Espaço Renascer Psicologia Clínica

Espaço Renascer Psicologia Clínica Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Espaço Renascer Psicologia Clínica, Psicólogo/a, Rua Sérgio Severo 1101, Natal.
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Gostaria de saber mais informações e de marcar a sua entrevista ? Entre em contato conosco! Lançamos apenas uma turma po...
22/05/2023

Gostaria de saber mais informações e de marcar a sua entrevista ? Entre em contato conosco!

Lançamos apenas uma turma por ano. Não perca essa oportunidade!

Desejamos a todas as mães um dia especial na companhia dos seus filhos. Que todos possam expressar e sentir o mis profun...
14/05/2023

Desejamos a todas as mães um dia especial na companhia dos seus filhos. Que todos possam expressar e sentir o mis profundo e pleno amor: amor de mãe.

Qual padrão costuma permear a sua vida ? O de culpar os outros pelas suas lutas, ou o de responsabilizar-se de uma manei...
05/05/2023

Qual padrão costuma permear a sua vida ? O de culpar os outros pelas suas lutas, ou o de responsabilizar-se de uma maneira que você possa ser um sujeito ativo na situação da qual você deseja uma mudança?

Se cuidem! 🤍

Entre em contato conosco pelo link da bio ou pelo número: (84)99609-6361 para garantir garantir a sua vaga!
04/05/2023

Entre em contato conosco pelo link da bio ou pelo número: (84)99609-6361 para garantir garantir a sua vaga!

Uma ótica da qual “se escolher” não é sinônimo de egoísmo, mas sim de amor próprio, deixando de lado as crenças das quai...
25/04/2023

Uma ótica da qual “se escolher” não é sinônimo de egoísmo, mas sim de amor próprio, deixando de lado as crenças das quais nos impedem de usufruir desse equilíbrio.

Já parou para refletir como é o seu padrão de apego na vida ? E como o seu desenvolvimento reflete no seu modo de se rel...
21/04/2023

Já parou para refletir como é o seu padrão de apego na vida ?
E como o seu desenvolvimento reflete no seu modo de se relacionar com as pessoas hoje ?

Dê uma olhada no post e reflita um pouco.
tarsila

Um convite e ao mesmo tempo um desafio. Absorver essa reflexão e colocá-la em prática requer um desejo genuíno, e para a...
19/04/2023

Um convite e ao mesmo tempo um desafio.
Absorver essa reflexão e colocá-la em prática requer um desejo genuíno, e para além disso, um amor do qual merecemos…
O amor por nós mesmos.

A psicóloga  nos traz um pouco sobre as questões que envolvem essa temática tão presente na vida de tantas pessoas. Ansi...
18/04/2023

A psicóloga nos traz um pouco sobre as questões que envolvem essa temática tão presente na vida de tantas pessoas.
Ansiedade, suas causas, gatilhos e dicas para vocês.

Arrastem para o lado e absorvam o que foi dito.


“Pequenos” hábitos tem grandes poderes de mudança. Nossa psicóloga  falou brevemente sobre duas coisas que ela não deixa...
13/04/2023

“Pequenos” hábitos tem grandes poderes de mudança.
Nossa psicóloga falou brevemente sobre duas coisas que ela não deixa faltar em sua semana, e que ela recomendaria de olhos fechados para todos vocês.

• Venha se aprofundar nessa técnica com uma das maiores referências do Brasil! • Entre em contato pelo link da bio ou pe...
29/03/2023

• Venha se aprofundar nessa técnica com uma das maiores referências do Brasil!

• Entre em contato pelo link da bio ou pelo número (84) 99928-9983 e garanta logo a sua vaga ! 🌹

Feliz dia internacional da mulher para todas vocês!Que toda a luta e todo afeto se transformem em qualidade de vida, saú...
09/03/2023

Feliz dia internacional da mulher para todas vocês!

Que toda a luta e todo afeto se transformem em qualidade de vida, saúde e amor por onde quer que passem.

Se amem!

