15/03/2024
Trecho do “meu corpo minha casa” de Rupi Kaur.
“Nem tudo o que você faz tem que melhorar cada vez mais, você não é uma máquina. Você é um ser humano. Sem descanso seu trabalho não se satisfaz. Sem diversão sua mente não se sustenta.”
É um trecho que me faz pensar sobre como muitos de nós podemos cair facilmente nessa armadilha: da autocobrança excessiva.
Se propor a fazer algo e se esforçar para isso é diferente de ser seu próprio carrasco.
Todos temos algo que podemos melhorar, habilidades que podemos e devemos desenvolver, Isso é um fato. A forma como percebemos tais fatos fará toda a diferença. Ao contrário do que muitos pensam, se eu me exigir demais eu posso acabar paralisada ou sobrecarregada. Muitos pensam que só alcançarão algo se exigir muito de si.
Por outro lado, ser gentil e pegar leve consigo mesmo não é deixar de operar mudanças necessárias em sua vida. Cuidado com essa polarização e extremos.
A forma como olhamos para nós mesmos é fundamental, e precisamos olhar com olhos realistas: não somos uma máquina. Ter esse imperativo do “faça mais e cada vez mais” não facilitará sua vida, muito pelo contrário. As vezes quando falo sobre isso pode parecer que quero conformar as pessoas a permanecerem no lugar que estão, e não é este meu objetivo. O ponto em questão é: que tipo de relação você estabelece com você mesmo?
Encarar nossa falibilidade, vulnerabilidades e fraquezas é mais um grande lembrete: você é uma pessoa, não uma máquina. Eu desejo que consigamos perceber isso todos os dias. 🪻