Dr. Leonardo Sá

Dr. Leonardo Sá Otorrinolaringologista
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Chiado, apito, barulho de cigarra. Quando esse som aparece sem motivo, pode ser sinal de zumbido. E como todo sintoma, p...
09/07/2025

Chiado, apito, barulho de cigarra. Quando esse som aparece sem motivo, pode ser sinal de zumbido. E como todo sintoma, precisa ser investigado.

Na maioria dos casos, o zumbido está ligado à perda auditiva, mesmo quando ela ainda não foi percebida pelo paciente. Mas também pode ter outras causas: disfunção da ATM, problemas na cervical, uso de certos medicamentos, alterações hormonais ou metabólicas.

É aí que mora o risco. Muita gente, na pressa de resolver, acaba gastando com promessas sem comprovação: suplementos, fórmulas milagrosas, lasers, cones... Produtos que não têm aval da Anvisa e que só frustram quem precisa de tratamento sério.

O que funciona mesmo é entender a origem. Com base nisso, o tratamento pode incluir aparelhos auditivos, ajustes de medicamentos, fisioterapia ou terapia comportamental. Tudo depende de uma avaliação cuidadosa.

Zumbido não se trata no escuro. E não se cura com promessas genéricas. Se está incomodando, procure um otorrino de confiança e comece o tratamento certo.

Nem todo mundo sabe, mas o vírus da catapora (varicela-zoster) pode reativar anos depois e causar o herpes zoster oticus...
07/07/2025

Nem todo mundo sabe, mas o vírus da catapora (varicela-zoster) pode reativar anos depois e causar o herpes zoster oticus, conhecido como síndrome de Ramsay Hunt.

Nesse quadro, o vírus atinge o nervo facial (VII par) e pode provocar dor intensa no ouvido, vesículas (bolhas) na orelha ou no conduto auditivo externo, paralisia facial periférica, além de zumbido, vertigem e perda auditiva neurossensorial — que pode ser temporária ou permanente.

Esses sintomas ocorrem porque o vírus compromete regiões do ouvido interno e nervos responsáveis pela audição e equilíbrio.

🕒 Início rápido do tratamento é fundamental.
Antivirais como aciclovir ou valaciclovir devem ser iniciados nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas. Em alguns casos, são associados a corticoides orais, além de analgésicos e medicamentos para náuseas e vertigem.

💉 Existe prevenção!
A vacina contra o herpes zoster é indicada para adultos a partir dos 50 anos ou para pessoas com imunidade comprometida. Ela reduz não só o risco da doença, mas também a intensidade e complicações nos casos em que o vírus se manifesta.

Se você já teve catapora, está no grupo de risco e ainda não se vacinou, converse com seu médico.
Proteger sua saúde é também proteger sua audição e qualidade de vida.

Náusea, tontura, suor frio... tudo isso pode ser sinal de cinetose, o famoso enjoo de movimento.É nesse contexto que sur...
04/07/2025

Náusea, tontura, suor frio... tudo isso pode ser sinal de cinetose, o famoso enjoo de movimento.

É nesse contexto que surgiram os óculos anti-enjoo. A proposta parece simples: reduzir o conflito entre o que os olhos veem e o que o corpo sente durante o movimento. O cérebro recebe sinais desencontrados — o labirinto percebe que estamos em movimento, mas os olhos fixos num ponto parado dizem o contrário. É esse “curto-circuito” que provoca o mal-estar.

Os óculos tentam sincronizar essa percepção. Eles têm anéis com líquido nas hastes e ao redor das lentes que se movem conforme o veículo balança, criando um tipo de horizonte artificial que ajuda os olhos a acompanharem o movimento.

Relatos de usuários e alguns estudos preliminares (como o conduzido pelo fabricante Citroën em parceria com a startup francesa Boarding Ring) sugerem que eles podem ajudar, especialmente em viagens de carro ou ônibus. Mas ainda faltam pesquisas robustas para comprovar a eficácia em diferentes situações e perfis de pacientes.

Quem sofre com enjoos frequentes deve conversar com o otorrino. Há estratégias simples que funcionam bem, como evitar leitura, manter o olhar fixo no horizonte e, em casos mais intensos, usar medicações específ**as com orientação médica.

