Marcio Rocha

Marcio Rocha Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Marcio Rocha, Serviço de saúde mental, Edifício Tower Office Center Rua Monsenhor Gonzalez nº 618/Sala 105, Manhuaçu.

Graduado em Psicologia, com especialização em Dependência Química na Universidade Federal de São João Del-Rei, UFSJ, Márcio também é Mestre em Psicanálise pela Universidad de Léon, UNILEON, Espanha.

10/08/2025 -   29 – O Pai e o que ele representa para mimA figura paterna carrega um peso simbólico e afetivo que atrave...
10/08/2025

10/08/2025 - 29 – O Pai e o que ele representa para mim
A figura paterna carrega um peso simbólico e afetivo que atravessa gerações e histórias pessoais. Freud já apontava que o pai não é apenas presença física, mas função psíquica — sustentáculo, referência, limite e afeto. Sua ausência ou falha pode marcar profundamente, assim como sua presença pode orientar silenciosamente toda uma vida.
Ao ler Carta ao Pai, de Kafka, f**a impossível não pensar nas complexidades dessa relação: a potência e a fragilidade, o amor e a tensão, o cuidado e o autoritarismo. A obra escancara como a paternidade pode moldar a subjetividade de um filho — seja pela presença acolhedora, seja pela ausência sentida, seja pela forma única com que cada pai consegue (ou não) estar.
Hoje, dois meses sem meu pai, percebo como sua presença continua potente na minha vida. Nos últimos tempos, estivemos muito mais próximos, e esse vínculo final deixou marcas profundas. Ele sempre — ao seu modo, no seu tempo, com seus limites - esteve presente: um homem forte, que transmitiu valores com gestos, atitudes e silêncios.
O pai, para mim, é mais do que biologia. É herança de afetos, é base simbólica que nos ampara diante do mundo. É alguém que, mesmo quando parte, deixa um rastro de quem fomos e do que podemos ser.
Por isso, antes de homenagear, escolho escutar. Antes de comemorar, preciso elaborar. Pois o pai não é apenas um personagem da nossa história — ele é, muitas vezes, o chão invisível sobre o qual construímos quem somos.
Feliz Dia dos Pais. ✨

Na abertura do mês que celebra a Psicologia, a subsede Leste sediará o evento “Saúde Mental no contexto hospitalar: estr...
05/08/2025

Na abertura do mês que celebra a Psicologia, a subsede Leste sediará o evento “Saúde Mental no contexto hospitalar: estratégias de cuidado a pacientes e profissionais”. 🏥

A iniciativa integra o projeto do CRP-MG, Psicologia em Foco, e tem como objetivo refletir sobre a importância do cuidado com a saúde mental de pacientes e profissionais no ambiente hospitalar, promovendo uma abordagem humanizada, empática e preventiva no cotidiano dessas pessoas.

🫱🏿‍🫲🏿A atividade também visa fortalecer a articulação entre profissionais da região e estimular a formação de um grupo de trabalho local sobre Psicologia Hospitalar.
A atividade é gratuita, tem emissão de certif**ado e as inscrições já estão abertas!

🔎Saúde Mental no contexto hospitalar: estratégias de cuidado a pacientes e profissionais
📅8 de agosto de 2025 (sexta-feira)
⏰18h
📍Subsede Leste (Rua Peçanha, 374, 4º andar, Salas 401 a 403, Centro, Governador Valadares/MG)
📝Inscrições: eventos.crp04.org.br/eventos


: Sequência de 3 cards publicados em formato carrossel. Todos possuem fundo amarelo. No topo do primeiro card, selo do Psicologia em Foco e logomarca do CRP-MG. Foto das pessoas participantes do evento. Texto da imagem: 8 ago, 18h. Saúde Mental no contexto hospitalar: estratégias de cuidado a pacientes e profissionais. Palestrante: Júnia Lara (CRP-04/3.098). Mediador: Márcio Rocha Damasceno (CRP-04/13.468). Local: Rua Peçanha, 374, 4º andar, Centro, Governador Valadares/MG. Inscrições: eventos.crp04.org.br. Os demais cards apresentam fotos e minicurrículos das pessoas participantes. Fim da descrição.

