Thaís Trajano

Thaís Trajano Transformando vidas através da micropigmentação!

Aprender amplia nosso repertório, e a vida é isso. Aprimorar nosso senso crítico e estético nos torna mais exigentes, co...
31/08/2025

Aprender amplia nosso repertório, e a vida é isso. Aprimorar nosso senso crítico e estético nos torna mais exigentes, conscientes e assertivos na hora de fazer escolhas – falo aqui sobre roupas, mas isso pode se estender a qualquer tipo de consumo.

Meus últimos dias foram dedicados a estudar sobre tecidos – absolutamente TUDO sobre o tema –, e isso modificou completamente a minha visão de consumo. A aula prática me mostrou que a diferença de gêneros está também na qualidade das roupas femininas e masculinas em uma loja de departamento – as roupas masculinas têm uma qualidade muito superior à das femininas.

Se vestir não tem a ver apenas com estilo; tem a ver com política, com divisão de classe e gênero, com consciência ambiental. Será que precisamos consumir tanto ou precisamos aprender a dar um novo sentido ao que temos?

Se a mudança climática é um assunto tão urgente, comprar como se não houvesse amanhã é consentir com esse fim. A consciência no ato de comprar é sobre escolhas a longo prazo de peças que fazem sentido – estético, térmico –, que tenham a ver com quem você é e o que quer comunicar, mas também sobre o impacto ambiental das nossas escolhas.

Eu já pensava sobre tudo isso antes do curso, mas conhecer os processos me fez enxergar a realidade de forma nua e crua, causando um impacto muito maior sobre a minha responsabilidade nesse mercado de consumo.

, obrigada por cada palavra, acolhimento, paciência e ensinamento. Você modificou minha visão sobre a moda.

Ao final de cada dia, celebrei com um pouco de arte: para respirar e continuar, para sentir e me deixar atravessar, mas também para refletir e recalcular a rota.

“Viver é melhor que sonhar” – já cantava Elis Regina.Mas viver nossos sonhos é honrar toda dedicação, disciplina e renun...
17/08/2025

“Viver é melhor que sonhar” – já cantava Elis Regina.

Mas viver nossos sonhos é honrar toda dedicação, disciplina e renuncias feitas.

Comecei a correr para melhorar minha ansiedade, e a corrida virou o esporte que me ensina e me conecta à vida. Correndo, me sinto livre. Me vejo crua. Organizo meus pensamentos. Resolvo problemas. Fico na caixa do nada. Vivo. Respiro. Chego à exaustão. Sinto prazer. Sinto dor. Me curo. Me questiono. Entendo o que faz sentido. Simplesmente me deixo ser quem sou.

Correr na montanha me desperta sentimentos primitivos: sobrevivência, medo, incerteza. O contato com a natureza me recarrega. A beleza estonteante me deslumbra. Observar minha respiração. Sentir o que meu corpo diz. Entender que sou apenas uma peça da engrenagem e pequena diante daquela imensidão me mostra o lugar que ocupo.

Quando o cansaço chega, posso dar uma pausa, mas preciso continuar. Por mais que tenha uma estratégia traçada, o inesperado pode acontecer. Preciso abrir mão do controle e deixar a fruição tomar conta. A intuição é instinto de sobrevivência e me mostra o que deve ser feito. Curtir o trajeto é deixar a magia acontecer.

Correr a meia maratona este ano me mostrou que realmente existe algo maior. Me fez sentir uma catarse, uma conexão com o todo e um pertencimento que acredito sentirmos poucas vezes na vida. Viver minha primeira La Mision me mostrou quanta força e resistência existe em mim.

Duas modalidades distintas. Duas experiências complementares. E uma certeza: independentemente da modalidade que eu escolher, a corrida é meu esporte.

Se vestir vai além da beleza.Eu acredito na intenção da imagem e na coerência entre todos os elementos – desde o gestual...
18/07/2025

Se vestir vai além da beleza.
Eu acredito na intenção da imagem e na coerência entre todos os elementos – desde o gestual até a escolha de cada peça.

Seu cabelo, finalizado ou não, está comunicando.
Sua maquiagem, usada ou não, está comunicando.
Você, vestida com intenção ou não, está comunicando.