A tecnologia é bem-vinda desde que usada com critério e sem promessas milagrosas. Melhor ainda quando vem acompanhada de um bom diagnóstico.

30/06/2025

Antes de arrumar as malas, confira essas orientações para viajar com mais conforto e menos imprevisto.

Nem toda otite dá para evitar, mas algumas vacinas ajudam a reduzir o risco de infecções no ouvido — principalmente nas ...
25/06/2025

Nem toda otite dá para evitar, mas algumas vacinas ajudam a reduzir o risco de infecções no ouvido — principalmente nas crianças pequenas, em que a incidência de otite média é mais alta devido à imaturidade anatômica e imunológica.

Isso porque algumas otites são causadas por bactérias contra as quais já temos vacinas ef**azes. Um exemplo importante é o Streptococcus pneumoniae (pneumococo), uma das principais causas de otite média aguda em crianças. A vacina pneumocócica conjugada — tradicionalmente a versão 10-valente (PCV10), usada na rede pública — mostrou reduzir signif**ativamente a ocorrência de otites, especialmente as mais graves e de repetição.

Mas hoje já estão disponíveis versões mais amplas, como a 13-valente (PCV13), a 15-valente (PCV15) e a 20-valente (PCV20), que oferecem proteção contra um número ainda maior de sorotipos pneumocócicos. Essas versões são utilizadas principalmente na rede privada e representam um avanço na prevenção de infecções respiratórias, incluindo as otites. Quanto maior a cobertura sorológica, menor o risco de que a criança seja infectada por uma cepa não incluída nas vacinas mais antigas.

Outro agente relevante é o Haemophilus influenzae tipo b (Hib), que também pode causar infecções nas vias aéreas superiores e, eventualmente, otite. Com o calendário vacinal completo — usando a vacina pentavalente nos postos ou a hexavalente nas clínicas — esse risco é consideravelmente reduzido. Além disso, essas vacinas protegem contra outras doenças sérias, como meningite, epiglotite e pneumonia.

Mas é importante destacar: a maioria das otites por Haemophilus influenzae hoje é causada pelas cepas não tipáveis, que não estão incluídas na vacina Hib. Esse Haemophilus influenzae não tipável continua sendo uma causa frequente de otite média, especialmente em crianças pequenas. Embora ainda não haja vacina específ**a disponível contra ele, manter as vias aéreas desobstruídas, tratar condições associadas como rinite e alergias, e evitar exposição à fumaça de cigarro, por exemplo, ajuda a reduzir o risco.

A vacina da gripe também tem um papel importante. O vírus influenza, ao comprometer as defesas da mucosa respiratória, facilita infecções bacterianas secundárias — inclusive no ouvido. Estudos mostram que a vacinação contra a gripe reduz a incidência de otites médias em crianças vacinadas, especialmente durante os surtos sazonais.

Vale lembrar que nem toda otite é causada por bactéria. Em muitos casos, o processo começa com uma infecção viral das vias aéreas superiores, que leva à inflamação da tuba auditiva — o canal que conecta o nariz ao ouvido médio. Isso prejudica a ventilação do ouvido e favorece o acúmulo de secreção atrás do tímpano. Às vezes, essa inflamação causa sintomas mesmo sem infecção ativa. Outras vezes, esse ambiente propício acaba permitindo a entrada de bactérias, levando à infecção secundária. Além disso, alergias respiratórias e alterações anatômicas da tuba auditiva também aumentam o risco de otites. Por isso, além da vacinação, é importante manter as vias aéreas saudáveis e acompanhar de perto as crianças com episódios recorrentes.

Por isso, manter a caderneta de vacinação atualizada não é apenas uma medida de proteção geral — é também uma estratégia ef**az para proteger a saúde auditiva das crianças, especialmente nos primeiros anos de vida, quando as otites são mais frequentes e, muitas vezes, mais agressivas.

Ah, e vale mencionar: existe também a vacina pneumocócica 23-valente (PPSV23), que amplia ainda mais a cobertura contra outros sorotipos, mas ela é indicada apenas em casos especiais — como em crianças com doenças crônicas, imunodeficiências ou condições que aumentam o risco de infecção grave. Nesses casos, ela entra como reforço, sempre em complemento às vacinas conjugadas.

