06/03/2024
Segundo Ralf Dahrendorf (1991), papéis sociais são comportamentos prescritos, independentes do indivíduo, estabelecidos por autoridades ou grupos sociais. O não cumprimento dessas obrigações acarreta prejuízos. Por muito tempo, esperava-se que as mulheres desempenhassem papéis como submissão (pai, irmãos, marido), cuidadoras, donas de casa, esposa e mãe, acarretando prejuízos caso não cumprissem essas funções.
Após a Segunda Guerra, mulheres brancas de classe média entraram no mercado de trabalho devido ao recrutamento masculino para a guerra e à necessidade de mão de obra. Essa realidade já existia para mulheres negras e em famílias de classe baixa, onde as mulheres frequentemente eram consideradas "chefes de família".
Com a entrada no mercado de trabalho, os papéis tradicionais foram alterados, incluindo a necessidade de reorganizar o trabalho doméstico e o cuidado familiar devido à mudança na distribuição do tempo. Destaca-se a importância das pílulas contraceptivas como marco signif**ativo, proporcionando maior autonomia no controle do desejo e da maternidade.
a busca pela emancipação feminina começou, impulsionada pela participação no mercado de trabalho e mudanças nos papéis familiares. Mulheres assumiram funções diversas, como chefes de família, intelectuais e líderes. Essa transformação não anula os papéis tradicionais.
Hoje, as mulheres desempenham vários papéis na sociedade, enfrentando crescente exaustão devido a expectativas sociais e pessoais. A pressão para alcançar a perfeição é notável na multiplicidade de papéis, incluindo filha, estudante, profissional, esposa, mãe, líder, dona de casa e cuidadora familiar.
💡 Paula Luiza Reis Rodrigues
🧠 Psicóloga Clínica
📲 (35) 9.9198-2565.
📍Clínica Vita Santé | Muzambinho-MG
Vale ressaltar que os papéis atribuídos aos homens também evoluíram, com muitos assumindo responsabilidades como donos de casa, pais e cuidadores. A mudança é constante.