02/09/2025
O surgimento do jiu-jítsu é uma história milenar, iniciada no Japão com o jujutsu (arte suave), uma modalidade de combate usada por samurais. No entanto, a versão que ganhou o mundo, conhecida como jiu-jítsu brasileiro (BJJ), teve suas raízes no Brasil, a partir do século XX, com a chegada do mestre japonês Mitsuyo Maeda (Conde Koma). Ele ensinou a arte a Carlos Gracie, que a adaptou com seus irmãos, especialmente Hélio Gracie, resultando em um estilo focado em oposição física e domínio no chão, que se espalhou pelo mundo através da família Gracie.
Origem no Japão:
O jiu-jítsu, também conhecido como jujutsu, é uma arte marcial japonesa antiga, desenvolvida para os samurais.
Era usada em combates e batalhas, com técnicas de torção e quedas, eficazes contra armaduras.
Em 1882, Jigoro Kano modernizou o jujutsu e criou o judô, que prioriza quedas e imobilizações.
Chegada ao Brasil e desenvolvimento:
Mitsuyo Maeda, um dos alunos de Jigoro Kano, veio ao Brasil no início do século XX, por volta de 1914, para difundir a arte marcial.
Carlos Gracie, um dos primeiros alunos brasileiros, aprendeu a técnica com Maeda e a repassou a seus irmãos.
Hélio Gracie, o irmão mais novo, adaptou as técnicas para torná-las mais eficazes para pessoas com menos força física, focando na luta de chão.
Em 1925, Carlos Gracie fundou a primeira academia da família no Rio de Janeiro, criando o jiu-jítsu brasileiro.
Expansão e legado:
Os Gracie promoveram desafios contra lutadores de outras modalidades, os "vale-tudo", para demonstrar a eficácia do jiu-jítsu.
Essas lutas ajudaram a popularizar a arte marcial no Brasil, que se tornou um centro mundial de sua prática.
Através da família Gracie e de sua dedicação em disseminar a modalidade, o jiu-jítsu brasileiro (BJJ) conquistou o mundo e é hoje uma das artes marciais mais respeitadas.