Thaylise Gorla - Nutrição

Thaylise Gorla - Nutrição ● Um novo conceito para o seu estilo de vida. Atendimentos nutricionais
Avaliação física
Elabor

Você quer realmente essa mudança?
Você quer realmente uma vida diferente?Se a sua resposta for sim, você precisa se faze...
17/10/2025

Você quer realmente essa mudança?
Você quer realmente uma vida diferente?
Se a sua resposta for sim, você precisa se fazer uma nova pergunta:
Estou disposta, estou disposto, a deixar o que me adoece?

Calma, não precisa abandonar tudo agora, não precisa ser de um dia para o outro.
Você pode ir no seu tempo, com paciência — não é essa a questão.
A grande questão aqui é a sua decisão e a sua disponibilidade.
Por isso tantas perguntas.
E eu ainda questionaria um pouco mais, para ir fundo nessa transformação.
Vejo muitas pessoas colocando energia nas novidades, no que fazer para ter mais saúde — e tudo bem, esse também é um caminho.
Mas você já pensou e se esforçou para deixar de fazer o que te adoece?

Por mais duro que seja, precisamos trilhar esse caminho.
Quer um exemplo?
Se uma piscina está toda suja, adianta jogar uma garrafa de água incrível vinda das montanhas?
Acho que não, né? Pois é.
Não é segredo o que nos adoece.
O segredo está em se manter na decisão — em evitar, em desistir de continuar cultivando uma doença.
Separe um tempo hoje para refletir sobre isso: o que tem te adoecido?
O que você precisa deixar?
Escolha um hábito, comece pequeno, mas vá com verdade.

Por mais difícil que seja, pare de passar pano para a doença que você cultiva todos os dias e encare sua decisão.
Seja coerente com suas respostas lá do começo desse texto.

Paciência e coerência. Vamos nessa? ⚡️

“A única coisa em que acredito são os milagres. Do resto, tenho dúvidas.” — Roberto TranjanQuando o cenário até parece u...
15/10/2025

“A única coisa em que acredito são os milagres. Do resto, tenho dúvidas.” — Roberto Tranjan

Quando o cenário até parece uma destruição completa, mas na verdade é uma grande renovação, um convite para viver o novo.

Domingo, na hora do almoço, recebemos uma foto da vizinha dizendo que nossa árvore tinha caído. Depois entendemos que não era somente uma, mas sim quatro árvores.
De início, aquela sensação estranha quando algo ruim acontece, mas, ao nos atentarmos aos detalhes e ao cuidado de Deus, o que sentimos foi uma grande graça.

Não estávamos em casa. Se estivéssemos, o nosso carro estaria exatamente onde elas caíram. Uma delas não acertou o pilar da casa por alguns milímetros.
Quando voltamos pra casa, pensei que, ao ver a cena, iríamos sentir tristeza, pois amávamos o nosso bosque — mas não foi o que sentimos.

É claro que é triste ver toda essa grandiosidade no chão, mas há ciclos que se encerram para que novos possam começar.
Elas estavam aqui antes de chegarmos. Foi embaixo delas que sonhamos com a nossa casa e tivemos tantas visões sobre quantas coisas maravilhosas viveríamos aqui. Mas suas raízes apodreceram e já não se sustentavam mais.

O mais bonito? Não teve vento, não teve tempestade. Elas caíram de forma silenciosa, orgânica — como algo que cumpre o seu papel e chega ao fim.
A nossa casa ganhou mais clareza. O sol invadiu os quartos, o espaço se abriu — mas não porque nós abrimos pela nossa força, e sim por uma força maior, invisível, mas que, se prestarmos atenção, é quase palpável em alguns momentos.

Dentro e fora, não há separação.
Em meio às raízes antigas, apodrecidas, uma base que já cumpriu sua função dá espaço para que algo novo possa respirar.
A terra se abre para que o novo cresça.

Nada divino morre.
Tudo o que é bom se reproduz eternamente. — Ralph Waldo Emerson
E, nessa certeza, a natureza nos mostra e nos convida, com o seu fluir, mais uma vez, a viver grandes processos, limpezas e curas.
Sigo aqui, agradecendo e honrando o presente que é viver esta vida. ♥️

Uma nova onda tem ganhado força e, se você não se atentar, será inundado por ela.Parece saudável, mas não é.Parece comid...
06/10/2025

Uma nova onda tem ganhado força e, se você não se atentar, será inundado por ela.

