Fernanda Rossi - Psicóloga

Fernanda Rossi - Psicóloga Nesta página você encontra compreensões sobre o desenvolvimento emocional, do nascimento a vida adulta. Projeto: Do ninho ao voo.

Sou psicóloga clínica de orientação Psicanalítica desde 2004. Mestre em Psicologia da Saúde pela UMESP
Docente no curso Pós Graduação em Psicoterapia Psicanalítica Contemporânea (EPPM).

Feliz dia aos que tanto me ajudaramFeliz dia aos que ajudam a tantos. Feliz dia dos psicólogos. 💖
27/08/2025

Feliz dia aos que tanto me ajudaram
Feliz dia aos que ajudam a tantos.
Feliz dia dos psicólogos.
💖

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: ‘Se quisesse, já teria mudado’?Infelizmente, a situação não é tão simples, nem...
26/08/2025

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: ‘Se quisesse, já teria mudado’?
Infelizmente, a situação não é tão simples, nem sempre existe essa escolha, nem todos a têm.

O que parece comodismo ou preguiça, muitas vezes é necessidade. É agir sem forças para sair. É dor, falta de recursos, e diversos outros motivos, que a amarram no lugar. O sofrimento é real e o desejo de mudar também. Mas conseguir sair é mais complexo.

Mudar exige percepções e habilidades emocionais baseadas em um Eu fortalecido, alguns experimentaram ao longo de sua vida atos de cuidado suficientemente bons que lhe deram chão, para diante de um tempo desafiador, ter forças para sair de onde está.

Outros não tiveram essa oportunidade. Mas mesmo nesse caso, ainda assim, há um caminho: o ser e se ofertar uma nova experiência de cuidado.

É aqui que a psicanálise age, como este lugar onde uma nova relação se estabelece e vai ao encontro da dor, não apenas para acolher, mas para ajudar a restabelecer o processo maturacional que, por diversas razões, foi interrompido e o faz f**ar num mesmo ciclo.

Sair de um labirinto exige parcerias, com um outro e consigo.

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado
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Há quantas anda suas possibilidades de escolha?Fernanda Rossi - Psicóloga Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do c...
25/08/2025

Há quantas anda suas possibilidades de escolha?

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

O pior do que Felca denunciou é a passividade de uma sociedade que trata com crueldade a infância e a adolescência.Desde...
11/08/2025

O pior do que Felca denunciou é a passividade de uma sociedade que trata com crueldade a infância e a adolescência.

Desde que se tem registro histórico, crianças e adolescentes são mal compreendidos, expostos ao incabível, tratados de forma oposta ao que necessitam e usados como objetos, numa frequência que só se pode chamar de absurda. Se há dúvida, recomendo a leitura de A História Social da Criança e da Família, de Philippe Ariès.

A denúncia de Felca escancara essa crueldade: mesmo com tantos avanços em inúmeras áreas, continuamos atrasados, e muito, no cuidado com quem mais precisa.

As notícias se repetem: abusos de todos os tipos, maus-tratos, sexualização precoce, crianças colocadas no lugar de adultos ou julgadas como inadequadas por, veja só, serem crianças.

Criança chama atenção, tanto que estão entre as contas mais rentáveis das redes sociais, mas nem todas são respeitadas como indivíduos. Sim, indivíduos! Pessoas! Será que lembram disso? Ou já foram transformadas em mercadoria? Claro, há quem cuide. Mas há também quem explore. E não são poucos.

Com os adolescentes, a situação se agrava. É excesso de estímulo, de exigência, de comparação. É exposição constante a temas e experiências do universo adulto e, diante disso, eles próprios têm a falsa ideia de que estão prontos para vivê-los. Muitos vivem. E com a anuência de quem deveria proteger.

Mas essa falha é social! Pois este papel é meu, seu, de cada um de nós. Não cabe apenas aos pais. Aliás, eles nem dão conta sozinhos de nadar contra essa maré.

Como sociedade, falhamos ao assistir e não denunciar; ao permitir o uso indiscriminado de quem não tem maturidade para lidar; ao entregar celulares e redes sociais cada vez mais cedo, como se fosse inofensivo. Eles pedem, todos tem, todos fazem e deixamos. Estamos falhando.

E, ao falhar, nos tornamos cúmplices da crueldade que recai sobre aqueles que deveriam receber proteção e cuidado diante de tamanha imaturidade.

Para amadurecer, eles precisam do nosso NÃO.
Do nosso NÃO à omissão.
De qualquer tipo.

Fernanda Rossi – Psicóloga
Do Ninho ao Voo: o amadurecimento depende do cuidado

Tem pai que é biológico, tem pai que é adotivo, tem pai que é tio e outro avô. Tem pai que é o chefe, mentor ou um grand...
10/08/2025

Tem pai que é biológico, tem pai que é adotivo, tem pai que é tio e outro avô. Tem pai que é o chefe, mentor ou um grande amigo. Nem todo pai é o pai, mas sim quem f**a e faz esse papel.

Cada pai é muito único em seu estilo, forma de ser, educar e demonstrar amor. Mas todo pai que assume este lugar marca positivamente a vida do filho. 