Encerrando mais um dia de escuta, de encontros com histórias únicas, desejos singulares e marcas profundas.A psicanálise...
23/07/2025

Encerrando mais um dia de escuta, de encontros com histórias únicas, desejos singulares e marcas profundas.
A psicanálise pode ser complexa, mas nasce do que há de mais humano: nossos dramas, nossas faltas, nossas tentativas de dar nome ao que nos atravessa.
Hoje, como em tantos outros dias, sigo tocado por aquilo que cada um traz — e que também me transforma como analista.
Silenciosamente, algo se move em cada sessão. E é nesse movimento que mora o sentido.

📸 Direto do túnel do tempo: 19..?Olha só quem eu encontrei nas ruas históricas do Brasil (Tiradentes) antes da fama inte...
15/07/2025

📸 Direto do túnel do tempo: 19..?
Olha só quem eu encontrei nas ruas históricas do Brasil (Tiradentes) antes da fama internacional bater à porta, de Odete Roitman! 👀
Débora Bloch, como eu gosto de chamar carinhosamente — na fase pré-helicóptero particular.
Odete Roitman ainda era gente como a gente: pagava conta em reais, tomava café na padaria da esquina, ...será que f**ava na fila do pão? E ainda podíamos ver um sorrisinho no rosto de “bom dia!!”
Numa época em que ainda frequentava mais Tiradentes que Paris e trocava o passaporte pelo CPF. 😂😄
Brincadeiras à parte, uma lembrança linda que encontrei ao mexer em uma caixa com fotos antigas. Pura classe e simpatia. 🧡
A vida era mais simples, os encontros mais espontâneos, e as risadas vinham sem roteiro.
Foi só um clique, mas ficou pra sempre. 🧡

A próxima edição do Psicologia em Foco na subsede Leste do CRP-MG vai abordar os novos marcos legais sobre estágio e for...
23/06/2025

A próxima edição do Psicologia em Foco na subsede Leste do CRP-MG vai abordar os novos marcos legais sobre estágio e formação em Psicologia.

O encontro será no dia 30/06, às 9h, em Governador Valadares, com presença de especialistas no tema e foco no fortalecimento de uma formação ética e qualif**ada.

➡️ Arraste para o lado e saiba mais!

A atividade é gratuita, presencial e com emissão de certif**ado.

🔗 Inscreva-se pelo site eventos.crp04.org.br/

Desafiar o corpo, alimentar a alma. 🌄Subir o Pico da Bandeira, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo, foi mais q...
22/06/2025

Desafiar o corpo, alimentar a alma. 🌄
Subir o Pico da Bandeira, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo, foi mais que um passeio — foi uma experiência transformadora. Saindo de Alto Caparaó, seguimos com um grupo guiado por especialistas por trilhas estreitas, cheias de pedras e desafios. O cansaço bate, o corpo reclama, mas basta olhar ao redor para entender: vale cada passo.
O pôr do sol no topo, as montanhas infinitas de MG e ES e o silêncio da noite na descida são recompensas que palavras não explicam. 🌅✨
Natureza, superação e gratidão definem essa jornada!

10/05/2025 -   28 – Ney Matogrosso ousou ser livre — até no inconsciente.Um corpo em cena, uma voz que fura a censura, u...
10/05/2025

10/05/2025 - 28 – Ney Matogrosso ousou ser livre — até no inconsciente.

Um corpo em cena, uma voz que fura a censura, um sujeito que se nomeia por si.

A partir da psicanálise lacaniana, especialmente pelo conceito de Nome-do-Pai, é possível entender como o artista construiu uma identidade que não apenas desafiou os interditos paternos, mas que os reconfigurou em potência criativa e simbólica.

A figura paterna, como função reguladora, tenta impor um lugar e uma forma de ser homem. Ney, ao recusar esse lugar, não apenas o confronta, mas o sublima, indo além: cria uma outra forma de nomeação, uma subversão do Nome-do-Pai, ao transformar o interdito em expressão.

Ney constrói-se como um sujeito que não elimina a Lei, mas a reescreve através da arte, do corpo e da voz.

Homem com H é também um retrato de como um homem se constitui não contra o pai, mas além dele. Ney Matogrosso assume o risco de nomear-se por si mesmo, fazendo de sua vida uma obra em que o Nome-do-Pai é deslocado, multiplicado, e, finalmente, reinventado.