Parece saudável, mas não é.
Parece comida, mas não é.
Parece pensar no seu bem-estar, mas no fundo é a velha história: uma empresa lucra e você adoece.
Sem perceber, talvez você esteja levando mais ultraprocessados para sua casa, mas agora com rótulos bonitinhos e promessas incríveis que f**am apenas nas embalagens.

Se olhar direitinho, você vai se deparar com muitos daqueles nomes estranhos que soam mais comuns para algum composto de combustível de avião do que para um alimento que a natureza nos proporciona.
Se o que você consome tem ao menos um ingrediente que você não teria na sua cozinha, repense o consumo.
Se o que você consome tem uma frase apelativa no rótulo para te convencer de algo, repense o consumo.

A indústria tem aberto um caminho ainda maior para os falsos saudáveis.
Agora estão turbinados com proteína, com aminoácidos e com várias outras substâncias que só servem para apelar ao consumo.
E aquele velho clichê “Descasque mais e desembale menos” vai f**ando esquecido — mais uma vez sendo substituído pela praticidade, pelo convencimento disfarçado de saúde.

Cuidado com o fitness, com o wellness, com essa avalanche de bem-estar cheia de produtos com roupagem bonitinha e sedutora, que se dizem proteicos, saudáveis e incríveis, mas que, no final, são carregados de aditivos, conservantes e açúcar.


Cuidado com a obsessão em “bater a meta de proteína”. Talvez você esteja esquecendo do básico: sua nutrição não é sobre ...
29/09/2025

Cuidado com a obsessão em “bater a meta de proteína”. Talvez você esteja esquecendo do básico: sua nutrição não é sobre o quanto você consegue comer, é sobre o quanto você consegue digerir.

É inegável que precisamos de proteína, que ela é essencial para o funcionamento do nosso corpo.
O próprio nome já diz tudo: deriva-se do grego proteios, que signif**a “primário”.
Proteínas são tijolos essenciais para a construção da vida e a formação de todos os nossos tecidos.

Mas será que a proteína que você está ingerindo está realmente nutrindo seu corpo?

Na prática, o que tenho visto é uma busca maluca por proteína para bater a conta de um cálculo bonitinho, enquanto os problemas digestivos só aumentam.

Tem uma galera do fitness que acha normal:
- Viver de energético, café, estimulantes e estar sempre reclamando de cansaço.
- Viver com azia, queimação e aquele abdômen que se distende mais após cada refeição, mesmo comendo comida de verdade.
- Viver com dor de cabeça, intestino preso ou solto demais, mesmo tendo bons hábitos.

Para o Ayurveda, tudo isso pode ter um fundo em um processo de má digestão, muitas vezes por uma sobrecarga de proteína ou de outros nutrientes impostos por essa lógica simplista: para nutrir mais, é só comer mais.

Entre você comer um alimento e esse alimento nutrir de fato o seu corpo, existe um baita processo e esforço do organismo.
O Ayurveda olha com maestria para nossa digestão e, através de uma boa digestão, aí sim você otimiza sua nutrição.

E sabe qual é a melhor parte de otimizar sua nutrição com esse olhar?
Você não precisa de um exagero de comida — o que, nos dias de hoje, é essencial, principalmente para o planeta em que vivemos, que segue sendo impactado pelas nossas escolhas. Além disso, quanto menos você desgasta e sobrecarrega o seu corpo, melhor será sua longevidade.

Cuidado com a pressão do mercado: eles são bons em te deixar com medo, em te fazer sentir vontade de pertencer e em seguir comprando o que, na maioria das vezes, você não precisa.
Eles lucram, e você paga essa conta do excesso com a sua vitalidade.

Olhe com carinho para sua digestão e aí, com certeza, você terá uma melhor nutrição — não apenas com a proteína.

Quando você olha para o seu prato, sabe de onde vem pelo menos um dos alimentos que está comendo?Desde que mudamos para ...
22/09/2025

Quando você olha para o seu prato, sabe de onde vem pelo menos um dos alimentos que está comendo?

Desde que mudamos para a natureza e plantamos nossa primeira bananeira, tenho me questionado sobre o plantio, o cultivo e a colheita dos alimentos.
Recentemente, plantamos hortaliças e outros vegetais, e todo esse trabalho me deixou ainda mais reflexiva.