Intenção de imagem não tem a ver com criar um personagem difícil de sustentar, mas sim com externalizar quem você é e o que deseja transmitir ao mundo.

Toda escolha tem um porquê... estas foram as minhas essa semana.
Essa é a minha linguagem. Qual é a sua?

Que sensação incrível! Foi uma explosão de emoções...Chorei, sorri, me soltei de verdade, me senti livre e conectada com...
23/06/2025

Que sensação incrível! Foi uma explosão de emoções...
Chorei, sorri, me soltei de verdade, me senti livre e conectada com tudo - as fotos podem provar!

Vivi cada segundo intensamente.
Senti a chuva cair no meu rosto e o vento acariciar minha pele.
Lembrei de pessoas queridas e, por um momento, as senti perto de mim.

A vida só faz sentido quando a gente se abre e se entrega.
E ali, naquele instante, só consegui agradecer por me permitir sentir tudo tão profundamente.

Será que minhas verdades e desejos são genuinamente meus?Sempre coloco em xeque meus pensamentos e desejos. Sempre me pe...
04/05/2025

Será que minhas verdades e desejos são genuinamente meus?

Sempre coloco em xeque meus pensamentos e desejos. Sempre me pergunto: “Como seriam meus comportamentos e escolhas se o outro não existisse?”

Romantizamos demais, com ideias passadas de geração em geração, dizendo que “sempre foi assim”. Mas quem disse que isso é o correto? Que essa é a verdade?

Se uma verdade tem vários prismas, por que apenas um lado dela é o certo?

Desconstruir tudo em que acreditei a vida inteira dói. Mas em mim há uma inquietude que não me permite aceitar tudo como “sempre foi assim”. Preciso olhar para o passado para entender o presente. E a cada livro que leio, cada conversa profunda que tenho, cada sessão de análise que faço e cada momento comigo mesma, vejo o quão pulsante a vida é por eu ser assim.

Não sei onde vou chegar com isso, mas a sensação que tenho é de que preciso continuar — deixar a fruição acontecer, observar tudo ao meu redor, fazer a minha parte e acreditar no processo.

Parece utópico, mas o nosso sentir nunca erra.

Deixar a vida fluir sem ânsia de controle. Obviamente, às vezes falho. Só não desisto de tentar, porque acredito que, no dia do “game over”, o que levarei — se é que levarei algo — serão as experiências que vivi comigo e com o outro.

Como anda o seu processo por aí?

Desde a infância, nos ensinam a arte da submissão: como andar, como comer, como ocupar espaço — sempre menos, sempre dis...
27/04/2025

Desde a infância, nos ensinam a arte da submissão: como andar, como comer, como ocupar espaço — sempre menos, sempre discreto. Nosso valor é medido pela capacidade de agradar, de nutrir, de servir. Herdeiros, lares, corpos macios e dóceis: eis o nosso script. Mas quem escreveu essas regras?

A cada avanço, um retrocesso calculado. Quando ousamos falar em liberdade, erguem-se os velhos fantasmas do conservadorismo, sussurrando que “mulher de verdade” não desafia, não ocupa, não exige. A magreza extrema ressurge, não como estética, mas como símbolo de fragilidade domesticada. Pergunto: uma sociedade que idolatra mulheres quebradiças não teme justamente aquelas que são inquebráveis?

Somos reduzidas a função, nunca elevadas a sujeito. Nossos corpos? Terrenos férteis para herdeiros alheios. Nossos afetos? Bálsamo para masculinidades frágeis. Até as nossas revoltas são absorvidas — transformados em trends vazias, esvaziadas de revolução. A armadilha é perfeita: nos fazem acreditar que a jaula é um spa.

A consciência é o primeiro passo, mas a rebelião é eterna. Não basta enxergar as correntes — é preciso fundi-las. Talvez nossas tataranetas herdem a liberdade que tivermos a coragem de semear. Ou talvez o ciclo continue, implacável.

Você já percebeu que toda vez que dizem “é assim que sempre foi”, estão na verdade dizendo “é assim que sempre permitimos que fosse”?

Você realmente acredita que está livre - ou só aprendeu a amar melhor sua prisão?”

