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30/06/2024

Maturidade Cristã
Dia 30
Você tem convicção da sua identidade, de quem realmente você é em Cristo? À medida que crescemos na fé, uma das marcas de maturidade cristã é ter uma identidade bem definida. O cristão maduro sabe que sua identidade está firmemente enraizada em Cristo. Sabemos que somos filhos de Deus, reconciliados com Ele e livres do domínio do pecado. Esta verdade transforma nossa vida e nosso relacionamento com Deus.

Em João 1:12, lemos: "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus." Quando aceitamos Cristo, recebemos a incrível benção de sermos adotados na família de Deus. Não somos mais estranhos ou inimigos, mas filhos amados. Esta é uma parte fundamental da nossa identidade.

Além de filhos, somos também co-herdeiros com Cristo. Em Romanos 8:17, o apóstolo Paulo nos lembra: "Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos para que também participemos da sua glória." Nossa identidade em Cristo nos garante uma herança eterna, compartilhada com nosso Salvador.

Ser reconciliado com Deus é outro aspecto essencial da nossa nova identidade. Em 2 Coríntios 5:18-19, Paulo escreve: "Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação. Ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens e nos confiou a mensagem da reconciliação." A obra de Cristo na cruz nos trouxe de volta a um relacionamento correto com Deus. Não somos mais separados por nossos pecados, mas unidos a Ele através de Jesus.

Além disso, nossa identidade inclui a liberdade do domínio do pecado. Em Romanos 6:14, Paulo declara: "Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça." Em Cristo, recebemos a libertação do poder do pecado. Não somos mais escravos das nossas falhas e fraquezas, mas libertos para viver uma vida santa e justa diante de Deus.

Compreender e viver essa identidade em Cristo é um sinal de maturidade espiritual. Quando sabemos quem somos em Cristo, nossa vida reflete essa verdade. Não buscamos validação no mundo, mas encontramos segurança no amor e na promessa de Deus. Como filhos amados, herdeiros e reconciliados, vivemos em liberdade e obediência, sabendo que nossa verdadeira identidade está firmada em Cristo.

Em Gálatas 2:20, Paulo compartilha sua experiência pessoal com essa identidade: "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." Quando permitimos que Cristo viva em nós, nossa identidade é transformada, e vivemos pela fé no Filho de Deus.

Você já abraçou plenamente sua identidade em Cristo? Reconhecer-se como filho de Deus, co-herdeiro com Cristo, reconciliado e livre do pecado é fundamental para a maturidade cristã. Que esta verdade encha seu coração e transforme sua vida diariamente.
Pr. Jacó Vieira/Eliane Sousa

1- Medite: Romanos 8:17

2- Conecte-se com Deus: Senhor Deus, obrigado por me adotar como Teu filho e me fazer co-herdeiro com Cristo. Ajuda-me a viver plenamente essa identidade, sabendo que sou reconciliado Contigo e livre do domínio do pecado. Que minha vida reflita essa verdade e que eu cresça em maturidade espiritual, firmando-me cada vez mais em Ti. Em nome de Jesus, amém.

06/05/2024

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28/04/2024

Abrigo para a Alma
Dia 28
Há uma passagem na Bíblia em que o profeta Ezequiel foi envolto por uma visão que transcendeu os limites da realidade terrena. Em um momento de comunhão com Deus, ele se viu transportado para o Vale dos Ossos Secos, onde a desolação reinava e a esperança parecia ter sido abandonada.

Neste momento de profunda conexão espiritual, Ezequiel recebeu uma mensagem que ecoaria através dos séculos, trazendo consigo a promessa de vida em meio à morte. "A mão do Senhor estava sobre mim, e ele me levou em espírito do Senhor, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos" (Ezequiel 37.1).

Diante desse cenário desolador, Deus desafia o profeta, perguntando-lhe: "Filho do homem, poderão reviver estes ossos secos?" (Ezequiel 37.3). E, assim, a jornada de renovação espiritual se inicia, à medida que Ezequiel é instruído a profetizar sobre os ossos secos, proclamando a palavra do Senhor sobre eles.

