13/09/2025
Hoje muitas pessoas vivem movidas por estímulos rápidos. Rolam o feed sem perceber o tempo passar, compram coisas que não precisam, buscam validação em curtidas, comem para silenciar emoções. Tudo isso gera pequenas descargas de dopamina, um prazer imediato, mas vazio.
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Essa busca incessante por alívio momentâneo cria um ciclo: prazer → culpa → vazio → novo prazer. Aos poucos, as pessoas vão se condicionando a depender do estímulo fácil e se afastam daquilo que realmente traz profundidade: a construção de uma saúde sólida, relações verdadeiras e projetos de vida que exigem consistência.
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É claro que o prazer em si não é o problema. O perigo está quando ele se torna fuga, quando serve apenas para tapar buracos internos, quando vira compulsão. Nesse ponto, o prazer barato deixa de ser liberdade e se transforma em prisão, silenciosa, confortável e quase imperceptível.
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O prazer barato não exige esforço, mas também não gera crescimento. Já o prazer profundo nasce do que se constrói com paciência: uma amizade que amadurece, um corpo cuidado com disciplina, um propósito que resiste ao tempo. Esses prazeres não são instantâneos, mas carregam significado e sustentam a alma.
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Por isso, talvez a verdadeira liberdade esteja em escolher o que demora, mas edifica. Em trocar a pressa da recompensa pelo processo que transforma. Porque, no fim, nada aprisiona mais do que viver dependente de estímulos que deveriam apenas passar.
Se você sente que está preso a ciclos de prazeres baratos, compulsões ou hábitos que só ocupam seu tempo e energia, é possível ressignificar isso com apoio adequado.
Um acompanhamento terapêutico pode ajudar a identificar padrões, entender suas escolhas e criar espaço para prazeres que sustentam, em vez de aprisionar. O primeiro passo para construir uma vida com mais sentido pode começar hoje.
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