Marcio Rocha

Marcio Rocha Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Marcio Rocha, Serviço de saúde mental, Manhuaçu.

Graduado em Psicologia, com especialização em Dependência Química na Universidade Federal de São João Del-Rei, UFSJ, Márcio também é Mestre em Psicanálise pela Universidad de Léon, UNILEON, Espanha.

Encerrando mais um dia de escuta, de encontros com histórias únicas, desejos singulares e marcas profundas.A psicanálise...
23/07/2025

Encerrando mais um dia de escuta, de encontros com histórias únicas, desejos singulares e marcas profundas.
A psicanálise pode ser complexa, mas nasce do que há de mais humano: nossos dramas, nossas faltas, nossas tentativas de dar nome ao que nos atravessa.
Hoje, como em tantos outros dias, sigo tocado por aquilo que cada um traz — e que também me transforma como analista.
Silenciosamente, algo se move em cada sessão. E é nesse movimento que mora o sentido.

📸 Direto do túnel do tempo: 19..?Olha só quem eu encontrei nas ruas históricas do Brasil (Tiradentes) antes da fama inte...
15/07/2025

📸 Direto do túnel do tempo: 19..?
Olha só quem eu encontrei nas ruas históricas do Brasil (Tiradentes) antes da fama internacional bater à porta, de Odete Roitman! 👀
Débora Bloch, como eu gosto de chamar carinhosamente — na fase pré-helicóptero particular.
Odete Roitman ainda era gente como a gente: pagava conta em reais, tomava café na padaria da esquina, ...será que f**ava na fila do pão? E ainda podíamos ver um sorrisinho no rosto de “bom dia!!”
Numa época em que ainda frequentava mais Tiradentes que Paris e trocava o passaporte pelo CPF. 😂😄
Brincadeiras à parte, uma lembrança linda que encontrei ao mexer em uma caixa com fotos antigas. Pura classe e simpatia. 🧡
A vida era mais simples, os encontros mais espontâneos, e as risadas vinham sem roteiro.
Foi só um clique, mas ficou pra sempre. 🧡

A próxima edição do Psicologia em Foco na subsede Leste do CRP-MG vai abordar os novos marcos legais sobre estágio e for...
23/06/2025

A próxima edição do Psicologia em Foco na subsede Leste do CRP-MG vai abordar os novos marcos legais sobre estágio e formação em Psicologia.

O encontro será no dia 30/06, às 9h, em Governador Valadares, com presença de especialistas no tema e foco no fortalecimento de uma formação ética e qualif**ada.

➡️ Arraste para o lado e saiba mais!

A atividade é gratuita, presencial e com emissão de certif**ado.

🔗 Inscreva-se pelo site eventos.crp04.org.br/

Desafiar o corpo, alimentar a alma. 🌄Subir o Pico da Bandeira, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo, foi mais q...
22/06/2025

Desafiar o corpo, alimentar a alma. 🌄
Subir o Pico da Bandeira, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo, foi mais que um passeio — foi uma experiência transformadora. Saindo de Alto Caparaó, seguimos com um grupo guiado por especialistas por trilhas estreitas, cheias de pedras e desafios. O cansaço bate, o corpo reclama, mas basta olhar ao redor para entender: vale cada passo.
O pôr do sol no topo, as montanhas infinitas de MG e ES e o silêncio da noite na descida são recompensas que palavras não explicam. 🌅✨
Natureza, superação e gratidão definem essa jornada!

10/05/2025 -   28 – Ney Matogrosso ousou ser livre — até no inconsciente.Um corpo em cena, uma voz que fura a censura, u...
10/05/2025

10/05/2025 - 28 – Ney Matogrosso ousou ser livre — até no inconsciente.

Um corpo em cena, uma voz que fura a censura, um sujeito que se nomeia por si.

A partir da psicanálise lacaniana, especialmente pelo conceito de Nome-do-Pai, é possível entender como o artista construiu uma identidade que não apenas desafiou os interditos paternos, mas que os reconfigurou em potência criativa e simbólica.

