18/03/2020
Caso Covid-19, com um pouco de história e brevemente comentada.
Então, lá vem um texto grande.
COVID-19: 19 se refere ao ano de aparecimento. “CO”, significa Corova. “VI” de vírus e “D” de doença. Um tipo de vírus conhecido desde 1960. Grande parte das pessoas já se contaminaram com uma de suas variações mais leves, que dão sintomas e causam doenças respiratórias leve a moderada, semelhante a um resfriado comum.
Se buscarmos por um culpado para deixar chegar nessa pândemia, sem teorias de conspiração, dizendo que foi criada em laboratório, podemos dizer o nome do Partido Comunista Chinês. Não é de hoje que esse modelo de governo cria atrocidades com seu povo, pois esse modelo de escravidão em lavouras de arroz já matou milhares de pessoas. A necessidade de se alimentar, a si e a sua prole, levaram, há anos, os chineses a se alimentar de animais exóticos e peçonhentos. Isso criou a base para a construção desse novo Corona Vírus.
Esse novo Corona, versão atual, não foi criado em laboratório, tampouco precisava, basta ver sobre a questão alimentar dos chineses, ver um pouco de doenças transmitidas por morcegos, patos, macacos... basta mudar a alimentação e a água desses animais, uso de químicos e pesticidas diferentes dos recomdados por organizações internacionais e cá temos um cenário genético perfeito para mutações de vírus.
Em resumo, para quem não quiser ler: regime comunista na China leva pessos a passarem fome. A fome cria uma necessidade de se alimentar de animais exóticos. Alimentação desses animais mudam ao longo dos anos, desenvolvendo doenças virais e parasitárias, que são transmissiveis aos humanos. Morcegos carregam em si as cepas do corona vírus, pessoas continuam fazendo sopa de morcego. Casos aparecem na China, proximos a região do mercado de animais exóticos. Governo Chinês diz que não é nada, que não existe problema. Médicos que tratam e descobrem essa mutaçã do vírus são silenciados pela ditadura para manter a imagem do Grande País. Casos começam a aumentar, governo ainda não faz nada, qualquer infomação que tenta ir para fora do país é censurada, pessoas são presas. Turistas comem “iguarias” chinesas, morcegos, ratos, animais estranhos e fritos, e levam consigo os vírus para seus países quando voltam para casa. Caos se instala, pandemia. Governo admite que demorou para tomar ações, mas não consegue dar transparência total sobre números reais da infeção no país. Pandemia mundial.
Um pouco da história da pandemia, coisas que não se verá divulgado dessa forma:
- De acordo com oficiais chineses, o primeiro caso de COVID-19 aconteceu no dia 19/11/19 e o primeiro indivíduo a testar positivo para a doença apresentava sintomas em 8/12/19. Segundo o The Lancet, o paciente zero foi exposto ao vírus no dia 1/12/19.
(https://www.msn.com/en-us/news/world/the-first-covid-19-case-originated-on-november-17-according-to-chinese-officials-searching-for-patient-zero/ar-BB119fWJ)
- A falta de condições sanitárias de um mercado de animais silvestres em Wuhan, prática comum num país que não oferece segurança alimentar, foi fundamental para o surto. Só depois do SARS-CoV-2, tardiamente, o governo chinês prometeu acabar com a prática.
(https://edition.cnn.com/2020/03/05/asia/china-coronavirus-wildlife-consumption-ban-intl-hnk/index.html)
- Um artigo publicado em 2007 por médicos de Hong Kong já alertava que havia reservatório de coronavírus em morcegos e que o hábito do sul da China de "comer mamíferos exóticos" era uma "bomba relógio". Mas essa bomba não se resume à vigilância sanitária.
(https://cmr.asm.org/content/20/4/660)
- A China é uma ditadura sem liberdade de expressão, de imprensa, política e religiosa, com opositores e ativistas de direitos humanos reiteradamente presos, torturados e condenados a campos de reeducação. Foi nesse país que o SARS-CoV-2 se espalhou.