Pois o pai que f**a é o pai que alivia.
Alivia a mãe diante das tão altas necessidades do filho e de sua própria angústia diante do tornar-se mãe.
Alivia ao filho por lhe apresentar um mundo diferente do da mãe. 
Alivia os medos com a praticidade tão única do homem e sua presença pronta a cuidar e defender.

É o pai que apresenta ao filho outro ponto de vista. Outro jeito de olhar, de pensar, de cuidar, de agir, de amparar, limitar, brincar, conversar e estimular. 

Sua presença, por ser de uma natureza diferente da materna, representa os limites.
Serve como corte preciso no excesso de proteção. Como a voz que sustenta os nãos, o basta que oportuniza conquistas importantes ao processo de amadurecimento. Como apoio e estímulo ao voo que a mãe não consegue dar.

É ele que serve como amparo entre a mãe e o filho na hora da tensão. Como corte preciso no excesso de proteção. Como a oportunidade do limite diante
dos desejos desenfreados, dos pedidos intermináveis.

Um pai presente e afetuoso ensina profundos valores aos seus filhos. Se torna um modelo de como ser no mundo e se relacionar. 

Infelizmente muitos homens ainda não assumem este lugar e, com isso, marcam os filhos com sua ausência, trazendo-lhes dúvidas sobre seu valor e importância. Perde o pai e perde o filho. 

Mas a todos que f**am e a todos os que assumem esse lugar, ter esse dia para comemorar é merecido, pois SER PAI é um grande ato. 

Parabéns a você, pai!

Agradeço especialmente ao meu pai por ser um pai fora da curva, que tanto me ensinou e inclusive influenciou (inconscientemente, mas o fez) no homem que escolhi para dividir a vida e que é, também, um pai incrivelmente bom. 

Feliz dia dos pais. 

Com carinho, 
Fernanda Rossi - Psicóloga 
Do ninho ao voo: um projeto para famílias

Qual a medida do uso das telas?Crianças e adolescentes são seres sem limites, sem medidas. Eles escolhem o prazer antes ...
06/08/2025

Qual a medida do uso das telas?

Crianças e adolescentes são seres sem limites, sem medidas. Eles escolhem o prazer antes de piscar os olhos, contratam com os excessos sem a menor percepção das consequências. O desmedido é característico da imaturidade.

Perceber o fim, suportar o não, saber escolher, aguentar focar no dever para depois viver o prazer, são qualidades desenvolvidas devagar e, somente, com ajuda. E este é o lugar dos pais.

Endemonizar as telas não coopera diante de um mundo tão virtual quanto o que vivemos. Porque o problema não está em dar o celular ou deixá-los jogar videogame. E sim, na medida em que não cuidamos desse uso. Não cabe a criança ou adolescente essa decisão. E sim aos pais.

Os perigos estão ali tanto quanto há nas ruas - se viciar (sim, telas viciam tanto quanto dr**as), se envolver com pessoas perigosas ou sem escrúpulos (há pedófilos, ha os que incitam violência, há os que ensinam sobre automutilação, suicídio…), há comparações cruéis e até mais nefastas do que no mundo presencial. Há muitos perigos e todos ao alcance das mãos.

Dar um celular ao filho não é o erro. Deixá-lo jogar videogame não é o problema. É o não monitorar, é deixar livre o uso. É essa a falta que pode custar caro e que quando nos damos conta pode ser tarde demais ou difícil a volta.

Nesse livro você encontra um relato brutal e honesto sobre os perigos que a tela esconde e também um desabafo sincero de um pai que não desistiu de ajudar a filha, mas que só se deu conta do vício e do que a filha estava exposta quando os efeitos já estavam marcados, literalmente, em sua pele e profundamente em seu emocional.

Um relato merecido de ler por todas as famílias e que para o próprio adolescente pode servir como uma grande reflexão, pois a própria Júlia indica caminhos.

Mais do que impedir o uso, nosso papel é ensiná-los a usar, assim como todo o resto, filhos amadurecem segundo o que nós investimos em cuidar.

Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

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Outro dia, uma adolescente que atendo me contou que as amigas sabem mais dela do que a mãe. Ela estava feliz com essa co...
20/07/2025

Outro dia, uma adolescente que atendo me contou que as amigas sabem mais dela do que a mãe. Ela estava feliz com essa conquista, pois está descobrindo o valor das amizades. Aquela frase me despertou memórias e reflexões. Lembrei das amizades de que quando tinha a idade dela, e das de hoje em dia.

Lembrei que amigos sabem de nós coisas diferentes das que os pais sabem. Sabem das raivas, das travessuras, das paixões, das dúvidas que nem sempre são simples de explicar aos pais. Mas aos amigos… ah, a eles essas frases fluem. A gente se entrega pelo sorriso, pelo olhar, que nem de palavra precisa.

Talvez porque estejam vivendo emoções parecidas, o que gera cumplicidade e compreensão. Talvez porque ali não é preciso se explicar, então f**a mais fácil se abrir.

Amigos querem o bem, mas amam de formas menos protetora, mais igualitária, e isso aproxima, desarma, e nos enche de alegrias.