Em milésimos de segundos, seu rosto é julgado.Mas essa história não começa hoje – Platão já decifrava expressões. Desde ...
30/03/2025

Em milésimos de segundos, seu rosto é julgado.
Mas essa história não começa hoje – Platão já decifrava expressões. Desde então, nosso rosto tem sido observado, analisado e interpretado. O problema? Nenhum desses estudos foi neutro: transformaram seu rosto em um campo de batalha moral, onde “bom” e “ruim” eram decididos por quem detinha o poder.

E hoje? Trocaram a moralidade pela indústria:
• Botox que apaga emoções em nome da “juventude”.
• Filtros que padronizam beleza enquanto vendem autoaceitação.
• Uma obsessão coletiva por adequação que nos consome tempo, dinheiro e – o pior – nos afasta do que realmente importa.

F**a uma provocação:
“Quando nos olhamos no espelho, nos enxergamos de verdade – ou o que esperam de nós?”
Não é sobre julgar escolhas – é sobre questionar por que as fazemos.
“Quem ganha quando você deixa de se reconhecer?”
Além disso, será que essa obsessão por adequação pessoal não está nos roubando tempo e energia para pensar no coletivo?

Uma sociedade é mais forte quando pensa no bem-estar coletivo ou quando se perde em um mar de indivíduos preocupados apenas consigo mesmos?

Talvez seja hora de repensar nossos hábitos. Não apenas o que consumimos, mas o porquê consumimos.
Nosso rosto não é um erro a ser corrigido. É nossa identidade.

Quando foi a última vez que você questionou o que te faz gastar tempo e dinheiro?

Você pensa que tudo é sobre harmonia?Sinto te contar não.Até porquê quando se fala em harmonia hoje, é muito mais sobre ...
23/03/2025

Você pensa que tudo é sobre harmonia?

Sinto te contar não.

Até porquê quando se fala em harmonia hoje, é muito mais sobre um molde rígido na busca de uniformizar traços e minimizar singularidades do que sobre individualizar e entender a fundo o que essa harmonia comunica.

Comunicamos o tempo todo, mesmo em silêncio. O problema é que muitas pessoas não sabem o que desejam transmitir, nem como podem fazer essa comunicação. Talvez por isso busquem regras prontas e soluções genéricas.

Mas precisamos pensar além das regras...

Sua identidade visual é um conjunto vivo de elementos interligados que vai além do que você veste:
- Seu rosto – não apenas suas proporções, mas a forma como ele se expressa.
- Suas sobrancelhas – um pequeno detalhe que pode suavizar ou intensif**ar sua presença.
- Seus cabelos – o corte, a cor, a textura, o movimento. Eles moldam a percepção sobre você.
- Seus acessórios – sutis ou marcantes, eles contam uma história sobre seu estilo e personalidade.
- Seu gestual – a forma como você se movimenta, a postura que assume, o espaço que ocupa.
- Seu tom de voz – suave, firme, pausado, acelerado… Cada nuance influencia a forma como você é percebida.

Tudo comunica. Tudo precisa estar alinhado. E quando há um desalinhamento – quando sua imagem externa não conversa com sua essência interna – surge a desconexão. Você pode estar belíssima, mas se não parecer você, algo sempre estará faltando.

Já passei por isso. Fiz um procedimento onde o profissional pensou toda estratégia focando exclusivamente na harmonia e acabou removendo um traço de força que era essencial para minha comunicação visual. Resultado? Fiquei bonita, sim, mas não parecia eu.

É isso que acontece quando seguimos fórmulas prontas. Quando buscamos harmonia a qualquer custo..

Então qual caminho seguir?
- O da adequação rasa, que exige ajustes contínuos para sustentar um ideal alheio.
- O da coerência profunda, onde sua imagem reflete quem você realmente é – sem esforço, sem disfarces, com autenticidade e segurança.

A imagem mais poderosa não é a “perfeita”, e sim a que é intencional, coerente e genuína.

Então, te pergunto: você quer estar apenas bonita ou quer ser inconfundível?

Nem tudo é sobre harmonia.Até porquê quando se fala em harmonia hoje, é muito mais sobre um molde rígido na busca de uni...
23/03/2025

Nem tudo é sobre harmonia.