Quando você se compara, você precisa abafar uma versão sua que está diretamente ligada a quem você realmente é.O outro t...
16/02/2023

Quando você se compara, você precisa abafar uma versão sua que está diretamente ligada a quem você realmente é.

O outro tem sempre uma história diferente, mentalidade diferente, famílias diferentes e, principalmente nos dias de hoje, posta coisas diferentes da realidade.

Sim, o postar mais do que nunca passou a ser uma máscara dos extremos. E acreditar plenamente no que se mostra como o 'todo' da vida é esquecer de tudo que há por trás da foto. Seja das infelicidades e problemas, ao esforço ou privilégios.

Ser quem se é, é antes de tudo, entender o próprio ritmo e o processo que se está vivendo aqui e agora. Não por romancear que o agora está mil maravilhas, mas por desconstruir a condição da felicidade estar sempre em outro lugar, na mão de outras pessoas.

A sua felicidade está no pequeno passo tanto quanto o grande.

Va no seu tempo. Respira!

Uma das maiores causas de sofrimento psíquico é a dificuldade de lidar com a frustração e os desapegos necessários quand...
14/02/2023

Uma das maiores causas de sofrimento psíquico é a dificuldade de lidar com a frustração e os desapegos necessários quando as coisas não saem como se espera.

Expectativas além das possíveis, falta de contato com perdas e limites, crenças de controle sobre os acontecimento da vida, sentimento de posse para com os outros.. são alguns dos padrões que se apresentam como possíveis motivadores de sofrimento. Principalmente frente à mudança.

A vida é impermanente e transitória. Você pode até estar repetindo uma vivência, uma fase, mas nunca se está do mesmo jeito. Cada repetição pode parecer a mesma, mas os personagens que participam dela tem, pelo menos, um apanhado de células novas, um corpo mais velho, e uma mente que aprendeu coisas a mais desde a última vez.

E cada repetição, das quais também fogem do programático ou desejado, será colocada pelo inconsciente (ou por nós mesmos) frente a frente com quem quer que seja para vivenciar aquilo que precisamos sentir.

E aqui a frustração vem. Um apanhado de "por qual motivo isso de novo?", ou "quando estava tudo bem isso acontece?", ou "ta tudo muito bem. tem algo de errado pra acontecer?" (há quem se programe pro ruim também).

E essa quebra quanto a expectativa vem pra dizer que entre organização e programação, vem pra dizer que é possível estar mais saudáveis quando estamos flexivelmente organizados. Pois a programação rígida nunca conta com os atrasos, com o trânsito, com novas emoções antes de um evento, com pessoas que chegam sem avisar, ou mesmo com aquela tranquilidade que não se sabia possível.

Para quem não tem costume, é preciso estar desprogramático quando o bom chega. Até isso se faz necessário para a própria felicidade. Estar aberto para o melhor acontecer.

Os excessos de programação são medrosos. O se organizar é sobre o equilíbrio entre frustração, resiliência e flexibilidade.

Se cuidem!

Amar as próprias imperfeições. Ultimamente tem-se falado disso como uma forma de apego e zelo pelo "ruim", maldoso ou ad...
01/02/2023

Amar as próprias imperfeições. Ultimamente tem-se falado disso como uma forma de apego e zelo pelo "ruim", maldoso ou adoecedor. Algo que o Pierre Weil traria como aspecto do estagnante.

É preciso pensar por outra ótica. O acolher nossas sombras e imperfeições fala de compaixão. De podermos ser vulneráveis, estarmos seguros suficientes, e encontrar um outro que possa ver sem julgar.

Mas, sem romantizar. Para não cairmos na justificação de permanência em padrões, relações, ambientes adoecedores, muito menos no enrijecimento do "sou assim não vou mudar".

O acolher nossas dores, angústias, sombras e o pior que enxergamos em nós, passa justamente por uma possibilidade de, de fato, como em frente a um espelho, corajosamente ver. Ver o que não cabe mais, ver o que nos faz sofrer, ver onde estamos errando, vendo a maldade que existe dentro.