A figura paterna, como função reguladora, tenta impor um lugar e uma forma de ser homem. Ney, ao recusar esse lugar, não apenas o confronta, mas o sublima, indo além: cria uma outra forma de nomeação, uma subversão do Nome-do-Pai, ao transformar o interdito em expressão.

Ney constrói-se como um sujeito que não elimina a Lei, mas a reescreve através da arte, do corpo e da voz.

Homem com H é também um retrato de como um homem se constitui não contra o pai, mas além dele. Ney Matogrosso assume o risco de nomear-se por si mesmo, fazendo de sua vida uma obra em que o Nome-do-Pai é deslocado, multiplicado, e, finalmente, reinventado.

Hoje, 6 de maio, celebramos o Dia do Psicanalista — data escolhida em homenagem ao nascimento de Sigmund Freud, o pai da...
07/05/2025

Hoje, 6 de maio, celebramos o Dia do Psicanalista — data escolhida em homenagem ao nascimento de Sigmund Freud, o pai da psicanálise.

Freud nos deixou um legado profundo: a coragem de olhar para dentro, de escutar o que não é dito, de reconhecer os conflitos que habitam o inconsciente.

A todos os psicanalistas, que com escuta sensível e dedicação silenciosa ajudam a construir caminhos de autoconhecimento e transformação: nossa sincera homenagem.

Que o ofício de escutar a alma continue sendo fonte de cura, ética e humanidade.

Feliz Dia do Psicanalista!

01/05/2025 -   27 – Travessias, celebrações e reflexõesA postagem de hoje vai no tom de TBT: No último final de semana f...
01/05/2025

01/05/2025 - 27 – Travessias, celebrações e reflexões
A postagem de hoje vai no tom de TBT: No último final de semana foi intenso e potente. Estivemos reunidos em diversos espaços do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG), trabalhando pela nossa categoria e, consequentemente, pela sociedade.
No Encontro das Comissões Permanentes sobre Mediação, refletimos sobre o caminho iniciado com a Resolução CFP nº 007/2016, que criou a Câmara de Mediação nos CRPs. Uma mudança de paradigma que vem construindo um novo olhar para os processos éticos, baseado na reparação, na autorreflexão e na busca pela Cultura de Paz.
Também nos debruçamos sobre a Resolução CFP nº 005/2025 na Comissão de Orientação em Psicologia e Formação Profissional, aprofundando as diretrizes para os estágios em Psicologia, fortalecendo a formação crítica e ética.
Nas reuniões do XVII Plenário do CRP-MG, seguimos firmes no compromisso de avançar nas pautas que atravessam a Psicologia em nosso estado.
No sábado passado, comemoramos os 95 anos de meu pai e por isso, deixo aqui também minha homenagem a ele: “Aos 95 anos, celebro em meu pai não apenas a presença amorosa, mas a força simbólica que estruturou meu caminho, deu nome ao meu desejo e me ensinou, com sua lei e seu afeto, a ser sujeito no mundo.”
Entre tantos movimentos, fiquei ecoando o que a trilha da Psicanálise, revela quem somos sempre constituídos pelo olhar do Outro. Nome, profissão, nacionalidade — tudo nos atravessa antes mesmo que possamos escolher.
Por isso, o trabalho coletivo, as trocas, as celebrações são tão fundamentais: são eles que nos ajudam a pensar sobre quem somos e quem desejamos ser enquanto categoria e enquanto sujeitos em constante travessia.
Como disse Guimarães Rosa: “O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.”
E é nela que seguimos.

17/04/2025 -   27 - Disclaimer: narrativas, culpa e o poder de dizerA série Disclaimer (Apple TV+) acompanha Catherine R...
17/04/2025

17/04/2025 - 27 - Disclaimer: narrativas, culpa e o poder de dizer

A série Disclaimer (Apple TV+) acompanha Catherine Ravenscroft, jornalista renomada, confrontada por um livro anônimo que revela segredos de seu passado. A partir daí, a trama se desdobra como um jogo de espelhos entre duas famílias que funcionam como duplos simbólicos: de um lado, o sucesso que esconde o colapso interno; do outro, o luto que se converte em vingança.