Até porquê quando se fala em harmonia hoje, é muito mais sobre um molde rígido na busca de uniformizar traços e minimizar singularidades do que sobre individualizar e entender a fundo o que essa harmonia comunica.

Comunicamos o tempo todo, mesmo em silêncio. O problema é que muitas pessoas não sabem o que desejam transmitir, nem como podem fazer essa comunicação. Talvez por isso busquem regras prontas e soluções genéricas.

Mas precisamos pensar além das regras...

Sua identidade visual é um conjunto vivo de elementos interligados que vai além do que você veste:
- Seu rosto – não apenas suas proporções, mas a forma como ele se expressa.
- Suas sobrancelhas – um pequeno detalhe que pode suavizar ou intensif**ar sua presença.
- Seus cabelos – o corte, a cor, a textura, o movimento. Eles moldam a percepção sobre você.
- Seus acessórios – sutis ou marcantes, eles contam uma história sobre seu estilo e personalidade.
- Seu gestual – a forma como você se movimenta, a postura que assume, o espaço que ocupa.
- Seu tom de voz – suave, firme, pausado, acelerado… Cada nuance influencia a forma como você é percebida.

Tudo comunica. Tudo precisa estar alinhado. E quando há um desalinhamento – quando sua imagem externa não conversa com sua essência interna – surge a desconexão. Você pode estar belíssima, mas se não parecer você, algo sempre estará faltando.

Já passei por isso. Fiz um procedimento onde o profissional pensou toda estratégia focando exclusivamente na harmonia e acabou removendo um traço de força que era essencial para minha comunicação visual. Resultado? Fiquei bonita, sim, mas não parecia eu.

É isso que acontece quando seguimos fórmulas prontas. Quando buscamos harmonia a qualquer custo..

Então qual caminho seguir?
- O da adequação rasa, que exige ajustes contínuos para sustentar um ideal alheio.
- O da coerência profunda, onde sua imagem reflete quem você realmente é – sem esforço, sem disfarces, com autenticidade e segurança.

A imagem mais poderosa não é a “perfeita”, e sim a que é intencional, coerente e genuína.

Então, te pergunto: você quer estar apenas bonita ou quer ser inconfundível?

Hoje sabemos que as primeiras impressões estão no rosto, percebidas em milésimos de segundos. Mas o estudo sobre o rosto...
23/02/2025

Hoje sabemos que as primeiras impressões estão no rosto, percebidas em milésimos de segundos. Mas o estudo sobre o rosto e as expressões faciais remonta à época de Platão. Desde então, nosso rosto tem sido observado, analisado e interpretado. Esses estudos também fazem parte de uma educação imagética para repressão de sentimentos no intuito de nos deixar mais “civilizados”.

Expressões e emoções foram objeto de estudo de diversas áreas — medicina, arte, filosofia — em busca de uma ligação entre nossas ações e aquilo que se acreditava ser nossa alma. No entanto, esses estudos não eram neutros: davam às expressões um caráter moral, determinando se alguém era “bom” ou “ruim”. Foi assim que surgiram julgamentos que, mais do que representar a realidade, serviram como ferramentas de manipulação e politização de comportamentos.

Julgamos porque é algo intrínseco ao ser humano ou porque fomos ensinados a fazê-lo?

Somos, sim, produtos do meio, carregando heranças de comportamento vindas de nossas famílias. Mas é inegável que, na busca de uma “educação imagética”, foram criados padrões de beleza, comportamento e consumo que excluem tudo e todos que não se encaixam.

Os paradoxos dos estudos sobre o rosto e o corpo são claros. Antes, buscava-se a transparência da expressão individual, ao mesmo tempo em que se controlavam e codif**avam condutas. Hoje, enfrentamos novos dilemas:
Medicamentos que bloqueiam sentimentos e expressões?
Procedimentos estéticos que eliminam traços únicos em nome de uma juventude e/ou beleza idealizada?

A questão é: quais são os reais interesses por trás de “benefícios” que apagam aquilo que mais nos individualiza — nossos traços e expressões? O que os reais interessados ganham quando o sujeito/objeto para de se reconhecer como indivíduo?

Além disso, será que essa obsessão por adequação pessoal não está nos roubando tempo e energia para pensar no coletivo?