E a partir daí encontrar a ponte para uma mudança, ao olhar o que é necessário ser olhado. Ou mesmo encontrar as raízes e correntes do que não nos permite mudar mesmo sabendo do que é preciso.

Acolher e amar-se então, não seria essa coisa narcísica que tem-se vendido por aí. Ao insuflar egos e características adoecidas, provenientes de traumas e defesas psíquicas desequilibradas. Amar-se é reconhecer como imperfeito, e entender quão estrutural e paciente deve ser um processo de mudança.

Movendo-se. Enquanto não se muda a peça chave, muda-se o entorno. É dar colo enquanto a maturação de outras áreas toma forma. Sem estagnação, pois a vida é um constante se tornar, se descobrir, se mover. Agua parada da bicho, corpo sem movimento deprime.

Morrer e renascer é uma das poucas certezas em vida, mas um dos maiores medos da rigidez do ego.

Só quando reconhecemo-nos como um todo, em movimento, é possível amar, e inclusive abrir mão daquelas características, queimar as raízes que nos fazem mal.

Se cuidem!

Está a procura de um consultório ideal para atender seus pacientes em 2023?O Espaço Renascer pode ser o local ideal para...
24/01/2023

Está a procura de um consultório ideal para atender seus pacientes em 2023?
O Espaço Renascer pode ser o local ideal para você! Entre em conosco e venha conhecer o nosso espaço, nossa história e muito mais!

Se você prestar atenção, onde você estiver, a luz projeta uma sombra do teu corpo.Onde há muita luz, há muita sombraFugi...
16/01/2023

Se você prestar atenção, onde você estiver, a luz projeta uma sombra do teu corpo.

Onde há muita luz, há muita sombra

Fugir disso é implodir por um dos lados.

Ofuscados por excessiva luminosidade, ou deprimidos por tanta sombra.

Todo excesso esconde um desses polos complementares.

É preciso faíscas de luz para quem há muito tempo estava unicamente na sombra, é preciso doses da própria escuridão para quem se anestesiava apenas da luz a ponta de não pisar no chão.

O caminho do meio só acontece fora da ilusão da dualidade.

Sair da caverna diretamente para luz brusca, queima a pele e ofusca. Sair da luz e mergulhar nos vales tira do ser a capacidade de integrar resilientemente suas experiências.

É preciso compaixão em cada processo e contexto que se está inserido para, transitando entre aprendizados diversos, construir autonomia e firmeza.

Se cuidem!

Um mundo acelerado, instiga o imediatismo. Tudo é para ontem, nada dura a longo prazo por não trazer satisfação rápida. ...
10/01/2023

Um mundo acelerado, instiga o imediatismo.

Tudo é para ontem, nada dura a longo prazo por não trazer satisfação rápida. A ansiedade é abafada por anestesias diversas.

O processo de amadurecimento, de reconfiguração de padrões psíquicos, de estruturação do ego para melhor atender ou sanar as demandas inconscientes. Todos eles levam tempo.

Não se faz um reforma num prédio, destruindo sua base se a intenção não for demoli-lo.

Não se polda as folhas mortas de uma árvore cortando suas raízes.

O gelo por si só, talvez não mate a sede no estado em que se encontra.

O autoconhecimento traz isso. Uma boa psicoterapia propõe isso: A experimentação saudável da vida lidando com aquilo que exige paciência e energia atté frutificar, a uma possibilidade de sustentar a frustração, a reconhecer quais os limites precisam ser postos e firmados, e quais precisam ser ultrapassados para virmos a ser aquilo que precisamos.

Certas coisas só são percebidas quando desaceleramos até mesmo o nosso respirar.

Se cuidem!

Em Psicoterapia, em casa, na rua,no trabalho é preciso abrir-se para a ideia: cada pessoa é um mundoOs esforços sociais ...
04/01/2023

Em Psicoterapia, em casa, na rua,no trabalho é preciso abrir-se para a ideia: cada pessoa é um mundo

Os esforços sociais e sistêmicos para tornar as pessoas cada vez mais iguais adoeceu e prejudicou a saúde mental delas, robotizando-as.