Hoje, 6 de maio, celebramos o Dia do Psicanalista — data escolhida em homenagem ao nascimento de Sigmund Freud, o pai da...
07/05/2025

Hoje, 6 de maio, celebramos o Dia do Psicanalista — data escolhida em homenagem ao nascimento de Sigmund Freud, o pai da psicanálise.

Freud nos deixou um legado profundo: a coragem de olhar para dentro, de escutar o que não é dito, de reconhecer os conflitos que habitam o inconsciente.

A todos os psicanalistas, que com escuta sensível e dedicação silenciosa ajudam a construir caminhos de autoconhecimento e transformação: nossa sincera homenagem.

Que o ofício de escutar a alma continue sendo fonte de cura, ética e humanidade.

Feliz Dia do Psicanalista!

01/05/2025 -   27 – Travessias, celebrações e reflexõesA postagem de hoje vai no tom de TBT: No último final de semana f...
01/05/2025

01/05/2025 - 27 – Travessias, celebrações e reflexões
A postagem de hoje vai no tom de TBT: No último final de semana foi intenso e potente. Estivemos reunidos em diversos espaços do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG), trabalhando pela nossa categoria e, consequentemente, pela sociedade.
No Encontro das Comissões Permanentes sobre Mediação, refletimos sobre o caminho iniciado com a Resolução CFP nº 007/2016, que criou a Câmara de Mediação nos CRPs. Uma mudança de paradigma que vem construindo um novo olhar para os processos éticos, baseado na reparação, na autorreflexão e na busca pela Cultura de Paz.
Também nos debruçamos sobre a Resolução CFP nº 005/2025 na Comissão de Orientação em Psicologia e Formação Profissional, aprofundando as diretrizes para os estágios em Psicologia, fortalecendo a formação crítica e ética.
Nas reuniões do XVII Plenário do CRP-MG, seguimos firmes no compromisso de avançar nas pautas que atravessam a Psicologia em nosso estado.
No sábado passado, comemoramos os 95 anos de meu pai e por isso, deixo aqui também minha homenagem a ele: “Aos 95 anos, celebro em meu pai não apenas a presença amorosa, mas a força simbólica que estruturou meu caminho, deu nome ao meu desejo e me ensinou, com sua lei e seu afeto, a ser sujeito no mundo.”
Entre tantos movimentos, fiquei ecoando o que a trilha da Psicanálise, revela quem somos sempre constituídos pelo olhar do Outro. Nome, profissão, nacionalidade — tudo nos atravessa antes mesmo que possamos escolher.
Por isso, o trabalho coletivo, as trocas, as celebrações são tão fundamentais: são eles que nos ajudam a pensar sobre quem somos e quem desejamos ser enquanto categoria e enquanto sujeitos em constante travessia.
Como disse Guimarães Rosa: “O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.”
E é nela que seguimos.

17/04/2025 -   27 - Disclaimer: narrativas, culpa e o poder de dizerA série Disclaimer (Apple TV+) acompanha Catherine R...
17/04/2025

17/04/2025 - 27 - Disclaimer: narrativas, culpa e o poder de dizer

A série Disclaimer (Apple TV+) acompanha Catherine Ravenscroft, jornalista renomada, confrontada por um livro anônimo que revela segredos de seu passado. A partir daí, a trama se desdobra como um jogo de espelhos entre duas famílias que funcionam como duplos simbólicos: de um lado, o sucesso que esconde o colapso interno; do outro, o luto que se converte em vingança.

A série articula com sutileza temas como o trauma do abuso, o peso da culpa feminina e a punição social de mulheres que ocupam espaços de poder. O drama se desenrola também como uma crítica à masculinidade frágil e ressentida, que encena força para ocultar a própria incapacidade de elaborar perdas.

Mas talvez o ponto mais contundente seja a metalinguagem: ao transformar a protagonista em personagem de um livro “baseado em fatos reais”, Disclaimer mostra como a ficção pode operar como acusação — e como, em um mundo estruturalmente injusto, a palavra acusadora já carrega o efeito performativo da culpa.

É uma narrativa sobre os limites entre verdade e ficção, sobre o luto do ideal (do filho, da família, de si), e sobretudo sobre o poder que as palavras têm de construir — ou destruir — realidades.

