21/08/2025
O Alzheimer não é um ladrão de memórias. É um curto-circuito cerebral que vai desligando conexões — até que até o rosto mais amado se torne irreconhecível.
Muita gente ainda acredita que ele é um “esquecimento comum da velhice”. Mas a Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva, que começa de forma sutil e silenciosa. Afeta a memória recente, a linguagem, a orientação e, com o tempo, a autonomia. E seu impacto não é só cognitivo — ele altera o cotidiano de famílias inteiras.
Fisicamente, o Alzheimer está ligado ao acúmulo de proteínas anormais no cérebro, como a beta-amiloide e a tau, que comprometem a comunicação entre os neurônios e levam à sua morte progressiva. O processo pode começar até 20 anos antes dos primeiros sintomas visíveis.
É um vilão silencioso. Mas não surge do nada. Cada lapso de memória persistente pode ser um bilhete de aviso.
Identificado no início, o Alzheimer pode ter sua progressão retardada com estratégias que incluem rotina estruturada, suporte familiar, intervenções farmacológicas e estímulos cognitivos.
Sim, há casos agressivos mesmo com todos os cuidados.
Mas a ciência já comprovou: onde há afeto, estrutura e acompanhamento, a memória luta para ficar.
Diagnóstico precoce não muda só o tratamento — muda o destino.
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Fontes:
• WHO, 2023 – Dementia Fact Sheet
• Alzheimer’s Association – 2024 Alzheimer’s Disease Facts and Figures
• Ministério da Saúde – PCDT Demência de Alzheimer, 2023
• Lancet Neurology, 2021 – Dementia prevention, intervention, and care
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