E o ego humano retroalimenta-se dessa mecanicidade pela ilusão de segurança. A ideia é: "se está tudo sempre tudo igual, então está tudo sobre controle." E na verdade, quando uma crise, dificuldade ou mudança é contatada no caminho, ocorre o encontro de enrigecimento com uma força impetuosa.

Quanto menos flexível e aberto ao diferente se encontra o indivíduo, mais difícil é a transição nos processos, seu amadurecimento, e sua capacidade de perceber quais as ferramentas necessárias e possíveis para lidar com o que surge.

E cada processo e contexto, exige um olhar específico para a complexidade do ser. Cada pessoa que cruza nosso caminho, assim como nós, somos um emaranhado de infinitas histórias, vivências e experiências.

Não há receita certa, não há caminho igual, e não há sapato de uma que caiba perfeitamente em outra pessoa. As saídas, soluções, movimentos, e aprendizados são percebidos dentro do ritmo de cada um. As decisões e mudanças levam o tempo necessário de maturação para cada indivíduo e grupo no qual está inserido.

Assim como cada pérola é produzida, assim como cada diamante é formado, a natureza nos fala do tempo e receita interna de cada um. E esquecemos disso com o passar dos anos, com o acelerar da rotina, com a superficialidade das relações, com a comparação proposta nas redes sociais.

É preciso se enxergar com compaixão e, descobrindo quais são nossos espaços e ritmos possíveis, podemos enxergar a quais pertencem os outros.

Se cuidem. Ouçam-se!

Em Psicoterapia, em casa, na rua,no trabalho é preciso abrir-se para a ideia: cada pessoa é um mundoOs esforços sociais ...
04/01/2023

Em Psicoterapia, em casa, na rua,no trabalho é preciso abrir-se para a ideia: cada pessoa é um mundo

Os esforços sociais e sistêmicos para tornar as pessoas cada vez mais iguais adoeceu e prejudicou a saúde mental delas, robotizando-as.

E o ego humano retroalimenta-se dessa mecanicidade pela ilusão de segurança. A ideia é: "se está tudo sempre tudo igual, então está tudo sobre controle." E na verdade, quando uma crise, dificuldade ou mudança é contatada no caminho, ocorre o encontro de enrigecimento com uma força impetuosa.

Quanto menos flexível e aberto ao diferente se encontra o indivíduo, mais difícil é a transição nos processos, seu amadurecimento, e sua capacidade de perceber quais as ferramentas necessárias e possíveis para lidar com o que surge.

E cada processo e contexto, exige um olhar específico para a complexidade do ser. Cada pessoa que cruza nosso caminho, assim como nós, somos um emaranhado de infinitas histórias, vivências e experiências.

Não há receita certa, não há caminho igual, e não há sapato de uma que caiba perfeitamente em outra pessoa. As saídas, soluções, movimentos, e aprendizados são percebidos dentro do ritmo de cada um. As decisões e mudanças levam o tempo necessário de maturação para cada indivíduo e grupo no qual está inserido.

Assim como cada pérola é produzida, assim como cada diamante é formado, a natureza nos fala do tempo e receita interna de cada um. E esquecemos disso com o passar dos anos, com o acelerar da rotina, com a superficialidade das relações, com a comparação proposta nas redes sociais.

É preciso se enxergar com compaixão e, descobrindo quais são nossos espaços e ritmos possíveis, podemos enxergar a quais pertencem os outros.

Se cuidem. Ouçam-se!

Novos ciclos, novas perguntas. Um novo ano vem chegando. Com o ano que passa, vão se fechando ciclos, transições, invest...
30/12/2022

Novos ciclos, novas perguntas.

Um novo ano vem chegando. Com o ano que passa, vão se fechando ciclos, transições, investimentos pessoais, relações, dores, bons momentos, memórias.

Algumas dessas ainda levarão certo tempo para serem integradas, outras questões não estão ao nosso alcance de resolver agora.

2022 foi um ano intenso. Marcado por altos e baixos e, principalmente, novas buscas. Certas respostas antigas não estavam fazendo mais sentido para a maioria das pessoas. A pandemia tem um papel forte nisso.

