Fernanda Rossi - Psicóloga

Fernanda Rossi - Psicóloga Nesta página você encontra compreensões sobre o desenvolvimento emocional, do nascimento a vida adulta. Projeto: Do ninho ao voo.

Sou psicóloga clínica de orientação Psicanalítica desde 2004. Mestre em Psicologia da Saúde pela UMESP
Docente no curso Pós Graduação em Psicoterapia Psicanalítica Contemporânea (EPPM).

Você já reparou como o medo é temido e ao mesmo tempo mal compreendido?Crescemos ouvindo que sentir medo é sinal de fraq...
06/06/2025

Você já reparou como o medo é temido e ao mesmo tempo mal compreendido?

Crescemos ouvindo que sentir medo é sinal de fraqueza, que é algo a ser vencido, não sentido. Tanto que quanto ele aparece surgem qualif**ações como medroso, fracote, ansioso…. sempre numa conotação pejorativa.

Mas poucas vezes nos dizem que o medo é só uma resposta natural diante da vida — daquilo que é novo, incerto, e, principalmente, precioso.

Medo não é um defeito, é uma comunicação.
E como tudo que está em nós, merece ser ouvida.

É sobre isso que falo nesse carrossel: sobre como o medo atravessa a infância, a adolescência, a nossa história — e como, podemos olhar para o medo de uma outra maneira, mais calma, acolhedora e transformadora.

Espero que essa reflexão te acompanhe como um convite: em vez de se julgar ou ao outro, buscar compreender o que essa emoção está te comunicando.

Salve para lembrar.
Compartilhe com quem, talvez hoje, precise olhar para o medo com mais gentileza. 💖

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

Tanta informaçãotanto conteúdotantas coisas que chegamque parecem super importantes super interessantes imprescindíveis ...
28/05/2025

Tanta informação
tanto conteúdo
tantas coisas que chegam
que parecem super importantes
super interessantes
imprescindíveis
necessárias!
para quê? para quem?
ainda se tem esse parâmetro?

ter que dar conta
ter que fazer, participar, ler, exercitar, conquistar, comprar.

A vida lá fora, que já não é pequena, que já exige e impõe afazeres, pesos e dividendos, parece ainda mais imensa, mas não de valor, de deveres.

É mensagem que chega da tim, da loja, do amigo de infância, do crush, da mãe, do cobrador, do chefe, do hater… é 3h da manhã e ainda não fez tudo
e não fez nada

o filme imperdível, o livro
importantíssimo, o projeto que não acabou
porque sempre tem um novo a começar numa círculo sem fim
faça, faça, faça, faça, faça…….

o que mais tem que ser feito?
para não f**ar pra trás, para não perder o assunto, para não ser esquecido
para ser visto
por quem mesmo?

Estamos cheios
E nunca estivemos tão vazios
Correndo tanto atrás do vento
Esgotados e famintos

Buscando ser preenchidos
Pelo que entra pelos olhos
E sai pelos dedos
Entra-Sai-Entra-Sai-num interminável movimento de esgotamento
Entra em você para sair você

Para SER é preciso
Parar
Chegar e FICAR
Em si
Consigo
Mas se o encontro é vazio
Recomeça o ciclo

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

Querer agradar, controlar e proteger são impulsos comuns que rondam o coração de toda mãe em alguma medida. Contudo, qua...
26/05/2025

Querer agradar, controlar e proteger são impulsos comuns que rondam o coração de toda mãe em alguma medida. Contudo, quando esses desejos se tornam a base do cuidado, interferimos no amadurecimento dos nossos filhos.

Quando isso acontece, é importante buscar entender a motivação, pois por trás de cada um destes atos, existe uma necessidade inconsciente que nos move. Pode ser por medo, pode ser pela sua criação, pode ser algo em seu filho que lhe desperta uma dose extra no cuidado, pode ser algo no hoje em dia que lhe leva a projetar na criança angústias que em outro lugar não tem espaço.

Mas seja como for, f**a sobre o filho uma sombra que dificulta seu processo de amadurecer. Na sede de agradar, não os ajudamos a suportar desilusões e frustrações. Na tentativa de controlar, os impedimos de se descobrir. E na tentativa de proteger, podemos impedi-los de perceber do que são capazes.

Reconhecer as armadilhas que caímos, pode nos ajudar a repensar e, se necessário, buscar ajuda, porque uma boa parte das vezes não agimos assim por escolha. Mas ainda assim, é possível mudar.

Você se identificou com alguma dessas armadilhas?
Compartilhe este post com uma amiga que talvez precise dessa reflexão hoje. Juntas, podemos amenizar as pressões e dar espaço para o amadurecimento nosso e dos nossos filhos.

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado




Imagine a cena: um dia você acorda, se olha no espelho… e o seu rosto mudou. Tudo mudou. O formato do rosto, o desenho d...
23/05/2025

Imagine a cena: um dia você acorda, se olha no espelho… e o seu rosto mudou. Tudo mudou. O formato do rosto, o desenho do nariz, da mandíbula, da boca. Você não é mais você. Não se reconhece. Não sabe como lidar com esse novo rosto. Mas continua sendo você.

É essa a premissa do filme O rosto da medusa (Prime Video). Entre o estranhamento, a rejeição do novo e a tentativa de voltar ao que era, Marina se vê em agonia — e, por medo, se isola. Mas os dias passam. E, aos poucos, ela é convidada a lidar com o desconhecido. A usá-lo não como inadequação, mas como oportunidade.

É uma boa analogia à adolescência.
Mas não só a ela.
O novo nos visita em muitos momentos da vida — e com frequência, brigamos com ele. Como se o conhecido fosse o único lugar possível. Possível para quê?

