
27/06/2025
“Só quem treina se beneficia da creatina” — Será mesmo?
Por muito tempo, ela foi vista como “coisa de maromba”. Mas as evidências mais atuais mostram que a creatina vai muito além da academia. Estamos falando de saúde cerebral, metabolismo, desenvolvimento infantil e prevenção de doenças.
Estudos mostram que o corpo precisa de cerca de 2 a 4g de creatina por dia — parte vem da alimentação (carnes e peixes), parte o corpo produz. Mas essa produção nem sempre é suficiente — especialmente em pessoas com dietas restritivas, idosos, crianças em fase de crescimento ou em situações clínicas específicas.
👉 Baixos níveis de creatina estão associados a:
- Risco aumentado de depressão e declínio cognitivo;
- Baixa densidade óssea e perda de massa magra;
- Pior desempenho físico e mental.
Por outro lado, a suplementação adequada pode trazer benefícios extraordinários, como:
✅ Proteção contra doenças neurodegenerativas;
✅ Melhora na recuperação muscular;
✅ Apoio no tratamento de síndromes metabólicas, sarcopenia e até quadros psiquiátricos.
E o melhor: sem evidências de efeitos colaterais graves, ao contrário do que muitos ainda repetem sem base.
A creatina não causa lesão renal em pessoas saudáveis, nem distúrbios alimentares.
Para obter 5g de creatina é necessário que a pessoa ingira entre 1 a 1,5 kg de carne bovina por dia. Outras fontes de creatina também podem ser arenque (entre 6,g a 10g/kg), ovo (0,1 g/kg) e leite (0,1g/l), por exemplo.
Lembrando que isto é para manter nossas reservas e a suplementação acaba sendo fundamental para atender uma demanda maior oriunda dos treinos.
Se você utiliza/demanda mais, precisa repor mais. Então, acaba sendo mais sustentável e prático suplementar do que manter uma dieta de alto ingesta proteica diariamente.
Seu uso pode ser feito a qualquer horário, o importante é o uso diário e dar preferência à creatina monohidratada.
Quem aí consome? Que benefícios sente?