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Liv Psiquiatria, Avenida Coronel Prates, 376, Edifício Plazza Center, salas 305/307, Centro, Montes Claros (2025)

Q: Qual é o endereço?

Avenida Coronel Prates, 376, Edifício Plazza Center, Salas 305/307, Centro

02/09/2025

Dificuldade de concentração, esquecimentos constantes, sensação de lentidão no raciocínio e uma dificuldade enorme para tomar decisões simples. Se isso soa familiar, você pode estar vivenciando a "névoa mental" ou brain fog. Não é um diagnóstico, mas um sintoma cognitivo comum em quadros de depressão, ansiedade, burnout e até mesmo após infecções virais.

A névoa mental não é "preguiça" ou "burrice". É um sinal neurobiológico de que seu cérebro está sobrecarregado pelo estresse crônico, inflamação ou desequilíbrios químicos. Tarefas que antes eram fáceis se tornam mentalmente exaustivas, afetando o trabalho, os estudos e a vida diária.

Tratar a causa base – seja a depressão, a ansiedade ou o estresse – é fundamental para dissipar a névoa. O tratamento adequado restaura não apenas o humor, mas também a clareza mental e a capacidade cognitiva.

01/09/2025

Setembro Amarelo chegou e, com ele, um convite importante: falar mais sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. 💛

O Setembro Amarelo nos lembra de algo essencial: cada vida tem um valor único e abrir espaço para o diálogo pode salvar vidas.

O suicídio é um problema sério de saúde pública que atinge milhares de pessoas no mundo. Mas com conscientização, apoio emocional e atendimento especializado, muitas dessas histórias podem ter um desfecho diferente.

👉 Como você pode ajudar:
• Preste atenção aos sinais de quem pode estar precisando de ajuda.
• Pergunte como a pessoa está — e ouça com atenção.
• Incentive a busca por acompanhamento profissional.

Falar é um ato de cuidado. Que este mês seja um lembrete de que ninguém precisa enfrentar a dor sozinho. 💛

31/08/2025

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se manifesta de maneiras únicas em cada criança e adolescente. Por ser um espectro, não existe um "rosto" único para o autismo, mas sim um conjunto de características que podem variar em intensidade. Entender os sinais é fundamental para um diagnóstico precoce e para criar um ambiente de apoio.

Na infância, alguns sinais podem incluir dificuldades na comunicação (como atraso na fala ou não responder pelo nome), pouco contato visual, e um interesse intenso e focado em assuntos ou objetos específicos. Na adolescência, os desafios podem se tornar mais evidentes nas interações sociais, com dificuldade em entender regras sociais, ironias ou em fazer e manter amizades, além da necessidade de rotinas bem definidas para se sentir seguro.

Um diagnóstico de TEA não é um rótulo, mas sim um mapa. Ele ajuda pais, educadores e o próprio indivíduo a compreenderem as necessidades específicas de suporte, a desenvolverem estratégias para lidar com os desafios sensoriais e sociais, e a potencializarem as habilidades únicas que toda pessoa no espectro possui. Se você tem dúvidas, buscar uma avaliação profissional é um ato de amor que abre portas para um desenvolvimento mais pleno e feliz.

30/08/2025

Cuidar da saúde mental é como cuidar de um jardim: requer atenção, consistência e as ferramentas certas. Embora a ajuda profissional seja indispensável em muitos casos, existem práticas diárias que funcionam como pilares para fortalecer sua resiliência emocional.

1. Priorize a Higiene do Sono:
Dormir não é um luxo, é uma necessidade biológica do seu cérebro. É durante o sono de qualidade que processamos emoções, consolidamos memórias e fazemos uma "faxina" em toxinas neurais. Uma noite mal dormida afeta diretamente seu humor e sua capacidade de lidar com o estresse no dia seguinte.

2. Movimente o Corpo:
A atividade física é um dos antidepressivos e ansiolíticos mais potentes e naturais que existem. Ao se exercitar, seu corpo libera endorfina, serotonina e dopamina, neurotransmissores diretamente ligados à sensação de bem-estar e prazer. Não precisa ser um atleta, uma caminhada diária de 30 minutos já faz uma enorme diferença.

