17/07/2025
Hoje eu abro um pedacinho da minha vida pessoal com vocês.
Um post de antes e depois. Mas não é só sobre aparência — é sobre transformação.
A maternidade me atravessou.
Com toda a teoria que carrego como psicóloga perinatal, eu achava que entendia.
Mas a vivência… ah, a vivência cria uma empatia visceral, um reconhecimento profundo.
Hoje, nada se compara ao que sinto — ao que vivo.
No dia em que minha filha nasceu, eu renasci também.
Tive a sensação clara de que minha vida estava começando ali.
Antes disso, tudo parecia apenas um ensaio.
Hoje, sim, eu estou vivendo de verdade.
As fotos do “antes” carregam traços de uma mulher que buscava sentido — até mesmo na aparência.
Hoje, sou inteira de cara limpa, com o cabelo bagunçado e a rotina regida por um ser pequeno e absolutamente encantador.
Uma mulher nova, moldada por noites mal dormidas e amor imensurável.
A maternidade é, ao mesmo tempo, desafiadora e sublime — nas mesmas proporções.
Ela te despedaça e te reconstrói.
Ela exige entrega, mas te devolve uma versão sua que você nem sabia que existia.
Deixo aqui minha mais profunda admiração a cada mãe que já passou pelo meu consultório.
Vocês são extraordinárias.
Eu as vejo com outros olhos agora — olhos que também já choraram no puerpério, que já duvidaram da própria força, que já se redescobriram entre fraldas e silêncios.
Eu nunca mais serei a mesma — e que bom por isso.
Hoje eu posso afirmar:
A maternidade cura, mas antes, ela te vira do avesso.
Ela te obriga a ser quem você veio para ser.
E, por fim, deixo uma lembrança importante:
Tudo passa.
Os dias difíceis passam.
Mas os momentos bons também.
Então… vivam. Vivam tudo. Cada segundo. Com presença. Com amor. Com coragem.
Obrigada por me permitirem acompanhar tantas histórias.
E agora, deixo aqui um pedacinho da minha.
Com carinho,
Psi e mãe da Yuna ♥️