A série articula com sutileza temas como o trauma do abuso, o peso da culpa feminina e a punição social de mulheres que ocupam espaços de poder. O drama se desenrola também como uma crítica à masculinidade frágil e ressentida, que encena força para ocultar a própria incapacidade de elaborar perdas.

Mas talvez o ponto mais contundente seja a metalinguagem: ao transformar a protagonista em personagem de um livro “baseado em fatos reais”, Disclaimer mostra como a ficção pode operar como acusação — e como, em um mundo estruturalmente injusto, a palavra acusadora já carrega o efeito performativo da culpa.

É uma narrativa sobre os limites entre verdade e ficção, sobre o luto do ideal (do filho, da família, de si), e sobretudo sobre o poder que as palavras têm de construir — ou destruir — realidades.

17/03/2025 -   26 – 📢 Reflexões sobre o Uso e Abuso do medicamentos e a Estranheza do Corpo 🚨💊Na contemporaneidade, a me...
17/03/2025

17/03/2025 - 26 – 📢 Reflexões sobre o Uso e Abuso do medicamentos e a Estranheza do Corpo 🚨💊
Na contemporaneidade, a medicalização da vida se intensif**a, e o uso de psicofármacos como o vários que temos no mercado (para foco e atenção, para alegria, para dormir, para tr***ar e assim vai) tem se tornado um recurso não apenas terapêutico, mas também um mecanismo de regulação da subjetividade. A busca incessante pelo desempenho ideal e pela supressão do mal-estar leva muitos sujeitos a recorrerem à medicação para silenciar angústias e otimizar a produtividade. Mas quais são os efeitos desse consumo na constituição psíquica? 🤔
A partir da psicanálise, essa relação com o psicofármaco pode ser compreendida como uma tentativa de regular o gozo e neutralizar a experiência do Das Unheimliche, conceito freudiano que remete à estranheza do familiar que se torna inquietante. O uso do medicamento não apenas ajusta quimicamente a experiência subjetiva, mas também transforma o próprio corpo em um objeto regulado, um corpo que se torna estranho a si mesmo.
🎭 No final das contas, a medicalização excessiva não elimina o sofrimento, mas o desloca. A tentativa de se ajustar a um ideal de performance total pode resultar em uma nova forma de mal-estar, na qual o próprio corpo se torna um estranho para o sujeito.
💬 E você, já parou para refletir sobre o impacto da medicalização na sua vida?

06/03/2025 -   25 – 💭 Família: entre o dito e o não dito 🏡Falar sobre família nunca é simples. Talvez porque o que é mai...
06/03/2025

06/03/2025 - 25 – 💭 Família: entre o dito e o não dito 🏡
Falar sobre família nunca é simples. Talvez porque o que é mais íntimo em nós também pode ser o mais estranho.
Hoje, encontramos múltiplas formas de constituir relações: há os que escolhem estar solteiros, casais que optam por morar juntos sem casar, relações abertas, a monogamia tradicional… mas, independente do formato, o que nos constitui é o vínculo que estabelecemos com os outros. E, através desses laços, recebemos um legado: um conjunto de histórias, valores e padrões de relação que atravessam gerações. Alguns conseguimos elaborar e transformar, outros repetimos quase sem perceber, se perdendo.
📺 This is Us exemplif**a bem esse jogo entre passado e presente. A série acompanha os irmãos Randall, Kate e Kevin ao longo dos anos, intercalando suas vidas adultas com flashbacks de sua infância, adolescência e até mesmo das gerações que os antecederam. O que se transmite de pais para filhos? O que escolhemos carregar e o que nos escapa?
A morte de Jack, um dos personagens centrais, ecoa de diferentes formas na vida daqueles que f**aram. Uma perda pode ser uma tragédia ou um marco de transformação. Mas o que acontece quando certas tragédias não são apenas eventos isolados e, sim, parte de um ciclo que se repete dentro das famílias? O infamiliar – aquilo que é estranho dentro do familiar – parece nos dirigir sem que saibamos para onde ir.
🎬 No filme Ainda Estou Aqui, vemos outro exemplo dessa transmissão: a ditadura marca a vida de Eunice quando seu marido, Rubens Paiva, desaparece. E a dor da perda se torna um desafio não só para ela, mas para toda a família que precisa seguir em frente, mesmo sem todas as respostas.
O que carregamos das nossas histórias familiares? O que escolhemos contar e o que f**a preso no silêncio?
Talvez não haja respostas prontas, mas uma certeza f**a: compreender nossas narrativas pode nos ajudar a escrever novos capítulos.
💬 E você, o que pensa sobre os legados familiares?