3. Cultive Conexões Reais:
Somos seres sociais. O isolamento é um dos principais fatores de risco para a depressão. Dedique tempo de qualidade para as pessoas que você ama. Uma conversa sincera, um abraço, uma risada compartilhada – essas interações fortalecem nossos laços e nos lembram de que não estamos sozinhos em nossas jornadas.

4. Pratique a Pausa:
Vivemos em um mundo de estímulos constantes que deixam nosso sistema nervoso em alerta máximo. Reserve pequenos momentos do seu dia para o silêncio. Cinco minutos de respiração consciente, sem celular, sem música, sem tarefas. Apenas você e o momento presente. Essa prática ajuda a reduzir os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e a "reiniciar" a mente.

Comece escolhendo um desses pilares para focar nesta semana. E lembre-se: se o peso estiver grande demais, buscar ajuda profissional não é sinal de fraqueza, mas sim o passo mais inteligente na sua jornada de autocuidado.

29/08/2025

Muitos de nós fomos ensinados que dizer "não" é egoísta ou rude. O resultado? Vivemos para agradar os outros, assumindo mais responsabilidades do que podemos suportar e colocando nossas próprias necessidades em último lugar. Isso leva a um caminho direto para o ressentimento, a exaustão e o burnout.

Estabelecer limites não é criar muros, é criar portas com maçanetas. Você decide quem e o que entra em sua vida. Dizer "não" a um convite quando você precisa descansar, a um favor que irá sobrecarregá-lo ou a uma demanda abusiva não é um ato de egoísmo, mas de autopreservação e respeito próprio.

Aprender a dizer "não" de forma assertiva e sem culpa é uma habilidade que se desenvolve. É um dos maiores atos de cuidado com a sua saúde mental, pois protege seu tempo, sua energia e sua paz de espírito.

28/08/2025

Uma crise de pânico não é um "ataque de nervos". É uma experiência aterrorizante de medo intenso que surge subitamente e atinge seu pico em minutos. O corpo entra em modo de "luta ou fuga" sem que haja uma ameaça real, disparando uma cascata de sintomas físicos avassaladores: taquicardia, falta de ar, dor no peito, tontura, tremores e uma sensação avassaladora de morte iminente ou de perda de controle.

Para quem está de fora, pode parecer um exagero. Para quem vive, é real. O medo de ter uma nova crise pode se tornar tão grande que a pessoa começa a evitar lugares e situações, levando ao desenvolvimento da agorafobia.

As crises de pânico são tratáveis. O acompanhamento psiquiátrico e a terapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), são altamente eficazes para ensinar o cérebro a não disparar esse alarme falso, devolvendo a sensação de segurança e o controle sobre a própria vida.

25/08/2025

Vivemos em uma cultura que glorifica a ocupação constante. Estar sempre "fazendo algo" virou sinônimo de valor e sucesso. O resultado? A produtividade tóxica: a crença de que você deve ser produtivo o tempo todo e, consequentemente, sentir uma imensa culpa ao descansar ou fazer algo por puro prazer.

Essa mentalidade nos transforma em máquinas de performance, gerando ansiedade, esgotamento e a sensação de que nunca estamos fazendo o suficiente. O descanso deixa de ser um direito e uma necessidade biológica para se tornar um "luxo" ou um sinal de "preguiça".

É preciso ressignificar o descanso. Ele não é o oposto da produtividade, mas sim um componente essencial dela. Uma mente descansada é mais criativa, focada e resiliente. O acompanhamento profissional pode ajudar a desconstruir essa culpa e a reencontrar o equilíbrio saudável entre trabalho e repouso.

22/08/2025

Um gatilho emocional é qualquer coisa (uma palavra, uma música, um cheiro, uma situação) que dispara uma reação emocional intensa e imediata, muitas vezes desproporcional ao evento presente. Isso acontece porque o gatilho está conectado a uma memória ou trauma do passado, fazendo com que o cérebro e o corpo reajam como se estivessem revivendo aquela experiência original.

A reação pode ser raiva, medo, ansiedade ou uma tristeza profunda. Não é uma "fraqueza", mas sim uma resposta do nosso sistema nervoso tentando nos proteger. O problema é que, muitas vezes, essa reação não é mais útil e acaba nos sabotando.

O primeiro passo é identificar seus gatilhos. O que estava acontecendo quando você se sentiu assim? A terapia é um espaço seguro para explorar a origem desses gatilhos e desenvolver estratégias saudáveis para lidar com eles, diminuindo seu poder sobre sua vida.