Desde a infância somos chamados à mudança: o corpo que cresce, as regras que se impõem, os grupos que se ampliam, os desafios que parecem tomar fermento. A vida muda. Nós mudamos. Mas resistimos.

Nos assustamos.
Nos escondemos.
Idealizamos o passado — não por ter sido perfeito, mas por ser familiar.

Mas a face do novo está lá: escancaradamente real.

Marina acolhe a dor. Leva um tempo para se acomodar em si. E então, se permite experimentar esse novo como um convite. Um convite para repensar seus muros, escolhas, desejos.

Não que seja fácil.
Não que seja sem dor.
Mas, talvez… seja um privilégio.

Fernanda Rossi — Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

“Você é a melhor mãe do mundo!”Cinco minutos depois: “Você é a pior de todas! Te odeio!”Você já ouviu isso?A cena pode a...
19/05/2025

“Você é a melhor mãe do mundo!”
Cinco minutos depois: “Você é a pior de todas! Te odeio!”

Você já ouviu isso?

A cena pode até parecer um ataque pessoal, mas na verdade, é a imaturidade emocional em ação. Crianças e adolescentes ainda estão aprendendo a lidar com limites, desejos frustrados e impulsividade.
E, sim, nesse processo, quem mais ama pode ser alvo da raiva.

Mas calma.
Não é ingratidão.
Nem sinal de que você está errando.
É um sintoma do desenvolvimento emocional.

No post de hoje, converso sobre esse amor que ainda está em construção.
Um conteúdo importante para quem deseja educar sem culpa, sem guerra… e com mais leveza.

Leia, salve e compartilhe com quem precisa ouvir isso hoje.

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado.

Dos stories para o feed…Você já parou pra pensar como músicas podem acessar partes profundas da nossa história emocional...
14/05/2025

Dos stories para o feed…

Você já parou pra pensar como músicas podem acessar partes profundas da nossa história emocional?

Geleira do tempo, da Anavitória, me atravessou de um jeito especial e me fez refletir sobre a construção da identidade — tema que é base da clínica psicanalítica.

Neste carrossel, trago um paralelo entre trechos da música e conceitos de Freud, Winnicott e Ogden para pensar juntos:
• Quando a identidade não se constituiu?
• Por que alguns vínculos doem tanto?
• Que manejo clínico esses casos pedem?

Salve para usar em supervisão ou indicar para pacientes que vivem essas dores.

E se quiser se aprofundar nos conceitos de Winnicott e no manejo clínico dessas questões, te convido a conhecer os grupos de estudo do link na bio.

Fernanda Rossi - Psicóloga

É preciso ter sido olhado com atenção.Ter sido cuidado com presença.Ter sido amado com constância.É preciso que alguém t...
12/05/2025

É preciso ter sido olhado com atenção.
Ter sido cuidado com presença.
Ter sido amado com constância.

É preciso que alguém tenha acreditado.
Mesmo diante do cansaço, da teimosia, das birras, dos gritos, dos silêncios desafiadores, das ironias que ferem e das manhas que nos desçam exaustas.

É possível que, quem cuidou, tenha falhado.
Tenha se perdido. Tenha gritado.
Tenha f**ado sem rumo, sem forças, sem chão.

Mas é essencial que tenha voltado.
Que tenha se reorganizado por dentro.
Que tenha buscado um jeito de seguir.

Porque filhos não precisam de pais perfeitos.
Eles precisam de pais que fiquem.
Pais que, apesar das próprias dores e limites, consigam — na maior parte do tempo — ser mais maduros que aqueles que deles dependem.

O amadurecimento emocional não brota do nada.
Ele precisa de ambiente. De alguém. De vínculo.

Precisa que tenha existido uma base. Um “ninho suficientemente bom”.
Com afeto, com cuidado, com presença.
Com continuidade — mesmo nas turbulências.

Outros fatores também influenciam o desenvolvimento emocional, é claro.
Mas ter sido bem cuidado, especialmente no início da vida, faz uma diferença imensa.

É sobre isso que falamos por aqui.
Se esses conteúdos fazem sentido pra você, me escreva, sugira temas.

A gente amadurece junto.
Do ninho ao voo,
Fernanda Rossi.

Ao longo da jornada da maternidade, encontramos a constante dança entre o ideal e o real. A culpa sussurra, o medo de er...
09/05/2025

Ao longo da jornada da maternidade, encontramos a constante dança entre o ideal e o real. A culpa sussurra, o medo de errar nos assombra. Mas, e se a verdadeira potência estiver em nossa humanidade, em nossas imperfeições, se forem elas que nos conectam?

Este carrossel é um convite a olharmos para dentro, para a mãe de carne e osso, e poder que há nisso. Uma reflexão sobre como a autenticidade, a disponibilidade e o amor genuíno são os verdadeiros pilares para o desenvolvimento saudável dos nossos filhos – e para a tão falada leveza.

✨ Te convido a essa leitura e, se ela ressoar em você, compartilha com outras mães. Juntas, podemos trilhar uma maternidade diferente do que tem sido pressionado há tantas anos por aí.

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado






Endereço

R. Das Camélias, 326, Sala 11. Edifício Camélias.
Maringá, PR
87060-020

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 07:45 - 12:20
Terça-feira 07:45 - 12:20
13:30 - 17:00
Quarta-feira 07:45 - 12:20
13:30 - 17:00
Quinta-feira 07:45 - 12:20
Sexta-feira 07:45 - 12:20

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Fernanda Rossi - Psicóloga posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Fernanda Rossi - Psicóloga:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Categoria