Uma sociedade é mais forte quando pensa no bem-estar coletivo ou quando se perde em um mar de indivíduos preocupados apenas consigo mesmos?

Talvez seja hora de repensar nossos hábitos.Não apenas o que consumimos, mas porque consumimos.

O que você me diz?

Mas será que precisamos ser extraordinários o tempo todo?Vivemos entre duas forças que nos moldam: quem somos e quem esp...
09/02/2025

Mas será que precisamos ser extraordinários o tempo todo?

Vivemos entre duas forças que nos moldam: quem somos e quem esperam que sejamos. Uma batalha constante entre autenticidade e expectativas. Somos feitos de dualidades, mas, em algum ponto, desaprendemos a aceitá-las. Perdemos a leveza de simplesmente ser.

Por que é tão difícil desacelerar?
Por que nos sentimos culpados ao entrar em conflito com nós mesmos?

Lembro de uma frase do filme Comer, Rezar, Amar, onde o Ketut diz à Gilbert: “às vezes é preciso desequilibrar para equilibrar.”
E faz todo o sentido. Tentamos manter tudo sob controle, mas esquecemos que o equilíbrio não nasce da perfeição. Ele surge do caos, das mudanças, dos extremos. Como saber se um café é bom, se não experimentamos o ruim?

A verdade é que a transformação vem do confronto. E, ainda assim, evitamos mudar. Vivemos anestesiados pelo medo da crítica, pela culpa de não corresponder às expectativas. Mas mudar é natural. Conflitar é necessário.

O problema está em acreditar que ser extraordinário é a única medida de valor. Que só seremos aceitos se estivermos sempre no topo. Isso nos rouba a dualidade. Nos torna rígidos, exaustos.

Então, hoje, te convido a refletir: e se você permitisse o desequilíbrio?
E se acolher suas dúvidas, suas pausas e até seus tropeços fosse o primeiro passo para encontrar o equilíbrio que tanto busca?

Talvez o caminho não seja eliminar suas dualidades, mas integrá-las. Porque, no fim, é na soma dos opostos que encontramos quem realmente somos.

E você? Está disposto a se permitir ser inteiro, com todas as suas partes?

Quando a gente tira a roupa, o que é que nos sobra?Que a roupa é uma forma de comunicação com o mundo, não há dúvidas. M...
26/01/2025

Quando a gente tira a roupa, o que é que nos sobra?

Que a roupa é uma forma de comunicação com o mundo, não há dúvidas. Mas precisamos “ser” além delas. Construir quem queremos ser vai além de pertencer. É visceral. Exige conhecimento e pensamento amplo.

Nos preocupamos tanto em cuidar do físico e em nos encaixar em padrões para sermos aceitos. Mas será que não nos falta algo?

Já nos perguntamos o que nos moldou até aqui? Quais histórias, crenças e contextos nos fizeram acreditar que somos o que pensamos ser?

“Se penso, logo existo” — mas será que, para existir, é preciso pensar? Viver é o mesmo que existir? E sobreviver, é o mesmo que viver?

Desde o nascimento, seguimos protocolos que raramente questionamos. Por quê? Por que as coisas são como são?

E se o padrão imposto fosse diferente?
Se a homossexualidade fosse a norma, ser heterossexual seria errado?
Se corpos gordos fossem o padrão de beleza, o julgamento recairia sobre os corpos magros?
Se homens brancos tivessem sido escravizados, o preconceito seria contra os cabelos lisos?

Nos prendemos tanto à aparência física que negligenciamos a construção de uma sociedade mentalmente saudável — uma sociedade que pensa por si e que, só assim, poderia ser verdadeiramente mais justa.

Nossa vestimenta pode e é um ato político. Mas hoje ele é cheio de discursos vazios e se não dermos conteúdo e autenticidade a ele, continuaremos a ser apenas fantoches de quem determina o padrão.

Falamos tanto sobre liberdade, mas no fundo tememos exercê-la. Deixamos que outros decidam por nós.

Então, a pergunta que f**a é:
Será que realmente queremos ser donos de nós mesmos e construir uma sociedade justa? Ou estamos apenas interessados no nosso próprio bem-estar, mascarado por uma falsa moralidade?

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