25/05/2024
O apego ocorre o tempo todo na vida das pessoas, independente de que fase esteja, infância, adolescência, fase adulta, na terceira idade. A formação de vínculo com as pessoas ocorre para que nos sintamos vivos, pois o ser humano é a única espécie que não sobrevive sozinho.
Porque nós apegamos?
O comportamento de apegar-se é entendido como a forma que uma pessoa busca alcançar ou manter proximidade de outro indivíduo considerado capaz, importante ou que lhe supra alguma necessidade.
A maneira de como uma pessoa vivencia seus vínculos, principalmente durante a infância, vai ter grande influência na maneira como ela estabelece suas relações na vida adulta, seja no trabalho e/ou relacionamentos conjugais, isso porque é por meio dessas relações primárias que a pessoa aprendeu “como deve ser”.
Quando nos apegamos e estabelecemos vínculos, buscamos uma segurança na pessoa escolhida.
No trabalho, por exemplo, elegemos os nossos colegas de preferência, aqueles com quem temos maior intimidade para dividir também questões pessoais. Esse vínculo ocorre porque buscamos nos adaptar e sobreviver nos ambientes em que habitamos. Em uma relação conjugal, nos vinculamos a uma pessoa por termos identificação com ela – a famosa afinidade. Nós apegamos ao outro na expectativa que ele supra nossas necessidades.
É importante ter em mente que, com apego ou não, jamais teremos controle sobre o outro.
Por isso, tentar controlar outra pessoa além de ser uma tarefa infrutífera, viver tentando segurar alguém é bastante cansativo.
O apego excessivo está diretamente relacionado ao medo de perder, à insegurança, à carência afetiva e à desconfiança. Com certeza, esse é um sinal de desequilíbrio emocional e fragilidades.
Apego demais destrói relacionamentos, seja relacionamento amoroso, de amizade ou de pais e filhos, e deixa sequelas emocionais severas em quem sofre com esse problema. E isso é muito mais comum do que imaginamos.