À medida que Ezequiel obedece à voz divina e proclama a palavra de Deus, um milagre começa a se desdobrar diante de seus olhos. "Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis" (Ezequiel 37.5). Os ossos se unem, tendões e carne os cobrem, e o fôlego de vida é soprado sobre eles. É um testemunho impressionante do poder transformador de Deus, capaz de trazer vida do nada, restaurando o que foi perdido e trazendo esperança onde havia desespero.

Essa visão não é apenas uma mensagem do passado, mas é uma realidade viva para nós hoje. Em nossas próprias vidas, podemos testemunhar o poder redentor de Deus agindo em meio às nossas circunstâncias mais difíceis. Ele é capaz de nos ressuscitar espiritualmente, trazendo vida nova e abundante onde antes havia apenas morte e desolação.

Assim como Ezequiel foi desafiado a proclamar a palavra de Deus sobre os ossos secos, somos chamados a declarar a verdade de Deus sobre as áreas áridas e desoladas de nossas próprias vidas. Nós podemos confiar no Deus que é capaz de trazer vida aos lugares mais secos e áridos de nossas vidas, sabendo que em suas mãos há sempre esperança e restauração. Isso não é reconfortante? Isso não te traz esperança? Confie, Deus vai restaurar sua vida!
Pr. Jacó Vieira/Eliane Sousa
1- Medite: Ezequiel 37.5

2- Conecte-se com Deus: Senhor, assim como Ezequiel foi enviado ao Vale dos Ossos Secos para proclamar sua palavra de vida e restauração, eu me coloco diante de Ti. Que o Teu Espírito Santo opere em mim, trazendo vida aos lugares secos e desolados da minha vida. Capacita-me para proclamar Tua verdade e ser um agente de esperança e renovação onde quer que eu vá. Em nome de Jesus, amém.

13/02/2024

24/12/2023

Desenvolvendo um coração grato
Dia 24
Em nosso caminho diário, a sombra da ingratidão pode pairar, obscurecendo a luz da graça de Deus. Quando permitimos que a insatisfação floresça, corremos o risco de encobrir a presença amorosa do Pai, ignorando Suas inumeráveis bênçãos.

A ingratidão é uma adaga sutil que perfura o coração da adoração. Quando nos entregamos a murmurações e queixas, não percebemos que estamos levantando nossas vozes contra o próprio Deus. A Palavra nos alerta sobre essa armadilha, revelando que nossas reclamações, longe de solucionarem problemas, muitas vezes agravam nossas circunstâncias.

Jesus, nosso exemplo supremo de fidelidade, enfrentou a morte com uma postura diferente. Em Isaías 53.7, profetizando sobre o Messias, lemos: "Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda diante dos seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca."

Diante do sofrimento e da morte iminente, Jesus não murmurou nem expressou ingratidão. Ele permaneceu fiel, silenciando as queixas que poderiam ter brotado de Seus lábios divinos. Sua atitude revela um coração grato mesmo nas circunstâncias mais adversas.

Quantas vezes, nas últimas 24 horas, permitimos que as queixas enchessem nossos pensamentos e palavras? Quantas vezes nossas murmurações resolveram de fato alguma situação? Essas são reflexões que nos levam a considerar a prática da ingratidão em nossas vidas.

A gratidão não é apenas um sentimento; é uma escolha consciente de reconhecer as bênçãos, mesmo nos momentos difíceis. Quando abraçamos a gratidão, dissipamos a sombra da ingratidão que obscurece nossa visão espiritual. A prática diária da gratidão nos aproxima do coração de Deus, revelando Sua bondade constante.

Hoje, ao invés de permitir que a ingratidão contamine nossos pensamentos, sigamos o exemplo de Jesus. Que, como ovelhas silenciosas, sejamos fiéis, confiando na graça de Deus que nos sustenta mesmo nas horas mais sombrias. Que nossas palavras e atitudes reflitam uma gratidão que transcende as circunstâncias, louvando ao Pai que nos ama incondicionalmente.
Pr. Jacó Vieira/Eliane Sousa

1- Medite: Filipenses 2:14-15

2- Conecte-se com Deus: Senhor, quebra em mim qualquer inclinação para a murmuração. Que minha gratidão seja um louvor constante, mesmo nos momentos desafiadores. Ajuda-me a seguir o exemplo de Jesus, mantendo um coração grato e fiel, independentemente das circunstâncias. Em nome de Jesus, amém.