O ponto é: não se pode encontrar novas respostas fazendo as antigas perguntas. Tudo é cíclico e transitório, e o novo só vem quando deixar o velho morrer. Seja um estilo de vida, uma relação, um sentido, uma autoimagem, um querer.

Hoje estamos assim, amanhã estaremos outra coisa se quisermos, se nos permitirmos e se necessário for. 2022 deixa esse recado, lembrando o escrito de Krenak, o amanhã não está à venda. Ele é incerto por mais que nos apeguemos as nossas programações.

E incerto que é, que estejamos sempre abertos a mudança: de paradigmas, de rotas, de perguntas, das lentes que utilizamos para enxergar a vida, dos lugares que não nos cabem mais.

Que 2023 venha abrindo portas, trazendo oportunidades, maturidade, realizações, ao passo que nós abrimos as portas para aquilo que não faz mais sentido ir.

Novos ciclos farão eclodir novas versões nossas. Daquelas que nem imaginávamos existirem dentro de nós.

Quando ela chegar, que possamos recebe-la de peito aberto.

Feliz ano novo. Se cuidem!

Um dos módulos dos últimos meses da Especialização em Psicologia e Psicoterapia Transpessoal foi o da clínica infantil a...
29/12/2022

Um dos módulos dos últimos meses da Especialização em Psicologia e Psicoterapia Transpessoal foi o da clínica infantil aliado ao trabalho com a criança interior.
A criança é um arquétipo importante na constituição simbólica do nosso inconsciente. A vida infantil rem***a, boa parte das vezes, maior constituição das nuances psiquícas e relações na fase adulta.
Não há bom terapeuta que não esteja preparado para entender a dinâmica existente nessa fase.
Como acolher? Como é ressignificar de forma saudável um acontecimento? Qual criança dentro das que já fomos mais precisa de suporte? O que fazer para manejar de forma organizada cada contexto e processo seja na infância ou na sua reverberação na vida adulta?
Na integração da teoria com a prática nos tornamos terapeutas mais preparados para o fenômeno que surge nos diversos contextos de atuação.
Até o próximo módulo

Há tanta liberdade em ser fisicamente nomade quanto ter uma presença estabelecida. Ser livre é um estado.Se sentir realm...
28/12/2022

Há tanta liberdade em ser fisicamente nomade quanto ter uma presença estabelecida. Ser livre é um estado.
Se sentir realmente livre exige aprender a criar raízes, por mais que tenha de desfaze-las depois, na certeza de guardá-las para próximo solo fértil dentro ou fora de nós mesmos.
Ouvi num filme uma vez ao qual admiro "o quanto é importante na vida não necessariamente ser forte, mas sentir-se forte." Da mesma forma se da com a sensação de liberdade. Liberdade se dá quando se permite flexibilidade entre pararXmover.
Há quem a tenha e não desfrute. Há quem não tenha e acredite ser suficientemente livre. Há quem não a busque por não saber o gosto. E mesmo quem tenha medo por acreditar de uma forma ou outra que não a mereça. No fim, somos livres para fazermos o que quisermos dela (se houver boa referência e potencial possível para ela).
Mas, principalmente, não há sensação de liberdade quando não há um momento destinado para criar raízes, as mínimas que sejam. O ego extremiza o que é liberdade e daí vemos o que vemos de pessoas a pular de galho em galho, de experiência em experiência, sem jamais sentir suficiência em parar para simplesmente existir num lugar, num vínculo, fazendo o que agrada o estar.
Dessa forma, não há nova experiência que encante, ou curiosidade pelas pessoas que se desperte, enquanto não se entender como construir a sensação de lar onde quer que estejamos ou nos propomos a ir ou vivenciar.
Essa confusão entre ansiedade para estar em outro lugar, para ter de estar fazendo alguma outra coisa mais satisfatória, e a liberdade de estarmos tão satisfeitos com nós mesmos que nos damos a permissão de parar, estar, apreciar e acompanhar, tem sido alvo de muitos conflitos existenciais atuais.
A insatisfação contínua disfarçada de movimento livre é fuga. Não há presença e não há entrega.
Afinal, a vida não é esse eterno atar-desatar vínculos e nós? Se, entre o transitar (continua nos comentários)

Várias são as fulgas e os medos frente a inerencia da morte. O ego m***a estilos de vida, identidades, relações e apegos...
20/12/2022

Várias são as fulgas e os medos frente a inerencia da morte. O ego m***a estilos de vida, identidades, relações e apegos adoecidos para manter-se dentro da ilusão da eternidade do corpo e da matéria, das excessivas anestesias e fugas.

