17/09/2025
É curioso como, muitas vezes, a gente mede nossa vida pelo que entrega, e não pelo que vive. Recentemente, na série “Cansada de ser cansada”, falei sobre como a lógica da produtividade sem fim vai minando nossa saúde mental e roubando nossa autenticidade.
Na clínica, eu vejo isso de formas diferentes, mas com o mesmo fundo: a profissional que sente culpa quando descansa, a autônoma que mede seu valor pelos números, a mulher que se sente um fracasso num dia de cansaço…
O problema é que, quando confundimos produtividade com identidade, a gente perde espontaneidade, autenticidade e até o sentido daquilo que faz.
Separar o que você faz de quem você é não é fuga, é NECESSIDADE!
E talvez a pergunta mais difícil (e mais libertadora) seja: quem é você quando não está produzindo?
Quero muito saber: você já se pegou confundindo “ser” com “fazer”? Vamos conversar nos comentários.