17/03/2025 -   26 – 📢 Reflexões sobre o Uso e Abuso do medicamentos e a Estranheza do Corpo 🚨💊Na contemporaneidade, a me...
17/03/2025

17/03/2025 - 26 – 📢 Reflexões sobre o Uso e Abuso do medicamentos e a Estranheza do Corpo 🚨💊
Na contemporaneidade, a medicalização da vida se intensif**a, e o uso de psicofármacos como o vários que temos no mercado (para foco e atenção, para alegria, para dormir, para tr***ar e assim vai) tem se tornado um recurso não apenas terapêutico, mas também um mecanismo de regulação da subjetividade. A busca incessante pelo desempenho ideal e pela supressão do mal-estar leva muitos sujeitos a recorrerem à medicação para silenciar angústias e otimizar a produtividade. Mas quais são os efeitos desse consumo na constituição psíquica? 🤔
A partir da psicanálise, essa relação com o psicofármaco pode ser compreendida como uma tentativa de regular o gozo e neutralizar a experiência do Das Unheimliche, conceito freudiano que remete à estranheza do familiar que se torna inquietante. O uso do medicamento não apenas ajusta quimicamente a experiência subjetiva, mas também transforma o próprio corpo em um objeto regulado, um corpo que se torna estranho a si mesmo.
🎭 No final das contas, a medicalização excessiva não elimina o sofrimento, mas o desloca. A tentativa de se ajustar a um ideal de performance total pode resultar em uma nova forma de mal-estar, na qual o próprio corpo se torna um estranho para o sujeito.
💬 E você, já parou para refletir sobre o impacto da medicalização na sua vida?

06/03/2025 -   25 – 💭 Família: entre o dito e o não dito 🏡Falar sobre família nunca é simples. Talvez porque o que é mai...
06/03/2025

06/03/2025 - 25 – 💭 Família: entre o dito e o não dito 🏡
Falar sobre família nunca é simples. Talvez porque o que é mais íntimo em nós também pode ser o mais estranho.
Hoje, encontramos múltiplas formas de constituir relações: há os que escolhem estar solteiros, casais que optam por morar juntos sem casar, relações abertas, a monogamia tradicional… mas, independente do formato, o que nos constitui é o vínculo que estabelecemos com os outros. E, através desses laços, recebemos um legado: um conjunto de histórias, valores e padrões de relação que atravessam gerações. Alguns conseguimos elaborar e transformar, outros repetimos quase sem perceber, se perdendo.
📺 This is Us exemplif**a bem esse jogo entre passado e presente. A série acompanha os irmãos Randall, Kate e Kevin ao longo dos anos, intercalando suas vidas adultas com flashbacks de sua infância, adolescência e até mesmo das gerações que os antecederam. O que se transmite de pais para filhos? O que escolhemos carregar e o que nos escapa?
A morte de Jack, um dos personagens centrais, ecoa de diferentes formas na vida daqueles que f**aram. Uma perda pode ser uma tragédia ou um marco de transformação. Mas o que acontece quando certas tragédias não são apenas eventos isolados e, sim, parte de um ciclo que se repete dentro das famílias? O infamiliar – aquilo que é estranho dentro do familiar – parece nos dirigir sem que saibamos para onde ir.
🎬 No filme Ainda Estou Aqui, vemos outro exemplo dessa transmissão: a ditadura marca a vida de Eunice quando seu marido, Rubens Paiva, desaparece. E a dor da perda se torna um desafio não só para ela, mas para toda a família que precisa seguir em frente, mesmo sem todas as respostas.
O que carregamos das nossas histórias familiares? O que escolhemos contar e o que f**a preso no silêncio?
Talvez não haja respostas prontas, mas uma certeza f**a: compreender nossas narrativas pode nos ajudar a escrever novos capítulos.
💬 E você, o que pensa sobre os legados familiares?

Endereço

Edifício Tower Office Center Rua Monsenhor Gonzalez Nº 618/Sala 105
Manhuaçu, MG
36900-000

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Terça-feira 08:00 - 21:00
Quarta-feira 08:00 - 21:00
Quinta-feira 08:00 - 21:00
Sexta-feira 08:00 - 21:00

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