(https://oglobo.globo.com/mundo/human-rights-watch-china-ve-os-direitos-humanos-como-uma-ameaca-existencial-24189913)
- Em 2002, as informações sobre um outro coronavírus, o SARS-CoV, foram reprimidas pela ditadura chinesa, condenando centenas de pessoas à morte. Tardiamente, o Partido Comunista admitiu os erros e demitiu o ministro da Saúde e o prefeito de Pequim.
(https://www.nytimes.com/2003/04/21/world/the-sars-epidemic-epidemic-china-admits-underreporting-its-sars-cases.html)
- Como a preocupação de ditaduras é com a estabilidade do regime, e não com o bem-estar da população, sem enfrentar grandes resistências, o governo chinês teve com o SARS-CoV-2 os mesmos incentivos para novamente negligenciar uma pandemia de coronavírus.
(http://www.ejinsight.com/20200124-why-the-dictatorship-makes-a-deadly-virus-even-worse/)
- No dia 30 de dezembro de 2019, quando a COVID-19 adoeceu 7 pacientes em um hospital de Wuhan e um médico, Li Wenliang, tentou avisar outros médicos, a polícia chinesa o obrigou a assinar uma declaração de que seu aviso constituía "comportamento ilegal".
(https://www.nytimes.com/2020/02/01/world/asia/china-coronavirus.html)
- Li Wenliang e outros sete médicos de Wuhan foram obrigados a assinar um documento admitindo "espalhar mentiras". Isolado no trato de seus pacientes, sem amparo oficial, Li acabou contraindo coronavírus e falecendo, aos 34 anos.
(https://foreignpolicy.com/2020/02/15/coronavirus-xi-jinping-chinas-incompetence-endangered-the-world/)
- Entre o início de dezembro e 19 de janeiro, o Partido Comunista Chinês minimizou o surto a um problema local, limitado a um pequeno número de clientes de um mercado de Wuhan. Qualquer que fosse a causa da doença, "não era nada parecido com SARS".
(https://www.scmp.com/news/hong-kong/health-environment/article/3044723/six-more-hong-kong-patients-hospitalised-over)
- Ainda em 26 de dezembro, um técnico de um laboratório contratado por hospitais disse que sua empresa recebeu amostras de Wuhan e chegou a uma conclusão impressionante: as amostras continham um novo coronavírus com uma similaridade de 87% com a SARS.
(https://www.independent.co.uk/news/world/asia/coronavirus-china-outbreak-wuhan-who-latest-a9313241.html)
- No dia 24 de dezembro, uma amostra do SARS-CoV-2 retirada de um paciente foi enviada a um laboratório para o sequenciamento do genoma. Os resultados estavam prontos 3 dias depois, mas as autoridades de Hubei ordenaram que as amostras fossem destruídas.
(https://github.com/2019ncovmemory/nCovMemory/blob/master/archive/jpg/2100.jpg)
- Em janeiro, a polícia ainda controlava as informações, tratando o coronavírus como um boato. Em Wuhan, esse era o discurso oficial: "A polícia apela a todos os internautas para não fabricarem rumores, não espalharem rumores, não acreditarem em boatos".
(https://www.washingtonpost.com/world/2020/02/04/chinese-doctor-has-coronavirus/)
- Cabe lembrar que o Partido Comunista Chinês promove o maior ato de restrição à liberdade de expressão da História. 50 mil censuradores participam do processo de controle da internet no país, conhecido como o Grande Firewall da China.
(https://gking.harvard.edu/publications/how-censorship-china-allows-government-criticism-silences-collective-expression)
- Na China, são oficialmente proibidos serviços como Gmail, Google, Facebook, Youtube, Wikipedia, Reddit, Instagram, Twitter e WhatsApp. Como o governo monitora os aplicativos permitidos, controla todo o conteúdo online e o tráfego de informações. (https://en.wikipedia.org/wiki/Websites_blocked_in_mainland_China)
- O Partido Comunista também controla todas as redações de jornal do país. Segundo a Reporters Without Borders, em 180 países listados, a China é o 177º em liberdade de imprensa. Não há acesso no país à BBC, NYT, The Guardian, WSJ, Reuters, TIME, NBC...