06/02/2025 -   24 – 📖 Minha experiência com O Infamiliar 💭Ao ler O Infamiliar, organizado por Gilson Ianini, me deparei ...
06/02/2025

06/02/2025 - 24 – 📖 Minha experiência com O Infamiliar 💭
Ao ler O Infamiliar, organizado por Gilson Ianini, me deparei com uma das traduções mais instigantes de Das Unheimliche, de Freud. Diferente de outras versões como O Estranho, O Inquietante ou O Sinistro, essa edição propõe um termo que, além de ousado, evidencia a impossibilidade de uma tradução perfeita.
O infamiliar não é apenas uma experiência de angústia e desconforto psíquico, mas também um conceito que desafia as fronteiras entre o conhecido e o desconhecido, o familiar e o ameaçador. Como aponta Christian Dunker em seu ensaio, essa experiência ocorre em três tempos: primeiro, a fronteira entre fantasia e realidade é apagada; depois, surge uma ambivalência entre o familiar e o estranho, revelando algo novo; por fim, o símbolo se realiza e signif**a o simbolizado.
Freud já nos alertava que o infamiliar aparece quando algo que deveria permanecer oculto vem à luz. Isso ressoa diretamente com a ideia do duplo, que nos mostra que nunca somos tão idênticos a nós mesmos quanto pensamos, nem tão diferentes daqueles que vemos como estranhos.
A tradução, nesse sentido, também se torna uma intradução, um forçamento necessário para trazer à tona o que escapa à linguagem. E é exatamente esse deslocamento que torna O Infamiliar tão fascinante e relevante para a psicanálise, a literatura e a própria compreensão da subjetividade humana.
Se você se interessa por Freud, literatura e os desafios da tradução, recomendo muito essa leitura! 📚✨

23/01/2025 -   23 – 📚 Felicidade Ordinária, de Vera IaconelliUma leitura leve e agradável, que faz jus ao título. Vera a...
23/01/2025

23/01/2025 - 23 – 📚 Felicidade Ordinária, de Vera Iaconelli
Uma leitura leve e agradável, que faz jus ao título. Vera aborda a felicidade de forma simples e cotidiana, afastando-a do pedestal idealizado em que tantas vezes a colocamos. O foco está naquilo que é comum, repetitivo, mas essencial — a felicidade ordinária.
Um dos principais méritos do livro é a distinção clara que a autora faz entre sofrimento e adoecimento:
🌀 “Sofremos porque somos humanos e cientes dos riscos de existir, e saboreamos a vida pelo mesmo motivo. É algo intrínseco ao fato de termos adquirido consciência. Já o adoecimento é de outra ordem e requer que o tratemos.”
Vera Iaconelli também nos leva a refletir sobre como as práticas psicanalíticas podem dialogar com outros saberes, especialmente a política, ao oferecer retratos vívidos das angústias contemporâneas brasileiras.
💭 Trechos que marcaram minha leitura:
📌 “Nossos divãs estão repletos de médicos que sabem que a cura não é feita só de protocolos e que tanto a adesão ao tratamento quanto seus resultados são atravessados pela subjetividade dos profissionais e dos pacientes.”
📌 “Começamos uma análise falando da tirania do chefe, da ingratidão dos filhos, da indiferença do cônjuge, da maldade dos familiares e da corrupção dos governos. Pedimos a cumplicidade do analista na interpretação do nosso calvário. Espera-se que ele seja o juiz que atestará que as nossas mazelas são causadas pelo outro.”
📌 “A psicanálise entende que somos internamente divididos, pois o que nos é mais próprio é o que mais insistimos em desconhecer. Percebemos, através do amor e da análise, escapar do divórcio de nós mesmos.”
Uma obra que transcende a psicanálise e nos faz olhar para o cotidiano de forma mais consciente e humana. Recomendo!

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