Um ego que se enquadra e se entrega ao medo da morte, autosabota oportunidades que indiquem vivências diferentes do padrão falseado de segurança, se limita a lugares propostos pela maré de opiniões alheia, constrói ao redor de si muros emocionais para a diversidade nas relações humanas e, atrelado a isto, perde o sentido maior que atribui a vida e o propósito ao qual pode destinar seu legado, sua satisfação saudável com uma autoimagem madura.

V. Frankl pôde trazer o trabalho sobre o sentido da vida a um olhar sensível, junto a algo que, de outro lugar, Jung perceber como ponto de mutação fundamental com os seus pacientes: resiliência, amor destinado a outros seres e reconexão com espiritualidade/sentido da vida. Muito antes de qualquer religiosidade se apossar dos termos e romancea-los, suas análises apontavam como pilares fundamentais para uma estruturação e equilíbrio psíquico.

Se o medo na morte e da impermanência aprisionava, limitava e travava o movimento.. o propósito e a conexão com uma confiança psicoespiritual foi alcançada por aqueles que mantiveram sua esperança, resiliência e sentimento amoroso.

Quanto menos ciência do fim da vida, ou melhor, quanto mais se tentou fechar os olhos para a possibilidade do fim da corporeidade mais as pessoas chegaram a beira da morte vivenciando momentos de insanidade, angústia insuportável, e adoecimento mental.

Por contrário do que tanto se acreditou ao longo dos anos, quanto mais contato se tem com o ideal, simbolismo, ciência e cultos por trás da morte, mais o indivíduo pode experienciar a vida de forma mais presente, com apegos mais seguros, com crenças mais flexíveis, sustentando de maneira mais firme os níveis de resiliência frente a frustrações e demais incontroláveis situações que nos rodeiam e, principalmente, com mais desejo (atendido) de viver.

Como diz o título do livro de Ana Claudia Quintanas: A morte é um dia que vale a pena viver.

Certas dores duram o tempo necessário para que não se deseje mais senti-las. Freud usou outra frase para falar do assunt...
13/12/2022

Certas dores duram o tempo necessário para que não se deseje mais senti-las.

Freud usou outra frase para falar do assunto. Em outras palavras ele trouxe a ideia de que os caminhos de transformação no processo, giram em torno dos sintomas e dinâmicas, até que crie-se estrutura suficiente para lidar de frente com as raízes daquilo que angustia.

Alguns duram mais tempo, para outras pessoas basta um piscar de olhos. Certas pessoas usam seus segundos de coragem e ímpeto para resolverem suas questões, elaborarem seus lutos, descarregar suas ânsias por terra. Outras duram uma vida inteira, a ponto de chegar a morte sem se libertarem daquilo que tanto doía.

Acontece que muitas pessoas, por vezes, se acostumam com a dor conhecida. Armam desculpas, procuram outros problemas, se sabotam, se permitem vícios e anestesias para não ter de encarar o novo, os desapegos para com suas nostalgias e seus abrir mão das ilusões de futuro.

Consciente ou inconscientemente, há quem então queira mante-las. Por culpa, por não ter se reconhecer merecedor de afeto, por medo da frustração quanto ao lidar com emoções novas, por perfeccionismo, por medo de errar. Por ter criado uma relação de mutualismo com a dor.