Uma das recomendações básicas do Ayurveda sobre alimentação é consumir os alimentos locais, aqueles que são produzidos e crescem próximos de você.
É uma questão de tentar consumir os alimentos mais frescos possível, aproveitando toda a sua densidade nutricional e energética.
E vejo que, a cada dia mais, estamos perdendo o contato com a nossa comida.
Nos perdendo em cápsulas, em produtos importados e em comida pronta.
E é bem provável que você olhe para o seu prato e não faça a menor ideia de onde esse alimento foi cultivado, quem o plantou, quem o colheu e de todo o processo que existe por trás da comida que vem da terra.

Vivemos uma grande desconexão.
Existe uma ruptura nesse ciclo que precisamos resgatar.
Esse resgate envolve respeito: com o alimento, com o solo, com quem cultiva e com você.

Talvez não seja possível plantar o seu próprio alimento — e tudo bem, não é somente sobre isso.

O meu convite para você é:
Vá à feira, converse com quem produz, pesquise na sua cidade onde é possível encontrar alimentos que são cultivados na região.
A comida tem uma história e, quando não sabemos de onde vem, ela vira só um produto.
Quando nos aproximamos dessa origem, ela volta a ser alimento.

Vá à feira nesta semana, converse com um produtor.
E, na próxima vez que montar um prato, talvez você olhe para o alimento e saiba a história dele.

Boa semana para nós.

Do que é feito o seu fim de semana?Álcool?Comer uma quantidade absurda de comida?Se largar no sofá?Trocar a noite pelo d...
19/09/2025

Do que é feito o seu fim de semana?

Álcool?
Comer uma quantidade absurda de comida?
Se largar no sofá?
Trocar a noite pelo dia e não ter hora para acordar?
Relações com pessoas que não te nutrem?

É importante refletir sobre o conceito de relaxar e descansar. Talvez o que você esteja fazendo seja apenas gerando mais sobrecarga.
Se o seu corpo sai do fim de semana pedindo socorro, ligue o alerta.

Esse ciclo costuma se repetir: você se acaba no fim de semana, começa a semana no cansaço e na frustração, apenas se arrasta, sobrevive… e então chega a sexta-feira novamente.
Segue para mais um fim de semana de extravagâncias, alimentando um ciclo que só adoece cada vez mais.

Reveja o que realmente é descanso.
Se o que você chama de descanso ou relaxamento custa a sua saúde e gera sobrecarga física, não é descanso, não é relaxar.
Não deixe que o seu corpo siga pagando essa conta. Saia do ciclo.

Descanse — mas descanse de verdade.
Permita que o seu corpo também descanse.
Relaxar vai muito além de se enfiar na bebida, no sofá, na cama, na comida ou em prazeres momentâneos.
Se permita, realmente, descansar.

Esse é o convite: viver um fim de semana sem ressaca, acordando cedo, sentindo o dia, tendo tempo, praticando atividade física, comendo sem exagero e começando a segunda-feira — a semana — com a energia verdadeiramente renovada.

Por fim, lembre-se: a verdadeira restrição é viver uma vida com a energia e o potencial limitados.
Liberdade, de fato, é poder sentir a vida para além das coisas que muitas vezes só nos entorpecem.

Bom fim de semana!

Confesso que, no dia a dia, atendendo tantos pacientes e convivendo diariamente com esses sintomas, fico me questionando...
10/09/2025

Confesso que, no dia a dia, atendendo tantos pacientes e convivendo diariamente com esses sintomas, fico me questionando: como podemos ter normalizado esses sintomas a ponto de eles não nos incomodarem mais?

É praticamente inaceitável o nível de saúde que a maioria das pessoas vive, e muitos desses sintomas podem ser resolvidos com pequenas mudanças na rotina.
Não precisa mudar tudo de uma vez, mas precisamos ao menos caminhar para algum tipo de mudança.
E isso começa questionando como você se sente, e não normalizando e ignorando os sinais que seu corpo te envia.

Para o Ayurveda, grande parte do adoecimento do nosso corpo começa com um enfraquecimento do agni ou com um agniinstável.
O agni é a nossa capacidade digestiva, a capacidade de transformação e metabolização de tudo com o que nosso corpo entra em contato.
Então, quando o agni falha, nossa digestão falha e, com isso, os alimentos não são bem digeridos e começam a se acumular no corpo; chamamos esses alimentos de ama.
Em resumo: você se alimenta, mas esse alimento não te alimenta e ainda te gera muitos problemas.
Falta de fome, fome excessiva, queimação, sonolência, inchaço e tantos outros sintomas, na visão do Ayurveda, têm origem nesse processo, e eles são a porta de entrada para muitas outras doenças.