Tem coisa que a gente vai se acostumando sem nem perceber. Um som que parece mais distante, o volume da TV que vai subin...
23/06/2025

Tem coisa que a gente vai se acostumando sem nem perceber. Um som que parece mais distante, o volume da TV que vai subindo, a dificuldade de entender o que falam quando o ambiente tá barulhento... Muita gente acha que isso é só “coisa da idade”. Mas nem sempre precisa ser assim.

Com o passar dos anos, é natural que a audição mude. Isso se chama presbiacusia, uma perda auditiva progressiva, que geralmente inicia nas frequências mais agudas. Como ela acontece aos poucos, é comum só perceber quando o impacto já é grande.

A audiometria é um exame simples, rápido e indolor que mostra como anda a audição. Com ele, dá para saber se há perda, em que grau, e o que pode estar por trás disso.

Privação sonora prolongada afeta a cognição, acelera o declínio da memória, interfere na saúde mental e contribui para o isolamento social. E tudo isso pode ser prevenido com um diagnóstico na hora certa.

Envelhecer bem também passa por escutar bem. E cuidar da audição é cuidar da vida.

É algo que vejo com frequência no consultório: o quadro começa como um simples resfriado, uma gripe ou outra virose comu...
21/06/2025

É algo que vejo com frequência no consultório: o quadro começa como um simples resfriado, uma gripe ou outra virose comum — com dor de garganta, coriza, febre (às vezes alta, especialmente na gripe). Mas, em vez de melhorar em até 10 ou 12 dias, os sintomas se arrastam ou até pioram: dor no rosto ou ouvido, secreção purulenta, febre persistente, tosse produtiva.

Esse agravamento pode indicar uma infecção bacteriana secundária. Quando a mucosa está inflamada pela virose, ela f**a mais vulnerável à ação de bactérias oportunistas. É o que observamos em muitos casos de sinusite aguda, otite média ou traqueobronquite — especialmente em pacientes com obstruções nasais, hipertrofia de adenoide, pólipos nasais ou doenças respiratórias crônicas não tratadas.

Boa parte dessas complicações poderia ser evitada com vacinação. A vacina da gripe reduz a gravidade e a duração dos sintomas. A do VSR tem papel importante na prevenção de quadros graves em bebês. Já a pneumocócica ajuda a prevenir infecções respiratórias como pneumonias, sinusites e otites.

Além disso, medidas simples como lavagem nasal com solução salina ajudam a manter as vias aéreas desobstruídas e reduzem o risco de infecções secundárias. É ef**az, especialmente em quem tem rinite, sinusite recorrente ou respiração bucal.

Outro ponto essencial: antibiótico não trata virose. O uso só deve ser feito quando há sinais claros de infecção bacteriana. Prescrições indiscriminadas aumentam o risco de resistência bacteriana e podem atrapalhar a evolução do quadro.

Muitas vezes, com uma melhora parcial, os cuidados são suspensos. Mas é justamente aí que devemos observar com mais atenção. O tempo e a forma como a doença evolui fazem parte do diagnóstico.

Por isso, reforço sempre três pilares:
1. Observar a evolução dos sintomas.
2. Manter a vacinação em dia.
3. Tratar doenças respiratórias crônicas.

Prevenção e cuidado evitam complicações.

É comum ouvirmos que a adenoide é a grande culpada pela obstrução nasal, especialmente na infância. De fato, sua hipertr...
18/06/2025

É comum ouvirmos que a adenoide é a grande culpada pela obstrução nasal, especialmente na infância. De fato, sua hipertrofia pode comprometer signif**ativamente a respiração em crianças, levando a sintomas como roncos, respiração oral, apneias e distúrbios do sono. Quando não tratada adequadamente, essa obstrução pode impactar o desenvolvimento facial, o desempenho escolar e a qualidade de vida.

A adenoide é um tecido linfóide localizado na nasofaringe, que participa da defesa imunológica predominantemente até os 6 a 7 anos. A partir dessa idade, tende a regredir progressivamente. Mas essa regressão costuma ser lenta e variável — e não raro, adolescentes entre 15 e 18 anos ainda apresentam adenoides volumosas, com repercussões clínicas importantes.

Por isso, a ideia de que “é melhor esperar que regrida sozinha” nem sempre é adequada. Quando a adenoide está causando obstrução nasal signif**ativa, roncos, apneias, infecções recorrentes ou prejuízos no crescimento facial, a cirurgia pode ser necessária mesmo antes da adolescência. Adiar o tratamento nesses casos pode trazer mais riscos do que benefícios.