As compensações são várias e, muitas das vezes, mantém o ser humano vivo ou, pelo menos, cego e insensível para o que realmente é necessário e possível. A dor conhecida desabriga o ser do amor, de novos vínculos saudáveis, de potenciais a se desenvolver, de relações seguras, de apegos seguros e de uma reconstrução da sua identidade através de uma perspectiva saudável, autônoma e expansiva.

E cada um tem seu tempo, mas que esse tempo possa a cada dia ser mais próximo do "hoje" e menos "tarde demais". O sensibilizar-se tem disso, o perdoar-se. Pelo que fez tanto fugir da própria felicidade, mas também pela consciência que não se tinha em outra época. Exige olhar para as próprias feridas, se olhar com compaixão, e querer o bom.

Sim, precisamos aprender a gostar do que faz bem, e principalmente desaprender os caminhos que nos levam a repetir certas dores. O caminho conhecido nem sempre leva ao lar dentro de nós mesmos.

Abram as mãos! Se cuidem.

As vezes, vai parecer errado estar se curando. Vai parecer estranho estar se tornando a nova versão que você tanto busca...
08/12/2022

As vezes, vai parecer errado estar se curando. Vai parecer estranho estar se tornando a nova versão que você tanto buscava.
São anos de condicionamento a pensar e ouvir que "eu sou desse jeito", "isso não vai mudar", "nunca vou me sentir assim", "você não é capaz", "se for assim não vou te amar mais".
Essas coisas ao ouvidas da infância a fase adulta. São retroalimentadas por experiências diversas e incalculáveis. E para o ego humano, se ver livre da sensação de rejeição ou abandono é uma prioridade. Por mais que isso custe permanecer na mesmice, na repetição de padrões.
Quando você passa a conseguir e se propõe a mudar, vai parecer que você está matando tudo aquilo que te disseram e que era o "certo" ser. O seu "eu", construído numa autoimagem enrigecida e hiperidentificada passa a se questionar "como eu não vou ser mais aquilo que tanto acreditei que fosse por pior que seja?"
Ainda entra em cena a pressão externa. Quem se acomoda com a repetição, quem se interessa na sua versão dependente, quem busca controlar as suas ações por afeto como moeda de troca, todas estas pessoas vão apontar, vão encontrar formas de no fim das contas estar dizendo "eu não gosto de ter que conhecer sua nova versão/eu não aceito que você mude".
Talvez, aceitação e validação sejam uma das metas mais estagnantes e adoecedoras que o ser humano carrega desde sua gestação e criação. Ainda mais com modelos de educação familiar tão desligados e impossibilitados de seguir as sugestões científicas para um bom desenvolvimento.
A questão é: quando você se sentir estranho(a), talvez seja essa a sensação que te diga "a mudança aconteceu". Não de forma desalinhada, mas tão bem alinhada com aquilo que é melhor pra você que não há costume em sentir isso e não há palavras para descrever o que se entendeu.
O principal é: saber pra onde não se pode voltar. Entender que o passado não se muda, mas é revisitando-o e reconectando nossos "pedaços" de história que estão emaranhados dentro de nós que podemos reconhecer quais caminhos nos levaram a distanciar dessa sensação prazerosa de encontro com o inefável da "cura".
Que você se acostume com a "estranha", ou nova, sensação de se sentir bem.

Nenhuma religião é melhor que a outra. Tua espiritualidade não se constrói no templo, assim como psicoterapia não traz "...
07/12/2022

