivem seus conflitos e fazem terapia rs. O choro era o desaguar de uma sobrecarga que ninguém nunca vai entender, somente quem passa por ela, a maternidade solo, o trabalho e o mestrado, tudo junto e misturado, naquele momento eu só precisava desaguar.
Mas eu tinha uma certeza, que eu estava sempre caminhando em busca de ofertar o melhor que posso para a melhor experiência da (minha) vida, ser mãe, ainda que fosse insuficiente em alguns momentos.

Nesta foto ela perguntou: "você tá chorando, mamãe?"
Eu respondi que sim, e ela: "vai f**ar tudo bem, eu tô aqui com você, mamãe".
Nos abraçamos.

Parafraseando o trecho de um livro que estou lendo, o amor é um monte de gostar, gostar de olhar, de compartilhar, de estar junto, de fazer nada junto, de viver e conhecer o mundo. É, eu amo você!

Com muito amor,

A mãe da Eloá ✊🏼❤

07/12/2023

O trabalho começou desde o dia em que você descobriu estar gerando uma vida, que você seria mãe ou pai!

Mas, esse trabalho, ele só aumenta e f**a mais difícil.

Daqui alguns anos, você vai conhecer o resultado dele.

E aí, me conta quais são os frutos desse trampão! Rs

Com amor,

Viviane Verçosa
Psicóloga, educadora parental e perinatal e mãe ✊🏼❤

05/12/2023

O que faz uma Educadora Perinatal?

03/12/2023

Estimular, encorajar e fortalecer.

Com amor,

Viviane Verçosa
Psicóloga, educadora parental e perinatal e mãe ✊🏼❤