14/04/2020
ALERTA SPOILER ❗❗❗ Bom, eu sou uma pessoa que não costuma gostar de spoilers, assim já deixo o aviso. 🎥 Vou tentar, hoje, pensar junto com vocês o que esse filme me causou. 🎥 E coloquei essa frase no post de hoje, pois é ela quem abre filme. Traduzindo: Há três tipos de pessoas: as de cima, as de baixo e as que caem. 🎥 Essa frase já me causou um impacto, um incômodo, ao mesmo tempo, me fez entender ou pelo menos supor o tom do filme. 🎥 O filme ao que nos parece traz uma reflexão sobre as classes socias e como nos comportamos quando ocupamos cada uma delas. 🎥 Mas a minha sugestão é pensarmos em outro ponto que veio à minha mente ao assistir ao filme: uma analogia entre cada andar do poço e os extratos da nossa mente. 🎥 Quando mais nos andares de cima estamos, mais desconectados da realidade parecemos, é como se o outro não existisse e a vingança se misturasse com a onipotência de tal forma que destruo aquilo que poderia nutrir a mim e ao outro. 🎥 Já nos andares de baixo só há tempo para pensar na sobrevivência e é como se nos deparassemos com aquilo de mais primitivo que em nós habita. 🎥 Também, chama atenção no filme tudo girar em torno da comida, e me faz pensar na pergunta: pq a comida é retratada com essa função tão protagonista em nossa vida? 🎥 Primeiro, por ser uma necessidade básica de todo ser, precisamos nos nutrir, nos alimentar. Mas a comida não parece ter apenas essa função em nossa vida... às vezes, tentamos nos nutrir dela para saciar outras necessidades... Saciar faltas não físicas, mas sim emocionais. 🎥 Parece-nos que como na vida, a comida no filme, faz emergir várias emoções para além de apenas nos saciar fisiologicamente. 🎥 Ao fim, penso que tal qual aqueles prisoneiros do poço, a cada andar que acessamos (da nossa mente) nos deparamos com um lugar conhecido ou desconhecido de nós mesmos. 🎥 E quando caímos? Quando f**amos a deriva de nós mesmos, sem recursos para lidar com aquilo que se apresenta.