Amigos, são um presente na vida. Fazem o bem em todo e qualquer tempo. Conservá-los nem sempre é fácil, porque crescemos, mudamos, porque a vida se amplia e, por vezes, complica.

Algumas amizades f**am na memória. Outras sobrevivem ao tempo. Novas chegam, algumas permanecem. Mas todas conservam a mesma qualidade: a intimidade despretenciosa de amar sem dever ou precisar. Só por amar!

A todos esses, meu muito, muito obrigada!
Você não imagina o quanto minha vida é melhor só por você existir!

Com todo carinho,
Fernanda

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Fernanda Rossi - Psicóloga
Do ninho ao voo: o amadurecimento depende do cuidado

❤️

Sobre o que foi vivido, sobre como se foi tratado desde sempre, ou nos últimos tempos. Sobre marcas, traumas, desejos, e...
16/07/2025

Sobre o que foi vivido, sobre como se foi tratado desde sempre, ou nos últimos tempos. Sobre marcas, traumas, desejos, expectativas, medos e, principalmente, conta a história das suas necessidades: as que foram atendidas e as que f**aram em aberto.

Todo ato conta uma história. Aliás, a forma como se vive exala a história que se teve.

Da dor de cabeça à explosão, da distração à negação, da irritação à dor, do que se cala ao sangramento. Seja no corpo que expressa, seja no comportamento que fala, mesmo quando cala, ali está a história que se carrega.

A história é a véspera.
O ato, o que ele anuncia.

Onde tudo se iniciou?
O que levou aquela reação, aquela atitude, aquela resposta?
O que se suporta, o que se sujeita, o que se fez, ou não se conseguiu fazer?
De onde surgiu?

Nem sempre temos uma resposta rápida pra tantas perguntas. Mas, ainda assim, existe uma resposta para cada uma delas.

Nada vem do nada. Nada acontece ao acaso. Desde que nascemos, os atos demonstram uma necessidade.

Quando há encontro entre a expressão e o cuidado, há desenvolvimento. Quanto mais constante e duradoura for essa sintonia ao longo da vida, mais recursos se desenvolvem. E isso será contado nos atos.

O contrário também.

Todo ato conta uma história. Mas nem sempre é compreendida, nem por si, quanto menos pelos outros.

Às vezes, é preciso cavucar na memória, escutar dos escombros os murmúrios, a respiração ofegante, o que há tanto está acuado.

Às vezes, é preciso ir ao fundo, no tempo, nos sentimentos, nas histórias que nem parecem suas, mas que desembocam em você.
E você, no hoje, reage.

Às vezes, essa história é lida e entendida sozinha. Outras tantas, é preciso fazê-la em companhia.
Depende da profundidade. Depende da dor. Mas é certo que a companhia constrói a (nova) possibilidade de sintonia.

Todo ato conta uma história.

Que história é a sua?

Fernanda Rossi - Psicóloga

Quando tudo o que antes era amado deixa de ser prazeroso, e passa a ser um dever, uma obrigação, e não mais algo com sen...
13/07/2025

Quando tudo o que antes era amado deixa de ser prazeroso, e passa a ser um dever, uma obrigação, e não mais algo com sentido, a vida começa a adoecer. Às vezes ela inteira, outras vezes uma parte dela. Mas é certo: se perde um pouco de si.

Uma parte vai embora e você f**a buscando, tentando fazê-la voltar. Faz mais, tenta de novo. Mas já não tem o mesmo brilho de antes. E, por isso, quanto mais faz, mais se esgota. Mais se perde de si mesma. Menos se encontra. Mais se percebe diferente de quem era.

Essa falta merecia ter sido escutada. Mas não foi. Seja por necessidade, por pressão, por obrigação, o que era falta vira peso. E desse peso vem o adoecimento. Isso tem sido chamado de burnout. Eu chamo, neste contexto, de perda de si mesma.

Se encontrar de novo não é um processo simples. Exige parar. Rever seus caminhos. Perceber onde se perdeu. Exige dar bastas: a si mesma, as obrigações. Para dar espaço para seu Eu voltar a si.

Voltar a si mesma (para quem já se conheceu) é um reencontro lento, afinal a intimidade se perdeu. Ao longo do tempo distante, experiências marcantes aconteceram, o que complica o retorno. É um renovar-se. Re-fazer-se.

Exige. Incomoda. Dói.

Porque escancara nossos limites, expõe nossa busca pela onipotência, nos faz ver nossa fraquezas. Essa fase tem o preço da tristeza.

Mas poder vivê-la, nos expande, ensina, humaniza. E aproxima de um viver mais realista, menos exigente, mais amoroso e empático consigo mesma.

Se o que você amava fazer perdeu o sentido, ouça esse sintoma, é o alerta de que você se afastou de si mesma. Não deixe para depois. Você não vai se encontrar continuando o caminho, e sim voltando.

Voltar exige deixar. Abrir mão. Perder. Mas continuar, exige muito mais: custa não ser mais você.

Com carinho, te desejo um bom retorno.

Fernanda Rossi - Psicóloga

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