20/08/2025

A Síndrome de Burnout foi oficialmente classificada como uma doença ocupacional pela OMS, e isso muda tudo. Não se trata de "cansaço" ou "estresse passageiro", mas de um estado de esgotamento físico e mental completo, causado por um ambiente de trabalho tóxico ou por uma sobrecarga crônica. Os sintomas vão além do cansaço: cinismo, distanciamento emocional do trabalho, sensação de ineficácia e até sintomas físicos graves.

O Burnout é o ponto final de um longo processo de negligência com a própria saúde em nome da produtividade. Ele nos força a parar e reavaliar não apenas nossa carreira, mas nossos valores e limites. A recuperação é um processo lento, que exige afastamento, suporte psiquiátrico e psicológico para tratar os sintomas e desenvolver estratégias para não cair na mesma armadilha novamente.

Se o seu trabalho está drenando a sua vida, ouça esse sinal. Sua saúde é seu bem mais precioso.

16/08/2025

Se você sente dor no peito, procura um cardiologista. Se quebra uma perna, procura um ortopedista. Mas se a dor é na alma, muitos hesitam em procurar um psiquiatra. Por quê? O estigma que cerca a saúde mental ainda faz com que as pessoas associem o tratamento psiquiátrico à "loucura" ou à "fraqueza".

A psiquiatria é um ramo da medicina dedicado a entender e tratar doenças do cérebro, o órgão mais complexo do corpo humano. Depressão, ansiedade, TDAH, bipolaridade – são condições com bases biológicas, assim como diabetes ou hipertensão. O tratamento com um psiquiatra visa restaurar o equilíbrio químico do cérebro, aliviando o sofrimento e devolvendo a qualidade de vida.

Buscar ajuda psiquiátrica é um ato de coragem, lucidez e autocuidado. É reconhecer que sua mente, assim como qualquer outra parte do seu corpo, merece atenção e tratamento especializado. Vamos quebrar esse tabu juntos.

06/08/2025

O sono não é um luxo, é uma função biológica vital para a regulação do humor e da cognição. A relação entre sono e saúde mental é tão profunda que a insônia ou a hipersonia (dormir demais) são considerados sintomas-chave no diagnóstico de transtornos como a depressão e a ansiedade. É um ciclo que se retroalimenta: a ansiedade impede o sono, e a falta de sono aumenta a ansiedade.

Durante o sono de qualidade, nosso cérebro processa emoções, consolida memórias e "limpa" toxinas, como o cortisol (o hormônio do estresse). Quando esse processo é interrompido, acordamos mais irritados, com menos paciência e com uma capacidade reduzida de lidar com os desafios do dia. A privação crônica de sono pode imitar ou agravar seriamente os sintomas de várias condições psiquiátricas.

Portanto, se você luta para adormecer, acorda várias vezes à noite ou sente que seu sono não é reparador, não trate isso apenas como "cansaço". Investigue. Pode ser o sinal mais claro que seu corpo está enviando de que sua saúde mental precisa de atenção e cuidado especializado.

04/08/2025

O TDAH na vida adulta é frequentemente invisível para os outros, mas caótico para quem o vive. Não se trata de uma falha de caráter ou falta de disciplina, mas de um funcionamento neurológico diferente que afeta a regulação da atenção, do foco e dos impulsos. O adulto com TDAH muitas vezes sabe exatamente o que precisa fazer, mas, para iniciar a tarefa parece ser preciso ultrapassar uma parede invisível.

Essa condição se manifesta em desafios práticos: dificuldade em cumprir prazos, perda constante de objetos, desorganização financeira, interrupção dos outros em conversas e uma montanha-russa emocional. Internamente, isso gera um ciclo vicioso de frustração, vergonha e ansiedade, minando a autoestima construída ao longo de uma vida de críticas e incompreensão.

O diagnóstico correto é um divisor de águas. Ele explica as dificuldades e permite o acesso a tratamentos (medicamentosos e terapêuticos) que podem melhorar drasticamente a função executiva. Aprender sobre o próprio cérebro e desenvolver estratégias personalizadas não só melhora a produtividade, mas restaura a autoconfiança e a qualidade dos relacionamentos.

Liv Psiquiatria

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