E se o nariz entupido persiste mesmo após a infância? Existem outras causas que passam a ser mais comuns com o tempo — e que muitas vezes são subestimadas.

Entre as mais frequentes estão o desvio de septo nasal e a hipertrofia dos cornetos inferiores. O desvio de septo é uma alteração anatômica fixa, mas seus efeitos se tornam mais evidentes em pessoas com rinite crônica, já que a inflamação da mucosa agrava a obstrução. Essa combinação é comum e potencializa os sintomas respiratórios.

Também entram nesse grupo a sinusite crônica, a polipose nasal, as rinites vasomotoras e, mais raramente, tumores. Obstruções unilaterais, acompanhadas de secreção purulenta, sangramentos ou dor, exigem investigação cuidadosa.

Antes de culpar a adenoide — especialmente em adolescentes e adultos — vale buscar uma avaliação com o otorrinolaringologista. Nem sempre a causa é óbvia. Mas identif**ar o motivo certo é o primeiro passo para tratar bem.

Nem todo ronco é sinal de problema. Às vezes, é só o resultado de um dia mais cansativo, de uma noite mal dormida ou da ...
11/06/2025

Nem todo ronco é sinal de problema. Às vezes, é só o resultado de um dia mais cansativo, de uma noite mal dormida ou da posição em que a gente deitou.

Mas quando o ronco é frequente, alto, ou vem acompanhado de cansaço durante o dia, sono agitado e sensação de que o descanso não foi suficiente, vale investigar um pouco mais. Isso pode indicar alterações respiratórias durante o sono, como a apneia obstrutiva.

Uma dica simples e que pode ajudar bastante no começo da investigação é usar um aplicativo de monitoramento do sono. O SnoreLab, por exemplo, grava o som do ambiente enquanto você dorme, identif**a a presença e intensidade do ronco e gera um relatório com base nesses dados. Já orientei muitos pacientes a usarem o app antes mesmo da primeira avaliação.

Outros aplicativos, como Sleep Cycle ou SleepWatch, também podem trazer insights interessantes sobre a qualidade do sono e os padrões respiratórios noturnos.

Claro, nenhum deles substitui exames mais completos. Mas podem oferecer informações importantes para levar na consulta, porque ajudam a entender se o ronco é eventual ou persistente, se acontece em fases específ**as do sono e até se há pausas respiratórias suspeitas. Eu recomendo!

É comum ouvirmos que a adenoide é a grande culpada pela obstrução nasal, especialmente na infância. De fato, sua hipertr...
09/06/2025

É comum ouvirmos que a adenoide é a grande culpada pela obstrução nasal, especialmente na infância. De fato, sua hipertrofia pode comprometer signif**ativamente a respiração em crianças, levando a sintomas como roncos, respiração oral, apneias e distúrbios do sono. Quando não tratada adequadamente, essa obstrução pode impactar o desenvolvimento facial, o desempenho escolar e a qualidade de vida.

A adenoide é um tecido linfóide localizado na nasofaringe, que participa da defesa imunológica predominantemente até os 6 a 7 anos. A partir dessa idade, tende a regredir progressivamente. Mas essa regressão costuma ser lenta e variável — e não raro, adolescentes entre 15 e 18 anos ainda apresentam adenoides volumosas, com repercussões clínicas importantes.

Por isso, a ideia de que “é melhor esperar que regrida sozinha” nem sempre é adequada. Quando a adenoide está causando obstrução nasal signif**ativa, roncos, apneias, infecções recorrentes ou prejuízos no crescimento facial, a cirurgia pode ser necessária mesmo antes da adolescência. Adiar o tratamento nesses casos pode trazer mais riscos do que benefícios.

E se o nariz entupido persiste mesmo após a infância? Existem outras causas que passam a ser mais comuns com o tempo — e que muitas vezes são subestimadas.

Entre as mais frequentes estão o desvio de septo nasal e a hipertrofia dos cornetos inferiores. O desvio de septo é uma alteração anatômica fixa, mas seus efeitos se tornam mais evidentes em pessoas com rinite crônica, já que a inflamação da mucosa agrava a obstrução. Essa combinação é comum e potencializa os sintomas respiratórios.