No Astānga Hṛdayam, Nidānasthāna 12:1, ele começa o sloka dizendo:
“Todas as doenças surgem de um agni enfraquecido; em especial, as doenças de origem digestiva.”
Não normalize nem ignore os sinais de socorro que seu corpo tem enviado.
Sua saúde como um todo depende da sua saúde digestiva, e a nutrição do seu corpo também.

A ideia de “comer de 3 em 3 horas” não é sobre saúde, sempre foi sobre aumentar o consumo.
Quanto mais você come, mais a...
08/09/2025

A ideia de “comer de 3 em 3 horas” não é sobre saúde, sempre foi sobre aumentar o consumo.
Quanto mais você come, mais a indústria ganha e mais seu corpo trabalha, mais ele se desgasta, mais cansaço você sente, e aí repete o ciclo.
Come novamente.

Toda essa ideia não surgiu de uma diretriz robusta que indique mais saúde, e sim de uma mistura de estratégias de marketing da indústria alimentícia e interpretações parciais e confusas de alguns dados, cheios de vieses e interesses sobre metabolismo.

Você já parou para pensar que tem pessoas que trabalham para deixar alguns “alimentos” {que na verdade são produtos alimentícios} — mais baratos, mais atrativos e mais palatáveis, para que você tenha que comer mais e mais? O foco não é sua saúde, é reduzir custos e vender mais.
A industria alimentícia trabalha afinco para manipular os sabores, texturas e combinações pra que você tenha o máximo de prazer possível, mas não o máximo de saúde.
E o marketing disso é explícito, está estampado na embalagem e em todas as mídias: Impossível comer só um, Irresistível a qualquer hora e por aí vai…

Te manter pensando, buscando e querendo comida o tempo todo é, sem dúvidas, muito lucrativo para alguém. Cuidado.

E se engana quem acha que isso é só papo do Ayurveda, que em essência é uma ciência de longevidade e aponta para comermos menos vezes ao dia e vivermos mais.
Hoje, as maiores referências científ**as sobre longevidade seguem a mesma direção.

“Depois de 25 anos pesquisando o envelhecimento e tendo lido milhares de artigos científicos, se há um conselho que posso dar, uma maneira infalível de permanecer saudável por mais tempo, uma coisa que você pode fazer para maximizar seu tempo de vida agora é: coma com uma frequência menor.” — David A. Sinclair

Vivemos a maior parte do tempo e prosperamos em um ambiente com escassez alimentar; nosso corpo precisa de descanso.
Nosso sistema digestivo precisa e merece descanso. Seu estômago não foi feito para f**ar “cheio” o tempo todo; ele precisa esvaziar e descansar.
Não é à toa que hoje em dia grande parte das pessoas sofre com algum sintoma digestivo.

Que você possa repensar como, quando e com o que alimenta o seu corpo.

Jamais vou esquecer de uma paciente que, durante uma consulta, me disse:“Thay, eu só queria descascar uma banana e comer...
31/08/2025

Jamais vou esquecer de uma paciente que, durante uma consulta, me disse:
“Thay, eu só queria descascar uma banana e comer, sabe? Sem ter que pensar em colocar chia, aveia, especiarias ou esquentar.”

Esse é apenas mais um dos inúmeros relatos de pessoas frustradas com uma quantidade absurda de regras, informações, protocolos, métodos e receitas que mais afastam do que aproximam as pessoas de uma boa nutrição — de um encontro real com o corpo e com a sua natureza.

Selecionei algumas frases que já compartilhei aqui neste Dia do Nutricionista com o objetivo de refletirmos sobre a nutrição que estamos realmente vivendo, para que ela não se torne mais um amontoado de regras.
Temos um potencial gigante para ensinar, educar, levar informação e trabalhar de fato para que as pessoas se alimentem melhor. Mas, para isso, precisamos sair da dieta. Olhar além das recomendações. Observar o corpo da pessoa, sua individualidade, sua realidade, sua história. Com todo esse contexto, ensinar uma nova forma de se relacionar com o corpo, com os alimentos e com a rotina como um todo.

Tem sido triste o desenrolar da nutrição que vejo por aí.
A comida virou um número.
Sua complexidade foi reduzida a uma tabela nutricional.
A qualidade foi substituída pela baixa caloria.
E o que importa no final do dia é bater a quantidade numérica da tal proteína.

Que, no dia de hoje, ao invés de somente comemorar, possamos refletir.