(https://rsf.org/en/ranking_table)
- Controlando a internet e os veículos de imprensa, o Partido Comunista Chinês não teve qualquer dificuldade em atrapalhar o fluxo de informações da população sobre o coronavírus, colaborando ativamente para que o surto se transformasse numa pandemia.
(https://www.nytimes.com/2020/02/05/world/asia/china-coronavirus-censorship.html)
- Li Wenliang, o médico já citado, só foi liberado da prisão em 3 de janeiro, depois que assinou um documento assumindo a prática de "atos ilegais". Li contou à CNN que sua família se preocuparia se ele perdesse a liberdade.
(https://edition.cnn.com/2020/02/03/asia/coronavirus-doctor-whistle-blower-intl-hnk/index.html)
- Outro médico, Wang Guangbao, admitiu mais tarde que a especulação sobre um vírus semelhante à SARS era forte nos círculos médicos no início de janeiro, mas que as detenções dissuadiram muitos, inclusive ele próprio, de falar abertamente a respeito.
(https://www.washingtonpost.com/world/2020/02/01/early-missteps-state-secrecy-china-likely-allowed-coronavirus-spread-farther-faster/)
- Em fevereiro, dois jornalistas chineses, Fang Bin e Chen Qiushi, desapareceram depois de trabalharem na cobertura do coronavírus em Wuhan e denunciarem as supressões de informações do governo. Qiushi entrou no topo da lista da One Free Press Coalition.
(https://www.bbc.com/news/world-asia-china-51486106)
- A China só declarou emergência em 20 de janeiro. Quando Wuhan foi isolada três dias depois já era tarde: o vírus estava sendo espalhado por todo país, levado pelos 400 milhões de chineses que se preparavam para viajar para comemorar o Ano Novo Lunar.
(https://en.wikipedia.org/wiki/2020_Hubei_lockdowns)
- Durante quase 2 meses, enquanto o vírus se alastrava, o Partido Comunista Chinês aprisionou e intimidou médicos e jornalistas, controlou o fluxo de informação, minimizou os riscos do surto, não ampliou leitos de UTI, nem combateu mercados silvestres.
(https://www.nytimes.com/2020/03/14/business/media/coronavirus-china-journalists.html)
- Xi Jinping, presidente da China, comentou publicamente pela primeira vez sobre o SARS-CoV-2 apenas no dia 20/01, mas já no dia 7/01, 13 dias antes, durante uma reunião do partido, ele admitiu, num discurso interno, conhecimento "do novo coronavírus".
(http://www.qstheory.cn/dukan/qs/2020-02/15/c_1125572832.htm)
- Nesses 13 dias, enquanto negava o surto, o Partido Comunista organizou duas grandes reuniões em Hubei e reuniu mais de 40 mil famílias num banquete em massa em Wuhan, na tentativa de bater um recorde mundial. Xi Jinping poderia ter evitado a pandemia.
(https://edition.cnn.com/2020/02/17/asia/china-coronavirus-xi-jinping-intl-hnk/index.html)
- Apenas no dia 4 de fevereiro, assim como com a SARS em 2002, o Partido Comunista Chinês admitiu as “deficiências e dificuldades na resposta à epidemia”, e prometeu "melhorar nossas habilidades em lidar com tarefas urgentes e perigosas".
(https://www.bbc.com/news/world-asia-china-51362336)
- Mesmo dois meses depois do surto começar, depois da OMS pedir repetidamente às autoridades chinesas dados sobre a saúde dos profissionais médicos de Wuhan, o governo chinês ainda tinha dificuldade em ser transparente com a comunidade internacional.
(https://www.washingtonpost.com/world/asia_pacific/world-health-organization-china-not-sharing-data-on-health-care-worker-coronavirus-infections/2020/02/26/28064fda-54e4-11ea-80ce-37a8d4266c09_story.html)