Também entram nesse grupo a sinusite crônica, a polipose nasal, as rinites vasomotoras e, mais raramente, tumores. Obstruções unilaterais, acompanhadas de secreção purulenta, sangramentos ou dor, exigem investigação cuidadosa.

Antes de culpar a adenoide — especialmente em adolescentes e adultos — vale buscar uma avaliação com o otorrinolaringologista. Nem sempre a causa é óbvia. Mas identif**ar o motivo certo é o primeiro passo para tratar bem.

Todo mundo, em algum momento, já ficou inseguro por causa do hálito. Seja após horas em jejum, uma refeição mais tempera...
05/06/2025

Todo mundo, em algum momento, já ficou inseguro por causa do hálito. Seja após horas em jejum, uma refeição mais temperada ou durante uma conversa próxima. Mas quando o mau hálito se torna frequente, o que chamamos de halitose, pode ser um sinal de que algo no seu organismo não está funcionando bem.

Na maioria das vezes, a origem está na própria boca: escovação inadequada, falta de uso do fio dental, higiene da língua negligenciada, acúmulo de saburra e doenças periodontais. Essas condições favorecem o crescimento de bactérias que liberam compostos com odor forte e desagradável.

No entanto, nem sempre o problema é exclusivamente dentário. A respiração bucal crônica, por exemplo, é um fator comum. Pessoas que dormem de boca aberta, muitas vezes devido a obstruções nasais, têm a cavidade oral constantemente ressecada, o que reduz a proteção da saliva e aumenta a proliferação bacteriana.

Outras causas incluem sinusites crônicas, rinites mal controladas e o cáseo amigdaliano — aquelas pequenas massas que se acumulam nas amígdalas e têm um cheiro característico. O escorrimento de secreção pela garganta, por exemplo, pode passar despercebido, mas contribuir para o mau hálito constante.

Além disso, o refluxo gastroesofágico pode alterar o odor da respiração, especialmente quando o conteúdo do estômago retorna para a garganta. Em situações mais específ**as, doenças como diabetes descompensado, insuficiência renal ou hepática também podem interferir nesse processo.

O ponto é: balas e enxaguantes apenas disfarçam o problema. Quando o mau hálito é persistente, o ideal é procurar avaliação profissional. Em muitos casos, o tratamento é simples: ajustes na rotina, controle de uma rinite, melhoria na higiene oral. Em outros, é necessário investigar mais a fundo.

Halitose não é frescura nem desleixo. É um sintoma que, como qualquer outro, merece ser entendido e tratado adequadamente.

Seu filho dorme mal? Respira pela boca? Vive com infecções no ouvido?Esses sinais não devem ser ignorados.Mesmo quando p...
28/05/2025

Seu filho dorme mal? Respira pela boca? Vive com infecções no ouvido?
Esses sinais não devem ser ignorados.

Mesmo quando parecem leves, podem afetar o aprendizado, a fala, o comportamento e o desenvolvimento do cérebro.

A otite média com efusão, por exemplo, pode não causar dor, mas reduz a audição.
Mesmo perdas auditivas leves, quando frequentes, prejudicam o aprendizado, a linguagem e o processamento auditivo — que é a forma como o cérebro interpreta e entende os sons.

O sono de má qualidade e a oxigenação baixa também afetam o cérebro em desenvolvimento.
Durante o sono profundo, o cérebro consolida memórias, organiza o que foi aprendido e regula o comportamento.
Quando esse processo é interrompido repetidamente — por roncos, apneias ou obstrução nasal — o desenvolvimento neurológico pode ser comprometido.
A falta de oxigenação adequada durante a noite impacta funções como atenção, comportamento, aprendizado e até o crescimento físico.

Por isso, quando a indicação cirúrgica é clara e bem fundamentada, não é exagero.
É cuidado.
É uma forma de devolver à criança o que ela vem perdendo todos os dias: saúde, atenção, energia, sono de qualidade e a chance de se desenvolver plenamente.

Adiar demais pode trazer consequências irreversíveis.
A criança pode não recuperar tudo o que perdeu.
E pode não alcançar todo o seu potencial — aquele 100% que todo pai e mãe desejam.

Converse com o médico de confiança, tire suas dúvidas e não hesite em agir quando for o momento certo.

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