É preciso cultivar um novo relacionamento, baseado no cuidado diário, que vai muito além de seguir uma dieta ou tomar um suplemento.
A mudança exige consciência.
E, para elevar o nível de consciência, precisamos elevar também o nível de cuidado — e nosso papel muitas vezes é facilitar esse processo.
Na era de excesso de informações sobre nutrição, as pessoas seguem desinformadas, distantes do próprio corpo e, por vezes, perdidas, sem saber o que fazer.
Nós, como profissionais, precisamos trabalhar para mudar esse cenário.

Que saibamos honrar a complexidade do outro e levar uma nutrição eficiente de verdade para o corpo, além do prato de comida. 🌿

Muitas pessoas que dizem acordar com uma fome de leão, recusaria esse “café da manhã” da foto.Então para quebrar o autom...
29/08/2025

Muitas pessoas que dizem acordar com uma fome de leão, recusaria esse “café da manhã” da foto.
Então para quebrar o automático, vale a reflexão — Será fome mesmo?

Para além disso, é muito maluco que em um país tropical como o nosso, com uma quantidade incrível de alimentos, resolvermos definir que nosso café da manhã se limitaria a pão, leite, cereal, iogurte e uma pancada de industrializados tudo inspirado na coisa europeia, perdemos nossas raizes e nossas referências.

Não existe comida de café da manhã, mas para a cultura que foi criada, ou melhor, que foi importada, existe.
Criaram os cereais matinais, sucos e iogurtes feitos em embalagens chamativas ideal para começar o dia, só que não.
Mas compramos a ideia e nos afastamos ainda mais das nossas raizes.

No Brasil, antes da indústria alimentar dominar, o café da manhã era regional e baseado em comida de verdade.
Precisamos resgatar nossas raizes, quebrar esse padrão europeu e mergulharmos nos infinitos alimentos que nossa terra produz, mas para isso, talvez precisamos também compreender melhor nossa fome.

Não é somente a nossa referência de comida de verdade que foi perdida, nossa referência de fome hoje também é bem confusa, exatamente como a industria gosta, a maioria das pessoas não faz ideia se sente fome, se sente vontade de comer ou se está presa no hábito, mas seguem comendo.
Nossa fome de verdade, fome fisiológica, impulso do corpo não é seletiva, não recusaria comida.

O que acontece é que hoje a maioria das pessoas jantam tarde e acordam sem fome, ou tem muitos problemas digestivos que também afetam esse apetite da manhã e ai f**a difícil escolher com consciência, acabam escolhendo sem pensar em como nutrir o corpo da melhor forma possível.

Repense o seu café da manhã, abra mais possibilidades.
Avalie sua fome, se pergunte se sente fome mesmo ou se só está seguindo o hábito.
Tudo bem acordar e não comer, a refeição mais importante do dia é aquela que você faz com fome, isso é o que importa.

29/08/2025
O alimento que você escolhe, o movimento que proporciona ao seu corpo, as horas que dorme ou deixa de dormir, a qualidad...
25/08/2025

O alimento que você escolhe, o movimento que proporciona ao seu corpo, as horas que dorme ou deixa de dormir, a qualidade dos seus relacionamentos e o gerenciamento do seu estresse determinam muito mais o seu futuro do que sua carga genética.

Meu desejo com este texto é que ele te proporcione reflexões, força, impulso e intenção para verdadeiras mudanças, e que também te liberte da sensação de que tudo depende da genética.
Genética não é — e não pode ser — uma “sentença”, principalmente com todo o conhecimento que temos hoje sobre epigenética: a capacidade do nosso corpo de “ativar” ou “silenciar” certos genes responsáveis por inúmeras doenças, influenciada principalmente pelo estilo de vida e pelos hábitos diários.

Pode colocar 20% na conta da genética; os outros 80% dependem do nosso cultivo diário. Hoje, as doenças que mais matam são as chamadas doenças crônicas, fruto de anos de alimentação inadequada, sono insuficiente, sedentarismo, estresse e desconexão do corpo, da nossa natureza e de quem somos.
Até quando vamos culpar os genes pela negligência com o autocuidado e pelas mudanças necessárias?

O fator genético só se torna determinante quando nos aprisionamos em hábitos que nos adoecem.
Esse é o lembrete de hoje: a genética pode influenciar, mas não é a causa principal da maioria dos adoecimentos.

Eu sei, falar sobre saúde tem se tornado cada dia mais complexo, pois somos complexos e vivemos em uma era que nos afasta cada vez mais de uma boa saúde. Mas, para além disso, faça o melhor nas condições que você tem hoje — esse sempre será o melhor caminho.

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