11/09/2025
O dia hoje amanheceu bem cedinho e me atravessou de bons encontros na praça, com os filhos, na clinica, um café da tarde de renovo feito pelo marido e encerrando o dia com um bom bate papo sobre Lidando com as diferenças.
Saúde mental é como uma rica colcha de retalhos tecida com:
garantia de direitos,
Justiça social,
fim da escala 6x1,
SUS e educação pública de qualidade,
acolhimento respeitoso e políticas públicas inclusivas e antiracistas,
alimentação saudável e sem agrotóxico,
Incentivo ao esporte e à arte,
Valorização da história e senso de pertencimento,
etc.
Falar de saúde mental é pontuar a necessidade de romper com padrões sociais que adoecem e de fortalecer a Comunidade. É frisar a luta antimanicomial.
Plantar, colher e nutrir saúde mental passa por esse olhar questionador das relações trabalhistas, do excesso de medicalização e de diagnósticos, do excesso de telas, do consumismo que produz lixo e destrói a natureza, da pressa que elimina a presença e negligencia as necessidades da infância e da gestação.
É preciso mudar o modo de enxergar as coisas, corporificar o respeito às diferenças incluindo as que nos habitam, trazer à consciência as violências políticas, familiares, relacionais e cotidianas,
e potencializar o autoamor e a autocompaixão, através do amparo.
Falar de saúde mental é se aprofundar e incitar outras perguntas. Não é só um tema isolado, uma ação com fitas e bisnagas amarelas e frases clichês.
Saúde engloba saúde mental. Corpo e mente não são dissociados.