Nenhuma religião é melhor que a outra. Tua espiritualidade não se constrói no templo, assim como psicoterapia não traz "cura" para quem não põe em prática na rotina.
A tua religião pode ser terapêutica, mas não garante tua saúde mental. Na clínica chegam pacientes católicos, espíritas, ateus, xamânicos, candomblecistas, budistas, evangélicos, ubandistas e nenhum, NENHUM, deles é tratado de forma menos humana ou com menor potencial para sua própria evolução pessoal.
O mundo é diverso, são quase 8 bilhões de seres humanos vivos na terra, cada um com sua escada para galgar os degraus possíveis no seu processo. Nesse sentido, não há receita para alcançar o divino assim como não há para o processo terapêutico de ninguém.
Nas sessões, principalmente, o que acontece sobre as experiências de cada um de acordo com suas crenças, é levado em conta o que importa, faz sentido, ou alimenta a potência individual, de acordo com a experiência religiosa, ou não, que mais faça sentido naquele momento para a pessoa. Independente e individual.
E quando se diz independente, continua sendo integrado. Jung, Grof, Frankl, Maslow.. todos eles nos chamaram atenção para a necessidade de nos nutrimos daquilo que alimenta o desenvolvimento espiritual. Aquilo que expande nosso senso de sentido, propósito e postura resiliente quanto a vida.
Seja a religião, seja a espiritualidade, seja a ciência o que norteia o teu contínuo desenvolvimento, dentro de cada ser humano existe um universo interno repleto de dores, sentimentos, vivências, história, emoções e vontades. E todas elas só fazem sentido quando estão integradas e respeitadas.
Para serem integradas, precisamos permitir o desejo, para o desejo fluir precisamos entender o que queremos, e querer precede a necessidade de fazer. Vemos dezenas de religiosos que fora do templo são tudo, menos exemplo de alinhamento com a causa que prega. E vemos quem em nada pratica de religião mas põe a espiritualidade em prática no seu dia a dia. Do braço estendido a quem passa fome, a dedicar parte de seu tempo para um ato que amenize a dor alheia. As vezes só em não piorarmos o sentimento de alguém, já estamos fazendo nossa parte.
(Continua)

Pela primeira vez eu estarei ministrando esse módulo sobre a integração na arte no curso de especialização em Psicologia...
06/12/2022

Pela primeira vez eu estarei ministrando esse módulo sobre a integração na arte no curso de especialização em Psicologia e Psicoterapia Transpessoal.
Os ex alunos que não tiveram a oportunidade de assistir a esse módulo terão 40% de desconto.

O ego se defende de diversas formas limitantes. Uma delas é a autodepreciação. Dentre as sombras presentes nela, uma se ...
23/11/2022

O ego se defende de diversas formas limitantes. Uma delas é a autodepreciação. Dentre as sombras presentes nela, uma se baseia no medo do abandono, outra pode conter a autopiedade.

Nestes casos, para evitar a mínima possibilidade de se sentir abandonado, o ego passa a desenvolver desvalorização a toda e qualquer habilidade, característica física, interpessoal e gostos para afastar qualquer vínculo, ou clamar por aproximação através da pena.
Por trás, temos um grito de socorro, e uma história marcada por uma ruptura emocional sensível.

Como se vincular saudavelmente se tudo que cria laços é ofuscado ou desvalorizado? Como vivenciar relações se o olhar busca constantemente falhas e criticismo? Como posso doar a um vínculo se não me permito nutrir-me e receber?

As crenças de não poder ser amado, de não ser suficiente, de que todas relações necessariamente não fazem sentido se podem ter um fim, com o tempo, passam a cristalizar e viram reais mandamentos mentais. Tão encrustados que tomam conta da reatividade do ser. Isolam. Deprimem e transtornam. Criam ciclos sem saída.

As origens são diversas, e é uma defesa que rem***a a infância e figuras primárias de afeto. Assim como é uma resultante de uma rotina que ensina e provoca um individualismo exorbitante no caminho da sobrevivência.

A questão é: como estruturar uma saída para promoção de vínculos mantidos a base de uma confiança mútua, de uma autoestima sustentada dentro de potencialidades possíveis, e principalmente, como desconstruir uma arquitetura adoecida com compaixão e acolhimento necessário?

As vezes, como naqueles vídeos onde animais atacam quem os querem ajudar e, de pouco em pouco, se abrem para o toque e afetividade de forma progressiva ao notar segurança e paciência, assim funcionam os demais mamíferos como nós humanos.

Obedecendo aos ritmos possíveis, reconectando-se a redes de apoio, desensibilizando os níveis de frustração saudável, e encontrando as ferramentas de inclusão para reconectar as pessoas à teia comunitária, é possível reabrir os caminhos emocionais e apegos seguros dentro e através de cada um.

Se cuidem, e cuidem dos seus.

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